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Software livre

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PDF gerado usando o pacote de ferramentas em código aberto mwlib. Veja http://code.pediapress.com/ para mais informações.
PDF generated at: Fri, 06 Dec 2013 10:38:49 UTC
Software livre
Conteúdo
Páginas
História 1
Importância 3
Mal entendidos 8
As Políticas Públicas para o uso e migração 15
Referências
Fontes e Editores da Página 18
Fontes, Licenças e Editores da Imagem 19
Licenças das páginas
Licença 20
História 1
História
Introdução
O software livre nasceu há aproximadamente três décadas, e foi desacreditado no seu início. Poucos experts da área
apostavam no seu sucesso, mas com o passar dos anos, o desenvolvimento de novas tecnologias e a ampliação das
áreas de aplicação prática deste tipo de software, bem como a organização da produção, atualização e gerenciamento
de software livre ([GNU license], por exemplo), possibilitou o crescimento contínuo no uso deste tipo de software,
no interesse cada vez maior de profissionais para o seu desenvolvimento, bem como na valorização do mercado por
estes profissionais (ou vice-versa), sendo o profissional envolvido bem como o software livre cada mais requisitado
por organizações de todos os níveis. Órgãos governamentais também são grandes impulsionadores e estimuladores
para uso de software livre, principalmente nos dias de hoje. O software livre deixou de ser uma promessa, e passou a
ser a aposta do presente. Cada vez ganhando mercado, ainda carece de maior envolvimento da massa de
programadores e administradores de sistema, para uma maior difusão entre a comunidade informática (dos
profissionais e usuários-finais envolvidos).
O início
O software livre foi criado no início da década de 80, por Richard Stallman, pesquisador do Laboratório de
Inteligência Artificial do MIT.
A idéia, em princípio, de que diversas pessoas poderiam "colaborar" com o desenvolvimento do software livre, tendo
acesso ao seu código fonte e o manipulando, sugerindo e realizando melhorias em seu funcionamento, na década de
80, era algo meio visionário. Poucos tinham conhecimento, tempo e interesse, na opinião da maioria dos envolvidos
com a Informática. Mas, contra esta corrente, os poucos colaboradores (alguns hackers, inclusive) permitiram a
"sobrevivência" do conceito do software livre.
Passado o início tenebroso, de poucos adeptos e colaboradores, um grande fator foi decisivo para a alavancada do
software livre: a economia. Economicamente o software livre se tornou atrativo para muitas empresas, e o aumento
de sua usabilidade abriu campo para a atuação dos profissionais desbravadores (os bandeirantes digitais) e outros
profissionais simpatizantes até então, que acabaram vendo neste mercado de software um lugar promissor,
profissionalmente falando. Assim, um "boom" ocorreu, com o ingresso de diversos profissionais, impulsionados pelo
atrativo de novos empregos, novas rendas ou rendas complementares, e assim, os software livres tiveram um
acréscimo considerável de colaboradores na construção e aperfeiçoamento de seus códigos fonte, aumentando não só
o número de programas rodando na plataforma open source (o termo "software livre" em inglês), mas diversificando
a oferta de tipos de programas (servidores, banco de dados, aplicações desktop - para escritório) e também a criação
de diversos outros tipos de programas, inclusive concorrentes a softwares proprietários, abrindo perspectivas
diferentes para o usuário final: optar por software proprietário ou por software livre. Enfim, a liberdade de escolha
havia aportado no campo de softwares, na área de Informática.
Conceito de software livre
Muitos relacionam o "software livre" a questão de gratuidade, o que não é verdade. A questão de software livre está
na relação aberta de programação, que permite aos profissionais com conhecimento técnico necessário a edição,
manipulação, alteração e exclusão de trechos do código-fonte do software, permitindo que o mesmo possa alterar o
modo de funcionamento do software, adequando-o às mais diversas realidades diagnosticadas de uso do referido
software. Podemos definir 04 itens básicos para "conceituar" o software livre:
1. Execução do programa Não existe uma regra estipulada para uso do software. Este pode ser utilizado livremente,
sem o ônus de qualquer tipo de cobrança, por qualquer usuário, para fins domésticos ou comerciais([GNU License]).
História 2
2. Estudo do código fonte O software livre tem código fonte aberto, isto é, o conjunto de instruções, comandos,
processos e programas que o constituem tem seu código fonte (não binário, não executável) aberto para que
interessados e estudiosos possam "analisar, classificar, catalogar, observar, estudar" o conjunto destas instruções,
comandos, processos e programas, conhecendo a estrutura de funcionamento do software na questão de
programação. Seria como ver a "alma" do software, entender como ele foi feito.
3. Redistribuição de cópias livremente Uma das temáticas do software livre é exatamente isso: difundir o uso do
mesmo. Tendo um software livre, não é ilegal realizar cópias livremente, e distribuir para outros interessados,(GNU
License).
4. Modificação e Aperfeiçoamento do código fonte, com algumas restrições Da mesma forma que é permitido a
analise, classificação, catalogação, observação e estudo do código fonte, também é permitido a alteração do código
fonte, para fins de aperfeiçoamento do software a situações diagnosticadas. O software livre é interessante neste
ponto por permitir a adequação do software livre à necessidades específicas de uma determinada empresa, setor,
departamento, ou mesmo regiões do mundo, países, cultura, língua, etc. A permissão de alteração do código fonte
abre a possibilidade de milhares de potenciais colaboradores atuarem juntamente no desenvolvimento contínuo e
aperfeiçoamento do software livre. A maneira habitual de distribuição de software livre é anexar ao mesmo uma
licença de software livre, tornando ainda o código fonte do programa disponível.
