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Princípios biomecânicos dos preparos protéticos (aula 1 prof Marcelo) Uma serie de procedimentos para que os trabalhos protéticos devolvam a forma original, de modo para que ela possa se acomodar nesse desgaste, reproduzindo tudo o que foi perdido. Princípios mecânicos: retenção, estabilidade, rigidez estrutural, plano ou eixo de inserção e a integridade marginal. Retenção Capacidade que um preparo protético deve possuir de resistir as forcas de deslocamento das restaurações no sentido do eixo de inserção. Forças que atuam: sucção, mastigação de alimentos pegajosos. 3 Princípios: 1- Grau de expulsividade ou conicidade de paredes opostas Tem que haver inclinação, se for paralelo causa atrito. Há um área de maior volume do dente, o equador do dente, acima dele o preparo é expulsivo, mas abaixo dele é retentivo, e essa retentividade precisa ser eliminada, principalmente, se for preparo de coroa total, é preciso haver expulsividade. Os trabalhos protéticos são rígidos, e precisam ter um selamento marginal perfeito, pois ele são cimentados, e o cimento se degrada e pode ocorrer carie recorrente, a peca pode empacar ou ficar aberta. Para isso não ocorrer temos que ter expulsividade das paredes opostas. Em todo o contorno temos que ter um ponto de parada definido (termino cervical dado pela broca) As paredes externas convergem para a oclusal, e as paredes internas (caixas proximais) divergem para a oclusal, para que a peca que é rígida caiba. A expulsividade ótima é de 6 graus, dando maior potencial retentivo (quanto mais cônico, menos retentivo), é dado com broca tronco cônica paralela ao longo eixo do dente. Inaceitável 22 graus, tem que fazer sulcos e caixas opostas para criar mais paredes em oposição. 2- Altura do preparo Quanto maior a altura, maior a retenção, devido a uma maior área de atrito. 3- Largura: quanto maior a largura, maior atrito, maior retenção. Estabilidade É a capacidade que um preparo protético deve possuir de resistir as forcas oclusais obliquas que possam deslocar a restauração. Forcas diagonais, possibilitando um giro no trabalho. 1- Grau de expulsividade ou conicidade das paredes opostas Quanto maior a inclinação das paredes, menor é a resistência Quanto menor a expulsividade, maior é a estabilidade 2- Altura Quanto maior a altura maior a estabilidade, pois tem uma área maior de resistência ao deslocamento. 3- Largura O braço de alavanca (cria um arco der rotação no ponto de fulcro, onde a parede oposta tem que apresentar uma área de resistência ao deslocamento) é maior com o dente mais largo, pois o arco passa mais aberto, tendendo a passar por fora da parede do preparo. Quanto maior a largura menor a estabilidade. Ex: segundo molar inferior, tem que fazer um sulco no meio do caminho da largura, oferecendo outra área de resistência, dando um braço de alavanca menor para tentar compensar. Quanto mais próximo do vertical é a parede do preparo, menor é a oposição a esse arco de rotação (por fora do preparo), logo se eu tenho uma conicidade ótima, é impossível que o trabalho gire. Rigidez estrutural Temos que ter uma redução da anatomia original na mesma medida que o material que vai ali repor, e reabilitar aquela perda, que será variável de acordo com o material restaurador. O dente antagonista faz a sua limitação: manter relação oclusal de máxima intercuspidação. Cuidado para não reduzir demais e causar fragilidade intrínseca. Plano ou eixo de inserção Em 99% das próteses unitárias o seu eixo de inserção será o próprio longo eixo do dente, devendo respeitar os princípios de conicidade, expulsividade, mantendo o eixo e reduzindo somente as suas dimensões (ex: os incisivos tem 2 inclinações vestibulares, logo, ao reduzir, tem que manter essas duas inclinações. Quando estivermos trabalhando em pontes fixas, por exemplo: se temos 2 dentes, e uma única prótese vai ser encaixada em 2 ou mais dentes preparados, se estiver um para cada lado o trabalho não vai entrar, então temos que ter ver expulsividade para cada um desses dentes e entre eles deverá haver o mesmo eixo. Mesmo que tenhamos que desgastar um pouco para que tenhamos um eixo de paralelismo entre eles, pois a prótese é rígida e tem que entrar nos dois ao mesmo tempo e se adaptar ao mesmo tempo. Então precisamos de um eixo médio, uma bissetriz para aqueles longos eixos naturais dos posicionamentos dos dentes na boca. Integridade marginal São os limites das margens dos preparos, até onde nos desgastamos esse final do preparo e as preocupações com essa área crítica, pois ali vai ser área de transição entre o resto do dente e o trabalho protético. Devemos dar o melhor acabamento para que o material venha ser mais bem acomodado. Princípios biológicos Preservação do complexo dentino-polpa. Preservação da estrutura dental: a aproximação com a câmara pulpar, pode causar uma sensibilidade ou ate um problema endodontico. Temos que desgastar o mínimo necessário, porem desgastar o necessário. Calor gerado pelo atrito da broca: as brocas tem que ter granulação adequada e tempo de uso valido. Tem que haver irrigação para dissipar o calor que esta sendo gerado ali pelo atrito. Dentina cariada: tem que remover todo o tecido alterado e tomar cuidado com a gengiva marginal. Preservação da saúde periodontal: Tratamento periodontal pré protético: não só cirurgias pré protéticas, mas controle de placa e higiene, isso tem que ser prévio ao tratamento. Localização da terminação cervical: se relaciona com os tecidos periodontais. Perfil de emergência