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AULA 01 – HIST. DOS POVOS
Tupi-Guarani
O primeiro, que ficou conhecido como tupi-guarani graças às semelhanças linguísticas observadas, abarcava uma série de sociedades que vivia na extensa região litorânea desde São Vicente (no sul) até o Maranhão. Tupinambás, tupiniquins, tupinaê e guaranis são exemplos de sociedades indígenas que faziam parte da família linguística tupi-guarani. Tapuias No outro grupo estavam os tapuias (palavra tupi que significa os “fugidos da aldeia”, ou “aqueles de língua enrolada”) que ocupavam regiões mais interioranas. Ao que tudo indica, os portugueses acabaram se apropriando da diferenciação que os tupi-guaranis faziam em relação aos grupos que não faziam parte da sua matriz linguística, colocando sob a mesma nomenclatura sociedades indígenas extremamente diversas como os cariris, jês, e os caraíbas. Junto com a guerra, os tupinambás praticavam o canibalismo ritual que causou horror e curiosidade aos colonos portugueses. Baseado na cosmogonia tupinambá, o canibalismo era um ritual antropofágico, no qual o inimigo prisioneiro de guerra era (depois de uma iniciação), morto pela sociedade vitoriosa, e tinha suas partes distribuídas dentre os indivíduos do grupo vencedor. A ideia era se alimentar (simbolicamente) das características do oponente. Como sugerido há pouco, traçar padrões culturais e sociais dos tapuias é uma tarefa muito difícil, na medida em que eles não formavam um grupo que se identificava como tal. Estudos recentes apontam que os tapuias pertenciam a diferentes troncos linguísticos, ou seja: eles eram os “não-tupis”, o que significa que eles eram muitas coisas. Um dos povos tapuias mais estudados é o aimoré devido à frequente resistência imposta ao aldeamento e catequese portuguesa. Pertencentes ao grupo etnográfico jê, os aimorés, também conhecidos como botocudos, habitavam o que hoje é o estado do Espírito Santo e o Sul da Bahia. Eram seminômades, não praticavam a agricultura e tinham uma vida bélica muito desenvolvida, o que só se intensificou com a chegada dos portugueses. A relação entre colonos e aimorés foi tão estremecida que, além de protagonizarem uma das mais importantes rebeliões indígenas da história brasileira (a Confederação dos Tamoios), os aimorés foram os únicos que estavam excluídos da proteção contra a escravização do gentio, promulgada pela Coroa portuguesa em 1570.
CAPITANIAS HEREDITÁRIAS - Defesa do território e colonização.
Ausência de recursos por parte da Coroa Portuguesa.
RAZÕES DO FRACASSO: ausência de interesse por parte dos donatários; descentralização administrativa.
Quando a exportação de açúcar se encontrava em uma fase ascendente, os esforços se canalizavam ao máximo para a sua produção, diminuindo o cultivo de outros produtos alimentícios. (Escassez de alimentos no período colonial)
AULA 02
Como bem se sabe Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil em 22 de abril de 1500. No entanto, durante os primeiros anos do século XVI os portugueses estavam mais preocupados em participar do comércio feito no Oceano Índico, no qual produtos de grande valor como ouro, prata, seda e especiarias eram negociados. A Coroa portuguesa só foi se preocupar, de fato, com suas terras americanas a partir de 1530. O primeiro governador geral, TOMÉ DE SOUSA, ficou responsável pela construção da cidade de Salvador, na capitania da Bahia, que seria a sede do governo geral. Além de ser um ponto próximo da metrópole, a capital colonial estava localizada num ponto estratégico, perto das principais regiões produtoras do açúcar, produtor que anos mais tarde seria considerado o ouro branco da colônia. Isso facilitava o controle da produção e exportação do açúcar, garantindo o exclusivismo da coroa portuguesa. Por questões geomorfológicas (solo fértil e agua abundante) e politicas, durante os séculos XVI e XVII, a produção açucareira concentrou-se nas capitanias do nordeste da colônia, na bahia e em Pernambuco. Nos primeiros anos, os diferentes grupos indígenas compuseram parte significativa da mao de obra escrava dos engenhos açucareiros. O intervalo entre 1540 e 1570 marcou o apogeu da escravização indígena nesses engenhos. Seguindo determinações tomadas pela própria IGREJA CATOLICA, em 1570 a coroa portuguesa sancionou a lei que proibia a escravização do gentio, com exceção feita aos aimorés – que se recusavam a conversão católica – os demais índios ficavam sob a tutela da companhia de jesus, não podendo mais servir como escravos nos engenhos de açúcar. O s colonos que rumaram para outras capitanias, sobretudo aquelas localizadas ao sul da colônia, não respeitaram a lei de rei D. Filipe II. Se para a Coroa portuguesa e para os missionários jesuítas os índios passaram a ser vistos como gentios (ou seja, eram passíveis de salvação), para os colonos que viviam nas capitanias de São Tomé e São Vicente os grupos autóctones rapidamente passaram a ser vistos como negros da terra. Nessas localidades, os indígenas foram escravizados sistematicamente e serviram como mão-de-obra fundamental na expansão territorial levada a cabo pelos colonos paulistas.