O software livre no mundo
O Governo Federal do Brasil, especialmente de 2005 para cá, vem estimulando o uso do software livre, seguindo os
passos de vários outros países, como França, México, Índia e Venezuela. A possibilidade de uso de software livre em
programas governamentais abre um leque sem precedentes para a Administração Pública, gerando uma economia em
larga escala, que ultrapassa os setores que utilizam o software livre. Atrelado à decisão do Governo Federal (o que é
comum aqui no Brasil), empresas começam a apostar na adoção do software livre na gestão de seus negócios, como
a Petrobrás, Grupo Pão de Açúcar, Casas Bahia, entre outros.
A esfera estadual também investe e estimula o uso de software livre. Vemos no Brasil algumas "ilhas de
desenvolvimento e aplicação de software livre". No Rio Grande do Sul, na cidade de Porto Alegre, temos um uma
rede em sistema Linux para escolas públicas municipais, o "Rede Escolar Linux" (esta solução informatizada é um
projeto mexicano).
Gary Chapman, um especialista norte-americano em sistemas livres da Universidade do Texas, calcula que seriam
necessários US$ 300 milhões para equipar as escolas mexicanas com programas da Microsoft. Portanto, segundo o
especialista, qualquer alternativa para o México que não use softwares livres torna-se impraticável economicamente.
Fatores que estão estimulando e influenciando o uso de software livre
Organizações sociais e políticas, ações governamentais e outros eventos relacionados que influeciam e/ou estimulam
o uso do software livre no Brasil:
1.1. UNESCO, Conferência Latino-Americana e do Caribe sobre o Desenvolvimento e Uso do Software Livre, em
2005, com objetivo de promover o intercâmbio de experiências na aplicação do software de código aberto em
benefício do desenvolvimento econômico e social da região.
2.2. ONU, Sociedade da Informação, em Brasília no final de 2003.
3.3. Câmara dos Deputados, Brasília, projeto de autoria do deputado Wagner Pinheiro(PT-BA)foi apresentado no
Congresso Nacional em 1999. Este obrigava a preferência por softwares livres em instituições públicas.
4.4. Ações do Governo Federal:
Decreto de 29 de Outubro de 2003: Institui Comitês Técnicos do Comitê Executivo do Governo Eletrônico e dá
outras providências.
História 3
Diretrizes da Implementação do Software Livre no Governo Federal: Resultado do Planejamento Estratégico do
Comitê Técnico de Implementação do Software Livre no Governo Federal, aprovado no dia 02.10.2003. Circular
para os Ministérios sobre software livre; Circular enviada pelo Ministro Chefe da Casa Civil para todos os Ministros
de Estado, recomendando a avaliação da conveniência de se adotar software livre.
DECRETO Nº 5.111 — 19/07/2005: Estabelece diretrizes para o licenciamento de programas de computador de
titularidade de entidades da Administração Estadual, e dá outras providências.
Edital para contratação de Software Livre no Ministério das Comunicações: O Ministério das Comunicações
publicou um edital para a contratação de grandes serviços na área de Software Livre.
Criação do "Portal do Software Livre", http:/ / www. softwarelivre. gov. br.
Criação do "Portal do Software Público", http:/ / www. softwarepublico. gov. br.
Diversas entidades e organizações empresariais dão apoio à política de software livre do governo: Reflexo destes
eventos, ações e campanhas, estudos apontam que 53% das empresas brasileiras utilizam algum tipo de software
livre, destas 73% são grandes empresas, contra 31% de pequenas e médias empresas (Instituto Sem Fronteiras, http:/
/ www. isf. org. br/ home. asp).
Importância
Este item foi movido da Wikipédia para cá
e ainda precisará de adaptações
O software livre exerce influência das seguintes formas:
•• Como Modelo de qualidade de software
•• Como Fonte de recursos, pela quantidade de produtos lançados
•• Pela Presença no mercado (aplicação dos produtos e quantidade de usuários)
•• Pelas Atividades de suas comunidades (aglomeração de desenvolvedores )
•• Como Modelo de organização institucional voluntária.
•• Como fator de incremento a diversidade.
Sinergia
A sinergia é a forma mais complexa que se manifesta o poder do movimento de Software Livre, e retrata a evolução
do software. A integração de componentes e programas sofrem dos mais diversos problemas de compatibilidade: do
hardware, do sistema operacional, da linguagem de programação e das licenças, conjugando problemas técnicos e
políticos.
Inicialmente o software era restrito a uma plataforma muito bem determinada. Com a evolução dos computadores,
linguagens de programação, sistemas operacionais e arcabouços, o software foi pouco a pouco se desvinculando da
plataforma. Isto possibilita combinar softwares de origens diversas, o que aumenta a força do software. FLOSS e a
torre de Babel
Software livre implica uma certa diversificação. Na apresentação de Cristian Reis para o Forum Internacional do
Software Livre, 22% dos projetos são code-forks de outros projetos de software livre. Um exemplo clássico é a
família BSD: "OpenBSD is a NetBSD fork, MicroBSD was an OpenBSD fork, Dragonfly BSD is a FreeBSD 4.x
fork". Hendrik Scholz faz uma apresentação no Interz0ne IV, sobre a diversidade do software citando a quantidade
de "shell" e gerenciadores de janelas. Olhando na Sourceforge, encontramos 501 projetos na categoria "Text
Editors".
