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Constelação Psíquica: Fantasias inconscientes Relações de objeto Defesas Angústias Fantasias inconscientes: São inatas, Derivadas dos instintos de vida e de morte, São inconscientes. CONTROLE NEGA A DEPENDÊNCIA; TRIUNFO NEGA A DEPRESSÃO; DESPREZO NEGA A CULPA (CAIU EM UM TESTE) Esquizo-paranóide Depressiva Angústia: Persecutória Depressiva Objeto: Parcial Total Defesas: Cisão, introjeção, projeção, negação, idealização, identificação introjetiva e projetiva. Reparação maníaca e defesas maníacas. Fase Nascimento até 3/4 meses de vida. 4° mês até o final do 1° ano de vida. Reparação de Objeto + Introjeção do objeto bom. Defesas PEP Vantagens Desvantagens Projeção -Livrar-se de partes más- mau não destrua o bom; -Projetar coisas boas, contrabalançar o mau externo; -Acreditar que existe algo bom no mundo externo. -Gera persecutoriedade; -Cria um sentimento interno de esvaziamento da bondade interna. Introjeção -Introjetar o bom serve para se identificar com o bom; -Introjetar o mau serve para se ter controle, ter as armas na mão. -Leva ao narcisismo; -Gera sentimentos de que se tem coisas ruins dentro – gera angústia porque vai destruir as coisas boas. Cisão -Permite discriminar – o que é útil e o que não é útil; -Evita que o bom seja destruído pelo mau. -Impede a relação com os objetos totais – não percepção de indivíduos inteiros. Idealização -Mantém o objeto bom impermeável ao mau. -Gera sentimentos de inferioridade e o indivíduo se sente uma droga. Negação -Mantém a ideia de que os objetos maus não existem – os perseguidores não existem. -Pode ser confundido com o bom e pode levar a uma idealização da maldade. Identificação Projetiva -Projetar os aspectos bons para evitar entrar em contato com a separação; -Projetar o mau para resguardar o bom – mantê-lo a salvo. -Esvazia e empobrece o ego; -Projetar o mau pode destruir o bom pela inveja. Defesas PD Reparação do Objeto Desejo de consertar, restaurar a destruição do objeto permitindo sua recuperação no mundo interno e externo. Reparação maníaca -Falsa reparação; -Ausência de culpa; -Fracasso na reparação: suicídio Defesas Maníacas Tríade Nega Controle Dependência Triunfo Depressão Desprezo Culpa Modo de enfrentar sentimentos de culpa e perda. Descoberta da dependência e ambivalência: tristeza, culpa. Defesas contra a Inveja Idealização Ato de se atribuir qualidades de perfeição ao objeto e é colocado no rol dos objetos estragados. Confusão Incapacidade ou dificuldade de manter uma diferenciação entre o objeto bom e o objeto mau, inclui indecisão. Desvalorização do Self Implica na auto depreciação, auto desvalorização, nega sua qualidades, colocando-se numa posição de inferioridade, vivem se sabotando. Desvalorização do Objeto Implica no ato de menosprezar o objeto, desvalorizá-lo, depreciá-lo, e ao desvalorizar o objeto perde seu valor. Despertar inveja no outro Ato de suscitar a inveja no outro por meio da exibição de atributos pessoais, não tem cs da própria inveja. Sufocação do amor e intensificação do ódio Abafamento do sentimento de amor, exaltando o ódio que é expresso por meio da indiferença, desta forma nenhuma emoção é vivenciada, inclusive a inveja. Introjeção voraz do objeto Internalização voraz do objeto bom, com o objetivo de possuí-lo, é um meio de neutraliza a inveja através da posse do objeto. Fuga da mãe para outras pessoas idealizadas Objetivo é evitar os sentimentos hostis para com o mais importante objeto invejado (odiado)-o seio; a fim de preservá-lo, o que significa preservar a mãe, transferindo para outras pessoas. Acting out Atuação do indivíduo para não se dar conta de suas tendências agressivas, invejosas, é uma forma de evitar a anulação da cisão entre o amor e o ódio, desta forma não se entra em contato com o ódio. Transtornos Sintomas Psicodinâmica Neurose Quadro mental leve, angústia, culpa, conflitos psíquicos e sintomas corporais. Conflito: EGO e ID, ego defende-se das pulsões e reprime sua vida instintiva, obedecendo às exigências da realidade e do Sego. Angústia de Castração, Ego estruturado e Cs da doença. Regressão parcial, fixação no Complexo de Édipo, relação de objeto genital, defesas: repressão, isolamento, projeção, anulação, conversão. Psicose Transtornos com a realidade