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20/04/2012 1 Eduardo Coutinho Disciplina de Oclusão 19/04/2012 Introdução Definições Fisiologia dos contatos oclusais C t t l i tid MDContatos oclusais no sentidoMD Contatos oclusais no sentido VL Antagonismo dos contatos Conclusões e significância clínica Introdução ao ajuste oclusal Introdução Definições Fisiologia dos contatos oclusais C t t l i tid é i di t lContatos oclusais no sentido mésio‐distal Contatos oclusais no sentido vestíbulo‐lingual Antagonismo dos contatos Conclusões e significância clínica Introdução ao ajuste oclusal A estabilidade oclusal refere‐se à manutenção da posição oclusal através do equilíbrio de forças resultante atuantes em cada dente Independente da musculatura e das ATMs Musculatura e ATMs => posicionamento dentário Relacionada a dentes vizinhos e antagonistas Relação de contato proximal e de estabilidade VL e MD A posição dentária não é determinada ao acaso Ela será determinada pela resultante nula de forças que são exercidas nos dentes desde o sua irrupção até o seu posicionamento oclusal final Zona neutra 20/04/2012 2 Uma oclusão adequada deve revelar a presença de certos contatos inter‐oclusais em dentes posteriores que introduzem efeito de estabilização em suas posições, podendo resistir aos movimentos mésio‐ distais e vestíbulo linguais indesejáveisdistais e vestíbulo‐linguais indesejáveis Posicionamento x Estabilidade Intimamente relacionados => equilíbrio de forças Em geral, forças que controlam o posicionamento são maiores Aplicações em várias áreas da Odontologia! 8 9 10 Lateral direita Oclusal superior Lateral esquerda Oclusal superior e inferior 12 20/04/2012 3 A ortodontia ortodoxa se resumia em colocar os dentes esteticamente, bem alinhados. Deixava‐se de lado o aspecto funcional do sistema mastigatório Mas não basta apenas alinhar os dentesp mecanicamente Existe uma relação íntima entre todos os órgãos do sistema mastigatório, e os ortodontistas interferem em todos os componentes deste sistema durante o tratamento Cáries e perdas dentárias são somente um aspecto do plano de tratamento Aspectos oclusais podem tornar o tratamento muito mais complexo Introdução Definições Fisiologia dos contatos oclusais C t t l i tid é i di t lContatos oclusais no sentido mésio‐distal Contatos oclusais no sentido vestíbulo‐lingual Antagonismo dos contatos Conclusões e significância clínica Introdução ao ajuste oclusal Oclusão Ideal Oclusão Fisiológica Oclusão Não‐ Fisiológica É considerada oclusão ideal aquela que permite a realização de todas as funções fisiológicas próprias do sistema estomatognático, ao mesmo tempo em que preserva a saúde de suas estruturas constituintes. (Lauritzen, 1974) Oclusão Fisiológica As forças agindo sobre os dentes são dissipadas normalmente, havendo equilíbrio entre estas forças e a capacidade adaptativa dos tecidos de suporte, músculos mastigadores e ATM Este tipo de oclusão é tipicamente vistoEste tipo de oclusão é tipicamente visto em pacientes saudáveis que não requerem tratamento dentário, mesmo se a oclusão presente não seja do tipo estereotipada ou “ideal” Uma oclusão fisiológica pode apresentar diversas variações estruturais, mas que para aquele indivíduo é aceitável funcionalmente, onde os tecidos mantêm um equilíbrio funcional e estrutural 20/04/2012 4 Oclusão não‐Fisiológica Aquela na qual os tecidos do sistema perderam seu equilíbrio funcional ou homeostático, em resposta a demandas funcionais Oclusão Fisiológica X não‐Fisiológica Requisitos básicos de uma oclusão fisiológica Criação de uma máxima intercuspidação de dentes estáveis bilateralmente, preferencialmente na posição de relação cêntrica (evitando forças laterais excessivas )nos dentes) Permitir liberdade de movimento