É a margem final do trabalho, é a transição até aonde a prótese foi. Muitas vezes essa área esta subgengival, principalmente nas regiões vestibulares dos dentes anteriores, fazendo o contorno gengival, acompanhando o termino da gengiva. Porque estamos falando de perfil de emergência no que diz respeito a saúde periodontal? Pois muitas vezes essa área estará insinuada dentro do sulco gengival, a gengiva não vai ter muita tolerância a esse contorno inadequado, e isso esteticamente tem influencia, pois a gengiva vai ficar inflamada e pode fazer resseção gengival frente aquela estrutura estranha. Logo ira expor o final do trabalho, que é o que queremos esconder, por isso tem que tomar um cuidado muito grande. Espaço biológico periodontal É um trabalho de Gargiullo, com uma referência de 0,69mm, se convencionou a dizer que para a gente insinuar um desgaste (estou La desgastando meu dente, vim posicionar o finalzinho do preparo, a minha margem dentro do sulco, usando a gengiva marginal para esconder o finalzinho do preparo). O sulco tem apenas 0,5 de epitélio juncional e inserção conjuntiva, o que é bem pouco, logo se a prótese foi bem construída a gengiva vai dizer isso. Tipos de termino cervical (aula 2 prof Élson) Integridade das margens: a linha de terminação influencia a forma e quantidade de material na margem e a adaptação da restauração. A boa adaptação marginal da proteção ao dente preparado e ao periodonto. Aceitável de 60um Fatores que influenciam na adaptação marginal: Asperezas na superfície da margem Irregularidades nas paredes axiais Espessura do desgaste Configuração da linha de terminação Quanto menor o ângulo entre a superfície cervical do preparo e a restauração, melhor a adaptação. Porem: menos nítida a linha de termino, maior dificuldade no enceramento. Então o termino ideoa seria de 30 a 45º , com linha nítida e continua para podermos visualizar. Tipos de termino 1- Ombro ou degrau em 90º Vantagens: Linha nítida e bem definida: se enxerga com clareza, é a terminação mais evidente. Adequado volume de material: possui volume muito grande de material a ser assentado, por isso o risco de fratura diminui. Desvantagens: Maior desgaste: se tira bastante tecido dentário para ter uma linha de terminação larga. Linha de cemento: com o ângulo mais agudo o cimento escoa com maisfacilidade, favorecendo a uma desadaptacao. Indicações: É utilizado para cerâmica pura (metal free MF) e metaloceramica com ombro cerâmico(colar less) somente nos 180º vestibular (o metal termina primeiro e a cerâmica fica com maior espessura). O ângulo interno tem que ser arredondado: no ângulo de 90º tem maior propagação de trincas, pois ao aquecer a cerâmica ela sofre 20% de diminuição de tamanho, havendo trincas. Para isso utilizamos a ponta 3098 MF Obs: Se eu for usar metal, não vou fazer ombro. 2- Ombro com bizel É a quebra do ângulo. Vantagens: Maior retenção: amplia o preparo, melhora a adaptação marginal em relação ao ombro. Desvantagens: Limitações estéticas: não se usa com cerâmica, e se eu bizelei a linha de metal será maior. Maior desgaste nas terminações Linha de termino menos precisa Indicações: coroas metaloplasticass (metal + resina), coroas metaloceramicas em dentes posteriores sem exigencia estética, proteção de cuspide em onlay metálica (envolve uma cuspide funcional). Para isso utilizamos as pontas 3098 (cilíndrica cônica de base plana) pois é metal e pode ter ângulo vivo, depois a 3203 ou a 2200 que são afiladas. 3- Chanfro Segmento em circulo largamente empregado em coroas metaloceramicas e metalicas. A cerâmica é somente um material de revestimento, quem da a adaptação é o metal. Vantagens: Facilidade de escoamento do agente cimentante Melhor adaptação de contornos: da para ver claramente o final do preparo, dando correta adaptação marginal. Margem de metal fina: um trabalho sem distorções e com melhor estética. Utiliza-se ponta e torpedo 3216 e 2215 (menor), cuidado para ano deixar muito profundo. 4- Chanfro bizelado Indicação: quando um chanfro muito profundo for indicado, para metais e preparo de coroa total em canino ou com ressecao gengival. Limitação: risco de fratura durante a colocação da porcelana. 5- Lamina de faca Vantagens: linha de terminação muito fininha. O ângulo agudo permite melhor adaptação em comparação com outros términos. Desvantagens: dificel identificação dos limites o Induz a sobrecontornos _ além ou aquém do limite _Risco de distorção Padrão de cera na remoção.alem do problema de Função oclusal _ Indicações _Dentes póstero-inferiores inclinados para lingual _Superfícies muito convexas o Faces linguais de PM inferiores lamina 3203 6- Ombro inclinado em 135º Vantagens: permite uma ao adaptação, uma boa estética e contornos adequados. Indicações: quando tiver degrau intrassucular e caninos com grande retração gengival. Planejamento em PF (aula 3 prof Élson) Dar principalmente saúde bucal (eliminar a doença) e função, dar conforto e estética (secundario) Seqüência de tratamento _ A prótese constitui-se na etapa final do processo de reabilitação oral _ Controle pelo protesista de todas as etapas _ Encaminhamentos e retornos Tratamento de urgência (ex: eliminar a dor, o que mais incomoda pode ser estética) Planejamento: através de radiografia e conversa com o paciente. Tratamento personalizado: ex: cirurgia (extrai o dente fraturado), periodontia (tem que ter gengiva saudável para colocar isolamento) endodontia, ortodontia (alinhamento dos dentes), implantodontia. A prótese é a ultima etapa da seqüência, depois vem a