AULA 03
Ainda no século XVI começaram as construções dos primeiros engenhos de açúcar em diferentes localidades da américa portuguesa. A escravidão tornou-se importante para os engenhos. Houve um uso massivo de indígenas escravizados nos engenhos. Alguns tupi e alguns tapuias. Na província da Bahia durante os séculos XVI e XVII, que foi uma das maiores produtoras de açúcar da américa portuguesa. Além disso, em meados do século XVI, o valor do escravo africano era relativamente baixo, o que o tornava acessível para muitas pessoas. E, mais do que uma propriedade, o escravo africano representava um investimento, pois, depois de três ou quatro anos, o senhor conseguia recuperar, por meio do trabalho do escravo, o que havia pagado por ele e continuava usufruindo do seu trabalho por muito mais tempo. Não podemos esquecer que o fato de trabalharem em uma terra totalmente desconhecida também dificultava fugas e possíveis revoltas dos africanos escravizados. Esses aspectos foram fundamentais na hora de escolher o trabalho compulsório de africanos em detrimento dos indígenas – embora muitos índios tenham trabalhado como escravos na América portuguesa, só que em menor escala. Fora isso, existiam ainda argumentos religiosos. Na época, a Igreja católica acreditava que os negros africanos não tinham alma. Por isso, o trabalho como escravo seria uma espécie de purgatório em vida para que depois da morte esses homens e mulheres pudessem subir ao reino dos céus. O fato é que a partir de 1580, africanos de diversas localidades do continente passaram a desembarcar em peso na América portuguesa para trabalhar como escravos em diferentes atividades econômicas. banzo –, uma doença que parecia atacar a alma de alguns africanos que, tomados por uma tristeza profunda, se deixavam morrer. Os africanos que sobreviviam a travessia recebiam ensinamentos básicos do catolicismo, como deveriam se portar perante seu senhor, bem como algumas palavras em português. A partir de então o escravo boçal se juntava ao ladino e ao crioulo na execução das mais variadas tarefas. Alguns morriam de doenças contraídas na travessia, outros de tristeza. No ápice da produção do açúcar (século XVI) e do café (século XIX), e no auge do período aurífero (século XVIII), a exploração do escravo era tamanha que a média de vida ativa do cativo variava entre sete e dez anos. A partir do terceiro ano de trabalho, tudo o que era produzido pelo cativo representava lucro ao senhor. Este retorno financeiro relativamente rápido fez com que o escravo fosse visto como uma boa forma de investimento, o que fomentou o tráfico intercontinental de africanos por três séculos. Além do perigo oferecido aos escravos nos engenhos (queimaduras e perda do braço), As regiões mineradoras também foram palco de acidentes de trabalho. Mesmo que muitos dos africanos escravizados, principalmente os oriundos da Costa da Mina, tivessem conhecimentos milenares sobre mineração aprendidos na África,em diversas ocasiões as minas subterrâneas, que haviam sido cavadas, desabavam, matando dezenas de cativos. Quando tragédias como essas não ocorriam, os escravos eram obrigados a passar o dia inteiro com parte do corpo submersa nos rios e córregos para realizar o garimpo do ouro. Brasil: produtor de produtos para exportação; O latifúndio, a monocultura e a escravidão; “Pacto colonial”: Portugal era o detentor do monopólio de toda a produção colonial, sendo vetado colonos o comércio com outros países. Os colonos burlavam o pacto colonial estabelecendo relações comerciais com outras regiões. O cristianismo chegou à África por volta do século I da Era Cristã, conquistando muitos adeptos na região do Egito, Núbia e Etiópia; Após a penetração do islamismo a partir do século VII, o cristianismo teve dificuldades para se expandir; Até hoje o islamismo é dominante no norte do continente africano;
AULA 04
Houve muita resistência dos escravos negros e dos índios. No caso indígena, uma das formas mais frequentes de resistência foi o isolamento. Depois dos primeiros anos de contato, das mortes volumosas por epidemias vindas do Velho Continente, da catequização e da escravização, muitas sociedades indígenas decidiram rumar para regiões de difícil acesso, guiando-se pelos cursos dos rios. Contudo, conforme anunciado, muitos índios resolveram ir para a luta aberta e fizeram da religião uma importante arma. Homem responsável pelo culto religioso indígena = pajé ou xamã. (eram prestigiados) Não foram apenas os índios que souberam usar preceitos do catolicismo na luta contra a escravidão e a