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O que define a morfologia oclusal dos dentes 1

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O que define a morfologia oclusal dos dentes
Exemplo clássico: quando se vai fazer uma escultura pra uma restauração você deve se adequar ao que o paciente tem (ex: sulcos profundos tem uma relação com a relação condilar, guia, posicionamento dentário relacionada a estrutura óssea). Não se pode fazer apenas o que se acha bonito. Tem esculturas personalizadas. Se fizer cúspides rasas em um paciente com profundas ele não fecha a boca. Se não tiver referencias se as cúspides são rasas ou profundas se o paciente não tiver dentes, deve-se procurar na estrutura óssea.
Os movimentos da mandíbula são controlados pela guia condilar (ATM) e dentes anteriores que são os limites (a mandíbula começa a se movimentar da eminência articular tanto vertical quanto horizontal e quem dá o limite do movimento são os dentes anteriores).
O ângulo da eminência articular no movimento de abertura total de boca define se as cúspides do paciente são rasas ou profundas. Quando o paciente não tiver dente pode pedir radiografias e tomografias pra ver isso.
A guia anterior (são determinantes verticais): Incisais dos anteriores inferiores deslizam na palatina dos superiores (guia condilar angular se reflete no transpasse a altura de cúspides, porque se você faz um movimento grande pra descontactar os posteriores até tocar nos anteriores, as cúspides são profundas, se esse movimento é curto as cúspides são rasas. Então a guia anterior já dá uma dica, olhando o paciente pelo transpasse se deduz a cúspide). A ortodontia pode alterar essa relação, podendo descontactar muito antes, a partir do momento que sofreu intervenções que não respeitaram isso, terão as alterações, mas estamos trabalhando dentro da normalidade. Uma angulação de 45° graus se reflete na desoclusão, se você modifica isso ou faz uma restauração/coroa, modifica a área de deslizamento anterior e causa dores musculares no paciente. Então tem que ver se um dente quebrado não foi sendo desgastado ao longo de tempo e se ele pode ser restaurado, porque depois de um tempo a articulação se ajusta, aí depois que restaura a articulação já estava adaptada e gera problemas.
O overbite , se você tem o transpasse vertical e horizontal, vai demorar pouco pra desocluir e as cúspides não precisam ser profundas. Quanto maior o overbite maior altura de cúspides, overbite menor, as cúspides são mais rasas.
No overjet é inversamente proporcional, o espaçamento é grande e as cúspides são baixas porque em termos verticais se abre pouco a boca. Quanto maior o overjet mais baixa as cúspides.
E a angulação de guias são independentes, embora ocluam de forma comum pra determinar o movimento mandibular. 
Além do formato, tem outras coisas que vão interferir (porque alguns pacientes tem cúspides orientadas pro meio e outros mais retas? Tudo isso tem referência condilar, com distancia em relação a movimentação, tudo isso é esculpido pra funcionar de forma correta. 
E o que determina a localização das cúspides: distancia do côndilo de rotação, distância médio-sagital e distância intercondilar.
[Falou pra não decorar, pois não vão pedir isso de forma rigorosa] Quanto maior a distancia entre dente e côndilo de rotação (em movimento como se fosse mastigar) maior o ângulo entre os trajetos latero-retrusivo – trabalho- ( porque quando se coloca o queixo pro lado não se faz pra frente, faz meio pra trás – mastigação é movimento de aterrissagem) e médio-retrusivo –balanceio- . A distância dos côndilos altera essas pistas, que são as inclinações das vertentes.
Então todas as pistas são dadas pelo dente superior que está parado e o inferior que mexe, quando ele mexe gera as pistas de desoclusão. E as vertentes das cúspides devem contemplar isso. Se eu faço uma vertente grande, quando o dente se movimentar ele bate, e o paciente vai abrir a boca por reflexo pra fugir de contato indesejável, quando se faz uma escultura do dente deve-se usar o carbono por isso. Se o paciente tem dor articular ele não pode ser restaurado nesse momento, ele primeiro deve ser levado ao conforto e depois restaurar. 
Então na hora de fazer a restauração se deve olhar nos vizinhos e fazer parecido. E não se pode fazer a restauração baixa senão vai criando migração depois de um tempo, o dente deve tocar, senão altera o equilíbrio de forças, não pode tocar nem demais nem de menos. E quando fizer o ajuste com o paciente deitado ( a mandíbula corre pra trás) deve-se pedir pra ele sentar depois pra ver se o ajuste está certo, porque a posição condilar altera. E o paciente pode não perceber isso, causando trauma e dor. Então o ajuste oclusal é sempre conferido deitado e depois sentado.
A distância do plano mediossagital, quando o dente está distante desse plano (quanto maior a distância) maior a distancia entre os trajetos laterio-retrusivo e médio-retrusivo. Quanto mais longe ou perto altera os trajetos e as pistas (quero que saiba que isso existe pra saber fazer o ajuste oclusal consciente pra não causar problemas periodontais, de DTM...).
O ângulo entre os trajetos é inversamente proporcional à distância intercondilar, quanto maior a distância intercondilar, menor o ângulo.

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