manutenção. Bases diagnosticas 2 pilares: Consulta clinica: histórico (conhecer o paciente) e exame. Estudo do caso: analise de modelos (de gesso) e analise radiográfica. Escolha do material O tipo de material depende do trabalho a ser realizado, que depende do caso do paciente: grau de destruição dentaria, estética, controle de placa (higiene). O que tem mais durabilidade? O metal Se for dente anterior? Se usa porcelana, tem mais lisura de superfície, resistência mecânica maior e menos degradação química. Equilíbrio dinâmico: Dentes se sustentam mutuamente: relação entre dentes vizinhos e antagonistas. Perda da integridade estrutural: Realinhamento dos dentes em novo estado de equilíbrio Espaço edentado invadido por dentes adjacentes ou opostos Invasão do espaço edentado: não basta apenas substituir o dente ausente Restabelecimento da função sem interferências _Restauração do dente oposto Planejamento para reposição de dentes ausentes _ Reabilitação de espaços edêntulos _ Prótese fixa _ Prótese removível _ Prótese sobre implantes _ Fatores para decisão por prótese fixa _ Avaliação do pilar: o dente tem que agüentar a forca dele e dos vizinhos. _ Aspectos biomecânicos: Avaliação do pilar Os dentes que serviram de pilares terão que suportar forcas que incidem sobre eles somadas as forcas que se incidiriam ao dentes ausentes (shilinburg) Pilar ideal Dente vitalizado Se o dente não é vital ele não vai sentir dor, e se não sentir dor ele não vai nos procurar se sentir algo errado. O dente com terapia endodontica é mais frágil porque destruímos uma grande parte vital. Mas se o grau de sensibilidade for muito forte, ou duvidoso, é melhor desvitalizar o dente. 3 itens a serem vistos: 1- Proporção coroa raiz A medida que o osso alveolar diminui apicalmente aumenta o braço da alavanca da porção que fica fora do osso, aumenta a probabilidade de danos por forcas laterais. Situação ideal: 3 de raiz para 2 de coroa. Tenho 60% de dente dentro do osso, com resistência é mais confortadora e favorável. Situação mínima: 1 de raiz para 1 de coroa. Tenho 50% de dente dentro do osso, com menor resistência, logo a forca de alavanca é proporcionalmente maior. Como vejo isso? Com radiografia e uma régua milimetrada. Imagine que eu tenha 20mm de dente, 10mm tem que estar dentro do osso. Exceções: Ex: uma senhora de 15 anos que usa PT superior, que so toma sopinha, posso fazer com menos de 1:1. então seu tiver dentes artificiais ou dentes com mobilidade em oposição eu tenho forcas oclusais diminuídas e uma menor tensão sobre os pilares. Força oclusal, segundo arcada antagonista _ 11,8kg para PPR _ 24,5kg para PPF _ 75kg para dentes naturais 2- Configuração das raízes Largura V-L maior que M-D Contornos irregulares Raízes divergentes Curvaturas no terço apical. 3- Área de superfície periodontal das raízes Tilmam é genérica e incorreta, pois nem sempre é uma regra para todas as situações (2 apoios poderiam suportar 2 ponticos). Lei de Ante: a área da superfície dos apoios deve ser igual ou superior a dos dentes que vão ser substituídos por ponticos. Ele anaisou a área de superfície que fica dentro do osso. O pior dente para servir de pilar é o incisivo lateral superior e o central inferior e o melhor é aquele que tem mais inserção como o 1º molar, seguindo dos caninos e dos pré molares. Ex: se eu perdi o 1º molar inferior, eu tenho que fazer do segundo pré (207) ao 2º molar (426), e se eu somar essas duas tem que ser maior ou igual a do molar (431). Logo esta PF da pra fazer tranqüilo. Ex2: e se eu tiver a ausência do 2º pré (207) e do 1º molar (431), fazendo a soma tenho 606 de pilar e 638 de pontico, segundo essa regra não da para fazer, mas a se for a mulher que so come alface e sopinha o bom senso que vai dizer. É mais fácil de memorizar. Ex: o paciente perdeu o 1º molar, que vale 6, o valor dos pilares tem que ser maior, logo 4+6>6. Ex2: paciente perdeu esse molar e os 4 incisivos inferiores , e pensou em fazer duas pontes: 1 do 15 ao 17, onde o resultado é positivo, e outra do 33 ao 43 (5+5>1+1+2+2), logo Tb da para fazer, mas se ele perdesse Tb os caninos não daria para fazer, pois a conta seria negativa. Considerações biomecânicas Deflexão das PFs Se eu tiver vãos longos ou estreitos Eu tenho que reduzir essa deflexão ao mínimo, para isso eu devo fazer uma maior dimensão ocluso gengival (aumentar a área de união dos ponticos com os pilares) e usar uma liga de maior resistência a flexãocomo por ex o níquel-cromo, que não enverga facilmente, tem um modulo de elasticidade muito alta. Se eu diminuir a superfície oclusal dos dentes (no sentido V-L). Conclusão: anterior eu so posso ter 2 ponticos e anterior eu posso ter ate 4. Pilares duplos Em relação ao pilar primário o pilar secundário deve ajudar, tem que pegar um dente melhor ou igual. Curvatura do arco atresico é fechadinho. Quando o paciente vai morder la na frente ele tem um braço de alavanca maior, o risco de instabilidade aumenta. Então qual é a solução? Fazer um braço de resistência em direção contraria ao braço de alavanca. Quanto mais atresico mais eu vou precisar de resistência posterior. Quanto maior a curvatura do arco, maior a necessidade que eu tenho de pilar duplo. Então a retenção secundaria deve projetar uma distancia do eixo entre os pilares primários que são os caninos (primeiros após a área edentula) igual a distancia do braço da alavanca do pontico projeta em direção oposta, ou seja a área P deve ser igual a R. eu traço com um compasso a face vestibular dos caninos ate a a face vestibular dos incisivos, e essa