Importância 4
A diversidade é o céu e o inferno do software livre. No sítio da "Freshmeat", Marius Andreiana escreve sobre o
problema no editorial: "Too Much Free Software"[3]?, o qual recebe várias respostas do público. O problema faz
clara analogia à "Torre de Babel": várias pessoas estão tentando construir um grande edifício, mas as pessoas falam
línguas diferentes e falham pela falta de comunicação entre as pessoas. No software livre, as diversas plataformas e
protocolos funcionam como línguas diferentes, que impedem a integração dos softwares.
Mas, não é só a "distância" entre os softwares e as comunidades desenvolvedoras que provocam o surgimento de
novos softwares (neste caso, as distâncias correspondem às circunstâncias referentes à criação do software). A
incompatibilidade entre as plataformas é uma das causas do "retrabalho". E, a diversidade de opiniões e idéias da
comunidade possui estreita relação à criação do software. Essas opiniões e idéias expressam parte da importância
desses softwares.
Torre de Babel na Sourceforge Sistema Operacional Projetos OS Independent (Written in an interpreted language)
25702 OS Portable (Source code to work with many OS platforms) 1886 Other 796 Apple Mac OS Classic 434
BeOS? 430 SGI IRIX 246 Project is an Operating System Kernel 87 Project is an Operating System Distribution 85
SCO 63 AmigaOS? 57 Project is OS Distribution-Specific 42 Console-based Platforms 37 MorphOS? 27 Classic
8-bit Operating Systems (Apple, Atari, etc.) 13 OpenVMS? 5 All POSIX (Linux/BSD/UNIX-like OSes?) 29618
Linux 23396 OS X (Apple Mac OS X) 3453 All BSD Platforms (FreeBSD?/NetBSD?/OpenBSD?/Apple MacOSX?)
3272 Solaris (Sun Solaris (SunOS?)) 2155 FreeBSD? 1586 OpenBSD? 354 HP-UX 283 IBM AIX 231 NetBSD?
225 GNU Hurd 85 BSD/OS 82 All 32-bit MS Windows (95/98/NT/2000/XP) 20635 32-bit MS Windows
(NT/2000/XP) 6554 32-bit MS Windows (95/98) 6480 WinXP? (Microsoft Windows XP) 5823 Win2K (Microsoft
Windows 2000) 5410 MS-DOS (Microsoft MS-DOS) 624 Microsoft Windows Server 2003 197 IBM OS/2 159
Win98 (Microsoft Windows 98) 126 WinNT? (Microsoft Windows NT) 95 WinME? (Microsoft Windows ME) 77
Microsoft Windows 3.x 46 Win95 (Microsoft Windows 95) 32
Sistemas Operacionais
Os sistemas operacionais estão nas raízes do movimento do software livre e de código-aberto. O livro "The Daemon,
the GNU and the Penguin" do Dr. Peter H. Salus evidencia a importância do Unix na cultura hacker e por
conseqüência o movimento de "software livre". O Unix serviu de inspiração para diversos outros sistemas
operacionais, por sua capacidade de comunicação e por sua "superioridade evolutiva" ("The Unix-Haters Handbook"
publicado pela IDG Books compara o Unix com um vírus: pequeno, portátil e de rápida mutação). A forma com que
foi divulgado segue a idéia primal do software livre: transferência de conhecimento, cooperação, adaptação e
redistribuição. Bill Joy, co-fundador da Sun Microsystems diz que a Sun tem suas raízes na distribuição UNIX BSD
[7]? que foi lançado por sob uma das primeiras licenças de código-aberto. No ManifestoGNU?, Richard Stallman
fala sobre sua intenção de criar um completo sistema operacional compatível com o Unix. Também são estes
sistemas operacionais as bases para campanhas de adoção do software livre dada sua importância num sistema de
computadores (Sem um sistema operacional, o uso do hardware de um computador não seria "proveitoso"[5]?) .
Finalmente, os núcleos dos sistemas operacionais estão na lista dos projetos que aglomeram maior número de código
e que recebem os maiores investimentos. De acordo com a Sun Microsystems (http:/ / www. sun. com/ software/
solaris/ ), o Solaris é resultado de um investimento de 500 milhões de dólares. Como também o Linux seria resultado
de semelhante investimento se fosse produzido no modelo tradicional.[6]?
1.1. Linux
2.2. OpenSolaris
3.3. Família BSD
4.4. Darwin
5.5. [HURD]?
Importância 5
Ferramenteiros
Um dos substratos na produção de software eventualmente é um conjunto de bibliotecas e ferramentas de
desenvolvimento. Isto se dá pela modularidade da aplicação, planejada ou obtida pela refatoração . Por exemplo: o
commons-validator do projeto Jakarta da fundação Apache é resultado de uma refatoração do arcabouço Struts. Já o
GTK+ é um conjunto de bibliotecas desenvolvidas para a produção do Gimp (de fato, GTK significa Gimp
ToolKit?).
