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AULA 06 
DOS CONTRIBUINTES DA PREVIDÊNCIA SOCIAL.
Tem como base em sua organização a Lei 8.212/91 que é a Lei Orgânica da Seguridade Social. Ela quem institui plano de custeio e dá outras providencias.
E são divididos em segurados, obrigatórios e facultativos, tendo dentro desse sistema, as empresas, empregador doméstico entre outro mais, sendo direcionados pela lei 8.212/91
Dentro desse sistema quem são os Contribuintes
Dos segurados obrigatórios: Das pessoas como empregado que 1º: são aqueles que prestam serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado. Art. 3º da CLT; 2º: São aqueles que são contratados por empresas de trabalho temporário definida em legislação especifica presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou à acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas; 3º: Como empregado doméstico: São aqueles que prestam serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividades não econômicas; 4º Como contribuinte individual: observando o inciso V da Lei 8.212/91; 5º Como trabalhador avulso: que são aqueles que, sindicalizado ou não, prestam serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vinculo empregatício, com a intermediação obrigatória do OGMO (Lei 8.630/93), ou do sindicato da categoria. Observar o inciso VI da Lei 8.212/91; 6º Segurado especial: Será toda a pessoas física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele, que individualmente ou regime de economia familiar, ainda que com auxilio eventual de terceiros, na condição de produtor, entre outros. explorando atividades ligadas a agropecuária , do extrativismo vegetal ou pesca artesanal.
Das atividades concomitantes: será importante entender que quando a pessoa estiver em mais de uma atividade remunerada ela está sujeita ao RGPS implica nesse caso a filiação obrigatória em relação a cada uma delas. Mas nesse caso a forma de contribuição será diferenciada até um teto, sendo assim: O total da contribuição está limitado ao teto, ou seja, se em relação a uma atividade a contribuição for “7” e em relação a outra for ”4”, mas o teto for “10”, a contribuição será “10”.
Ainda dentro do procedimento para custeio da previdência, a pessoa do Aposentado que estiver exercendo atividade remunerada, nesse caso, ele voltara a fazer contribuições sociais sobre o seu novo exercício, mas não sobre a sua aposentadoria.
NÃO, se enquadram dentro desse custeio os Servidores públicos: que é o servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, bem como o das respectivas autarquias e fundações, são excluídos do RGPS, desde que amparados por regime próprio de previdência social, nos termos do art. 13 da Lei 8.212/91.
 MAS, Os servidores públicos ocupantes exclusivamente de cargos em comissão, sem vinculo efetivo com a União, dos Estados, do Distrito Federal dos Municípios ou de sua autarquias e fundações são segurados obrigatórios do RGPS art. 12, I, “g” da Lei 8.212/91. O regime próprio é definido no art. 10, §3º, do Decreto 3.048/99.
 SENDO que na hipótese do servidor civil ou o militar vir a exercer concomitantemente uma ou mais atividades abrangidas pelo RGPS, tornar-se-á segurado obrigatório em relação a essas atividades. Assim, como o exercício de atividade remunerada sujeita à filiação obrigatória ao RGPS, o desempenho de outras atividades torna o servidor ou militar segurado obrigatório em relação a essa atividade. 
QUANTO ao Segurado Facultativo: será imprescindível atentar para a idade que é de 16 anos para que o mesmo possa filiar ao RGPS, mediante contribuição, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório da previdência social. Com fulcro no § 1º do art. 11 do Decreto 3.048/99, exibe hipóteses possíveis para este tipo de filiação.
 QUANTO AINDA é vedada ao segurado facultativo com base nos termos do art. 201, §5º da CFRB/88 que versa que é vedada a filiação ao RGPS, na qualidade de segurado facultativo de pessoa participante de regime próprio de previdência social (RPPS). E no art. 11,§2º do Decreto 3.048/99, abre exceção a essa regra, autorizando a filiação na hipótese somente de afastamento sem vencimento e desde que não permitida nessa condição, contribuição ao respectivo regime próprio. 
QUNATO A SUA FILIAÇÃO: Será de forma facultativa representa ato livre, gerando o efeito somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento, não podendo retroagir e não permitindo o pagamento de contribuições relativas a competências anteriores à data da inscrição, ressalvada a hipótese de opção pelo recolhimento trimestral. 