distacia deve igual a dos ponticos. Polígono de Roy Quando eu tiver dentes com suporte periodontal reduzido, perda de inserção óssea, seja na lei de Ante, proporção coroa raiz, mas o Roy falou que seu tiver o dente localizado em dois ou mais planos diferente eu poderia burlar essa lei. Plano posterior: de pré molar a molar Plano lateral: caninos Plano anterior: incisivos. Ex: se eu unir plano lateral ao posterior eu tenho uma condição extremamente melhor do que so os posteriores. A união de planos distintos melhora o prognostico (ex: implante de carga imediata). _ Padrão de oclusão Analisar as consequências de situações como: Mordida aberta: como os dentes não se tocam o prognostico é melhor. Overjet/overbite acentuados: mudanças na relação de forca pra mais ou pra menos. Alterações na DVO: a mudança na relação de mordida pode ser menos ou mais favorável. Instailidade oclusal Hábitos parafuncionais: piora o prognostico Problemas especiais: Pilares intermediários Pilares molares com inclinação PPF para substituir o canino Pontico suspenso (cantilever) O paciente tem canino, ausência de 1º pré, tem 2º pré e ausência de 1º mol. Se houver muita forca sobre o 2º pré ele pode fraturar. Para que isso não ocorra eu faço uma colocação de um ecaixe semirigido, eu faço uma PPF de canino ate o 2º pré, de 3 elementos, e uma outra ponte fixa do segundo molar com o 1º molar, mas ele encaixa na distal do 2º pré. Eles vão funcionar como uma ponte fixa so de 5 elementos, mas com mobilidade separada. Eu tenho o 2º pré fixo, e o 1º e o 2º molar giram. E isso não forca o 2º pré e evita que ele frature. O conector semi-rigido deve ficar na distal do pilar intermediário porque? Se eu colocar na mesial, quando eu mastigar vai haver uma tendência de deslocamento muito maior, pois existe um movimento de todos os nossos dentes para mesial. Ex: o paciente perdeu o 1º molar quando tinha 8 anos de idade, e agora aos trintas anos e quer recuperar por meio de ponte fixa, mas so que o dente dele inclinou muito. Devemos sempre respeitar o principio: os pilares devem ser paralelos entre si, como uma ponte fixa vai entrar se eu tiver eixos de insecao distintos. Soluções: Ortodontia: mais consevador Meia coroa proximal (cora 4/5): eu não desgasto a distal e faço so meia coroa, e faço uma canaleta, logo quando for inserir não haverá toque no terceiro molar. Coroa telescópica: eu faço o preparo so de 1 dente, e faço uma capa interna de metal com frisos, esses frisos são paralelos ao segundo pré, quando essa ponte fixa for inserida, o contato proximal já foi dado pelo 2º pré. O problema é que eu vou ter que ter uma redução muito grande, pois eu vou ter uma infra-estrutura de metal para a coroa telescópica e outra para a metaloceramica. Coroa proximal para o pré: Conector semirigido sobre a face distal do 2º pré: vc pode deixar com o mesmo eixo de inserção. Restaurar o 3º molar Desgastar o 3º molar 3- PPF para substituir canino Tem que tratar com cuidado, pois o canino esta fora do eixo, logo quando agente morde ele tende a ir para fora, o superior, e para dentro o inferior. Por ser canino eu tenho que pegar 11 e 12 como pilares mesiais, o 13 como pontico e o 14 como pilar distal, e se o 14 não estiver ótimo pego ate o 15. o ideal é fazer um implante. ex: se eu tenho um lateral ausente, eu posso substitui-lo com um único apio, o canino. Ex: o paciente tem o canino hígido, o 1º pré ausente, tem o 2º pré e o 1º molar. Eu poderia usar o 15 e o 16 e o 14 ficar suspenso, sem eu desgastar o canino? Condições: Raízes longas com configuração favorável _ Coroas clínicas longas _ Boa proporção coroa:raiz _ Periodonto sadio Se fosse substituir um molar ele teria que ser transformado em um pré molar. Se for dois prés para fazer cantilever em um molar é proibido, pois não agüenta. Posso fazer um catilever em incisivo central se a mordida for aberta. Como vou fazer se o paciente perdeu 1º molar, não tem osso para implante e não quer fazer PPR? Eu teria que envolver canino, 1º pré e 2º pré. Regra: eu tenho que ter 3 coroas para poder por para distal e para mesial 2 bastam. Restaurações metálicas indiretas (aula 4 prof Fabio Robles) Principais problemas que nos levam a pensar em RMF Doença carie: dentes destruídos. Fraturas dentais: traumas Grandes destruições dentarias: dentes vitalizados e não vitalizados Reabilitação: forma, função e estética (depende do caso) Reposição de estruturas dentais: reforço para prevenção de fraturas Opções restauradoras Fatores a serem considerados Remanescente dental: qualidade, quantidade, vitalidade pulpar Oclusão e padrão do elemento no contexto: prevenir problemas maiores. Odontologia restauradora Forma Adaptação e manutenção da integridade das margens Restauração função Proteção do remanescente dental Estética Manter-se na cav. (integra) Adesão Direta Retenção Indireta Desjustes aceitáveis: 20 a 60 um As restaurações indiretas não metálicas tem maiores desajustes. Retenção: manutenção da restauração na boca Recidiva: o trabalho ao longo do tempo passa a voltar dar problemas como carie. Opções restauradoras Diretas Só o material restaurador Material restaurador, mais auxiliares retentivos Indireta Material de preenchimento Retentores intra-radiculares: pinos pré-fabricados individualizados Incrustações intra coronária Incrustações extra-coronaria Coroas parciais Coroas totais Estética X Cosmética Conhecimento, bom senso, experiência: propriedade e segurança Reabilitação Proteção do remanescente dental RMF Incrustações metálicas fundidas (IMFs) (protegem contra a