Algumas vezes, essas ferramentas são produtos primários dos desenvolvedores. A FSF (Fundação Software livre)
estava inicialmente interessada na confecção dessas ferramentas,como é possível observar no trecho abaixo do
anúncio original do Projeto GNU, escrito por Richard Stallman em 1983:
"To begin with, GNU will be a kernel plus all the utilities needed to write and run C programs: editor, shell, C
compiler, linker, assembler, and a few other things. After this we will add a text formatter, a YACC, an Empire
game, a spreadsheet, and hundreds of other things. We hope to supply, eventually, everything useful that normally
comes with a Unix system, and anything else useful, including on-line and hardcopy documentation."
"Para começar, GNU será um Núcleo mais todos utilitários necessários para escrever e executar programas em C:
editor, shell, compilador C, linker, montador, e algumas outras coisas. Depois disso, nós adicionaremos um
formatador de texto, um YACC, um jogo de império, uma planilha eletrônica, e centenas de outras coisas. Nós
esperamos abastecer, eventualmente, todas as coias úteis que normalmente vêm com um sistema Unix , e qualquer
outra coisa útil, incluindo documentação on-line e local."
Ainda hoje, uma das principais questões da fundação é a liberdade das ferramentas como se pode observar na
preocupação de Richard Stallman, no artigo "Free But Shackled - The Java Trap" (em http:/ / www. gnu. org/
philosophy/ java-trap. html).
1.1. Free Software Foundation e o Projeto GNU
2.2. TrollTech, QT framework e o KDE
3.3. GNOME Foundation, GTK+ e o GNOME desktop
4.4. [Novell e Ximian]?
5.5. Userland
1.1. XFree86 e X.Org Foundation
2.2. Mozilla Foundation e o Projeto Mozilla Firefox
3.3. OpenOffice
Projetos de Agregação,Distribuição e Portabilidade
Distribuições
Antes da primeira distribuição Linux, um suposto usuário Linux deveria ser algo como um especialista de UNIX,
não somente conhecer quais bibliotecas e executáveis eram necessários para reinicializar o sistema com sucesso e
colocá-lo em funcionamento, mas também pensar sobre detalhes de configuração e localização dos arquivos do
sistema.
As distribuições Linux começam a aperecer logo depois que o primeiro Kernel do Linux foi usado por pessoas que
não fossem desenvolvedores do Linux, uma vez que essas pessoas estavam mais interessadas no desenvolvimento do
sistema operacional do que de programas aplicativos, interface para o usuário ou um sistema de empacotamento
conveniente.
As distribuições levam aos usuários programas de seu interesse e servem como um centralizador desses recursos.
Dessa forma é possível provê-los com valores adicionais tais como: aferição de interoperabilidade, aferição da
segurança do sistema, disponibilidade de recursos e padronização da instalação destes.
1.1. Debian
Importância 6
2.2. Gentoo
3.3. [FreeCD]?
4.4. [Red Hat]?
Projetos de Integração
1.1. [Wine e ReactOS]?
2.2. [MingW]?
Arquitetura Open Source
A arquitetura da internet está fortemente relacionada aos projetos open source. A netcraft mostra que o Apache é
usado em 70% dos servidores web. O acrônimo LAMP (Linux, Apache, Mysql, php/perl/python) é conhecido como
uma das arquiteturas mais populares em portais Web. Empresas como Google inc. e Yahoo inc. já utilizam
amplamente arquiteturas de código aberto. E as arquiteturas de código-aberto dispontam como os servidores de alta
confiança e dos supercomputadores em grid.
Buscas no sítio de busca, www.google.com fornecem os seguintes resultados:
•• 82.800.000 para python
•• 105.000.000 para perl
•• 569.000.000 para java OR jsp
•• 685.000.000 para php
•• 748.000.000 para asp
LAMP
O acrônimo LAMP se refere ao conjunto de programas de software comumente usados de forma combinada para
executar sítios dinâmicos Web ou servidores:
•• Linux, o kernel do sistema operacional;
•• Apache, o servidor Web;
•• MySQL?, o sistema de gerenciamento de banco de dados (ou servidor de banco de dados);
•• Perl, PHP, e/ou Python, linguagens de script.
Apesar de os criadores desses programas open source não os terem projetado para trabalharem especificamente uns
com os outros, a combinação se tornou popular por causa do seu baixo custo e da onipresença de seus componentes
(que se apresentam no mesmo pacote da maioria das distribuições Linux atuais). Quando usados de forma
combinada representam uma pilha de soluções de tecnologias que comportam servidores de aplicação. Outras dessas
pilhas são o Apple Computer's WebObjects?, o Java/J2EE e a arquitetura Microsoft's .NET.
O componente de script da pilha LAMP se origina nas interfaces Web CGI que se tornaram populares no início dos
anos de 1990. Essa tecnologia permite que o usuário de um navegador Web execute um programa no servidor e
assim receba tanto conteúdo dinâmico como estático. Programadores usaram linguagens de script com esses
programas por causa da habilidade que têm de manipular seqüências de texto de maneira fácil e eficiente, mesmo
quando elas se originam de fontes totalmente diferentes. Por essa razão, "desenvolvedores" de sistemas
frequentemente se referem a esses sistemas de script como linguagens de cola.
