Estrutura de Mercado no Setor Supermercadista

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Arapiraca 
2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTONIO DE PÁDUA SANTOS FILHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
ADMINISTRAÇÃO 
 
 
ESTRUTURA DE MERCADO NO SETOR 
SUPERMERCADISTA 
 
 
Arapiraca 
2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURA DE MERCADO NO SETOR 
SUPERMERCADISTA 
 
Trabalho de produção textual individual apresentado à 
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como 
requisito parcial para a obtenção de média bimestral na 
disciplina de. Microeconomia e macroeconomia; Métodos 
quantitativos; Ética, Política e Sociedade. 
 
Orientador: Profº. Regina Lúcia Sanches Malassise 
Marcelo Caldeiras Viegas 
Wilson Sanches 
 
 
 
ANTONIO DE PÁDUA SANTOS FILHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 
 
2 ESTRUTURA DE MERCADO NO SETOR SUPERMERCADISTA..........................4 
 
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................9 
 
REFERÊNCIAS..........................................................................................................10 
 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
Este trabalho busca mostrar um fácil entendimento sobre o título 
abordado de maneira que todos possam interpretar e compreender, buscando 
aumentar os conhecimentos para quem pretende se tornar um excelente 
administrador. 
 
 
 
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2 ESTRUTURA DE MERCADO NO SETOR SUPERMERCADISTA 
A macroeconomia é a parte da economia que se encarrega de 
estudar o funcionamento econômico em geral, bem como as politicas econômicas 
que são adotadas em larga escala, por exemplo, em um país, isto é, abrange a 
sociedade em seu conjunto funcionando ao mesmo tempo, não de forma 
independente. 
Algumas variáveis mais usadas são os produtos interno bruto, a taxa 
de desemprego, taxa de juros entre outros. Na macroeconomia existem algumas 
metas a serem alcançadas, como, o alto índice de emprego, estabilidade de preço, 
distribuição da renda e crescimento econômico. Com o alto índice de empregos as 
pessoas vão poder ganhar o seu próprio dinheiro e automaticamente aumentará as 
receitas das empresas comprando os seus produtos, em contra partida o 
desemprego gera pouca demanda e com isso as vendas cairão reduzindo o lucro. 
A microeconomia é a parte que se encarrega do comportamento de 
ator econômico de forma individual, como podem ser as famílias, as empresas e os 
trabalhadores. 
Nela se analisa de forma cansativa leis como a da oferta e demanda, 
entre os consumidores e os ofertantes, o nível de preços, ou a elasticidade de cada 
produto. Isto é, o como se chega a um acordo entre as necessidades dos 
consumidores e das empresas que oferecem os bens e serviços, bem como todas 
as variáveis psicológicas que podem ofertar, como a qualidade do produto ou as 
diferentes necessidades de cada pessoa. 
Na década de 1990 ocorreu no Brasil uma onda de investimentos de 
empresas estrangeiras no setor supermercadista brasileiro principalmente após a 
estabilização do plano real, isso é comprovado pela instalação de redes varejista 
como, Sonae, Royal Ahold, Wal Mart e Carrefour. Para uma maior expansão, as 
empresas vêm adotando tanto a estratégia de comprar as redes nacionais menores, 
como também abertura de filiais, ampliando sua presença no setor supermercadista. 
 Com a chegada desses grupos estrangeiros ao Brasil, tem sido 
mais visível à prática de fusão no setor supermercadista entre algumas empresas e 
um dos principais fatores que motivam as empresas é a racionalização da produção, 
ou seja, produzir mais e melhor a um custo menor, eliminando a duplicidade de 
atividades e redundâncias operacionais. Além disso, as empresas buscam o acesso 
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a novos mercados consumidores e o reforço da posição competitiva no setor em que 
atua e às vezes, o objetivo também é assumir posição dominante ou até mesmo 
monopolista num determinado mercado o que pode em tese trazer mais prejuízos 
que benefícios aos consumidores. 
As operações de fusão e aquisição podem proporcionar vantagens a 
o consumidor, pois seu resultado pode ser uma empresa mais bem estruturada e 
eficiente, apta a oferecer serviços mais amplos e completos. Por outro lado, há o 
risco de, com o poder econômico concentrado em poucos grupos, a concorrência 
diminuir, o que pode motivar o aumento de preço e até mesmo a queda na qualidade 
dos produtos. 
Com o processo de fusão e aquisição no setor supermercadista a 
prática de oligopólio no setor vem aparecendo com mais evidência, ou seja, 
oligopólio é a situação de mercado em que a oferta é controlada por um pequeno 
número de ofertantes, em que a competição tem por base, não as variações de 
preços, mas a propaganda e as diferenças de qualidade e tecnologia. Outro tipo de 
oligopólio a ser observado é oligopólio concentrado é conhecido pela quase 
inexistência de diferenciação dos produtos. E, por ser um oligopólio caracterizado 
pela concentração técnica, poucas unidades detêm parte substancial da produção 
ou comercialização do mercado, sendo assim, prejudicial uma competição em 
preços. No oligopólio concentrado, a ameaça de entrada de concorrentes pode 
aumentar devido ao crescimento de mercado e muito dificilmente pela politica de 
preço, ou seja, a entrada de novas empresas pode acontecer por conta do grande 
crescimento do setor e consequentemente pela geração de lucro. 
Já o oligopólio competitivo, observa-se uma relativa concentração de 
produção e comercialização, ou seja, algumas empresas possuem grandes parcelas 
do mercado, caracterizando o oligopólio mais é possível haver concorrência através 
da politica de preços no sentido de ampliar essas parcelas devido à existência de 
empresas marginais, que são pouco resistentes às transformações do mercado, 
porém ocupam um espaço considerável no setor supermercadista. 
Com as operações de fusão e aquisição no setor supermercadista 
uma determina empresa passaria a aumentar o seu poder de mercado e com isso, 
poderia ocorrer a estrutura de monopólio que, caracteriza-se por apresentar apenas 
um produtor no mercado, ou seja, apenas uma empresa poderia vender neste 
mercado, pois só ela teria o poder de venda por motivos como, patentes, licenças 
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governamentais, propriedade exclusiva de matéria-prima ou técnica produtiva, etc. 