catequese. Os africanos escravizados e seus descendentes também criaram uma série de práticas, aparentemente inofensivas ao sistema escravista, que visava resistir à escravidão por meio de releituras religiosas. Uma alternativa que muitos escravos encontraram não só para construir suas famílias extensas, mas também para lutar pela liberdade, se deu através da filiação às Irmandades Negras criadas no Brasil. No maranhão, africanos iniciaram o culto dos voduns; na bahia africanos jejes e nagôs reverenciavam os orixás. a origem da Umbanda (que mistura cultos religiosos de matriz africana, indígena e kardecista), mas as pesquisas levam a crer que os primeiros cultos surgiram no Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX. O sincretismo religioso consiste na introdução de elementos das culturas indígena e negra na religião oficial católica, uma vez que eram proibidos de praticar sua própria religião abertamente, mesclavam-na com o catolicismo. Os africanos recém-chegados eram batizados e recebiam um nome cristão que deveria levar até sua morte. Formas de resistência: banzo, quilombos, e religiosa. A combinação de crenças dos tupinambás no paraíso terrestre, com a hierarquia e os símbolos do cristianismo deu origem a qual movimento de resistência? Santidade.
Quando a captura do escravo fugido ocorria, os senhores aplicavam castigos físicos violentos e obrigavam o escravo a usar uma gargalheira que servia como símbolo de escravo fugido. No entanto, a despeito das punições, a fuga foi uma estratégia amplamente praticada por aqueles que viviam no cativeiro. Existiam dois tipos de fuga: a que tinha como objetivo a reinvidicacao escrava por melhores condições de vida. Escravos que estivessem trabalhando mais do que o habitual podiam realizar pequenas escapadas e só retornar com alguma negociação com o senhor. Cativos que eram impedidos de festejar ou de visitar sua família recorriam a esse tipo de fuga para conseguir acordos com os senhores. O segundo tipo era o que pretendia negar a escravidão. Os escravos abandonavam a propriedade e iam buscar formas alternativas de viver fora do cativeiro. Se embrenhavam no meio do mato e construíam pequenas comunidades conhecidas como quilombos ou mocambos. Outros tentavam viver nas grandes cidades, onde poderiam se passar por negro liberto. Nos quilombos eles construíram famílias, plantavam, criavam animais e chegavam a comercializar com povos indígenas das redondezas ou vilarejos próximos.
Nesse segundo momento, os tamoios contaram com a ajuda dos franceses desembarcados no rio de janeiro em 1555 que queriam fundar uma franç antártica. As batalhas duraram quase um ano e os portugueses só conseguiram vencer depois do reforço oferecido por Mem de Sá, governador geral do Brasil. A rebelião teve fim em 20 de janeiro de 1567, quando o líder Aimberê foi morto.
No inicio do século XIX a bahia continuou sendo palco de diversas revoltas chefiadas por africanos escravizados. A revolta mais importante aconteceu na capital da província no ano de 1835 e ficou conhecida como a Revolta dos Malês.
A Lei Eusébio de Queirós visava, a partir de 1850 extinguir o trafico negreiro. nome de um dos principais líderes abolicionistas: José do Patrocínio.
AULA 06
Guerra do Paraguai 1864-1870 ainda usavam mts escravos. Esse foi um período de intenso debate sobre a identidade brasileira. O movimento indianista foi uma das peculiaridades do romantismo no brasil. Trouxe o índio como herói. O índio domesticado virou símbolo do brasil. O primeiro estudioso a usar o termo raça no discurso cientifico foi George Cuvier, no inicio do sex XIX. Neste momento a visão iluminista de humanidade – que pressupunha certa unidade e consequentemente uma possível igualdade entre os homens – aproximava a ideia de raça aos debates sobre cidadania. Enquanto os primeiros consideravam que todo homem tinha a mesma origem e que as diferenças entre eles era resultado de uma maior ou menor proximidade do Éden (teoria difundida pela Igreja Cristã), os poligenistas, baseados em recentes estudos de cunho biológico, acreditavam na existência de diversos núcleos de produção correspondentes aos diferentes grupos humanos. Publicação do livro A ORIGEM DAS ESPECIES DE DARWIN foi em 1859. Os europeus acreditavam que compunham um grupo humano puro, livre de hibridização, muito mais perto da perfeição e, justamente por isso, seriam responsáveis pela civilização dos demais grupos ― argumento que justificou e legitimou tanto a colonização americana como o “Imperialismo Europeu” e o sentimento do fardo do homem branco. 