 Após a inscrição o segurado facultativo somente poderá recolher contribuições em atraso enquanto não ocorrer a perda de qualidade de segurado o que verifica-se após 06 meses da cessação das contribuições. 
 DOS SALÁRIOS-DE-CONTRIBUIÇÃO.
Meios de Contribuição da Empresa e do Empregador Doméstico ele se dará com base na lei:
1º: Nos termos do art. 15, I, da Lei 8.212/91, considera-se empresa a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econômica urbana ou rural com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da administração pública direta, indireta e fundacional Não obstante a diversidade da base de financiamento as empresas são as principais contribuintes da seguridade social. 
São equiparados à empresa, nos termos do art. 15, parágrafo único, da Lei 8.212/91, o contribuinte individual em relação a segurado que lhe presta serviço, bem como a cooperativa, a associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, a missão diplomática e a repartição consular de carreiras estrangeiras.
OBS: Empregador doméstico é a pessoa ou família que admite ao seus serviço sem finalidade lucrativa ou econômica empregado doméstico, pois se houver parte econômica envolvida deixa de ser empregador doméstico. 
DA ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES.
Dos Salários-de-contribuição / Da Contribuição da União: A forma desse financiamento dar-se-á para a formação seguridade social através da forma direta e indireta, sendo que na forma indireta as pessoas políticas contribuem por meio de seus orçamentos fiscais. A contribuição da União modalidade de financiamento indireto, é constituída de recursos adicionais do orçamento fiscal que são fixados obrigatoriamente na Lei orçamentária anual.
 Havendo déficit na seguridade social, a União deve assumir sua responsabilidade, nos termos da Lei orçamentária anual. 
AINDA dentro da contribuição do segurado, acerca da contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso. Nesse caso será avaliada e calculada a sua contribuição sobre uma alíquota do seu salário-de-contribuição, este por sua vez constituem base de cálculo das contribuições.
AULA 07
FUNDAMENTOS DA PROTEÇÃO.
Tem como conceito descrito no art. 19 da Lei 8.213/91, diz: acidente do trabalho é aquele que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho pelos segurados referidos no art. 11, inc. VII, desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause morte, ou perda ou redução, permanente ou temporária da capacidade para o trabalho. Está regulamentado nos arts. 7º, XXVIII, e 201, I e § 10, da CRFB/88; e arts. 19 a 23 da Lei 8.213/91.
 Vale resaltar que as prestações de acidente do trabalho são entregues com base na teoria do risco social. 
O risco é inerente a atividade empresarial e industrial, decorrente ou não da vontade do empregador mas da utilização dos próprios bens voltados à produção, tais como ferramentas, máquinas, equipamentos, edificações, instalações e técnicas de trabalho... 
A norma vigente encara o acidente do trabalho como risco social, abarcando para tal o princípio da solidariedade social.
O risco se diz socialpor que o trabalho é um valor da sociedade e, portanto, protegido pelo direito social. O risco social engloba risco genérico (incapacidade ou morte que não se originaram da atividade laboral) e risco profissional ( incapacidade, redução da capacidade ou morte decorrentes da atividade laboral). 
 ESPÉCIES DE ACIDENTE DO TRABALHO.
Alusão ao tema acidente de trabalho é tido como um gênero que comporta três espécies: Acidente-tipo, doença profissional e doença do trabalho: 
1º: Acidente-tipo: são os que estão caracterizada pela exterioridade, subtaneidade e violência. 
1.1 A exterioridade se caracteriza por uma causa não inerente à constituição orgânica da vítima ( sinistros causados por ferramentas ou maquinas, podendo excepcionalmente, derivar do esforço do trabalho, como no caso das hérnias). 
1.2 A subtaneidade – Nesse caso está ligado à rapidez do acontecimento, o que não implica instantaneidade da lesão no organismo humano. Quando a lesão se produz no organismo humano imediatamente após o evento do acidente, o nexo etiológico ou de causalidade não precisa ser provado, posto que a lesão terá ocorrido no local do trabalho e no curso deste. Caso contrário o referido nexo deverá ser provado.
1.3 A violência - é o fato que se exterioriza de modo material, deixando vestígios, como uma explosão ou queda. No entanto algumas lesões são imperceptíveis física e materialmente, por exemplo a lesão do aparelho auditivo (um choque sonoro que provoque lesão também caracteriza acidente do trabalho).