externa, alterações da percepção (alucinações), e do juízo (delírios) e falta de controle do comportamento. Conflito: Ego e realidade, Ego rejeita a realidade ou retrai-se, obedecendo aos impulsos do ID. Angústia de Fragmentação, Ego desorganizado, Não Cs da doença. Regressão total, fixação no Narcisismo, relação de objeto fusional, defesas: cisão ,clivagem, rejeição, onipotência, identificação introjetiva e projetiva. Histeria (Conversão e Dissociativa) Dissociativa: Motores: paroxísticos: crises convulsivas, com espasmos, tremores ou rigidez muscular; Duradouros: paralisia flácida (relaxamento muscular) ou espástica (contração muscular), abasia (perda do equilíbrio), astasia (incoordenação ao caminhar), mutismo, afonia, tiques e tremores. Sensoriais: anestesias (perda de sensibilidade), hiperestesias (sensibilidade excessiva), parestesias (alucinações sensoriais), surdez, cegueira, perda do paladar. Mistos: sensórios- motores, perto na garganta, vômitos, diarreias, dificuldades para respirar, engolir, palpitações no peito, rubor na pele, pseudociese (falsa gravidez), aerofagia e retenção de gases intestinais. Expressão psíquica: Perda da Cs, turvamento da Cs, belle indifférence (frieza afetiva, indiferença emocional), memória: esquecimentos, distorções das lembranças, pseudoalucinações: imitação de distúrbios corporais ou mentais. Traços de caráter: sexualidade infantilizada, sugestionabilidade, hiperemotividade, dramaticidade, sedução, tendência à verborreia, tendência à fantasia, e ao esquecimento. Fixação do desenvolvimento psicossexual na fase fálica, tendo como centro o Complexo de Édipo. Repressão do desejo incestuoso infantil. Conversão: transposição do conflito para o plano corporal. Klein: Defesa contra o núcleo melancólico, o corpo é usado como depositário do objeto mau e pode ser assim castigado, atacado e controlado através dos sintomas de conversão. As tentativas teatrais de suicídio seriam defesas bem sucedidas contra os impulsos suicidas verdadeiros dos núcleos melancólicos. Fixações orais: se manifestam na tendência à dissociação da Cs e da personalidade. Existência de um conflito que se manifesta no soma (corpo) de Ordem Edipiana, conversão, sistema voluntário, representação simbólica, não tem manifestação orgânica. Complexo de Édipo aparece em estado puro, isto é, por trás de qualquer perturbação histérica, há sempre uma fantasia edipiana. Recalque (repressão) é o mecanismo básico, desligando o afeto da sua representação que é esquecida, e por meio da conversão o afeto é transformado em sintomas motores, sensoriais. Doença da representação pela inexistência de comprometimento orgânico. Psicossomático Existência de um conflito que se manifesta no soma (corpo), que produz lesão de ordem. Somatização. Anterior ao Édipo e Sistema Neurovegetativo. Fobia (Neurose Fóbica) (Agorafobia, acrofobia, de escuridão, aos meios de transporte, sociais, zoofobia, saúde) Medo intenso, reação mórbida diante de qualquer coisa. Localização da Angústia em pessoas, coisas e situações, tornando-se objeto de um temor paralisante (Fobia), e pelas medidas defensivas contra o aparecimento do objeto fóbico ou de angústia. Medo irracional. Condutas fóbicas: Atos que tem por finalidade evitar o aparecimento do pânico. Evitação: Comportamentos de Fuga; Contrafóbicas: Necessidade da presença de determinadas pessoas ou objeto que funcione como escudo protetor. Ponto de fixação o Complexo de Édipo, cuja raiz é a cena primária,geradora de angústia nas crianças e responsável pelas fobias infantis. A “contemplação” do coito dos pais provoca grande excitação na criança que ela não consegue controlar, envolvendo-a, e transformando-a em angústia. Regressão à infância, Se comporta como uma criança cuja a angústia acaba quando a mãe vem e senta-se à beira de sua cama e lhe toma as mãos. Objetos contrafóbicos são substitutos dos pais. O que se teme é icsmente o que se deseja e também o possível castigo pelo que é desejado. Sintoma fóbico: conflito ics. Objeto fóbico: objeto do desejo, pulsão reprimida. Conduta fóbica: conflito, defesa. Neurose Obsessiva- Compulsiva Presença de ideias, sentimentos e impulsos indesejados que se impõem de maneira intrusiva na mente do sujeito, acompanhados por atos indesejáveis denominados compulsões. Obsessões: