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Pneumologia - APS

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UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências da Saúde
Curso de Fisioterapia
	ALEXANDRE DE OLIVEIRA
	T284BH-9
	AMANDA CAROLINA ALVES VAGNA
	B79695-2
	CAMILA MARTINS CARVALHO
	B63CCA-6
	GABRIEL MIRANDA
	B861DJ-9
	GESSICA CARLA DOS REIS
	B87379-5
	ISABELA FERNANDA MACHADO
	B83EJD-3
	KAROLLINE CARVALHO DE OLIVEIRA CUNHA
	T305FJ-1
	LINDERLEIA TORRES DE AQUINO
	B8443E-2
	
	
Atividades Práticas Supervisionadas - APS
FISIOTERAPIA PNEUMOLÓGICA
Orientador: Prof.ª Lidiane Cristina Oliveira Silva
Araraquara-SP
2015
UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências da Saúde
Curso de Fisioterapia
	ALEXANDRE DE OLIVEIRA
	T284BH-9
	AMANDA CAROLINA ALVES VAGNA
	B79695-2
	CAMILA MARTINS CARVALHO
	B63CCA-6
	GABRIEL MIRANDA
	B861DJ-9
	GESSICA CARLA DOS REIS
	B87379-5
	ISABELA FERNANDA MACHADO
	B83EJD-3
	KAROLLINE CARVALHO DE OLIVEIRA CUNHA
	T305FJ-1
	LINDERLEIA TORRES DE AQUINO
	B8443E-2
	
	
Atividades Práticas Supervisionadas - APS
FISIOTERAPIA PNEUMOLÓGICA
Trabalho referente à disciplina “ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS - APS” do curso de Fisioterapia do instituto de Ciências da Saúde da Universidade Paulista – UNIP, Campus Araraquara, sob a orientação da Prof.ª Lidiane Cristina Oliveira Silva sobre a disciplina de Fisioterapia Pneumológica, como requisito de avaliação.
Araraquara-SP
2015
�
SUMÁRIO
6INTRODUÇÃO	�
81. Sistema Respiratório	�
8Fossas Nasais	�
8Faringe	�
8Laringe	�
8Traqueia	�
8Brônquio	�
9Alvéolos pulmonares	�
9Pulmões	�
9Quimiorreceptores Periféricos	�
9Hiperventilação	�
10Padrão Respiratório	�
112. Avaliação Respiratória	�
11Indicações	�
11Para Avaliação	�
11Identificação do Paciente:	�
11Análise do Prontuário	�
12Avaliar Sinais e Sintomas Das Doenças Respiratórias	�
12Tosse	�
12Expectoração	�
12Ausculta Pulmonar	�
12Pontos De Ausculta Pulmonar	�
12Exame Físico	�
12Edema:	�
12Coloração:	�
13Perfusão Tissular	�
13Abdome:	�
13Tipo de tórax:	�
13Padrão Respiratório	�
13Sinais Vitais	�
13Teste Da Musculatura	�
13Exames Complementares	�
13	Derrame pleural carcinoma broncogênico.	�
143. Técnicas fisioterápicas	�
164. Doenças Pulmonares	�
16Asma Brônquica	�
16Causas da Asma	�
16A asma é classificada em quatro estágios:	�
17Sinais e Sintomas:	�
17Exames complementares para diagnosticar a asma	�
17Exames de sangue para alergia	�
17Tratamentos fisioterapêuticos	�
18Bronquite crônica	�
18Causas:	�
18Sinais e sintomas:	�
18Exames complementares para diagnosticar a bronquite crônica	�
18Tratamentos fisioterapêuticos	�
19DPOC	�
19Causas principais:	�
20Sinais e sintomas:	�
20Exames complementares para diagnosticar a DPOC	�
20Tratamentos fisioterapêuticos	�
21ENFISEMA PULOMONAR	�
21Causas	�
21Sinais e sintomas	�
21Exames complementares	�
21Tratamentos fisioterapêuticos	�
22PNEUMOTORAX	�
22Causas	�
22Sinais e sintomas:	�
22Exames complementares	�
22Tratamentos fisioterapêuticos	�
23Derrame pleural	�
23Causas	�
23Sinais e sintomas	�
23Exames complementares	�
23Tratamentos fisioterapêuticos	�
24Atelectasia	�
25EDEMA PULMONAR	�
25Como se adquire:	�
25Sintomas:	�
27PNEUMONIA	�
27A pneumonia pode desenvolver-se por três modos diferentes	�
29Tuberculose	�
29Diagnóstico	�
29Tratamento	�
31Insuficiência Respiratória	�
31Insuficiência respiratória aguda	�
31Insuficiência respiratória crônica	�
33Síndrome de Angustia Respiratória do Adulto (SARA)	�
33CAUSAS TÓXICAS	�
33CAUSAS NÃO TÓXICA	�
33DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL (SARA resultante de outra doença)	�
33INVESTIGAÇÕES RELEVANTES	�
34Síndrome de Angústia respiratória do lactente	�
365. Ventilação Mecânica Não Invasiva	�
36VENTILAÇÃO MECANICA	�
36VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA	�
36	VNI com pressão Negativa	�
36	VNI com pressão Positiva	�
36CPAP	�
37BIPAP	�
37INTERFACES	�
37Mascara nasal	�
37Mascara oro nasal	�
38CONTRA-INDICAÇOES	�
396. VENTILAÇÃO MECANICA INVASIVA	�
39CICLO VENTILATORIO	�
39MODALIDADES VENTILATORIAS	�
41CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
42REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS	�
�
�
INTRODUÇÃO
A fisioterapia pneumológica, tem como objetivo maior a reabilitação de indivíduos com presença de doenças que acometem o sistema respiratório.
Esta é uma área da fisioterapia que atende pacientes que estão debilitados em UTIs, ambulatórios e até mesmo em clínicas.
Nas UTIs o tratamento é a higienização das vias aéreas superiores e inferiores, de pacientes em coma ou não, a fim de minimizar o aparecimento de infecções e pneumonias. Assim o paciente pode ter uma recuperação mais rápida e eficaz para que possa receber alta mais rapidamente. Todo paciente que permanecer acamado por um determinado tempo deve receber tratamento respiratório, para que o oxigênio possa chegar de forma adequada em todas as áreas pulmonares e para que as secreções que são formadas diariamente de forma fisiológica, que protegem os pulmões das agressões externas, possam ser eliminadas, sendo que essas secreções uma vez acumuladas são propícias para a proliferação de bactérias e um posterior adoecimento das vias aéreas, podendo agravar seu quadro clínico.
A parte ambulatorial tem um tratamento mais dinâmico, no qual o paciente começa a realizar atividades físicas leves, melhorando a sua resistência e o condicionamento físico além das atividades respiratórias leves, para promover higienização brônquica, alongamento da musculatura responsável pela respiração e diminuição da dispneia, fazendo com que o paciente tenha uma boa recuperação e uma melhora no sistema respiratório.
A reabilitação clínica servirá para um tratamento logo após a internação hospitalar devido a cirurgias, acidentes, pacientes com doenças pneumológica crônicas, como a asma, enfisema pulmonar, bronquiectasia, bronquite, displasia pulmonar, abcesso pulmonar, tuberculose, edema agudo de pulmão, pneumonias, pneumotórax, derrame pleural e diversas patologias associados à pneumologia. É na clínica que o paciente terá um tratamento mais especifico, para que tenha um desenvolvimento melhor em seu sistema cardiorrespiratório.