1.4 Doença profissional ou tecnopatia - É a que decorre de atividade, função ou profissão exercida pelo segurado, e acompanha o trabalhador durante toda sua vida laboral, inclusive em outras empresas. Tem como característica o atingimento da capacidade laborativa de forma lenta, gradual e constante, sendo quase imperceptível (microtrauma) até o momento da eclosão do macrotrauma (situação que torna perceptível o atingimento da capacidade laboral).
A DOENÇA DO TRABALHO.
A doença do trabalho ela está relacionada ao meio ambiente laboral, ou seja, às condições especiais em que o trabalho é realizado. O nexo casal nas doenças do trabalho devem ser comprovado mediante vistoria do local do trabalho (perícia). Mas, o art. 20, § 1º da Lei 8.213/91 exclui do acidente do trabalho situações específicas nele enumerados. § 1º Não são consideradas como doença do trabalho: 1º) a doença degenerativa; 2) a inerente a grupo etário; 3º) a que não produza incapacidade laborativa; 4º) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.
SITUAÇÕES DE EQUIPARAÇÃO A ACIDENTE DO TRABALHO POR DETERMINAÇÃO LEGAL.
Importante ressalvar que a lei irá determinar sa situações equiparadas a acidente do trabalho e elas estão arroladas e descritas no art. 21, I, da Lei 8.213/91. Trata a Lei de beneficio neste inciso I, da concausalidade, entendida como a somatória de causas que, por dicção legal, são determinas como acidente do trabalho. A concausalidade pode ser antecedente, concomitante ou superveniente. O ordenamento adota a concausalidade desde que o trabalho propicie condições, sem as quais, o dano não se realizaria, configurando-se, assim, o acidente do trabalho.
Com fulcro no art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação. sua recuperação; 
Há no IV do art. 21 da Lei 8.213/91 a equiparação a acidente do trabalho da figura do acidente de percurso de trajeto ou acidente in itinere, que etimologicamente, significa “no caminho”. Nesse caso, o acidente ocorrido no trajeto de casa para o trabalho ou deste para casa enquadram-se, em tese, como acidente do trabalho. A lei afirma que caracterizará o acidente qualquer que seja o meio de locomoção (inclusive a pé). Para parte da doutrina, pequenas interrupções ou desvios do trajeto, em tese não tem o condão de descaracterizar o evento como acidentário laboral.
 A EMPRESA E SUA RESPONSABILIDADE COM A SEGURANÇA DO TRABALHADOR.
Essa responsabilidade pela prevenção dos acidentes do trabalho é tanto da empresa quanto do empregado. O art. 157 da CLT descreve as atribuições preventivas a cargo das empresas; enquanto, no art. 158 do mesmo texto normativo, há as atribuições preventivas de responsabilidade dos empregados. A CRFB/88 reforça a responsabilidade do empregador no art. 7º, XXII e XXVIII. 
SUJEITOS PROTEGIDOS.
São os segurados empregados (exceto os domésticos), trabalhadores avulsos e os segurados especiais.
PRESTAÇÕES ACIDENTÁRIAS.
De acordo com o nível de atingimento da capacidade laboral, o segurado tem direito a uma determinada prestação, conforme mostrado na tabela a seguir: 
1º Incapacidade laborativa =Prestação acidentária, 2º Temporária/total ou parcial=Auxílio-doença acidentário; 3º Definitiva/parcial=Auxílio-acidente; 4º Permanente/total=Aposentadoria por invalidez acidentária .
AULA 08 
CLASSIFICAÇÃO DAS PRESTAÇÕES PREVIDENCIÁRIAS.
O instituto da previdência social é um serviço público e tem como objetivo amparar a população economicamente ativa (segurados obrigatórios) ou não (segurados facultativos), que se encontram em situações de risco ou contingências sociais previstas em lei, essencialmente com benefícios e serviços, mediante a adoção da fórmula tripartite de custeio ( Estado, empregadores, trabalhadores ou facultativos).
 E são classificadas em benefícios e serviços; benefícios são prestações pagas em dinheiro aos beneficiários (segurados e dependentes) .
BENEFÍCIOS (art. 18 da Lei 8.213/91) São: Aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição, aposentadoria por invalidez, aposentadoria especial, auxílio-doença, auxílio-acidente, salário-família, salário-maternidade, pensão por morte e auxílio-reclusão.