fratura, é uma restauracao parcial , quando o istimo da cav. For maior que 1/3 não faz amalgama, faz incrust. Pos tem que proteger a cúspide) Inlay: das cuspides para dentro Onlay: recobre as cúspides 2-Coroas metaloplasticas (veneer: metal com faceta em resina composta) 3- Coroas totalmente metálicas ( a gengiva tolera mais bordas finas de metal e polidas) 4- Coroas metaloceramicas 5- Restaurações indiretas não metálicas Inlay e onlay de porcelana Coroas ocas de porcelana Facetas de porcelana Ligas Áuricas: Au, Ag, Pd (mais macias, logo se faz menos desgaste no dente. Não áuricas: Co-Cr, Ni-Cr, Cu-Al Sempre devemos optar por restaurações que mantém a vitalidade pulpar Devemos indicar sempre levando em conta as limitações do material e ver o remanescente dental. Obs: uma incrustação com envolvimento de cúspide abraça o dente e dissipa melhor as forcas.Indicação das RMF Exame clinico – analise oclusal – radiografias – idade – historia de restaurações – periodonto – estética Forma – função – saúde periodontal – harmonia com dentes vizinhos Indicação das IMFs Cav. Amplas: proteção de cúspides e prevenção de fraturas Prevenção de problemas periodontais: adaptação das bordas finas de metal e polimento, preserva as relações interproximais, possibilitando uma correta higienização. Dentes com trat endodontico: proteger de trincas e fraturas Áreas de grande esforço mastigatório: proteção de cúspides e prevenção de fraturas Suporte pequeno para PPFs: em MOD de 3 elementos, com pouca destruição e espaço protético de pequena extensão. Problemas periodontais (Ferrilizacoes): em dentes com mobilidade, diminui a amplitude dos movimentos. Restaurações permanentes: tem que observar retenção, adaptação, preservação máxima da estrutura dental, e adequado recobrimento das cúspides. RMFs múltiplas: mesma liga para evitar corrente galvânica. Incrustações antagônicas: relação de oclusão. Apoio PPR: Manutencao da vitalidade pulpar Se colocar um núcleo intra radicular fundido de resina composta, coloca-se preenchimento para ele ficar semelhante a um dente rígido, e depois começa a desgastar para a realização do preparo e coloca uma RMF por cima. Os materiais adesivos direto não necessitam de tanta retenção, eles possuem adesivos, após condicionamento acido. Indicações das coroas metalopasticas e metaloceramicas Metálicas: dentes posteriores, com pouco espaço oclusal ou intercuspidacao profunda. Metalopasticas: menos desgaste que as metaloceramicas, prevenção de problemas periodontais. Metaloceramicas: mais estéticas, mas tem que ter cuidado nas regiões cervicais, para ano ficar enegrecido, principalmente na face vestibular, p preparo deve ser na linha subgengival. A porcelana por ser um metal rígido, não se desgasta e toda a carga mastigatória exercida sobre esta é transmitida diretamente ao tecido periodontal, causando sérios danos a este ou também levando os dentes a um comprometimento endodontico. Restaurações indiretas não metálicas (aula 5 prof Fabio Robles) Podem ser: facetas, inlay, onlay e coroas totais. Estética na odontologia: cor, forma, contorno, textura, alinhamento e saúde. Qual o limite entre diretas e indiretas? O grau de destruição dentaria. Deve ter apoio, contornos arredondados, não deixar ângulos vivos. Mo metal pode ter cerca de 0,6mm de espessura, já nas não metálicas cerca de 2mm. 1- O que é uma rest indireta? 2- Tipos de RI ? Já foi falado na aula anterior. 3- Quando indicar uma RI? Quando a cav. For grande, quando não se consegue reproduzir os detalhes anatômicos, quando não consegue se reproduzir os pontos de contato, quando não se consegue se adequar aos contornos do periodonto. 4- Como se obter sucesso com as RIs? Indicação Cimentação Procedimento operatório especial Preparo – provisório – moldagem – prova de ajustes – cimentação final. Procedimento operatório especial Preenchimento Material: resina composta, amalgama, civ (deve haver destribuicoes de tensões para chegar ao mais próximo possível do dente original – hígido) Material mais pinos pré fabricados: junto com resina composta Retentores intra-radiculares: individualizados. Proteção do remanescente dental: evitar fraturas do remanescente. RI Cerâmicas/porcelanas Feldispaticas Aluminizada a 50% Aluminizada a 97% e infiltrada de vidro Vidro ceramizado Policristalino Compósitos Resinas compostas Ceromeros ou polímeros de vidro Reforçados por fibra Cerâmicas/porcelanas Estética: Coloração muito próxima do dente: são levadas ao forno de 100º C. é a que mais caracteriza a translucidez do esmalte, cor e textura. Biocompatibilidade: Material totalmente inerte, diferente da resina, onde seus monômeros agridem os tecidos. Saúde periodontal: Lisura superficial, através de polimento, o ideal é que fique acima da margem gengival. Condutibilidade térmica: É um isolante térmico União químico mecânica Radiopacidade: Semelhante ao do esmalte, devido aos óxidos metálicos. Tipos de porcelana 1- Feldispaticas/ Feldispaticas reforcadas Pó mais água, coquicao (queima) a 1300º C Resistência flexural 65 a 90 MPA (muito pequena) É muito friável (desvantagem), logo a coroa pode abrir e sofrer deflexão Quando vai aquecendo e tirando ele vai firmando umas trincas (fendas de Griffith) Composição: Leucita: feldspato (silicato de Al, Ka, Na) 75 a 85%, óxidos metálicos. Quartzo Aglutinantes: caolin / argila (silicato de Al) hidratado. Obs: porcelana é vidro, logo tem translucencia e resina é plástico, logo risca mais. Logo esta porcelana tema mais rico de fraturar (pela baixa resistência flexural) Obs2: o metal é alto sustentável os desgastes são menores do dente: De 0,4 a 1mm. A porcelana precisa de uma camada maior de cimentação tendo necessidade de um maior apoio em estrutura dentaria, logo tem que ter mais desgaste para resistir as forcas mastigatórias. 