pensamento, ideia, palavra indesejada que se introduz, apesar dos esforços para afastar de si, ele não possui controle sobre elas, e podem ser de auto censura, proibições, tentações, escrúpulos de Cs. Compulsões: Aparecimento de atos repetitivos cuja finalidade é afastar a ansiedade produzida pelas obsessões. Traços de caráter: hesitação, dúvida, indecisão, perfeccionismo, obediência excessivas às regras e ordens, planejamentos, horário para tudo, rotinas, educados, gentis, polidos, monótonos, justiça ao extremo, higiene, teimosia, obstinação, meticulosos e detalhistas. Regressão psíquica à fase sádico-oral como consequência do conflito edipiano, dando lugar ao reaparecimento dos modos primitivos de funcionamento do ego, id e superego. Este processo junto com o emprego dos mecanismos de defesa: Formação Reativa, Anulação e Isolamento, são responsáveis pelas obsessões, compulsões e pelo caráter obsessivo. O Ego se sente obrigado a fazer coisas de acordo com os mandos do superego. As ideias obsessivas e as compulsões são substitutivos de impulsos reprimidos. O sintoma compulsivo é uma condensação entre impulso e defesa. A parte defensiva é a mais acentuada em função da culpa. Ciclo: pensamento obsessivo: proibido, culpa: remorso, penitência: novo pensamento: mais culpa. Compulsões: lugar do superego que é sádico e cruel. Dúvidas: Ego encontra-se em dupla frente: Não sabe se obedece ao Id ou ao Superego. Paranoia Psicose Caracteriza-se pelo aparecimento de ideias delirantes mais ou menos bem sistematizadas, tais como ciúme, perseguição, grandeza, Desconfiança e suspeitas, inversão do afeto, ambivalência sentimental, preocupações infundadas. Delírio de grandeza, Homossexualidade latente Mecanismos básicos de defesa: projeção e a cisão Klein: A cisão do Ego e do objeto ocupa um papel preponderante, acompanhada da identificação projetiva. Fixação na PEP. Narcisismo primário, autoerotismo, amor objetal: escolha narcísica, Escolha homossexual: procura o igual. Formação reativa, projeção. Superego persecutório: rigidez, controle do Eu. Mania e Melancolia Depressão: alteração de apetite, ganha ou perde peso, humor deprimido, fadiga ou perda de energia, apatia ou perda de interesse, agitação e tendência ao isolamento, perda da autoestima, sentimentos de auto recriminação, auto punição, dependência e necessidade de provisões narcísicas. Mania: extremo bem-estar, aceleração do pensamento e da fala, agitação e hiperatividade, diminuição do sono, da concentração, desinibição, impulsividade, aumenta a autoestima, decréscimo de Cs, exprimi as próprias potencialidades, ávidos de objeto. São considerados “adictos de amor”, incapazes de amar ativamente, mas passivamente necessitadas de se sentirem amadas, mudam com frequência de objetos. Anal, regridem à atividade erótico- orais. Ambivalência dá significado hostil a introjeção. Melancolia: Ego torna-se impotente, ficando a mercê de um Superego onipotente, hostil. Ambivalência com relação ao próprio ego. Hipergenitalidade de caráter oral, incorporar os objetos, fome de objetos novos, Mania: Ego triunfa sobre o Superego, tornando-se onipotente, auto-amor. Esquizofrenia (Tipo paranoide, desorganizado, catatônico, residual, indiferenciado, ) Alucinações, delírios, discurso incoerente apatia, embotamento afetivo, isolamento, despersonalização, afeto plano, pobreza de pensamento, anedonia, isolamento, expressões inadequadas de agressão e sexualidade, falta de consciência das necessidades dos outros, solicitações excessivas e incapacidade de fazer contatos significativos com outras pessoas. Ponto de Fixação na PEP. Descatexização de objetos ou um desligamento de investimento libidinal ou emocional das representações do objeto intrapsíquicas, ou o isolamento social de pessoas reais no ambiente. Regressão em resposta à intensa frustração e conflito com os outros. Esta regressão das relações objetais a um estado auto erótico do desenvolvimento era acompanhada de um isolamento de investimento emocional em representações objetais e figuras externas, a catexia foi então reinvestida no self ou ego. Homossexualidade Feminina Homossexualidade essencial ou verdadeira: As verdadeiras homossexuais não experimentam nenhum interesse pelos homens. Sentem-se indiferentes e inclusive aterrorizadas