 SERVIÇOS São as prestações de assistência e amparo dispensadas pela previdência social aos beneficiários em geral, constituindo-se em serviço social e reabilitação profissional. Mais adiante vamos falar de cada um deles de forma detalhada. 
 CARÊNCIA CONTRIBUTIVA.
O instituto da carência contributiva está previsto no art. 24, caput, da Lei 8.213/91. É o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, considerado a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de competência das contribuições. 
OBS: Essa carência está ligada ao fato de o modelo previdenciário ser contributivo visando ao alcance do equilíbrio financeiro-atuarial exigido pela CRFB/88 com base no art. 201. A carência exigida sempre há de ser a determinada na legislação no momento em que o segurado tenha cumprido todas as condições necessária para o acesso ao benefício (direito adquirido), ainda que após tal momento temporal venha a perder a qualidade de segurado.
Importante salientar que tal presunção de recolhimento das contribuições previdenciárias alcança o segurado empregado e o trabalhador avulso. Como se verifica no art. 35 da Lei 8.213/91 concede ao segurado empregado e trabalhador avulso, cumpridos os requisitos para concessão do benefício, que não possam comprovar o valor de seus salários de contribuição no período básico de cálculo, o direito ao benefício de valor mínimo, devendo a renda mensal inicial ser revista (recalculada) na apresentação de provas dos salários de contribuição (por exemplo, a relação de salário de contribuição).
OBS: Importante analisar o artigo art. 27 da Lei 8.213/91, supra citado, para verificar o instituto da carência e contribuições :
a) Para os segurados empregados e trabalhadores avulsos, a partir da data da filiação ao regime geral da previdência social;
b) Para os segurados empregados domésticos, contribuintes individuais, especiais e facultativos,a partir do efetivo pagamento da primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas para este fim as contribuições recolhidas com atraso, referentes as competências anteriores.
O art. 25 da Lei 8.213/91, irá estabelecer a carência nas seguintes prestações previdenciárias:
I- auxílio-doença e aposentadoria por invalidez comum: doze contribuições mensais;
II- aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição e aposentadoria especial: 180 contribuições mensais (regra geral válida para os que se vincularam à previdência após a edição da Lei 8.213/91.
III- salário-maternidade para as seguradas de que trata os incisos V e VII do art. 11 e o 13 (seguradas individuais, especiais e facultativas: 10 contribuições mensais.
 
PRESTAÇÕES DISPENSADAS DA CARÊNCIA. 
O legislador, antevendo o grande impacto de alguns riscos sociais, determinou a exclusão da carência para eles. O art. 26 da Lei 8.213/91 determina as prestações que têm a carência dispensada. Que são esses , assim diz no art 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações: I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente; II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência Social a cada três anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência, ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;
A LISTA DE DOENÇAS QUE DISPENSAM A CARÊNCIA PARA EFEITO DE ENTREGA DE AUXÍLIO-DOENÇA E APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Essa lista foi determinada pela Portaria Interministerial MPAS/MS nº. 2.998/2001. As doenças são: Tuberculose ativa; hanseníase; alienação mental; neoplasia maligna; cegueira; paralisia irreversível e incapacitante; cardiopatia grave; doença de Parkinson; espondiloartrose anquilosante; nefropatia grave; estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante); síndrome da deficiência imunológica adquirida-Aids; e contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada e hepatopatia grave.
 RENDA MENSAL INICIAL - RMI.
Com a utilização da fórmula da renda mensal inicial, quantifica-se o valor dos benefícios previdenciários (prestações pagas em pecúnia). A renda mensal inicial ganha importância no atual estágio do direito previdenciário, pois todos os benefícios são de cunho continuativo.
Vale ressaltar que atualmente, não há benefício previdenciário de pagamento único (una tantum). Da análise da legislação previdenciária, art. 28 da Lei 8.213/91, verifica-se que apenas o salário-família e o salário-maternidade terão fórmula própria de cálculo da prestação inicial.
Nestas podemos compreender como é mecanismo para a arrecadação e quem são beneficiados, percebemos também que tudo acontece conforme a lei, será ela que vai determinar a forma que o instituto previdenciário irá tratar de tudo o que diz respeito aos segurados, beneficiários e benefício de forma ampla.

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