No tratamento fisioterápico em domicílio, são tratados pacientes com comprometimento das vias aéreas que necessitam de utilização de bombas de oxigênio, por esse motivo se tem uma grande dificuldade em sua locomoção para fora de sua residência. O tratamento em domicilio tem como objetivo melhorar as funções respiratórias destes pacientes, para que a utilização do oxigênio seja cada vez menor e o mesmo possa se tornar mais independente da bomba ou respirador.
A regulagem do aparelho respiratório é diferente a cada paciente e sessão, levando em base sua idade, peso, patologia e fase de tratamento em que ele se encontra se é na UTI, ambulatorial ou clínica, por esse motivo, o tratamento não é padronizado.
A área respiratória é uma das mais importantes da fisioterapia, pois todos os indivíduos, com qualquer enfermidade pneumológica ou que os façam permanecer acamados, necessitam estar com as suas vias aéreas higienizadas e com condicionamento físico adequado, pois diminui isco de aparecimento de infecções do trato respiratório e possíveis complicações cardiorrespiratórias. A fisioterapia respiratória devolve ao paciente uma melhor capacidade de ventilação pulmonar, a qual melhora as funções do sistema respiratório, tendo como consequência menor risco de adoecimento do organismo.
 
�
1. Sistema Respiratório
 A respiração é fundamental para vida humana sendo responsável pela troca de gases oxigênio (02) e dióxido de carbono (c02) do sistema respiratório. Para receber o oxigênio (02) presente na atmosfera e eliminar dióxido de carbono (c02), os seres humanos precisam de todos os órgãos presentes no Sistema Respiratório para fazer as trocas gasosas. Os órgãos responsáveis por este processo são: fossas nasais, faringe, laringe, traqueia brônquio e alvéolos pulmonares.
Fossas Nasais 
O ar chega ao nariz e é aquecido, umedecido e filtrado.
Faringe      
Tubo ao associadoao Sistema Respiratório e digestivo, sendo comum a passagem dos alimentos ingeridos e do ar inspirado.
Laringe 
Órgão da formação de cordas e pregas vocais.
Traqueia    
Tubo composto por 16 a 20 anéis cartilaginosos tem inicio nas extremidades inferiores da laringe e termina na bifurcação.
Brônquio
Emerge em um número de dois e se dividem em aproximadamente 18 gerações. As paredes brônquicas constituem em placas irregulares revestidas por musculatura lisa.
-Brônquios Principais Direito mais alinhados com a traqueia.
-Brônquios Principais Esquerdo, ramifica-se um angulo mais agudo e mais longo que o direito.
�
Alvéolos pulmonares
Formados por células epiteliais com características achatadas os alvéolos pulmonares são pequenos sacos localizados no final dos menores bronquíolos. São rodeados de vasos sanguíneos, onde ocorre a hematose (trocas gasosas). Surfactante no interior dos alvéolos que mantém uma tensão suficiente para não ocorrer acalamento e nem hiperdistensão.
Pulmões
São órgãos esponjosos, envolvidos por uma camada de tecido denominados pleura. São constituídos pelos bronquíolos e vasos sanguíneos.
Quimiorreceptores Periféricos
São divididos em:
Carotídeas na bifurcação da carótida comum.
Aórticas nas porções iniciais da aorta.
São estimuladas pelas baixas tensões de O2 e altas tensões de Co2. Divididos em 3 elementos:
Sensores periféricos: Que captam sinais e enviam ao centro respiratório.
Centro respiratório: Decodifica o estimulo e envia o comando nervoso.
Efetores: São os músculos respiratórios que respondem ao comando nervoso.
 Hiperventilação
Quimiorreceptores x Centrais e Periféricos = Centro Respiratório = Ventilação = Co2 eliminado.
             
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Padrão Respiratório
Fase inspiratória: expandir inicialmente o tórax e em seguida o abdome e finalmente o tórax de novo.
Fase expiratória: inicialmente deprime o abdome e em seguida o tórax, (movimentos de forma sincronizados e rítmica).
 
 
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2. Avaliação Respiratória
É uma avaliação completa do sistema respiratório, incluindo a história do paciente, exames físicos, exames de raios-X, análise da gasometria arterial e testes de função pulmonar. O principal objetivo da avaliação da função pulmonar é identificar a severidade de distúrbios pulmonares. O teste da função pulmonar apresenta propósitos diagnósticos e terapêuticos e ajuda o fisioterapeuta a responder algumas questões gerais sobre os pacientes com doença pulmonar.
Indicações
 Avaliação da função pulmonar é uma ferramenta diagnóstica e de manejo utilizada por inúmeras razões;
Doenças pediátricas neuromusculares (E.G. Distrofia muscular de Duchenne);
Dispneia Crônica;
Asma;
DPOC;
Doenças pulmonares restritivas;
Testes pré – cirúrgicos.
Para Avaliação
Identificação do Paciente:
Nome;
Idade;
Sexo;
Peso/ Altura;
Número do registro hospitalar;
Endereço / Telefone;
Médico solicitante.
Análise do Prontuário
Colher informações nas quais irão ajudar na anamnese:
Motivo da Internação;
Diagnóstico da Internação.
Avaliar Sinais e Sintomas Das Doenças Respiratórias
Tosse
Produtiva;
Improdutiva;
Eficaz;
Ineficaz.
Expectoração
Quantidade;
Viscosidade;
Cor – (esbranquiçada, amarelada, esverdeada, acastanhada, rósea, hemática);
Aspecto (purulenta, mucopurulenta, serosa);
Odor.
Ausculta Pulmonar
Recurso semiológico destinado a detectar sons ou ruídos nos pulmões e vias aéreas
Murmúrios vesiculares – sons normais ou fisiológicos.
Ruídos adventícios – sons patológicos.
Pontos De Ausculta Pulmonar
Projeção do pulmão na parede torácica:
Vista anterior e posterior;
Vista lateral.
Exame Físico
Edema:
O acumulo de liquido no tecido intersticial
Coloração:
Normocorado/ hipocorado/ pletório/ palidez;
Antictério / istério;
Acianótico / Cianótico.
Perfusão Tissular
Abdome:
Tipo de tórax:
Pectus esvatum (tórax sapateiro);
Pectus carinatum (peito de pombo).
Padrão Respiratório
Respiração normal;
Respiração apical/ diafragma;
Respiração paradoxal.
Sinais Vitais
Frequência Cardíaca;
Frequência Respiratória;
Pressão Arterial (PAM);
Temperatura Corporal;
Saturação oxigene e qualquer outro aspecto relevante à avaliação.
Teste Da Musculatura
Peak flow- aparelho utilizado para medir o grau de obstrução das vias aéreas.
Manovacuimetria – aparelho utilizado para medir a força da musculatura inspiratória (PiMax ) e expiratória (PeMax).
Ventilometria – medição dos volumes pulmonares através de um aparelho (ventilômetro).
Exames Complementares
Raio-X do tórax;
Derrame pleural carcinoma broncogênico.
�
3. Técnicas fisioterápicas
Movimentos ritmados e com cadência, tendo o objetivo de mobilizar e deslocar a secreções como punho percussão diretas X punho percussão indireta.
Contra indicação: Tapotagem, tosse ineficaz, produção excessiva de muco.
A diminuição do murmúrio vesicular ou o surgimento de roncos ou creptações, taquipneia, padrão respiratório exaustivo.