quando são eroticamente solicitadas por eles. Os vínculos lésbicos podem se dar entre mulheres da mesma idade e temperamento similar, porém, são mais característicos os vínculos entre uma mulher agressiva e viril, mas geralmente de mais idade, e outra de traços femininos e atitudes mais passiva. Repulsa da heterossexualidade por força do complexo de castração, Atração que resulta de fixações precoces com a mãe, Predomínio da identificação com o pai. Homossexualidade Masculina Entende-se por homossexualidade o sujeito que sente uma atração preferencial por indivíduos do mesmo sexo. Implica na obtenção do prazer sexual por meio do amor erótico entre duas pessoas do mesmo sexo. Homossexualidade essencial ou verdadeira: mais peculiar e diferenciada da homossexualidade. Inclui os indivíduos que se sentem atraídos unicamente por homens. Pode ser perversa ou neurótica. Homossexualidade perversa: O homossexual perverso é aquele que experimenta sua homossexualidade como egosintônica e prazerosa, orgulho. Homossexualidade neurótica: neurótico difere do perverso, pois sente seus impulsos como perturbadores, estranhos e horrorosos. Seus impulsos causam angústia, sua homossexualidade é egodistônica. Homossexualidade substitutiva ou ocasional: Ocorre em situações especiais de isolamento. Homossexualidade latente: Os impulsos homossexuais dos sujeitos que pertencem a este grupo em geral passam despercebidos pelo próprio indivíduo, o qual se considera heterossexual. Homossexualidade facultativa: Trata-se uma variedade de homossexualidade na qual existe uma atração por indivíduos do próprio sexo e do sexo oposto, porém quase sempre com o predomínio deste último. Homossexualidade sintomática: Podem aparecer em algumas doenças mentais. A homossexualidade como qualquer outra perversão sexual é utilizada como forma de satisfazer os impulsos libidinais e agressivos da fase pré-genital: Em relação aos temores da castração, o homossexual pode ter a fantasia inconsciente de que por meio do coito anal ou oral introjeta o pênis o qual o reassegura contra esses temores. A homossexualidade pode expressar a dependência do menino pelo pai. Todo menino depende na infância do pai ou de outro homem que o substitua para poder assimilar os traços de masculinidade e obter o sentimento de segurança e auto confiança. Não se pode esquecer que em todos os indivíduos existem os dois hormônios. Identificação positiva com uma imagem feminina: uma excessiva e predominante fixação com uma figura feminina, seja a mãe, irmã, uma cuidadora, etc., conduz o menino a assimilar as atitudes e interesses próprios de tal figura e, portanto, a eleição do objeto masculino. Falha na identificação com a imagem masculina: o medoe o ódio dirigido para um pai sádico e ameaçador pode interferir com a identificação masculina impedindo que o menino dirija seus impulsos sexuais para a mãe e posteriormente para as demais mulheres. Predomínio da fixação libidinal no pai: excessivo investimento libidinal no pai. O indivíduo pode se dirigir para a homossexualidade como uma forma de manter afastados os impulsos que originariam ansiedades intoleráveis e uma ruptura na organização do ego. Nesta forma de homossexualidade como defesa pode-se distinguir vários tipos: Defesa contra a angústia de castração: A visão dos genitais femininos e a falta do pênis nos mesmos pode reativar a angústia de castração quando esta é excessiva e não foi adequadamente superada. Por outro lado, os genitais femininos podem ser considerados como um instrumento castrador, capaz de morder e destroçar o pênis. Defesa contra a agressividade dirigida ao pai: A homossexualidade pode ser elegida como uma forma de compensar o pai por meio da erotização, dos impulsos destrutivos que seriam dirigidos a ele. Defesa contra a fixação incestuosa com a mãe: Em alguns casos a homossexualidade é o resultado da luta contra os desejos heterossexuais dirigidos para a mãe, mobilizando uma grande ansiedade. Defesa contra a hostilidade: Os sentimentos hostis próprios da paranoia podem servir para encobrir os impulsos homossexuais reprimidos. A homossexualidade pode também servir como defesa contra os próprios impulsos agressivos que não controlados provocariam uma ansiedade intolerável. Perversões Meios desviantes da norma para obter