Michael Kunze cunhou o acrônimo LAMP em um artigo para a German computing magazine em 1998 (12/98,
página 230). O artigo focava em mostrar que um pacote de software livre poderia fornecer uma alternativa viável
para substituir pacotes comerciais. Sabendo do gosto que o mundo de TI tem por acrônimos, Kunze criou LAMP
como um termo de marketing para popularizar o uso do software livre. O'Reilly e MySQL? AB popularizaram o
termo entre os falantes da língua inglesa. De fato, MySQL? AB tem desde então baseado alguns dos seus esforços de
Importância 7
marketing na popularidade da pilha LAMP.
1.1. Apache Foundation
2.2. [Bancos de dados]? (MySQL?, Postgree)
3.3. Scprits (Perl Foundation/ PHP/ Python)
Java
Java ganhou enorme popularidade desde de sua primeira aparição. Sua rápida ascenção e larga aceitação podem ser
apontados por ses design e caracterísitcas, particularmente na promessa que você pode escrever um programa uma
vez e executá-lo em qualquer lugar. Java foi escolhido como a linguagem para redes de computadores e foi recebido
como um "front end" para banco de dados empresariais. Como citado pela Sun Microsystems: "Java é simples,
orientado a objetos, distribuído, interpretado, robusto, seguro, portável, dinâmico, com tratamento nativo de
múltiplas linhas de execução e arquitetura neutra.
De acordo com o artigo de Mark Stone na NewsForge?, a adoção de Java pela comunidade "Open Source" deve-se a
três motivos de caráter pragmáticos:
•• Crescimento do Mercado
•• Penetração do Mercado
•• Previsão do Mercado
"The open source code that is written in a language is often more important than the open source status of the
language itself."
De fato, a plataforma Java tem recebido volumosas contribuições de empresas de midleware, tais como a IBM, BEA
e a própria SUN. Como uma linguagem voltada para o mercado empresarial, a linguagem Java é apoiada pelo
principais fornecedores de banco de Dados (Oracle,. Sybase), bem como forncedores de arquiteturas de servidores
(como a Red Hat). Refletindo essa recepção do mercado, a linguagem Java é a mais utilizado entre os projetos da
Sourceforge (seguido de perto pelas linguagens C++ e C). Language Projects Java 16796 C++ 16767 C 15969 PHP
12228 Perl 6221 Python 4552 C# 2905 JavaScript? 2797 Visual Basic 2195
1.1. [Java Comunity Process]?
2.2. Projeto Jakarta
3.3. JBoss Corp., JBoss AS e Hibernate
4.4. Eclipse
Referências
Colisão do Nexenta com o Debian United We Stand [Not]?? - Steve Holden http:/ / www. artima. com/ weblogs/
viewpost. jsp?thread=7351 Cristian Reis - Torre de Babel http:/ / www. async. com. br/ ~kiko/ FISL2003/ babel/ 0.
html Marius Andreiana, "Too Much Free Software" - Editorials (freshmeat) http:/ / freshmeat. net/ articles/ view/
774/ Silberchartz , Sistemas Operacionais - Conceitos Robin Cover, Sun Releases Solaris Operating System and
1600 Patents under CDDL Open Source License. http:/ / xml. coverpages. org/ ni2005-01-27-a. htmlMal entendidos 8
Mal entendidos
Introdução
O movimento do SL ganhou a amplitude que conhecemos hoje graças ao trabalho colaborativo da comunidade
envolvida.
Software Livre não é sinônimo de gratuidade. Há a possibilidade de desenvolver software livre comercialmente,
somente não há a possibilidade de aprisionar o seu cliente, visto que todo software livre deve ser fornecido com
binários e código-fonte, sendo que o cliente é dono do código fonte que comprou, e, se a licença contiver copyleft, os
direitos de autor são preservados no sentido do cliente não poder se apropriar do código e revendê-lo como produto
fechado.
Quem dá suporte ao software livre não vende o software em si, mas vende a consultoria para utilizá-los.
Software livre é uma questão de licenciamento de software que visa preservar os direitos de autor e ainda assim
trazer liberdade. Liberdade para utilizar o software para qualquer objetivo, redistribuí-lo, modificá-lo. O SL não é
um movimento de especialistas para especialistas. É um movimento de cunho social e cuja maior motivação está em
manter a inovação e a liberdade de criação.
Mal entendidos
Suporte
Tenho a quem culpar?