Utilizado em situação que há alterações no processo de depuração das V.A depuração = bom funcionamento das mucosas ciliadas (epitélio pseudo-estratificado colunar ciliado);
Inspiração relaxamento da musculatura torácica superior e da contração do diafragmático já na expiração relaxamento diafragma e leve contração abdominal, ao mesmo tempo em que os pulmões retornam à posição inicial.
Higiene Brônquica utiliza-se técnicas que visam auxiliar a mobilização e a eliminação de secreção, melhorando as trocas gasosas e evitando as complicações de um quadro de neuropatia previamente entalado. Essas técnicas são utilizadas de maneira isolada.
Tapotagem gera ondas de energia mecânicas com a aplicação das mãos em forma de concha; aplica sobre a superfície torácica correspondente ao segmento pulmonar a ser drenado; essas ondas são transmitidas aos pulmões, provocando um deslocamento das secreções nos brônquios.
Metástase pulmonar; não deve ser aplicada diretamente sobre a pele usa-se de uma camada de tecido para evitar a estimulação sensorial da pele. Evitar áreas sensíveis com regiões anteriores do tórax; locais de traumatismo ou cirurgia);
Vibração Manual (VBC) tetanização dos músculos do braço e antebraços e transmitido pelos punhos e mãos ao tórax do paciente com movimentos rápidos e intensidade em torno de 20 a 25 Hz capaz de causar vibrações em nível bronquial.
Farney Campos (FC) manobra de redirecionamento de fluxo inspiratório consiste em comprimir um hemotórax com a mão, está intenção de “empurrar o ar” de um pulmão para outro.
Temp manobra de higiene brônquica que consiste em “agarrar” o pulmão com a mão e fazer um movimento de “puxa-empurra” ela pode ser brusca ou lenta, de acordo com o paciente.
Tosse ato de expulsão de ar dos pulmões com alto fluxo aéreo, pode ser voluntário, reflexo por inalação de material irritativo ou por deslocamento de muco estimulando receptores das V.A.
Tosse Dirigida manobra ensinada ao paciente e supervisionada pelo terapeuta;
Tosse Assistida aplicação de pressão externa sobre a caixa torácica ou sobre a região epigástrica fornecendo assim um auxilio ao ato de tossir.
O fisioterapeuta posiciona uma de suas mãos apoia a região posterior superior do tórax do paciente qual deve estar sentado, enquanto que a outra mão apoia a região anterior; inspiração profunda e, em conjunto com a expiração, gerando aumento da velocidade do ar expirando, simulando com isso, o mecanismo natural da tosse.
Tosse provocada/ induzida estimulados manualmente através da existência dos receptores laríngeos (abaixo traqueia ou acima fúrcula).
Aceleração do fluxo expiratório (AFE) um movimento toraco-abdominal sincronizado, gerado pelas mãos do fisioterapeuta sobre o tempo expiratório; uma das mãos do fisioterapeuta é colocada sobre o tórax e a outra sobre o abdome; com a mão abdominal pressão em sentido oposto de baixo para cima e de frente para trás.
Drenagem Autogênica (DA) é uma técnica de variação de fluxo aéreolenta; auto remoção de secreções brônquicas por mios de respirações com diferentes volumes pulmonares (expirações lentas e ativas).
Bag-squeezing utilizado para paciente que cursam com quadro de hipersecreção pulmonar e tampões mucosos, e que estejam necessitando da utilização de ventilação artificial, por meio de um aparelho de ventilação mecânica invasiva.
Manobra Zeep paciente que estejam necessitando de ventilação artificial por meio de ventilação mecânica invasiva.
Em paciente com situações como osteoporose ou osteogenia importante, plaquetopenia.
Técnicas assistidas pela gravidade drenagem postural promove a mobilização e o deslocamento de secreções do trato respiratório com o uso da gravida, direcionando-as dos segmentos distais para as vias aéreas centrais removidas pela tosse.
Drenagem postural contraindicações, pós-operatórios imediatos, edema pulmonar, insufiencia cardíaca congestiva, embolia pulmonar.
Hemoptise ativa, pressão intracraniana maior que 20mmHg, hemorragia ativa com instabilidade hemodinâmica, cirurgia medula recente ou lesão medula aguda, derremes pleurais volumosos, infarto do miocárdio.
Sempre que o paciente referir intolerância á posição.
Posicionamento do paciente em desvio de fluxo (desvio de fluxo intermitente).
Orientação de condutas simples como coluna D’água.
�
4. Doenças Pulmonares
Asma Brônquica
A asmaHYPERLINK "http://www.abc.med.br/p/244635/asma+bronquica+saiba+mais.htm" HYPERLINK "http://www.abc.med.br/p/244635/asma+bronquica+saiba+mais.htm"brônquica é uma doença inflamatória crônica das vias respiratórias, que se expressa pela redução ou obstrução no fluxo do ar respirado, devido ao edema da mucosa dos brônquios, à hiperprodução de muco nas vias aéreas e à contração da musculatura lisa dessa região. Além disso, pode ocorrer a presença de células inflamatórias nas vias aéreas, exsudação de plasma, hipertrofia muscular, rolhas de muco e descamação do epitélio. O estreitamento das vias aéreas geralmente é reversível, de forma espontânea ou através de medicações, mas pode também tornar-se irreversível, em pacientes com asma crônica. A asma HYPERLINK "http://www.abc.med.br/p/244635/asma+bronquica+saiba+mais.htm"brônquica pode se iniciar em qualquer momento da vida, mas na maioria das vezes começa na infância.
Causas da Asma
A asma é causada por uma hipersensibilidade dos brônquios, na maioria das vezes de causa hereditária. Sua fisiopatologia está relacionada à interação entre fatores genéticos e ambientais. Na maioria dos casos está relacionado com histórico familiar, pais, avós, irmãos ou filhos com asma ou com outra doença alérgica. Por outro lado, alguns fatores ambientais como alterações climáticas, contato com pólen, mofo, poeira, pelo de animais, fumaça, cheiros fortes, gripes e resfriados e ingestão de certos alimentos ou medicamentos podem atuar como precipitantes ou agravantes da doença.
A asma é classificada em quatro estágios:
Grau 1: são sintomas leves e intermitentes até dois dias por semana e até duas noites por mês, em geral com predomínio dos sintomas no inverno.
Grau 2: sintomas persistentes e leves mais do que duas vezes por semana, mas não mais do que uma vez em um único dia.
Grau 3: sintomas persistentes moderados uma vez por dia e mais de uma noite por semana.
Grau 4: sintomas graves persistentes ao longo do dia na maioria dos dias e frequentemente durante a noite.
�
Sinais e Sintomas:
Tosse com ou sem produção de escarro (muco);
Repuxar a pele entre as costelas durante a respiração (retrações intercostais);
Deficiência respiratória que piora com exercício ou atividade;
Respiração ofegante;
Padrão de respiração anormal;
Dor no peito.
Exames complementares para diagnosticar a asma
Os exames complementares para diagnosticar a asma são: 
Espirometria 
Radiografia do tórax
Também incluem exames laboratoriais como:
Exames de sangue para alergia
Gasometria; 
Hemograma;
Teofilina;
Cultura de escarro.
Tratamentos fisioterapêuticos
Higiene brônquica, (Tapotagem, e vibração torácica, aspiração);
Desinsuflação (Temp lento);
Reexpansão pulmonar (Temp brusco, respiron); 
Fisioterapia respiratória aplicada, ampliando também a capacidade respiratória e fortalecendo a musculatura torácica.
