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Prof.ª Camila Heitor Campos camilaheitor@yahoo.com.br A anatomia oclusal dos dentes funciona em harmonia com as estruturas que controlam os movimentos mandibulares, que são as articulações temporomandibulares (ATM) e os dentes anteriores. Okeson,2000 “São aqueles que controlam a separação dos dentes e trajetos das pontas das cúspides durante os movimentos mandibulares.” Influência: altura das cúspides profundidade das fossas direção dos sulcos e cristas Determinantes posteriores: ATMs (guia condilar) Determinantes anteriores: Dentes anteriores (guia anterior) Okeson, 2000 Dentes posteriores Determinantes Fixos Determinantes Variáveis Nunes et al., 1997; Garcia, 2003; Henriques, 2003 Altura de Cúspide Profundidade da Fossa Direção das Cristas e Sulcos Determinantes Fixos 1. Distância do côndilo de rotação 2. Distância Intercondilar 3. Ângulo de Bennett 4. Guia Condilar Determinantes Variáveis 1. Trespasse Horizontal e Vertical 2. Plano de Oclusão 3. Curva de Spee 4. Curva de Wilson Garcia, 2003; Henriques, 2003 1. Distância do Côndilo de Rotação Ângulo formado entre os sulcos de Trabalho e Balanceio Dente próximo ao côndilo Mais fechado o ângulo Dente afastado do côndilo Mias aberto o ângulo 1. Distância do Côndilo de Rotação Representada pelo eixo terminal de rotação. Transferido para um articulador por meio do arco facial, permite duplicar o arco de fechamento mandibular. Torna possível esculpir cúspides e fossas capazes de se harmonizar com esse arco. 1. Distância do Côndilo de Rotação 2. Distância Intercondilar Distância entre os côndilos 2. Distância Intercondilar 2. Distância Intercondilar Georgetti, 1995; Okeson, 2000 Quanto maior a distância intercondilar: menor será o ângulo formado entre os sulcos de trabalho e balanceio (ângulo agudo, mais fechado) e maior a concavidade palatina dos dentes antero-superiores 2. Distância Intercondilar LM 1 2 3 3 2 1 Quanto maior a distância intercondilar maior a concavidade palatina dos IC no sentido M-D 2. Distância Intercondilar Personalizável no ASA 2. Distância Intercondilar Personalizável no ASA Esse recurso diminui a margem de erro na morfologia oclusal dos dentes posteriores e na concavidade palatina dos dentes ântero-superiores 2. Distância Intercondilar Reconstruções protéticas extensas. Dentes anteriores estão envolvidos ou que não apresentam guia anterior. Personalização da guia anterior dentro da DVO do paciente. Quando a personalização da distância intercondilar é realmente necessária? 2. Distância Intercondilar 3. Ângulo de Bennet Formação do ângulo de Bennet 3. Ângulo de Bennet Formação do ângulo de Bennet 3. Ângulo de Bennet • Quanto maior a amplitude de movimento maiores serão os ângulos de Bennet e de Fischer. Quanto mais internamente estiver a parede medial da fossa Maior será a amplitude do movimento de lateralidade 3. Ângulo de Bennet • Quanto maior a amplitude de movimento maiores serão os ângulos de Bennet e de Fischer. Quanto mais internamente estiver a parede medial da fossa Maior será a amplitude do movimento de lateralidade AMPLITUDE DO MOVIMENTO LATERAL 3. Ângulo de Bennet MAIOR AMPLITUDE DO MOVIMENTO MENOR AMPLITUDE DO MOVIMENTO •Maior a concavidade palatina dos dentes antero-superior •Mais baixas devem ser as cúspides dos dentes posteriores •Menor a concavidade palatina dos dentes antero-superior •Mais altas devem ser as cúspides dos dentes posteriores 3. Ângulo de Bennet Quanto maior o ângulo de Bennett Mais baixas as cúspides dos dentes posteriores 3 2 1 3 2 1 3 2 1 3. Ângulo de Bennet Maior o ângulo entre os sulcos T e B Maior a concavidade palatina dos dentes anteriores 3 2 1 Quanto maior o ângulo de Bennett 3. Ângulo de Bennet Maior o ângulo entre os sulcos T e B Maior a concavidade palatina dos dentes anteriores Quanto maior o ângulo de Bennett 3. Ângulo de Bennet 15◦ No articulador... 3. Ângulo de Bennet 4. Guia Condilar Inclinação da vertente posterior da eminência articular da ATM, por onde o côndilo percorre para baixo no plano sagital. Determina a amplitude de abaixamento da mandíbula durante a abertura e protrusão bucal. 