A confusão entre software livre e gratuito gera algumas confusões e alguns temores. O mais comum são preconceitos
com relação à ideologia e preocupações em relação à ausência de suporte. Será verdade? A licença GPL realmente
tira a responsabilidade do desenvolvedor por eventuais garantias e indenizações. Mas vejamos as cláusulas de
garantia limitada presentes nos produtos de uma grande empresa de software, líder em sistemas operacionais para
desktop:
"ISENÇÃO DE GARANTIAS. NA EXTENSÃO MÁXIMA PERMITIDA PELA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, A
MICROSOFT E SEUS FORNECEDORES FORNECEM A VOCÊ OS COMPONENTES DO SISTEMA
OPERACIONAL E QUAISQUER SERVIÇOS DE SUPORTE (SE HOUVER) RELATIVOS AOS
COMPONENTES DO SISTEMA OPERACIONAL ("SERVIÇOS DE SUPORTE") NO ESTADO EM QUE SE
ENCONTRAM E COM TODAS AS FALHAS, E A MICROSOFT E SEUS FORNECEDORES SE ISENTAM DE
TODAS AS CONDIÇÕES E GARANTIAS RELACIONADAS AOS COMPONENTES DO SISTEMA
OPERACIONAL E SERVIÇOS DE SUPORTE, SEJAM EXPRESSAS, IMPLÍCITAS OU LEGAIS, INCLUINDO,
MAS NÃO SE LIMITANDO A QUAISQUER GARANTIAS OU CONDIÇÕES (SE HOUVER)
RELACIONADAS A: COMERCIALIZAÇÃO, ADEQUAÇÃO A UMA FINALIDADE ESPECÍFICA,
AUSÊNCIA DE VÍRUS, RESPOSTAS COMPLETAS E CORRETAS, RESULTADOS, AUSÊNCIA DE
NEGLIGÊNCIA OU AUSÊNCIA DE ESFORÇO DE APRIMORAMENTO E AUSÊNCIA DE NEGLIGÊNCIA.
TAMBÉM NÃO HÁ GARANTIAS OU CONDIÇÃO DE TITULARIDADE, USO PACÍFICO, POSSE PACÍFICA,
CORRESPONDÊNCIA À DESCRIÇÃO OU NÃO-VIOLAÇÃO COM REFERÊNCIA AO PRODUTO. VOCÊ
ASSUME TODOS OS RISCOS RESULTANTES DO USO OU DO DESEMPENHO DOS COMPONENTES DO
SO E DE QUALQUER SERVIÇO DE SUPORTE.
EXCLUSÃO DE DANOS INCIDENTAIS, CONSEQÜENCIAIS E OUTROS. NA EXTENSÃO MÁXIMA
PERMITIDA PELA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, EM NENHUMA HIPÓTESE A MICROSOFT OU SEUS
FORNECEDORES SERÃO RESPONSÁVEIS POR QUAISQUER DANOS ESPECIAIS, INCIDENTAIS,
INDIRETOS, PUNITIVOS OU CONSEQÜENCIAIS (INCLUINDO, SEM LIMITAÇÕES, DANOS POR: POR
Mal entendidos 9
LUCROS CESSANTES, PERDA DE INFORMAÇÕES CONFIDENCIAIS OU OUTRAS, INTERRUPÇÃO NOS
NEGÓCIOS, DANOS PESSOAIS, PERDA DE PRIVACIDADE, FALHA NO CUMPRIMENTO DE QUALQUER
OBRIGAÇÃO (INCLUSIVE DE BOA FÉ E COM CUIDADOS RAZOÁVEIS), NEGLIGÊNCIA E QUALQUER
OUTRA PERDA FINANCEIRA OU DE QUALQUER NATUREZA) RESULTANTES DO OU DE QUALQUER
FORMA RELACIONADOS COM O USO OU INABILIDADE NO USO DO SOFTWARE ATUALIZADO OU
DOS SERVIÇOS DE SUPORTE OU O FORNECIMENTO OU FALHA NO FORNECIMENTO DE SERVIÇOS
DE SUPORTE OU DE OUTRO MODO SOB OU COM RELAÇÃO A QUALQUER DISPOSIÇÃO DESTE
EULA, MESMO QUE A MICROSOFT OU QUALQUER FORNECEDOR TENHAM SIDO ALERTADOS
SOBRE A POSSIBILIDADE DE TAIS DANOS.
LIMITAÇÃO DE RESPONSABILIDADE E RECURSOS. NÃO OBSTANTE QUAISQUER DANOS QUE VOCÊ
VENHA A TER POR QUALQUER RAZÃO (INCLUINDO, SEM LIMITAÇÕES, TODOS OS DANOS
MENCIONADOS ACIMA E TODOS OS DANOS DIRETOS OU GERAIS), A RESPONSABILIDADE TOTAL
DA MICROSOFT E DE QUALQUER UM DE SEUS FORNECEDORES SOB QUALQUER DISPOSIÇÃO
DESTE EULA COMPLEMENTAR E O SEU EXCLUSIVO RECURSO PARA TODAS AS HIPÓTESES ACIMA
SERÃO LIMITADOS AO VALOR EFETIVAMENTE PAGO POR VOCÊ PELOS COMPONENTES DO SO OU
US$5,00 (CINCO DÓLARES AMERICANOS), O QUE FOR MAIOR. AS LIMITAÇÕES, EXCLUSÕES E
ISENÇÕES DE RESPONSABILIDADE ACIMA SE APLICAM NA EXTENSÃO MÁXIMA PERMITIDA PELA
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, MESMO QUE QUALQUER RECURSO NÃO CUMPRA O SEU PROPÓSITO
ESSENCIAL."
Aí temos a segunda parte: "poder culpar alguém", conforme dito reiteradamente como justificativa para uso de
software proprietário, também não se aplica para este tipo de licenciamento. Ou seja, o modelo comum de
licenciamento de software proprietário pelo qual se pagou costuma fornecer garantias bastante equivalentes à
simples utilização de SL conseguido gratuitamente".