mandibular, através da desarticulação dos dentes posteriores em movimentos laterais e protrusivos pelos dentes anteriores Oclusão Ideal OCLUSÃO OCLUSÃO IDEALIDEAL Oclusão patológicaOclusão patológica Oclusão aceitável Oclusão aceitável fisiologicamentefisiologicamente IDEAL = INFINITO • Sintomas musculares ou na ATM • Mobilidade, migração ou desgaste dental • Patologias periodontais • Fatores do Sistema Nervoso Central – stress ou tensão emocional – controlados • Saúde geral • Saúde dos tecidos locais, tolerância e tonus dos tecidos, etc. • Higiene oral, etc. Contatos múltiplos e equilibrados entre os dentes em RC e MIH Estáticos Importância da Oclusão no Tratamento Ortodôntico ‐ Dr. Lacy Lima Amorim em RC e MIH movimentos irrestritos nas excursões mandibulares Dinâmicos Cúspides Saliências em forma de pirâmide quadrangular, típicas de premolares e molares que formam a face oclusal desses dentes. CÚSPIDES DE TRABALHO E CÚSPIDES DE BALANCEIO CÚSPIDES DE CONTENÇÃO CÊNTRICA (CCC) E CÚSPIDES DE NÃO-CONTENÇÃO CÊNTRICA (CNCC) 20/04/2012 5 Vertentes são as faces de uma cúspide Vertentes contidas na face oclusal ⇒ Vertentes internas ou triturantes Vertentes situadas nas faces vestibular e lingual ⇒ Vertentes externas ou lisas Arestas seguimentos de retas formadas pelo encontro de vertentes de uma mesma cúspide Arestas paralelas ao i é i di leixo mésio‐distal => Arestas longitudinais Arestas perpendiculares ao eixo mésio‐distal => Arestas transversais Sulco principal Introdução Definições Fisiologia dos contatos oclusais C t t l i tid é i di t lContatos oclusais no sentido mésio‐distal Contatos oclusais no sentido vestíbulo‐lingual Antagonismo dos contatos Conclusões e significância clínica Introdução ao ajuste oclusal Contatos determinam a DVO Angle (Dental Cosmos, 1899) Análise dos contatosAnálise dos contatos Sentido mésio‐distal Sentido vestíbulo‐lingual 29 Cúspide‐crista marginal localização no antagonista: cristas marginais e fossas oclusais. relação com o dente antagonista: um dente contra dois dentes. Vantagens: encontra‐se na maioria dos adultos. Desvantagens: impacções alimentares e deslocamento de dentes. Aplicações: na maioria das restaurações na prática diária 30 20/04/2012 6 Cúspide‐fossa localização no antagonista: somente nas fossas oclusais. relação entre os dentes antagonistas: um dente contra um dente. Vantagens: forças oclusais no eixo médio longitudinal do dente. Desvantagens: raramente encontrada em dentes naturais. Aplicações: em reabilitações orais completas. 31 Introdução Definições Fisiologia dos contatos oclusais C t t l i tid é i di t lContatos oclusais no sentido mésio‐distal Contatos oclusais no sentido vestíbulo‐lingual Antagonismo dos contatos Conclusões e significância clínica Introdução ao ajuste oclusal Boas oclusões devem revelar a presença de certos contatos interoclusais em dentes posteriores, denominados "closure stoppers" e "equalizers" Introduzem efeito de estabilização em suas posições, d d i ti i t i di t ipodendo resistir aos movimentos mesio‐distais e buco‐linguais indesejaveis (McHorris, 1979) Contatos de parada cêntrica ou de fechamento, ocorrem entre as vertentes distais dos dentes posteriores superiores e vertentessuperiores e vertentes mesiais dos dentes posteriores inferiores, tendo a função de brecar o fechamento mandibular Previne contatos intenso entre os dentes anteriores Primeiro toque Limitadores do movimentoLimitadores do movimento Contato físico dos dentes Estímulo proprioceptivo Arco reflexo neuromuscular 35 Vertente distal 36 Vertente mesial 20/04/2012 7 Vertente distal 37 Vertente mesial Equilibradores, localizam‐se nas vertentes mesiais dos dentes posteriores superiores e nas vertentes distais dos dentesdistais dos dentes posterioresinferiores Estes contatos