4. Guia Condilar Quando tem-se um maior ângulo da eminência cria-se um espaço maior entre os molares superiores e inferiores durante o movimento protrusivo, consequentemente ocorrem cúspides mais altas e fossas mais profundas. Nunes et al., 1997; Garcia, 2003; Henriques, 2003 4. Guia Condilar Maior a altura das cúspides Menor a concavidade palatina dos dentes anteriores 30° 30° 20° 20° Quanto maior a inclinação da guia condilar 4. Guia Condilar Calibragem menor – cúspides baixas Calibragem maior – cúspides altas 4. Guia Condilar Calibragem menor – cúspides baixas Calibragem maior – cúspides altas 4. Guia Condilar Determinantes Fixos 1. Distância do côndilo de rotação 2. Distância Intercondilar 3. Ângulo de Bennett 4. Guia Condilar Determinantes Variáveis 1. Trespasse Horizontal e Vertical 2. Plano de Oclusão 3. Curva de Spee 4. Curva de Wilson Garcia, 2003; Henriques, 2003 1. Trespasse Horizontal e Vertical Distância horizontal entre a superfície vestibular dos incisivos inferiores e a superfície palatina dos incisivos superiores. 1. Trespasse Horizontal e Vertical Trespasse Horizontal - Overjet 1. Trespasse Horizontal e Vertical Trespasse Vertical - Overbite Distância vertical entre a borda incisal dos incisivos inferiores em relação aos incisivos superiores. Maior altura de cúspide Trespasse horizontal Trespasse vertical Menor altura de cúspide Maior altura de cúspide Menor altura de cúspide 1. Trespasse Horizontal e Vertical 2. Plano de Oclusão 2. Plano de Oclusão Nunes et al., 1997 Plano imaginário que toca as bordas incisais e oclusais dos dentes superiores. 2. Plano de Oclusão Quanto maior for a divergência entre a inclinação condilar e o plano oclusal, maior será a altura das cúspides e mais profundas as fossas. Maior divergência Menor divergência 2. Plano de Oclusão Quanto maior for a divergência entre a inclinação condilar e o plano oclusal, maior será a altura das cúspides e mais profundas as fossas. 3. Curva de Spee Curvatura das superfícies oclusais dos dentes superiores e inferiores Quanto maior for a curvatura, haverá um menor espaço entre os molares durante o movimento de protrusão, e menor será a altura das cúspides e a profundidade dos sulcos. Nunes et al., 1997 3. Curva de Spee 3. Curva de Spee Quanto maior o RAIO maior deve ser a altura das cúspides 4. Curva de Wilson 4. Curva de Wilson Curva que passa pelas cúspides V e L dos pré-molares e molares Quanto maior a curva de Wilson para os dentes superiores, menor será a altura das cúspides e menor a profundidade dos sulcos. Permite a determinação do ângulo da trajetória condilar no sentido ântero-posterior! • 2-3 lâminas de cera 7 • Recorte da região anterior • Aquecer a cera Registro da Protrusão • Posicionar a cera no arco superior e registrar em protrusão • Resfriar a cera Registro da Protrusão • Verificar a marcação da ceraRegistro da Protrusão Registro da Protrusão Posicionar a cera de registro entre os modelos montados no ASA Registro da Protrusão • Ajustar o ângulo da guia condilar em zero • Soltar as guias condilares até que os côndilos articulares toquem novamente a cavidade articular superior. Registro da Lateralidade Recortar a cera na região do canino Aquecer a cera Posicionar no arco superior Registrar em lateralidade Registro da Lateralidade Posicionar a cera entre os modelos articulados Soltar a haleta do ângulo de Bennet Encostar as paredes das cavidades articulares metálicas de encontro as esferas condilares Lateralidade esquerda – ajuste do ângulo de Bennett direito, até tocar a parede do côndilo Registro da Lateralidade E quando não há conhecimento prévio de como eram as guia do paciente??? Mordida aberta anterior Desdentado anterior Ideal • Obter previamente a guia dinâmica do paciente. Quando isto não é possível... • ... Construir guia com restaurações provisórias, e • Registrar na plataforma incisal a guia construída. Personalização da Guia Anterior Prensar restaurações provisórias Martignoni, 2001 Ajuste intra- oral da oclusão e das guias canino e incisivo Desoclusão posterior em movimentos excêntricos Registro na mesa incisal Martignoni, 2001 Lubrificar a mesa incisal Colocar uma quantidade do material a ser utilizado. Movimentar o pino incisal fazendo protusão e lateralidade. DÚVIDAS? camilaheitor@yahoo.com.br
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