A questão do suporte pago: muitas empresas, pequenas e grandes, fornecem diversos tipos de suportes e serviços
para produtos de SL. Desta forma, você pode adquirir suporte comercial, se quiser minimizar seus riscos, de uma
imensa variedade de fornecedores, de acordo com o seu bolso. Além disso, há sempre o suporte da "comunidade",
presente em qualquer tipo de software, inclusive os proprietários, tendo se mostrado muito eficiente nas
comunidades de SL, mas o importante é que você não está dependente apenas de suporte comunitário, muito
menos preso a apenas um fornecedor.
Ideologia
SL é comunismo?
Bill Gates e outros comunistas por Richard Stallman, tradução de Falcon Dark
Quando o site CNET News.com perguntou à Bill Gates sobre patentes de software, ele mudou de assunto e falou
sobre propriedade intelectual misturando tudo com várias outras prerrogativas legais.
Então ele disse que todos que não derem suporte para a legislação sobre patentes é um comunista. Já que não sou
comunista mas tenho criticado as patentes de software, fiquei pensando que esse tipo de comentário deve referir-se à
mim.
Quando alguém usa o termo propriedade intelectual normalmente ou está confuso sobre o assunto ou está tentando
confundir você. Esse termo é usado para colocar no mesmo pacote as leis de copyright (direitos autorais), leis de
patentes e várias outras legislações, cujos dispositivos e efeitos são totalmente diferentes uns dos outros. Por que o
Sr. Gates faz isso, misturando todos esses conceitos? Vamos analisar as diferenças que ele escolheu esconder.
Desenvolvedores de software não estão lutando contra as leis de copyright (direitos autorais e direitos de cópia),
porque o desenvolvedor de um programa mantém o copyright do programa; desde que os programadores tenham
escrito o código, ninguém mais possuirá o copyright para esse código. Não há perigo de que terceiros tenham um
Mal entendidos 10
caso legal válido de quebra de direitos de copyright contra os programadores de um código.
Patentes são uma história diferente. Patentes de Software não cobrem o código do programa ou o programa pronto;
cobrem idéias (métodos, técnicas, caracteristicas, algoritmos, etc.). Desenvolver um grande programa envolve
combinar milhares de idéias, e mesmo que algumas delas sejam completamente novas, o resto precisa vir de outros
softwares que o desenvolvedor já tenha visto. Se cada uma dessas idéias pudesse ser patenteada por alguém, cada
grande programa iria infringir centenas de patentes. Desenvolver um grande programa significaria estar vulnerável à
centenas de potenciais processos judiciais. Patentes de software são ameaças aos desenvolvedores de software, e aos
usuários, que também podem ser processados.
Alguns poucos afortunados desenvolvedores de software estariam livres de todo o perigo. Seriam as
megacorporações que, normalmente, possuem milhares de patentes cada e licenciamento cruzado uma com a outra.
Isto dá à elas uma vantagem sobre rivais menores que é irreversível. Esta é a razão pela qual geralmente são as
megacorporações que fazem lobby por patentes de software.
A Microsoft dehoje é uma megacorporação com milhares de patentes. Microsoft disse em juízo que o maior
competidor do Windows é Linux, referindo-se ao sistema operacional e software livre chamado GNU/Linux.
Documentos internos da Microsoft que vazaram para o público dizem que a Microsoft visa usar as patentes de
software para anular o desenvolvimento do GNU/Linux.
Quando o Sr. Gates começou a criar sua solução para o problema do spam, eu suspeitei que tratava-se de um plano
de usar as patentes de software para assumir o controle da Internet. De fato, em 2004, a Microsoft pediu à IETF
(Internet Engineering Task Force ou Força Tarefa de Engenharia da Internet) para aprovar um protocolo de e-mail
que a Microsoft tentava patentear. A política de licenciamento para o protocolo foi criada para proibir inteiramente o
software livre. Nenhum programa que suportasse esse protocolo de e-mail poderia ser lançado como software livre,
sob a GNU GPL (Licença Geral Pública do GNU), a MPL (Licença pública Mozilla), a licença Apache, quaisquer
licenças BSD, ou qualquer outra licença livre.
A IETF rejeitou o protocolo da Microsoft, mas a Microsoft afirmou que tentaria convencer grandes provedores de
internet a usar o protocolo de qualquer modo. Graças ao Sr. Gates agora sabemos que uma internet aberta com
protocolos que qualquer um possa implementar é comunismo; e que esta foi desenvolvida pelo mais famoso agente
comunista que há, o departamento de defesa dos Estados Unidos da América.
Com a participação de mercado que a Microsoft tem, ela pode impor sua escolha de sistema de programação ao
mercado como um padrão de-facto. A Microsoft já patenteou alguns métodos de implementação usados em .Net,
aumentando a preocupação de que milhões de usuários foram inseridos em um monopólio que o próprio governo dos
Estados Unidos da América já tentou combater.
Mas capitalismo significa monopólio; ao menos a visão de capitalismo de Gates significa. Pessoas que acham que
qualquer um deve estar livre para programar, livre para escrever softwares complexos, são comunistas como o Sr.