2- Aluminizada a 50% Tem mais óxidos metálicos, logo é mais resistente, e se diminui as fendas de griffith. Pó mais água, a 1300º C Blocos - Fresagem Resistência flexural 110 a 130 MPa Composição: Leucita: feldspato (silicato de Al, Ka, Na), óxidos metálicos (oxido de alumínio, alumina a 40 – 50) Quartzo Aglutinantes: caolin / argila (silicato de Al) hidratado Blocos usinagem (CAD / CAM) Escaneamento da cavidade (tipo um troquel) 3- Aluminizada 97% e infiltrada de vidro Grande aumento da resistência flexural 350 a 450 MPa Copping poroso, não metálico, bem branco A composição muda no aumento de óxidos metálicos (oxido de alumínio, alumina 97%) Infiltrado intermediário (quase que totalmente liquido, com menos carga) – vidro (lantânio mais boro) Porcelana de cobertura – aluminizada 50% (para que não fique totalmente branco coloca-se ele por fora). Pode ser colocado Tb uma porceana feldspatica, mais translúcida, porem pode aparecer o copping, logo se diminui a estetica, pois diminui a translucidez. 4- Vidro ceramizado Tem-se a diminuição da resistência flexuarla, 150 a 180 MPa Solido policristalino Fase vítrea residual Fase cristalina dispersa 50 – 100% Mica – apaptita – leucita Pó ou pastilhas fundidas (prensagem na câmara a vácuo pela cera perdida) 5- Vidro ceramizado policristalino 99% de alumina Zirconia Aumento da resistência flexural, 600 a 900 MPa Tecnicas de processamento 1- Queima: lamina de platina de 25 um em um troquel refratário, 2- Infiltração de vidro: tem um intermediário com infiltrado de vidro – porcelana de cobertura, troquel refratário 3- Prensagem: cera perdida, como se fosse o metal, mas é a porcelana. 4- Fresagem: Cad-Cam / Pantógrafo: um leitor que escaneia 360º que projeta uma imagem para ser usinada. O termino do preparo tem que ser longe do limite gengival se não retém muito biofilme e ser bem apoiado (desgasta mais). O preparo deve ser bem nítido, a e a moldagem fiel ao modelo, se errar perde em adaptacao. Porcelanas de ultima geração: Considerações Preparo cavitario Espessura do desgaste, expulsividade e ângulos inernos arredondados Adesão X Retenção Eugenol: agente cimentante que interfere na adesão, impede que os monômero sejam transformados em polímeros. Preparo: tem que ser mais expulsivo Tratamento superficial interno: quanto mais densa é a porcelana, menor expulsivo deve ser o preparo e menor tratamento superficial interno. Nos princípios biomecânicos Quanto maior a retenção, menor a expulsividade: 6º de convergência próximos ao paralelismo Quanto menor a altura, menor a retenção Porcelana O acido fluorídrico remove parte da matriz vítrea e o silano, do agente adesivo, se infiltra ao agente cimentante resinoso. Nas porcelanas mais resistentes, onde elas estão mais unidas (ex: aluminizada 97%) quase não tem matriz vítrea, logo o silano não vai conseguir entrar, logo quanto mais denso, menos adesivo, logo o preparo tem que ser mais retentivo, logo menos expulsivo. Restauração em cerâmica Indicação Cimentação final Cerâmica Localização Cimentação adesiva Mordida - Cimento resinoso Padrão existente - Tratamento interno Preparo Expectativa Quando se usa cerâmica pode se usar núcleo metálico ou não metálico. O gel que se coloca sobre o preparo mais a peca é para evitara a polimerização da ultima camada da união. A porcelana do copping é mais radiopaco (tem mais óxidos metálicos). Para aplicar o acido fluorídrico pode ser usado cera 7 para proteger a parte externa da peca, para que não fique poros e retenha biofilme. No dente usa-se ac fosfórico. Compósitos Resina composta Polimerização mais uniforme Propriedades mecânicas Contornos Grau de conversão Contração de polimerização/ sensibilidade pos operatória/ micro-infiltracao Distribuição de cores Fase laboratorial: mais simples, preserva mais o dente. Ajuste oclusal Preserva o antagonista Ceromeros ou polímeros de vidro Reforçados por fibra (carbono, polietileno) Reforçados por partículas cerâmicas: resistência ao desgaste, dureza (silicato de bário, sílica coloidal) Levar em conta Exame clinico, analise oclusal, radiografias, idade, historia da restauração, periodonto e estética. Forma, função (saúde periodontal e harmonia com dentes vizinhos). Restaurações diretas Retenção: Amalgama: conformação da cav., não deixar esmalte sem suporte. Problemas: durabilidade: compressão e abrasão. Adesão: Remove somente o tc cariado, mantem esmalte sem suporte, ângulos internos arredondados, V e L convergentes. Problemas: contração de polimerização. Retenção: Adesão: Expulsividade 6 a 9º 12 a 15º Preparos geométricos ângulos internos arredondados Retenção e estabilidade agente cimentante Termino fino e polido termino bem apoiado e resistente Menor desgaste (material) maior desgaste para dar resistência Altura do preparo estética Saúde periodontal linha de termino Proteção do remanescente Obs: so se faz checagem oclusal após cimentação Os compósitos se degradam com o tempo, e atingem o periodonto, já a porcelana é inerte, o que degrada é o agente cimentante. Prótese fixa metalocerâmica (aula 6 prof Marcelo) Tem uma infraestrutura metálica: forma um casquete dentário e da um reforço para depois ser recoberto pela porcelana que da forma função e estética. O metal não é muito visível, nas partes estéticas, porem deve-se deixar uma faixa minúscula do metal, porem