Outra estrutura de mercado é a concorrência monopolista, esta se 
mistura com a estrutura de concorrência perfeita e o monopólio. Na concorrência 
monopolista o numero concorrentes é elevado. Todavia, cada concorrente possui 
suas próprias patentes, ou então, diferenciam de tal forma seus produtos que passa 
a criar um segmento próprio de mercado, que então dominará e procurará manter. O 
consumidor, todavia, encontra facilmente, não ocorrendo dessa forma à 
caracterização essencial do monopólio puro. 
A concorrência perfeita é a estrutura de mercado onde atua varias 
empresas num mesmo mercado e produzindo produtos homogêneos e os 
produtores são apenas tomadores de preço. A mobilidade é livre e não há quaisquer 
acordos entre os que participam do mercado. Também não há restrições 
governamentais de qualquer espécie. No mercado de produtos, empresas ampliam 
ou reduzem livremente suas plantas, sem que quaisquer reações sejam observadas; 
ingressam e saem de quaisquer segmentos do mercado. 
Na economia mundial e principalmentena economia brasileira 
precisamos fazer uso de métodos importantes para que possamos nos guiar, pois 
num mercado tão complexo se não tivermos a ajuda desses métodos com certeza 
não conseguiríamos sucesso. 
Em métodos quantitativos aplicados á gestão empresarial. O uso de 
algumas medidas é de fundamental importância. A medida descritiva é dividida em 
três medidas são eles: 
Medidas de tendência central são utilizadas numa amostra como 
forma de representar todos os valores de determinada amostra num único valor. A 
medida de tendência central será um tipo de medida escolhida que irá representar 
uma concentração de medidas em torno do valor estipulado. 
E as medidas centrais mais usadas numa amostra é a média 
aritmética, a mediana e a moda. 
Medidas de dispersão servem para indicar a concorrência de muita 
divergência entre o valor mínimo e o valor máximo de um conjunto de dados. 
Essas medidas indicam se os dados estão concentrados ou 
dispersos e o quanto são adequados para representar um conjunto e suas 
ferramentas são: a amplitude, o desvio padrão, o desvio médio e a variância. 
Nas técnicas de amostragem probabilísticas as amostras por 
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probabilidade são amostras em que os componentes são extraídos da população de 
acordo com probabilidades conhecidas. O mecanismo de probabilidade pelo qual os 
componentes são selecionados é especificado antes de iniciar a amostragem e não 
deixa ao investigador qualquer margem decidir que itens da população devem ser 
incluídos na amostra. 
Os elementos da amostra são selecionados através de alguma 
forma de sorteio, como por exemplo, tabelas de números aleatórios. E a 
amostragem probabilística é classificada como, aleatória simples, aleatória 
estratificada, aleatório por conglomerados e amostragem sistemática. 
Os números índices servem para comparar grupos de variáveis 
relacionadas entre si e obter um quadro simples e resumido das mudanças mais 
importantes em áreas relacionadas como preços de matérias-primas, preços de 
produtos, entre outros. 
Os números índices são indispensáveis para um administrador, 
principalmente quando a moeda sofre uma desvalorização com frequência e quando 
o processo de desenvolvimento econômico causa mudanças continuas nos hábitos 
dos consumidores, provocando com isso modificações na qualidade e quantidade na 
composição da produção nacional e de cada empresa individualmente. 
A deflação de dados acontece quando há um quebra generalizada 
dos preços dos bens e serviços, normalmente associada à graves recessões 
econômicas e a restrições da procura, da produção e do emprego. Tal como a 
inflação, a deflação é medida como a taxa de variação do índice de preços no 
consumidor. A deflação nada mais é do que uma inflação negativa. 
A o inverso do que irá acontecer numa situação de deflação, o 
consumo não tem pretensão a aumentar na realidade, se os consumidores 
estiverem na expectativa de que os preços continuarão a descer, retardarão as suas 
compras, levando a uma quebra do consumo e como consequência, disso, as 
receitas das empresas também sofrerão. 
Na sociedade em que vivemos, onde temos como base o consumo, 
com influência das propagandas das empresas. Os consumidores são facilmente 
enganados pela mídia, o que é comum num sistema dominado por interesses 
materiais. Isso ocorre pelo grande crescimento do capitalismo, que visa mais o que 
você tem e não o que você é. 
Com o crescimento do sistema capitalista no setor supermercadista 
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às grandes redes de supermercado, detém de grande poder de investimento, 
tecnologia de ponta e um grande capital de giro. Com tudo isso gera uma grande 
incompatibilidade entre as forças produtivas, ou seja, as redes gigantes passam a 
comandar todo o setor onde atuam, gerando uma grande tendência de se 
transformar num sistema capitalista monopolista. 
A ética no capitalismo encontra-se cada vez mais escassa, pois 
algumas empresas passam a fazer operações de fusão e aquisição para poder 
aumentar o seu poder sobre o consumidor. Muitas vezes estas empresas acabam 
usando a pratica de carteis, onde um determinado grupo de empresas dominante se 
reúne para estabelecer os preços dos seus produtos no mercado e algumas vezes 
não se importa com o seu consumidor e visa só lucro. Para não ocorrer o risco no 
setor supermercadista torna-se um sistema capitalista monopolista, o governo 
precisa intervi para fiscalizar essas praticas de carteis, fusões e aquisições para que 
uma determinada empresa ou um determinado grupo de empresas domine todo o 
mercado e esqueça os valores éticos e políticos existentes numa sociedade. 
A Política é uma prática social que abrange as relações entre grupos 
humanos como classes sociais, nações etc. Engloba, ainda, as atividades dos 
referidos grupos sociais por meio das suas organizações tradicionais (partidos 
políticos, sindicatos etc.) e das suas organizações novas (organizações não 
governamentais, centros culturais etc.). Pode ser utilizado como um conjunto de 
regras ou normas de uma determinada instituição. 
Num sistema tão consumista como o atual, muitas vezes 
esquecemos os valores morais éticos e passamos nos importar com o que temos e 
não nos preocupamos em ajudar o próximo e o mundo em que vivemos. Só 
pensamos em comprar e não nos preocupamos para onde irá o lixo gerado por todo 
este consumismo. Sendo que todos nos sabemos das dificuldades ambientais 
sofridas pelo nosso planeta. 
 