�
Bronquite crônica
A bronquite crônica é uma inflamação dos brônquios pulmonares, caracterizada pela produção excessiva de muco na arvore brônquica que persiste por mais de 3 meses, mesmo com o tratamento aparentemente adequado. Ela é mais comum nos fumantes e aumenta o risco de doenças como o enfisema pulmonar. Caracterizada pela produção excessiva de muco na arvore brônquica 
Causas:
As principais causas da bronquite crônica são:
Cigarro;
Poluição;
Inalação de substâncias tóxicas;
Estar sempre em contato com substâncias que causam alergia no indivíduo.
Sinais e sintomas:
Tosse;
Expectoração de muco;
Falta de ar;
Febre, quando houver uma infecção associada;
Chiado no peito, denominado sibilos, pode surgir quando a doença se intensifica (crise);
Cianose (pele azulada);
Inchaço dos membros inferiores pode estar presente, decorrentes de um maior esforço cardíaco.
Exames complementares para diagnosticar a bronquite crônica 
Prova de Função Pulmonar;
Espirometria;
Radiografia do pulmão.
Tratamentos fisioterapêuticos
Higiene brônquica (vibração, Tapotagem);
VNI;
Desinsuflação pulmonar (Temp lento);
Drenagem postural.
�
DPOC
A doença costuma se originar a partir da interação de fatores ambientais e do Tabagismo
Na DPOC, ocorre inflamação crônica das vias aéreas centrais e periféricas, parênquima e vasos pulmonares em resposta à inalação de partículas e gases nocivos, com acúmulo principalmente de macrófagos, neutrófilos e linfócitos
Essas células inflamatórias, quando ativadas, liberam vários mediadores (leucotrieno B4, interleucina 8, fator de necrose tumoral alfa, entre outros), que são capazes de lesar estruturas pulmonares e manter a inflamação neutrófila.
Nas vias aéreas centrais, ocorre infiltração de células inflamatórias no epitélio, hipertrofia e hiperplasia de glândulas mucosas com hipersecreção de muco e redução do número de cílios. Nas vias aéreas periféricas (menores que 2 mm de diâmetro), ocorrem ciclos repetidos de lesão e reparo de suas paredes, promovendo remodelamento estrutural por meio da deposição de colágeno e formação de tecido cicatricial, o que reduz o lúmen e leva à obstrução fixa. O principal mecanismo para a destruição do parênquima pulmonar, em geral envolvendo inicialmente as regiões superiores e, com o avançar da doença, todo o pulmão, inclusive com destruição do leito capilar pulmonar, é o desequilíbrio entre proteinases e antiproteinases (desencadeado por fatores genéticos ou por ação de células e mediadores inflamatórios). Estresse oxidativo também é um fator contributivo.
Na vasculatura pulmonar, ocorre espessamento da íntima, seguido por hipertrofia da musculatura lisa e infiltração de células inflamatórias e colágeno na parede dos vasos, o que ocorre precocemente na história natural da doença.
As alterações descritas determinam hipersecreção de muco e disfunção ciliar, que determinam tosse e expectoração crônica. Limitação ao fluxo aéreo, mais bem avaliada pela espirometria, é um ponto fundamental no diagnóstico da doença, ocorrendo por obstrução fixa, com aumento da resistência nas vias aéreas. Em quadros mais avançados, ocorre redução da capacidade pulmonar para trocas gasosas, produzindo hipoxemia e, posteriormente hipercapnia, em função de obstrução das vias aéreas periféricas, destruição do parênquima e alterações vasculares. Hipertensão pulmonar, que é a principal complicação cardiovascular da doença, e cor pulmonar e em geral se desenvolvem tardiamente e pioram o prognóstico.
Causas principais:
Tabagismo;
Exposição a gases;
Deficiência de alfa 1-antitripsina.
Sinais e sintomas:
Falta de ar, especialmente durante as atividades físicas;Chiado no peito;
Aperto no peito;
Tosse crônica que produz expectoração. O muco pode ser claro, branco, amarelo ou esverdeado;
Lábios ou camas de unha azulada (cianose);
Infecções respiratórias frequentes;
Falta de energia;
Perda de peso não intencional (em fases mais avançadas).
Exames complementares para diagnosticar a DPOC
Espirometria;
Raio-x de tórax;
Tomografia;
Avaliação de gases sanguíneos.
Tratamentos fisioterapêuticos
Higiene brônquica (vibração, Tapotagem);
VNI;
Desinsuflação pulmonar;
Drenagem postural.
�
ENFISEMA PULOMONAR 
O enfisema pulmonar é uma doença degenerativa, que geralmente se desenvolve depois de muitos anos de agressão aos tecidos do pulmão devido ao cigarro e outras toxinas no ar.
Essas toxinas destroem os alvéolos os quais incham quando transportam oxigênio do ar para os pulmões e encolhem para forçar o dióxido de carbono para fora. Como resultado, os pulmões perdem sua elasticidade e exalar fica difícil. À medida que os danos progridem, o esforço para respirar aumenta. Enfisema é parte de um grupo de doenças pulmonares denominado "doença pulmonar obstrutiva crônica", que interfere com a respiração normal. 
Causas
Tabagismo;
Poluição atmosférica;
Inalação de fumaça de cigarro.
Sinais e sintomas
Dificuldade para respirar;
Respiração ofegante;
Tosse;
Sensação de falta de ar, com o agravamento da doença.
Exames complementares
Tomografia computadorizada;
Raio-x do tórax; 
Exame de sangue;
Espirometria. 
Tratamentos fisioterapêuticos
Drenagem postural;
Tapotagem;
Exercícios respiratórios;
Desinsuflação pulmonar.
�
PNEUMOTORAX
É o acúmulo anormal de ar entre o pulmão e uma membrana (pleura) que reveste internamente a parede do tórax.
O ar, ao entrar entre o pulmão e a parede torácica, pode comprimir o pulmão e causar dificuldade para respirar. Além disso, quando o pneumotórax é grande, ele pode fazer com que o coração se desloque, levando a alterações nos batimentos do coração até a morte.
 Causas
Ferimento por arma de fogo; 
Ferimento por arma branca; 
Espontâneo: ocorre na ausência de trauma torácico ou de procedimento médico;
Iatrogênico - quando resultante de procedimento médico.
Sinais e sintomas:
Dor torácica;
Dispneia;
Tosse seca. 
Exames complementares
 Radiografia de tórax;
 Ultrassom de tórax;
Tomografia computadorizada.
Tratamentos fisioterapêuticos
Drenagem torácica;
Manobras de higiene brônquica;
Manobras de reexpansão pulmonar.
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Derrame pleural
Derrame pleural, conhecido também como água na pleura ou água no pulmão, é o nome dado ao acúmulo anormal de líquidos na pleura, membrana que envolve o pulmão, não é uma doença, mas sim, uma manifestação comum de várias doenças diferentes. 
Causas
Pneumonia
Insuficiência cardíaca congestiva
Atelectasias
Embolia pulmonar
Cirrose hepática
Insuficiência cardíaca congestiva
Sinais e sintomas
Tosse;
Febre;
Dispneia.
Exames complementares
Citologia oncótica;
Dosagens imunológicas;
Biópsia pleural;
Radiografia de tórax;
Ultrassonografia;
Tomografia computadorizada.
Tratamentos fisioterapêuticos 
Drenagem torácica;
Manobras de higiene brônquica;
Manobras de reexpansão pulmonar.