atuam equilibrando as forças exercidas pelos “closure stoppers” 39 + 40 Equilíbrio de forças MD 20/04/2012 8 Introdução Definições Fisiologia dos contatos oclusais C t t l i tid é i di t lContatos oclusais no sentido mésio‐distal Contatos oclusais no sentido vestíbulo‐lingual Antagonismo dos contatos Conclusões e significância clínica Introdução ao ajuste oclusal Contatos no sentido VLContatos no sentido VL 44 Vertente triturante vestibular superior Vertente lisa vestibular inferior 45 Vertente triturante palatina superior Vertente triturante vestibular inferior 46 Vertente lisa palatina superior Vertente triturante lingual inferior 47 Introdução Definições Fisiologia dos contatos oclusais Contatos ocl sais no sentido mésio distalContatos oclusais no sentido mésio‐distal Contatos oclusais no sentido vestíbulo‐lingual Antagonismo dos contatos Conclusões e significância clínica Introdução ao ajuste oclusal 20/04/2012 9 A e C são complementares 49 Resultante no sentido vestibular! B é antagônico a A e C 50 Equilíbrio de forças VL Introdução Definições Fisiologia dos contatos oclusais C t t l i tid é i di t lContatos oclusais no sentido mésio‐distal Contatos oclusais no sentido vestíbulo‐lingual Antagonismo dos contatos Conclusões e significância clínica Introdução ao ajuste oclusal Somente A, C ou B Mobilidade dental ou Deflexão mandibular 53 Saúde Periodontal Alterações nas forças oclusais Forças laterais (horizontais) e forças de torque (rotação) são provavelmente as que mais injuriam o periodonto • Pressão constante: prejudicial ao osso • Forças intermitentes: lesiva ao periodonto 20/04/2012 10 Saúde Periodontal Em dentes com doença periodontal progressiva associada à placa, o trauma oclusal pode, sob certas condições acelerar a progressão dacondições, acelerar a progressão da doença, isto é, ele atua como co‐fator no processo destrutivo. Na presença de oclusão traumática, o espaço do ligamento periodontal fica alargado. Isso pode tornar o periodonto mais suscetível à invasão de fatores locais. A destruição do osso alveolar é acelerada quando esses fatores são combinados. Saúde Periodontal Capacidade Reduzida do Periodonto FORÇA = 100 lbs FORÇAFORÇA COROA 1010 mm RAIZ 20 mm FULCRO FULCRO 5 mm 10 mm F x D = R 100 x 25 = 2500 lbs F x D = R 100 x 20 = 2000 lbs A + B + C Estabilidade látero‐lateral e ântero‐posterior 57 O contato do dente com seu antagonista deve ser um contato de três pontos (closure stoppers, equalizers e A/B/C), entre a cúspide e a fossa (nas vertentes e no perímetro da fossa) A ponta de cúspide nunca deve tocar em nenhum momento 58 Introdução Definições Fisiologia dos contatos oclusais Contatos ocl sais no sentido mésio distalContatos oclusais no sentido mésio‐distal Contatos oclusais no sentido vestíbulo‐lingual Antagonismo dos contatos Conclusões e significância clínica Introdução ao ajuste oclusal 20/04/2012 11 Cuidados durante e pós‐tratamento Ajuste Oclusal O ajuste oclusal (coronoplastia) é o estabelecimento de força oclusal fisiológica, pela reformulação dos d t t é d d t l tidentes através de desgaste seletivo. As regras fundamentais são: Minimizar a força lateral; Não permitir alterações da dimensão vertical; e Preparar um contorno dental adequado para estabelecer eficiência mastigatória ótima. CARDOSO, A. C. et al. Oclusão para Você e para Mim. 1 ed. São Paulo: Santos, 2003. 235 p. (Capítulo 3) BRANDÃO, R. C. B. & BRANDÃO, L. B. C. Ajuste oclusal na Ortodontia: por que, quando eoclusal na Ortodontia: por que, quando e como? Rev. Dent. Press Ortodon. Ortop. Facial, vol. 13, n.3, Maringá. May/June 2008 OKESON, J. P. Tratamento das Desordens Temporomandibulares e Oclusão. 4 ed. São Paulo: Artes Médicas, 2000. 500 p. (Capítulo 19)
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