excitação sexual. A psicanálise se ocupa do campo das perversões apenas em relação à sexualidade e como uma estrutura de personalidade. Demonstram a existência da regressão para formas infantis de sexualidade. Tem função de negar a castração. Sadismo Perversão de Finalidade: Prazer e excitação obtidos por meio do sofrimento alheio. Necessidade de tranquilizar o medo de castração, “identificação com o agressor”, para alívio da angústia é necessário fazer a outros indivíduos aquilo que teme que lhe seja feito de modo a não mais precisar temer. Aquilo que lhe poderia ocorrer passivamente é feito ativamente por ele em prevenção a um suposto “ataque”. Masoquismo Perversão de Finalidade: Ato de ser humilhado, espancado ou submetido a qualquer tipo de sofrimento. “uma continuação do sadismo que se volta contra a própria pessoa, que com isso assume, para começar, o lugar do objeto sexual. A análise clínica dos casos extremos de perversão masoquista mostra a colaboração de uma ampla série de fatores (como o complexo de castração e a consciência de culpa) no exagero e fixação da atitude sexual passiva originária.” Voyeurismo Perversão de Finalidade: Prazer de Observar indivíduos em situações de nudez ou de intimidade Violação da privacidade e uma agressividade secreta. Experiência traumática precoce de ver ou escutar o coito dos pais durante a primeira infância, desencadeando a ansiedade de castração na criança. No conteúdo manifesto da fantasia, existem indícios dos traumas e frustrações dos desejos sexuais na infância. O olhar carrega um componente agressivo e evita a culpa do desejo de ser destrutivo ao outro. Fetichismo Perversão quanto ao objeto: Fantasias sexuais, impulsos ou anseios envolvendo o uso de objetos inanimados. O sujeito faz coexistirem duas realidades: a recusa e o reconhecimento da ausência do pênis na mulher. Reconhecimento da falta, levando a uma clivagem permanente do eu e à fabricação do fetiche como substituto do órgão faltante. Transferência de significado em direção a um traço atributivo idealizado. Exibicionismo Perversão de Finalidade: Exposição dos órgãos genitais a outras pessoas. Ao exibir seus genitais procura provocar o choque e repugnância para se assegurar de que não é castrado. A reação de choque que suas atitudes provocam ajuda-o a lidar com a ansiedade de castração e dá a ele um sentimento de poder em relação ao sexo oposto. Pedofilia Perversão quanto ao objeto: Fantasias sexuais, impulsos ou anseios envolvendo atividades sexuais com crianças, o corpo infantil é o objeto erótico de desejo. Envolve fantasias sexuais da primeira infância abrigadas no complexo de Édipo, período de intensa ambivalência da criança com os pais. O ato pedófilo caracteriza-se pela atitude de desafiar a lei simbólica da interdição do incesto. Zoofilia Perversão quanto ao objeto: Implica na obtenção do prazer sexual por meio de atos e carícias íntimas com animais. Não pertence claramente ao conteúdo recalcado na neurose, sugerindo, aliás, uma alteração conjunta da natureza das aspirações sexuais e seus objetos. Borderline Perturbação da identidade, impulsividade, agressividade, sentimentos de vazio, comportamentos de automutilação, evitam abandono real ou imaginário, relacionamentos interpessoais instáveis e intensos (idealização e desvalorização), instabilidade afetiva, Angústia de separação é central Necessita de apoio do objeto, estabelecendo uma relação de dependência. Psicopatia Mentira, manipulação, ausência de remorso e de culpa, amoralidade, incapacidade de adequar-se às normas sociais, impulsividade, irritabilidade, agressividade, Inclinação inerente do ser humano para a “ruindade, agressividade, destrutividade e também para a crueldade”. identificação com um “objeto estranho ao Self”, fracasso do Apego e a consequente internalização, Parecem não ter incorporado bons objetos ou se identificado com seus cuidadores, Inveja: “desejo de destruir aquilo que mais deseja.” Desvalorização e Depreciação ativa. Controle Onipotente: demonstrar seu poder. Identificação projetiva: Retenção no desenvolvimento, falta de articulação, imaturidade e habilidade para expressar emoções verbalmente. Acting Out: incitação interna para agir quando estão tristes ou irritadas.
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