 
 
 
 
 
 
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4 conclusão 
Concluiu-se que, neste trabalho pode-se observar o grande avanço 
no setor supermercadista, devido à globalização trazendo consigo a modernidade do 
setor de supermercados. Pode-se, observar também as estruturas de mercado de 
uma forma clara e simplificada. 
Outro conceito importante abordado neste texto relata o uso dos 
métodos quantitativos no meio empresarial e o quanto são importantes para uma 
excelente gestão empresarial. Além de falar sobre ética, politica e sociedade, 
abrangendo o sistema capitalista e com as empresas usam muitas vezes da falta de 
ética pra conseguir seus objetivos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
POSSAS, Mário L. Estruturas de mercados em oligopólios. São Paulo: Hucitec, 
1985 
FREUND, Jonh, E. Estatística Aplicada: Economia, Administração e Contabilidade. 
11. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 2001. 
LEVIN, Jack; FOX, James Alan. Estatística para Ciências Humanas. 9. Ed. São 
Paulo: Pearson, 2004. 
 
VASCONCELLOS, Marco Antônio S. e GARCIA, Manuel E. Fundamentos de 
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KUPFER, David. Economia Industrial: Fundamentos Teóricos e Práticos no Brasil. 
Rio de Janeiro: Campus, 2002. 
 
NETTO José Paulo; BRAZ, Marcelo. Economia Política: uma introdução crítica. 4ª 
ed. São Paulo: Cortez, 2008. 
 
STEVENSON, William J. Estatística aplicada à administração. 1ª ed. São Paulo: 
1981. 
Ler mais: http://www.portalconscienciapolitica.com.br/economia-politica/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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