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Atelectasia
É o colapso de uma porção ou de todo pulmão. O pulmão “murcha”. Os brônquios de maior ou menor calibre são bloqueados para passagem do ar. 
A atelectasia pode surgir por diversos mecanismos. Quando a criança engole algum objeto, consequentemente, entra na via aérea, chegando aos brônquios, causando atelectasia.
Quando há bloqueio de passagem de ar através do acumulo de secreções nos brônquios, levando ao colapso de parte ou total do pulmão.
Quando pacientes que tem alguma doença crônica, sofrem de uma anestesia geral, podem apresentar atelectasia.
Quando crescem tumores pulmonares dentro de um brônquio, se externamente for pressionado, pode em alguns casos, causar atelectasia de porção ou total do pulmão.
A atelectasia em bebê ou criança pequena pode apresentar uma ameaça à vida. Enquanto que a um adulto, não é ameaçadora, pois a parte que não foi atingida faz uma compensação da perda de função da área comprometida.
Os sintomas podem estar presentes ou não. Ira depender do tamanho da área afetada do pulmão e da presença ou não de doenças existentes. A atelectasia pulmonar poderá estar acompanhada de tosse, dor torácica ou dificuldade para respirar. 
O diagnóstico é feito através de exames como a radiografia ou tomografia computadorizada do tórax. Ao exame físico do paciente, poderá ser suspeitada na minoria dos casos. Terá de haver um colapso pulmonar de uma extensão do pulmão para que mostre alterações no exame físico.
A broncoscopia - exame que observa interior dos pulmões através de um aparelho flexível dotado de fibras ópticas e lentes - é capaz de detectar a obstrução da passagem de ar (do brônquio) e sua causa. 
O tratamento é escolhido de acordo com a causa da atelectasia, com o objetivo de expandir novamente o pulmão. 
Em casos de acúmulo de secreções, a fisioterapia pulmonar para a mobilização das secreções e a broncoscopia para a aspiração será o tratamento mais indicado. 
A fisioterapia poderá aplicar exercícios respiratórios, Tapotagem (pequenos golpes com a mão curvada nos pulmões), drenagem postural (colocando o indivíduo numa posição que facilita a saída das secreções), cinesioterapia e vibradores. 
Antibióticos devem ser indicados em casos de haver alguma infecção bacteriana, associados ao excesso de secreções. 
Nos casos de objetos na via aérea, a broncoscopia deverá ser realizada para fazer a remoção. Se não tiver sucesso, a cirurgia deverá ser realizada.
Quando a causa da atelectasia for um tumor, o tratamento dele deverá solucionar a atelectasia. 
EDEMA PULMONAR 
É o acúmulo anormal de líquido nos espaços extra vasculares e tecidos do pulmão. Significa, muitas vezes, uma situação ameaçadora da vida quando ocorre repentinamente. Poderá ou não ter associação numa doença do coração. 
Como se adquire: 
O edema pulmonar é uma situação resultante de alguma doença aguda ou crônica ou de outras situações estranhas. Problemas do coração, como cardiomiopatia (doença do músculo do coração), problemas nas válvulas do coração ou infarto agudo do miocárdio determinam uma queda no bombeamento do sangue pelo coração, estão entre as principais causas do edema pulmonar. Quando o coração não trabalha bem, o sangue acumula nos pulmões, o que leva à falta de ar. Já a pneumonia ou a infecção generalizada do corpo também leva ao edema pulmonar, mas por um procedimento diferente. Também a diminuição de proteínas circulantes no sangue, seja por problema nos rins ou no fígado, leva ao edema pulmonar. Quando o nível de proteína no sangue minimizar, há uma tendência de acúmulo de líquidos nos pulmões. Podem também ocasionar o edema pulmonar as reações alérgicas por uso de medicações, o uso de narcóticos para dor (morfina, por exemplo) ou como droga de abuso, e a radioterapia para tumores do tórax. Quando uma pessoa muda rapidamente de um local de baixa altitude para um de alta, o edema pulmonar também pode ocorrer. 
Sintomas:
Falta de ar, que piora com as atividades.
Falta de ar ao deitar-se com a cabeceira baixa.
Tosse com ou sem expectoração sanguinolenta e/ou espumosa.
Taquicardia, batimentos rápidos do coração.
Aumento de pressão arterial.
Aperto no tórax.
Chiado no peito.
Coloração azulada da pele, quando muita falta de ar. (cianose).
Ansiedade.  
O médico suspeita de edema pulmonar decorrente com o que os pacientes sentem associado ao exame físico. É importante que o médico questione a presença de doença do coração ou dos pulmões. O uso de medicações anteriormente também poderá ajudar neste sentido. A radiografia do tórax confirma o exagero de líquido nos pulmões. Exames complementares podem ser solicitados pelo médico, com objetivo de descobrir a causa desta situação. 
Inicia-se o tratamento,quando for suspeitada essa situação. Conforme o grau do caso é variado o tratamento. O oxigênio é indispensável e poderá ser liberado através de máscara facial, cateter pelo nariz ou por ventiladores mecânicos, fazem papel de respiração artificial. Caso o motivo for a incapacidade de o coração bombear o sangue, são utilizados medicamentos para urinar e aumentar a força do coração. O paciente deverá ficar sentado na cama com as pernas pendentes, para que facilite a respiração e o trabalho do coração.
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PNEUMONIA 
Infecção ou inflamação nos pulmões. Ela pode ser causada por vários microrganismos diferentes, incluindo vírus, bactérias, parasitas ou fungos. 
Esta doença é muito frequente e afeta pessoas de todas as idades. Muitas morrem anualmente, por pneumonia. A metade de todos os casos de pneumonia é causada por bactérias, o pneumococo é o mais frequente. 
Normalmente, a doença se desenvolve quando há uma falha nos recursos de defesa do organismo. 
A pneumonia pode desenvolver-se por três modos diferentes:
Quando uma pessoa inala um microrganismo através da respiração, que chega a um ou os dois pulmões, ocorre a doença.
Quando bactérias que vivem na boca, alastram-se e assim sendo aspiradas para um local do pulmão.
Quando se contrai a doença através da circulação sanguínea, incomum de acontecer. Em outro local do corpo tem infecção por um microorganismo e se alastra através do sangue que circula, chega até os pulmões, causando a infecção.
A pneumonia bacteriana clássica inicia repentinamente, com febre, calafrios, dor no tórax e tosse com expectoração (catarro) amarelada ou esverdeada que pode ter um pouco de sangue misturado à secreção. No início a tosse pode ser seca. 
A respiração pode ficar mais curta e dolorosa, a pessoa pode ter falta de ar e em torno dos lábios a coloração da pele pode ficar azulada, nos casos mais graves. 
Em idosos, confusão mental pode ser um sintoma frequente, além da piora do estado geral (fraqueza, perda do apetite e desânimo, por exemplo). Nas crianças, os sintomas podem ser vagos (diminuição do apetite, choro, febre). 
Em alguns casos, pode ocorrer dor abdominal, vômitos, náuseas e sintomas do trato respiratório superior como dor de garganta, espirros, coriza e dor de cabeça. 
O diagnóstico pode ser feito apenas baseado no exame físico alterado e na conversa que o médico teve com seu paciente que relata sinais e sintomas compatíveis com a doença. Os exames complementares são importantes para completar o diagnóstico e ajuda a definir o tratamento mais adequado. 
Exame clínico, auscultação dos pulmões e radiografias de tórax são meios essenciais para o diagnóstico das pneumonias.