escondido na gengiva. Em gengivas mais finas o metal pode transparecer, escurecendo a gengiva. O metal esta ali para fazer o vedamento marginal. Se o metal vai ate o final, como colocar cerâmica ali e não ter sobrecontorno? Essas são as dificuldades técnicas nesses preparos. Existem novas infraestruturas cerâmicas sem o metal, que é mais estético. A metaloceramica deve sempre ter o preparo de coroa total. Vantagens Grande resistência mecânica: hoje em dia as cerâmicas Tb tem essa resistência, principalmente as de zircônio. Pela combinação de materiais há uma longevidade, durabilidade, uma resistência mecânica estrutural. Possibilidade estética muito boa. Ampla indicação clinica: Indicações: Coroas unitárias: são simples, menores, recompõe função estética e anatomia Prótese parcial fixa: de um modo geral agente tem o limite de 2 ausências posteriores, com exceção pode chegar a 3, nos anteriores são 4, podendo ter pilares intermediários para composição protética. Prótese sobre implantes Prótese parcial fixa sobre implantes Próteses combinadas: PPF com PPR. Obs: as margens com metal nas metc, sobre implantes, pode ter um resultado muito bom, porem uma ressecao gengival é muito freqüente de acontecer, devido a margem protética que causa uma agressão, ainda mais se tiver um sobre contorno. As margens supra sulculares dos preparos na arcada inferior são importantes devido ao espaço biológico afastado dos tcs moles, e não tem problema pois ninguém tem sorriso gengival inferior. Os batoques que são deixados nas estruturas metálicas sal usados para que a pinça hemostática segure ali, e o técnico possa colocar a cobertura cerâmica sem tocas os dedos. Seqüência laboratorial Enceramento e infra-estrutura Troquel: o técnico recorta os tecidos moles no gesso para expor as margens do preparo. Espessura mínima de infra-estrutura metálica: 0,3 a 0,5mm para ligas de níquel cromo e 0,5 a 0,7 mm para ligas de ouro (são mais macias e por isso necessitam de maior espessura. Requisitos: permitir espaço suficiente e uniforme para a cerâmica (entre 1 a 2,5mm), apresentar contornos e espessura adequados ao planejamento solicitado. Fundição: processo da cera perdida: faz o preparo no dente – tira o molde – verte o gesso para obtenção do modelo – faz recorte no troquel e faz o padrão de cera – faz inclusão de anel – fundição – restauração MF. Depois faz-se procedimentos que permitem a união da cerâmica com o metal (quimicamente). Aplicação da cerâmica: mistura o pó com o liquido, primeiro coloca-se cerâmicas opacas que mascaram o metal e depois passa a cerâmica de cobertura. São queimados em fornos apropriados. E depois faz o acabamento e polimento. Ombro cerâmico (colar less) O metal não esta na borda, na área mais estética, ele termina antes e a cerâmica é que fica intra sulcular, apenas na face vestibular. O termino é ombro 90º , para que a cerâmica esteja bem apoiada. Indicações: Coroas e PPFs de 3 a 4 elementos Contra indicações: Pouca relevância estética Pilares de próteses extensas: pois não tem estrutura de reforço. Seqüência de confecção Preparos Moldagem Laboratório (modelo de trabalho, montagem em articulador, troqueis, fundição) Prova de infra-estrutura metálica. Brasagem ou soldagem (clinica e laboratório) Moldagem de transferência Laboratório (aplicação de cerâmica) Prova de cerâmica Laboratório (ajustes e glazeamento) Cimentação. Prova de infra-estrutura Avaliação da adaptação marginal É o ponto principal, vê se há assentamento passivo da estrutura, verificação visual e por sondagem (para ver se há espaços e fendas indesejáveis), vê se há excesso de contornos. E se houver desadaptacao marginal? Identificação da causa e tentativa de ajuste: Verificar no troquel, pode ter sido uma falha no molde, no modelo, no enceramento, no recorte de estruturas moles do troquel etc. Usa-se um silicone fluido, e se marca com caneta o lugar de atrito para que possa se fazer o desgaste no casquete. Brasagem ou soldagem União de duas estruturas metálicas protéticas isoladas para a obtenção de uma única peca. Realizadas devido a grande probabilidade de desadaptacao de uma fundição com maior extensão (PPF). O corte pode ser pré ou pos fundição para que a brasag. E sold. Seja viável sem que essa união tenha menor resistência estrutural (mais fraca). Brasagem: é um processo de união que produz o aquecimento das partes a uma temperatura conveniente e que utiliza um metal de adição (com ponto de fusão menor do que a peca). Soldagem: é um processo de união que produz a coalescencia das partes pelo aquecimento das mesmas a sua temperatura de fusão (união mais forte, fusão ao próprio material da peca).Prova da peca soldada Geralmente o laboratório nos manda as pecas segmentadas para fazermos os testes de adaptação, de pois de tudo certo é que vai para a brasagem ou sondagem. Mas se as pecas vierem juntas, agente faz a segmentação clinica agente pega um disco de carborundum ultrafino e segmenta essas pecas, faz os ajustes, e depois faz a união na boca com resina acrílica melhorada, a duraley, depois manda para o técnico par a brasagem ou soldagem. Prova de cerâmica Ajustes clínicos 1- Contatos proximais Devem ser checados a priore Devem ser semelhantes a dos dentes naturais Devem oferecer ligeira resistência a passagem de um fio dental. Se o contato for muito remove o excesso com a broca, e se não houver contato manda de volta para o técnico com essa especificação. Borrachas abrasivas diamantadas, fresas etc. 2- Contato dos ponticos com a mucosa Pode impedir o assentamento, pode deixar uma área isquêmica, tem que desgastar uma porção da porcelana para que tenha um assentamento e relação de respeito com tc mole e permitir um meio de higienização. Disco diamantado. 