Já os estadunidenses, mesmo tendo sido colonizados pela Grã-Bretanha, comprovaram seu desenvolvimento, principalmente por terem evitado a miscigenação entre o branco dominador e o negro escravizado; por isso, também estavam fadados ao progresso e à civilização.
Independentemente de certa tradição mazomba do Brasil ― que, vale ressaltar, até 1822 era uma colônia portuguesa ― foi impossível evitar as repercussões da afirmação da ciência como chave explicadora do mundo e da humanidade.
Em fins do sec XIX e inicio do XX, teóricos como silvio romero, nina rodrigues e Euclides da cunha, estudaram a sociedade brasileira e construíram um discurso que possibilitou o surgimento de teorias raciais cientificas que desvalorizavam/inferiorizavam negros e mesticos. A forma de pensamento que fundamentou essas teorias foi o EVOLUCIONISMO. 
Que ciência afirmava que o progresso só seria possível em sociedades puras, sem miscigenação, e que apenas uma raça, a ariana (branca), era perfeita? A EUGENIA.
O ROMANTISMO BRASILEIRO idealizou o índio, que foi considerado o principal representante da genuína nacionalidade brasileira. Assinale entre as opções abaixo aquela que melhor apresenta uma disciplina relacionada à teoria científica poligenista, que foi muito importante no pensamento científico racial do século XIX. ANTROPOLOGIA CRIMINAL.
A mestiçagem inviabilizava que o país galgasse o estágio supremo da civilização.
		A definição científica de raça e os ideais igualitários herdados da Revolução Francesa acabou reacendendo os debates sobre a origem, ou origens da humanidade. O principal embate se dava entre monogenistas e poligenistas. A vertente poligenista possibilitou, ainda no século XIX, o fortalecimento de disciplinas baseadas no discurso científico. Assinale a resposta com exemplos desse movimento:
	
Antropologia criminal -que considerava a criminalidade algo genético; Frenologia e antropometria - que calculavam a capacidade humana de acordo com o estudo do tamanho do cérebro de indivíduos dos diferentes grupos humanos; Craniologia ¿ estudo do crânio;
AULA 07
Gilberto Freyre escrever sobre a mestiçagem do brasil, como uma coisa boa, foi o primeiro a fazer isso. Em fins do século XIX e início do século XX, teóricos como Sílvio Romero, Nina Rodrigues e Euclides da Cunha, estudaram a sociedade brasileira e construíram um discurso que possibilitou o surgimento de teorias raciais científicas que desvalorizavam/inferiorizavam negros e mestiços. A respeito desses teorias podemos afirmar que: Herdeiras do evolucionismo, essas teorias raciais definiram, no Brasil, uma identidade nacional pautada na superioridade branca, legitimaram o passado escravista recente, e explicaram a não inserção política e social de determinados grupos, mesmo após a proclamação da República.
Sobre Arthur Ramos podemos afirmar que: Chamou a atenção para desigualdade socioeconômica vivida pelos negros na sociedade brasileira; Esta obra, publicada em 1933, rompe com o discurso racial que dominava as ciências humanas no país e inaugura um novo olhar sobre a miscigenação e as relações sociais e étnicas no Brasil. Ressalta a mestiçagem e defende a existência de um equilíbrio nas relações étnicas que caracterizaria o Brasil. Estamos falando de: Casa Grande e Senzala de Gilberto Freyre Entre as opções abaixo, assinale aquela que apresenta o nome do autor responsável pela criação do polêmico argumento que definiu o Brasil como uma "democracia racial". Gilberto Freyre. Antes de Gilberto Freyre, Manoel Bonfim defendeu a miscigenação brasileira ele Afirmava que inferioridade de raças não existia e que o progresso brasileiro só viria com a universalização da educação.
Manoel Bonfim negou o princípio da inferioridade racial do brasileiro utilizando argumentos sociológicos para interpretar a realidade nacional. A miscigenação entre as diversas raças, no território brasileiro, tem sido historicamente usada como argumento para afirmação de inexistência de preconceito racial no Brasil. Assinale a teoria que melhor representa a afirmação. Teoria da Democracia Racial.
Entre os autores que já se dedicaram a pensar a sociedade brasileira, alguns deles se debruçaram especialmente sobre as questões raciais. Marque entre as opções abaixo, aquela que apresenta o nome de um dos autores que defendeu a mestiçagem como umas formas de promover o progresso do Brasil. Manoel Bonfim.