O exame do escarro também é muito importante para tentar identificar o germe causador da pneumonia. Com isso, o médico poderá prever o rumo da doença e também definir o antibiótico mais adequado para cada caso. 
Cada caso é avaliado individualmente, e tratado com antibióticos. Em alguns casos graves há necessidade de internação. 
Podemos utilizar a fisioterapia respiratória para ajudar no tratamento. Os fisioterapeutas podem utilizar exercícios respiratórios, vibro compressões no tórax e tapotagem (percussão do tórax com os punhos) com o intuito de desgarrar as secreções que estão dentro dos pulmões, acelerando o processo de cura dos pacientes. 
Na maioria dos casos de pneumonias virais o tratamento é só de apoio. Tende de melhorar as condições do organismo para que possa combater a infecção. Usa-se uma dieta apropriada, oxigênio (se necessário) e medicações para dor ou febre. 
Nos casos de pneumonia por parasitas ou fungos, antimicrobianos característicos são utilizados. 
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Tuberculose
A tuberculose, transmitida pelo Mycobacterium tuberculosis, o bacilo de Koch, é uma doença infectocontagiosa ocasiona mais mortes no Brasil. Estima-se que mais ou menos 30% da população mundial estejam infectados, apesar de que nem todos venham a desenvolver a doença.
Na verdade, as pessoas se conduzem como reservatórios do bacilo, isto é, convivem com ele porque não conseguem eliminá-lo ou destruí-lo e, uma vez reativado o foco, passarão a ser infectantes.
 	Proximidade com pessoas infectadas, em ambientes fechados e pouco ventilados favorecem o contágio. A primo-infecção ocorre se a pessoa entra em contato com o bacilo pela primeira vez.
O bacilo de Koch é expelido nas gotículas eliminadas pela respiração, por espirros e pela tosse. Para que a primo-infecção suceda, é necessário que ele chegue aos alvéolos. Se não alcançar os pulmões, nada acontece. Porém, pode invadir a corrente linfática e atingir os gânglios (linfonodos), órgãos de defesa do organismo.
Evolui quando a pessoa não consegue impedir o bacilo que se divide, rompe a célula em que está fagocitado e ocasiona uma reação inflamatória excessiva em vários tecidos a sua volta. O pulmão reage a essa inflamação produzindo muco e manifesta tosse produtiva.
Como o bacilo mata a estrutura alveolar, formam-se cavernas no tecido pulmonar e vasos sanguíneos podem romper-se. Na tuberculose pulmonar, é constante a presença de tosse com eliminação de catarro, muco e sangue.
A doença também pode acometer órgãos como rins, ossos, meninges, etc.
Os principais sintomas da tuberculose são: produção de catarro, febre, sudorese, cansaço, dor no peito, falta de apetite, emagrecimento e tosse por mais de duas semanas. Em casos mais avançados, pode comparecer escarro com sangue. Pessoas com esses sintomas são associados ou isolados e deve procurar um Posto de Saúde o mais rápido possível, pois o tratamento é gratuito e deve ser começado imediatamente.
Diagnóstico
Após constatar os sintomas é confirmado pela radiografia do pulmão e análise do escarro do catarro. Ajudam a confirmar o diagnóstico o teste de Mantoux, que depende da aplicação de tuberculina (retirada da própria bactéria) abaixo da pele, a broncoscopia e a biópsia pulmonar.
Tratamento
O tratamento é feito com três medicamentos diferentes: pirazinamida, isoniazida e rifamicina. No decorrer de dois meses, o paciente toma as três drogas e, a partir do terceiro mês, toma só isoniazida e rifampicina.
O bacilo da tuberculose progride fora e dentro da célula de defesa. Quando está fora, se multiplica e adquire resistência muito rápida. Para impedir seu crescimento e divisão fora da célula se fazem necessárias as três drogas e o tempo mais demorado de tratamento.
Dentro da célula de defesa, cresce mais lentamente e a indicação é usar uma droga que penetra na célula a fim de acabar com o crescimento da bactéria em seu interior. Por isso, os remédios devem ser tomados por seis meses. É crucial seguir à risca o tratamento, por ser uma doença multirresistente. 
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Insuficiência Respiratória 
É a impossibilidade de conseguir respirar sozinho, atrapalhando as trocas gasosas normais e causando o surgimento de sintomas como muita falta de ar e cor azulada nos dedos ou rosto.
Existe dois tipos essenciais de insuficiência respiratória que introduz:
Insuficiência respiratória aguda: surge de repente devido o bloqueio das vias respiratórias, acidentes de trânsito, abuso de drogas ou AVC, por exemplo;
Insuficiência respiratória crônica: surge ao decorrer do tempo em consequência de outras doenças crônicas como insuficiência cardíaca ou DPOC, impedindo a realização de atividades diárias, como subir escadas, sem sentir falta de ar.
A insuficiência respiratória tem cura quando o tratamento é iniciado logo, no hospital e é importante ir ao pronto-socorro quando aparecem sinais de falta ar. Nos pacientes crônicos, a insuficiência respiratória pode ser prevenida com o tratamento da doença.
O tratamento para a insuficiência respiratória aguda deve ser feito imediatamente no hospital por um pneumologista. Sempre que surgem sinais de dificuldade de respirar, é importante ir rapidamente ao pronto-socorro ou chamar uma ambulância, ligando para o 192.
Para fazer o tratamento é preciso receber remédios bronco dilatadoresdiretamente na veia, como Carbocisteína ou Acebrofilina, e receber oxigênio através de máscara.
Já nos casos de insuficiência respiratória crônica, o tratamento deve ser feito diariamente com remédios para tratar o problema de base, que pode ser insuficiência cardíaca, por exemplo, e evitar o surgimento de sintomas, como falta de ar forte, que conduz em perigo a vida do paciente.
Os sinais e sintomas dependem do tipo de insuficiência e incluem:
Insuficiência respiratória aguda
Dificuldade intensa para respirar;
Rosto, unhas e pele arroxeada;
Confusão mental;
Irritabilidade/sonolência.
Insuficiência respiratória crônica
Falta de ar ao caminhar ou subir escadas, por exemplo;
Cansaço excessivo;
Aumento da frequência respiratória;
Aumento da frequência cardíaca;
Os sintomas da insuficiência respiratória crônica podem ser controlados e aliviados com a medicação, entretanto, no caso do tratamento seja feito de forma inadequada eles podem alterar para sintomas de insuficiência respiratória aguda e, nesses casos, é recomendado ir imediatamente ao hospital para começar o tratamento adequado.
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Síndrome de Angustia Respiratória do Adulto (SARA)
Estado de desconforto respiratório de alto risco decorrente de uma lesão pulmonar aguda, com diminuição da oxigenação (PaO2/FiO2 < 200), infiltrado difuso e bilateral à radiografia de tórax e PAOP normal.
CAUSAS TÓXICAS:
Aspiração de hidrocarbonetos
Inalação de irritantes (cloro, NO2, fumaça, ozônio, altas concentrações de oxigênio, fumos metálicos, gás mostarda)
Paraquat
Opiódes (heroína, morfina, dextropropoxifeno ou metadona).
CAUSAS NÃO TÓXICA
Aspiração pulmonar (frequentemente ocorre associada à intoxicação)
 	 Doença sistêmica aguda e grave, como infecção, trauma ou choque.