3- Espaços para higienização Usar passa fio, superfloss (tem uma extremidade mais durinha, mais encerada), permite uma melhor higienização (por baixo do pontico) escovas interproximais (pelas ameias). 4- Adaptação Marginal Reavaliar a adaptação da peça protética aos dentes preparados Deve ser suave e quase imperceptível a passagem de uma sonda exploradora (mínima tolerância por uma eventual estética) Por vezes na hora da queima se o metal apresenta área muito fina pode haver impenacao desse metal, ou pode ser perdido. 5 – Perfil de emergência Um contorno adequado a partir da margem Sub-contorno Dificilmente observado De facil solução (acréscimo de ceramica) Sobre contorno Observado com frequencia (fazemos o desgaste), cabe a nos estabelecer o limite toleravel 6- Oclusão Contatos prematuros: ‘’ta alto aqui’’ Em RC ou MIH Interferências Em movimentos excursivos (protrusão e retrusão) Infraoclusão Se o registro for mal feito pelo técnico, fica baixo. Fica sem contato eo técnico tem que acrescentar cerâmica. 7- Estética Forma, Proporções, cor, transparências metálicas etc. Glazeamento Etapa final, após tudo ser aprovado: Queima final da porcelana,ela ainda esta opaca, na qual a superficie é vitrificada, criando um intenso brilho (glase natural), isenta de poros em superficie. Em ajustes menores pode ser feito com borrachas de polimento. Pode ser feito um tipo de pigmentação, dando ilusões de ótica, dando individualidade e naturalidade, dando uma caracterização extrínseca. É mais durável quando são intrínsecas. Facetas (aula7 profa Marcela) Restaurações que envolvem apenas a parte anterior do dente. Indicações: Dentes resistentes ao clareamento: o clareamento é mais conservador. Etiologia da alteração de cor (hipoplasia e tetraciclina), tem que ser reproduzido a anatomia natural do dente. Alterações morfológicas: anatômicas, dentes conoides, incisivos de Hutchinson (sifiles) Diastemas: não necessário tratamento ortodôntico Adequação da linha de sorriso: sorriso com formato ascendente, acompanhado a curvatura do lábio, em formato de asa delta. Restaurações amplas: nivelação de tonalidade e forma dos dentes. Correção de alinhamento não muito severo Correção ou criação de linha de desoclusao: em pacientes com mordida aberta anterior que não tem guia canina nem incisiva, se o paciente não quiser fazer trata ortodôntico. Contra indicação Dentes muito mal posicionados Grande comprometimento oclusal Bruxismo? É muito discutido, pois a faceta É uma placa de cerâmica bem fininha, se fizer tem que fazer uma moldeira. Grande destruição coronária: perdeu estrutura dentaria, com trat endodontico. Hábitos deletérios: roer unha, instrumento de sopro, objetos na boca forcas excessivas Indicação de contorno cosmético: faz alguns desgastes no esmalte. Restaurações diretas em resina: caries pequenas, alterações de cor, diastemas pequenos. Coroa total: grandes destruições, vai ser pilar PPF, dentes mal posicionados, reabilitação oclusal grande. Os laminados ficam entre um e outro. Considerar outras opções de tratamento Ortodontia Clareamento Microabrasao Compósitos etc Materiais restauradores 1- Resina composta direta Vantagens: 1 sessão clinica, dispensa moldagem e provisório, baixo custo de material e com o protético. Desvantagens: pigmentação, menor resistência ao desgaste, perda de polimento. 2- Resina composta indireta Vantagens: baixo custo. Desvantagens: pigmentação, menor resistência ao desgaste, perda de polimento. Faz enceramento e molda o caso, com muralha de silicona como estudo e marketing. 3- Cerâmicas Biocompatibilidade Resistente a compressão: maior longevidade Estabilidade de cor Biomimetismo Radiopacidade Condutibilidade térmica semelhante ao dente Vantagens Propriedades óticas: tranlucides etc Não sofre alteração de cor Alta resistência ao desgaste Polimento duradouro Desvantagens: Alto custo (wimex, procera) Se não tiver bem polida ela pode desgastar o antagonista Algumas sessões clinicas, tem que mandar para o técnico, fazer um provisório. Como É um trabalho estético se consegue cobrar um pouco melhor. Preparo Primeiro faz a seleção de cor e forma do dente (provisório bom), tem que ter um jogo clinico, pontas 1013 e 3098 MF ou 4138 e matriz de aço para proteger o dente vizinho. A porcelana precisa de 1,5 a 2mm de terminação, o chanfro tem que ser mais profundo (um ombro arredondado), precisa de apoio. (aqui terminou o áudio em 25 min) Visão dinâmica: tem que desgastar toda estrutura do dente que esteja aparente, tem que olhar pelas proximais. Termino Redução incisal 1- Lamina de faca: mais conservador, preserva a estrutura oclusal e de boa espessura oclusal. 2- Ângulo reto: Perde retenção, maior estética. Indicados para dentes com pouca espessura incisal e dentes longos (maior retenção) 3- Overlap: redução palatina (chanfro), faz maior proteção do remanescente, maior retenção e estabilidade (abraça o dente) Espessura mínima: 0,7� 0,5 0,5 mm na área cervical 1,5 Cimentação Preparo da cerâmica e do dente Acido fluoridrco a 10% na peca: remove a matriz vítrea e expõe cristais Silanizacao: na peca, união da cerâmica e a fase orgânica do cimento resinoso. Dente: profilaxia e acido fosfórico Adesivo coloca no dente Fotoativacao do cimento resinoso na peca e encaixa no preparo para remover excessos Fotoativacao por 40s em cada face.
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