AULA 08
A questão indígena também ganhou espaço no debate, pois qualquer debate sobre meio ambiente no Brasil precisa levar em consideração as agências desses sujeitos. A instauração do aparelho colonial, a produção do açúcar, o movimento das bandeiras e a criação de gado fizeram com que tais sociedades tivessem que se adaptar a um ritmo de trabalho extremamente pesado, o que, uma vez mais, acarretou na morte de milhares de índios e na desestruturação das sociedades que entraram em contato com os colonos europeus. Estudos recentes apontam que, atualmente, os únicos grupos que não tiveram suas línguas alteradas pelo contato com os portugueses foram os Fulniô (de Pernambuco), os Maxakali (de Minas Gerais) e os Xokleng (de Santa Catarina). Interessante notar que nenhuma das sociedades apontadas pertence à família Tupi, mas estão ligadas ao tronco Macro-Jê.
Em 1939 foi instituído o Conselho Nacional de Proteção aos Índios (CNPI,  Decreto nº 1.794, de 22 de novembro de 1939), órgão que permitiu que antropólogos destacados atuassem na formulação das políticas indigenistas brasileiras. Era preciso reavaliar a política “sertanista” do SPI que, em certa medida, dava continuidade às premissas coloniais como a distribuição de presentes, a defesa de vestir os índios, ensinar-lhes a tocar instrumentos e a comportar-se como ocidentais. As discussões que propunham estavam em consonância com os debates latino-americanos e internacionais mais amplos realizados no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU), que, em 1957, promulgou, através da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Convenção nº 107 “Sobre a Proteção e Integração das Populações Indígenas e outras Populações Tribais e Semitribais de Países Independentes”, que apenas foi ratificada pelo Brasil em 1966 (Decreto nº 58.824/66). Os poucos recursos destinados ao SPI e o baixo grau de profissionalização dos seus funcionários (muitos deles militares e trabalhadores rurais que não tinham qualquer conhecimento frente às questões indígenas) e acusações de genocídio levaram à extinção do órgão juntamente com o CNPI.
Em 1967 foi criada a Fundação nacional do Índio (FUNAI) cujo principal objetivo era servir como tutora dos índios brasileiros. A partir de então, cabe à FUNAI promover a educação básica aos índios; demarcar, assegurar e proteger as terras por eles tradicionalmente ocupadas; estimular o desenvolvimento de estudos e levantamentos sobre os grupos indígenas.
A Fundação tem, também, a responsabilidade de defender as comunidades indígenas; promover o interesse da sociedade nacional pelos índios e suas causas; e gerir o seu patrimônio e fiscalizar suas terras, impedindo ações predatórias de garimpeiros, posseiros, madeireiros e quaisquer outras que ocorram dentro de seus limites e que representem um risco à vida e à preservação desses povos.
Uma das questões mais trabalhadas pela FUNAI é a demarcação das terras indígenas. Na legislação brasileira terra indígena é “a terra tradicionalmente ocupada pelos índios, por eles habitada em caráter permanente, utilizada para as suas atividades produtivas, imprescindível à preservação dos recursos ambientais necessários ao seu bem-estar e para à sua reprodução física e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições”.
Na ata de criação do SPI consta o nome do órgão como Serviço de Proteção aos Índios e Localização dos Trabalhadores Nacionais. O objetivo era, portanto, aproveitar a mão de obra indígena na agricultura e adaptar os nativos ao convívio em sociedade. Para isso foram criadas escolas e oficinas de trabalho - e também se construíram casas. As aldeias foram fragmentadas, separando famílias e misturando etnias. Assinale a reposta que MELHOR DEFINE o resultado dessa iniciativa. O SPI impediu o extermínio da população nativa, protegendo fisicamente os índios em áreas demarcadas. Mas o projeto de integração foi prejudicial para a cultura indígena.
O SPI foi um dos primeiros órgãos criados para administrar a questão indígena no Brasil. Seu modelo, depois debatido e reformulado quando foi substituído pela FUNAI, previa: A integração do indígena a sociedade brasileira Assinale a alternativa que aponta as razões para e extinção do SPI. Poucos recursos, baixo grau de profissionalização dos seus funcionários e acusações de genocídio;
Durante todo o período colonial, os portugueses e colonos nascidos na América utilizaram os índios não só como mão de obra barata (ou então escrava), mas também fizeram uso de seus saberes. São exemplo desses saberes: a coivara. (Coivara é uma técnica agrícola tradicional utilizada em comunidades quilombolas, indígenas e ribeirinhas no Brasil. Inicia-se a plantação através da derrubada da mata nativa, seguida pela queima da vegetação.)

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