Os sintomas mais imediatos são aumento da frequência respiratória, dispneia e cianose. Estertores inspiratórios finos podem ser auscultados. O raio X de tórax mostra infiltrado bilateral difuso, embora inicialmente possa ser mínimo ou ausente.
Sucessivamente, o paciente torna-se mais cianótico e com aumento da dispneia e taquipnéia. Os estertores são mais ressaltados. O raio X pode mostrar completa opacificação.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL (SARA resultante de outra doença)
Edema pulmonar agudo cardiogênico
Pneumotórax
Pneumonia bacteriana ou viral
INVESTIGAÇÕES RELEVANTES
Gasometria arterial - diminuição de PaO2 com relação PaO2/FiO2 abaixo de 200
Raio X de tórax - pode alterar de infiltrado pulmonar bilateral até opacificação completa
Investigação hemodinâmica por cateter de Swan-Ganz - pressão arterial pulmonar oclusiva (PAOP) abaixo de 18 mmHg.
Pacientes com SARA devem ser recepcionados em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
O tratamento inclui:
 	 Ventilação mecânica com volume controlado (volume = 6 a 10 mL/kg) e alta concentração de oxigênio. A FiO2 deve ser suficiente para manter uma oxigenação adequada (PaO2 > 90 mmHg ou SaO2 > 92%). Pressão positiva expiratória final pode ser utilizada (5 a 10 cm H2O), cuidadosamente devido ao risco de barotrauma.
 Restrição de fluidos para diminuir PAOP e edema pulmonar.
 Decúbito lateral ou ventral e suporte respiratório extracorpóreo tem sido proposto em pacientes não responsivos à adequada ventilação mecânica.
Também incluem:
 Inalação de Oxido Nitroso, que pode ser benéfico melhorando as trocas gasosas e a hipertensão pulmonar.
 N-Acetil-Cisteína EV, que poderia aumentar os surfactantes pulmonares
Síndrome de Angústia respiratória do lactente
Também chamado de doença da membrana hialina (DMH), causa desconforto respiratório no recém-nascido prematuro e é a principal causa de óbito neonatal.  É causada pelo déficit de surfactante pulmonar, que tende a diminuir a tensão superficial da interface ar/líquido no alvéolo, privando o seu colapso no final da expiração.
Os essenciais fatores de risco para o desenvolvimento da doença são: prematuridade asfixia perinatal, mãe diabética, sexo masculino, raça branca, hemorragia materna, parto cesáreo e gestações múltiplas. 
A criança apresenta aumento da frequência respiratória (taquipnéia), retração subcostal, esforço respiratório moderado a grave, palidez cutânea, gemência, batimento da asa do nariz, cianose. A evolução é sucessiva, ocorrendo piora em geral nas primeiras 24 horas após o nascimento.
Geralmente, os sinais e sintomas permanecem por três dias e depois apresentam melhora progressiva.
O diagnóstico é baseado no quadro clínico, nos aspectos radiológicos e laboratoriais.
É visualizado: hipotransparência homogênea (Radiografia), conhecido como aspecto de vidro moído; microatelectasias, edema intersticial, broncogramas aéreos principalmente em lobos superiores. De início a radiografia é normal, apresentando-se alterada por volta de 12 horas de vida.
A gasometria arterial revela hipoxemia inicial e posteriormente acidose respiratória e/ou mista.
Os principais diagnósticos diferenciais são: pneumonias congênitas, taquipneia transitória do recém-nascido, cardiopatias congênitas cianóticas e malformações pulmonares.
A proteinose alveolar congênita é uma doença congênita em que há deficiência da apo-proteína B do surfactante, que causa a doença da membrana hialina, até mesmo em recém-nascido a termo.
O tratamento inicial deve ser realizado com controle da temperatura, oferta de líquidos, suporte hemodinâmico e oferta calórica. A essencial medida terapêutica é a administração exógena de surfactante, que é realizada através do tubo traqueal, duas a quatro doses com intervalo de 12-24 horas.
Deve-se prevenir o parto prematuro, a prematuridade é o principal fator de risco para DMH, fazendo um pré-natal adequado, acompanhamento da gestação de alto risco. Se a mulher entrar em trabalho de parto e for pré-termo, deve-se administrar corticoide antes de 48 horas do parto, com a intenção de reduzir a incidência e a gravidade da doença.
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5. Ventilação Mecânica Não Invasiva
VENTILAÇÃO MECANICA
A Ventilação e composta pela inspiração e expiração, para que ocorra a inspiração os músculos respiratórios se contraem, aumentando a negatividade do espaço pleural e criando assim um gradiente de pressão entre a atmosfera e alvéolos que permitem a entrada de ar para os pulmões até que essas pressões se igualem. Já na expiração e um processo passivo em que a ara sai dos pulmões devido ao relaxamento do diafragma e retorno elástico da caixa torácica ao repouso.
A ventilação mecânica (VM) ou como seria mais adequada chamarmos, o suporte ventilatório consiste em um método de suporte para tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agonizada. 
Classificando-se atualmente em dois grandes grupos: 
1 – Ventilação Mecânica Invasiva, 
2 – Ventilação Não Invasiva, 
Nas duas situações a ventilação artificial e conseguida com a aplicação de pressão positivas nas vias aéreas, a diferencia entre elas fica na forma de liberação de pressão, na ventilação invasiva utiliza-se uma prótese introduzida na via aérea, isto é, um tubo oro ou nasotraqueal ou uma cânula de traqueostomia, na Ventilação não invasiva utiliza-se uma máscara como interface entre o paciente e o ventilador artificial. 
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA
Ventilação não invasiva e todo suporte ventilatório ao paciente, sem que haja presença de prótese na via aérea superior, como na intubação endotraqueal no uso de máscara laríngea ou na traqueostomia. A VNI visa aumentar a ventilação alveolar em determinadas situações sem a necessidade de próteses tráqueis usando máscaras facias ou nasais. 
A ventilação não invasiva aparece em duas grandes modalidades: 
VNI com pressão Negativa: As paredes torácica e abdominal eram expostas a uma diminuição da pressão externa intermitente por meio de um aparelho fazendo com que a pressão atmosférica ao redor da boca insuflasse os pulmões, levando a inspiração. Diante do retorno da pressão ao redor do tórax para níveis atmosféricosocorria expiração. 
VNI com pressão Positiva: Com o uso de máscaras nasal, facial ou oro nasal, o ar e fornecido ao paciente por meio de um ventilador mecânico, gerando pressão positiva em sua via aérea contando com duas modalidades respiratória o CPAP e o BIPAP. 
CPAP: Oferece nível constante de pressão positiva através do gerador de fluxo. A máscara e conectada a uma rede de oxigênio, que se liga ao um multiplicador de fluxo no sistema Venturi. Duas vias, uma via recebe o fluxo vindo da rede e outra por onde o ar sai continuamente para minimizar a reinalação de CO² durante a inspiração. 
BIPAP: Fornece pressão inspiratória constante IPAP e uma pressão expiratória constante EPAP, O BIPAP oferece possibilidades de titulação de frações de O² para compensação da fuga de ar e contar com vários alarmes.
 As Modalidades utilizadas na VNIPP empregando os ventiladores Mecânicos são:
- Modalidade Volume-Controlado: Depende do fluxo dado ao paciente e tem como principal limitação o fato de que vazamentos podem fazer com que o volume –corrente recebido pelo paciente seja inferior ao ajustado previamente.
- Modalidade pressão suporte (PSV): Método de de ventilação onde o paciente e auxiliado durante a respiração espontânea, facilitando-se assim o esforço ventilatória durante sua fase inspiratória.
- Modalidade pressão-controlada: ocorre com a ciclagem a tempo, diferentemente da PSV, que tem sua ciclagem a fluxo, fazendo com que o vazamento no circuito não prejudique a ciclagem e não haja risco de ocorrer um prolongamento do seu tempo inspiratório. 
Pressão assistida proporcional (PAV): Há um incremento das ajudas respiratórias proporcionalmente ao esforço inspiratório do doente. Trabalhos mostram benefício para paciente com DPOC.
INTERFACES
Vários tipos de máscara podem ser utilizados no paciente ventilado de forma na invasiva. As Máscaras mais usadas são a nasal, a facial ou oro nasal e a facial total. Objetivo dessas máscaras e fornecer uma boa interface do paciente com ventilador. 
Mascara nasal: Mais confortável, pois ocupa pequena parte da face, porem a resistência das narinas ao fluxo de ar e presença de vazamentos de ar pela boca podem limitar seu uso. 
Mascara oro nasal: E a mais utilizada, pois sua interface com o doente e boa e tem maior volume-corrente. 
Mascara faciais totais: Essas máscaras são nova, surgiram com o objetivo de melhorar o conforto do paciente em VNI, pois ela diminui vazamentos e pode permitir maiores pressões inspiratórias. 
INDICAÇÕES VNI
A VNI está indicada sempre que houver necessidade de manter suporte ventilatório em qualquer situação de insuficiência respiratória aguda IRpA. 
Nessa situação para que possa sem empregada o paciente deve estar em bom nível de consciência, alerta e participativo. Pois diminui o risco de o paciente ter vômitos e aspiração do conteúdo gástrico. A VNI está indicada também em casos de IRpA de origem obstrutiva como na DPOC, asma obstrução de leve de vias aéreas, IRpA restritiva como deformidades e musculoesqueléticos, doenças neuromusculares, a IRpA hipoxêmica como nas pneumonias, trauma, pós-operatório. 
CONTRA-INDICAÇOES
A VNI não deve ser utilizadas em pacientes que depende totalmente da ventilação mecânica para se manterem vivos, o uso só dever ser feito com o paciente não apresenta rebaixamento em seu nível de consciência, em paradas cardiorrespiratórias, traumas ou lesões faciais. 
*Suas Principais vantagens são maior conforto do paciente, facilidade de aplicação, menor incidência de barotrauma e infecções, menor necessidade de sedação. 
*Suas Principais Desvantagens são maior lentidão na correção de distúrbios gasométricos, intolerância a máscara, nas se constitui um suporte de vida, fadigas. 
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6. VENTILAÇÃO MECANICA INVASIVA
Tem como seu maior objetivo a manutenção das trocas gasosa para correção de hipoxemia e da hipercapnia (acidose respiratória), reduzir o desconforto respiratório e a fadiga dos músculos respiratórios, diminuir consumo de oxigênio sistêmico e miocárdio e permitir aplicações terapêuticas especificas como reduzir a pressão intracraniana. Insuficiência respiratória e a incapacidade dos pulmões de realizar adequadamente a troca gasosa, podendo ser dividida em insuficiência respiratória hipercapnia (ventilatória), hipoxemia, ou mista. As indicações englobam os quadros de insuficiência respiratória aguda e com importante alterações gasométricas e inadequada resposta ao tratamento clinico. As principais alterações são: Parada cardiorrespiratória, Apnéia e hipoventilação, hipoxemia, falência mecânica do aparelho respiratório, prevenção de complicações respiratórias, redução do trabalho e da fadiga musculatura respiratória. 
O princípio da ventilação mecânica e a geração de um fluxo de ar, que acarreta uma variação do volume associado a uma variação de pressão.
CICLO VENTILATORIO
O ciclo ventilatório durante a ventilação mecânica com pressão positiva pode ser dividido em:
1 - Fase inspiratória: Corresponde a fase do ciclo em que o ventilador realiza a insuflação pulmonar, válvula inspiratória aberta.
2 - Mudança de fase (ciclagem): Transição entre a fase da inspiração e expiração 
3 - Fase expiratória: Momento seguinte do fechamento da válvula inspiratória e abertura da válvula expiratória, pressão do sistema respiratório em equilíbrio com pressão expiratória 
4- Mudança da fase expiratória para a fase inspiratória (disparo): Fase do final da expiração que ocorre o disparo, abrindo a válvula inspiratória do ventilador e iniciando uma nova fase inspiratória. 
MODALIDADES VENTILATORIAS
Ventilação controlada a volume (VCV): Os ciclos são limitados a fluxo e finalizados (ciclados) a volume, e possível ventilar o paciente por dois modos básicos.	
VCV – modo controlado: Possui ciclos controlados, não precisa da participação do paciente durante os ciclos ventilatórios que são determinados inteiramente pelo ventilador mecânico.
VCV – modo assistido-controlado: ocorre ciclos assistido e ciclos controlados, ciclos assistido depende de ajuste feito pela sensibilidade do ventilador, pressão ou fluxo. Paciente e capaz de controlar sua frequência respiratória.
Ventilação controlada a pressa (PCV): Contrário da VCV pois volume corrente e o fluxo inspiratório eram preestabelecido na PVC depende da resistência e complacência do sistema respiratório e demais ajustes para metrais.
PCV- modo controlado: Existem apenas ciclos controlados 
PCV – modo assistido-controlado: Ciclos assistidos e controlados por sensibilidade e pressão e fluxo do ventilador mecânico.
Ventilação por pressão de suporte (PSV): A ventilação e espontânea pois ela e dispara e cilada pelo próprio paciente.
Pressão positiva continua nas vias aéreas (CPAP): Ventilação espontânea que oferece um fluxo continuo durante a inspiração e expiração. 
DESMAME
O desmame engloba todo o processo de transição da ventilação artificial para a espontânea, A técnica mais simples para o desmame e da interrupção da ventilação mecânica e o teste de respiração espontânea com o uso do tubo ‘T’, e um método onde o paciente e desacoplado abruptamente de ventilador e deve permanecer em ventilação espontânea com o tubo orotraqueal conectado a um tubo T, que deve estar ligado a uma fonte de oxigênio de até 40%. Durante o teste, o paciente deve estar adequadamente monitorado e o mesmo deve ser interrompido se: 
FR > 35 imp.
SaO² < 90%
FC > 140 rpm 
PA sistólica > 180 ou < 90 mmHg 
Sinais de agitação, paciente com sudorese ou alteração do nível de consciência. 
O paciente em 30 minutos não apresentar sinais de intolerância, o teste obteve sucesso e deve se avaliar a possibilidade de exumação que e procedida se o paciente estiver lúcido com reflexos de tosse com possibilidade de eliminar secreções, pedir para o paciente inspirar e ao final da inspiração retirar o tubo T, observar padrões respiratórios. 
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O tratamento da fisioterapia respiratória em pacientescom doenças obstrutiva pulmonares enfatizando principalmente DPOC que tem um grande desenvolvimento benéfico relativo à ventilação pulmonar.
Após serem aplicadas técnicas fisioterápicas para desobstrução brônquica, relaxamento muscular e exercícios respiratórios, se obtém melhoras nos dados gasométricos, da ausculta pulmonar, RX tórax, testes de funções pulmonares e da percepção subjetiva de dispneia, comprovando assim ser relevante e eficaz no tratamento de paciente com patologias respiratórias.
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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