Gates já colocou. Mas estes comunistas já infiltraram-se até mesmo na Microsoft. Aqui está o que Bill Gates disse à
seus empregados na Microsoft em 1991:
'Se as pessoas tivessem entendimento sobre como patentes seriam concedidas quando a maioria das idéias de hoje
foram inventadas e tivessem registrado-as, a industria de hoje estaria completamente paralisada...No futuro uma
pequena empresa de informática que não possua patentes próprias será forçada a pagar qualquer preço que as
gigantes escolham impor.'
O segredo do Sr. Gates foi agora revelado; ele também era um comunista; ele também reconheceu que patentes de
software eram danosas, até que a Microsoft tornou-se uma das gigantes. Agora a Microsoft pretende usar as patentes
de software para impor qualquer preço que escolha à você e à mim. E se objetarmos contra isso o Sr. Gates irá nos
chamar de comunistas
Se você não tiver medo de ser assim rotulado, visite ffii.org (Foundation for a Free Information Infratructure ou
Fundação para uma Estrutura de Informação Livre), e junte-se à luta contra as patentes de software na Europa. Nós
Mal entendidos 11
já persuadimos o Parlamento Europeu uma vez - até mesmo alguns Primeiros Ministros de direita são comunistas ao
que parece - e com sua ajuda vamos fazê-lo novamente.
Richar Stallman é presidente da Free Software Foundation e chefe do projeto GNU.
Mostrando o código para todos, não perco a propriedade e a segurança?
Há basicamente duas formas de explorar vulnerabilidades em um software. A primeira seria de fora pra dentro:
através de tentativas sistemáticas de exploração de falhas já conhecidas.
A outra forma é de dentro para fora: descobre-se falhas de programação através da análise do código-fonte e, então,
cria-se mecanismos que explorem estas falhas.
A primeira, de fora para dentro, funciona da mesma forma tanto para softwares proprietários quanto para livres. A
segunda, entretanto, salvo nos casos em que o código-fonte proprietário possa ser roubado, expõe apenas os SL.
É possível que alguém mal-intencionado e com grande conhecimento de programação dedique-se a encontrar e
explorar estas falhas. Da mesma forma, é possível que alguém bem-intencionado faça o mesmo mas, ao invés de
explorar a falha, disponha-se a oferecer à humanidade (ou comunidade) o conhecimento à falha e uma solução seja
quase imediatamente encontrada, seja por ele, seja por outros programadores.
A questão é mais de fé do que de probabilidade. Se a pessoa prefere apostar na segurança escondendo as
vulnerabilidades do software, mas que continuarão lá até a empresa que o desenvolveu tomar conhecimento e
dispor-se a corrigi-las, talvez a aposta no software proprietário seja mais confortável.
Se a pessoa, entretanto, prefere que o máximo de pessoas possível tenha acesso às eventuais vulnerabilidades, e
acredita que a falha será mais facilmente identificada e corrigida com a existência de uma comunidade disposta a
analisar o código-fonte do software, mesmo podendo haver pessoas mal-intencionadas neste meio, então talvez
apostar no SL seja mais confortável.
Um exemplo prático: as urnas eletrônicas. O que é mais seguro para o sistema eleitoral: que apenas alguns poucos
indivíduos tenham acesso ao código-fonte das urnas eletrônicas ou que toda a humanidade tenha este acesso? Na
primeira hipótese, as chances de uma pessoa mal-intencionada no seleto grupo de privilegiados conseguir explorar
vulnerabilidades é muito maior, pois as chances de eventuais falhas serem reconhecidas são muito menores. No
outro caso, se milhares de programadores tiverem acesso a este código-fonte, as chances de, na existência de uma
vulnerabilidade, algum bem-intencionado encontrá-la e divulgá-la à humanidade, são muito maiores!
Fica a pergunta: o que é mais seguro? Que apenas os exploradores de falhas (seja de dentro pra fora, seja de fora pra
dentro) saibam das mesmas, ou que toda a comunidade tenha acesso a este conhecimento e medidas corretivas
possam ser imediatamente providenciadas? É uma questão de fé e bom-senso.
SL e CA são a mesma coisa?
O SL gera uma indepedência tecnológica, e isso contraria práticas monopolistas de algumas empresas grandes que
possuem posição privilegiada e tentam mantê-la a todo custo. Para tentar continuar garantindo estes privilégios, estas
empresas procuram reforçar temores com mitos como: código aberto gera insegurança, SL é comunismo, SL é
difícil/para especialistas/coisa de hacker. A experiência e as demonstrações da validade do modelo bazar como
ambiente de desenvolvimento de Software (ver "A Catedral e o Bazar [1]"), têm feito cair por terra estes
preconceitos.
SL visa preservar liberdades individuais e os princípios básicos de uma economia livre moderna: competição,
inovação, e combate a mono/oligopólios.
Na obra "A Catedral e o Bazar" e estudando formas de organização de companhias como Mozilla e a comunidade 
Linux, vemos a maturidade do modelo de organização de SL. Temos ainda RedHat, IBM, Debian, etc, que fazem um 
segundo estágio de QA nos pacotes de software. Por isso podemos enunciar: O SL tem um modelo maduro de 
organização de uma comunidade de beta-testers/co-desenvolvedores que garante um código de qualidade e
Mal entendidos 12
adequação aos requisitos dos usuários.
Outra confusão muito comum é sobre a diferença entre software livre e software de código aberto. A diferença
primordial entre o movimento Open Source (código aberto) e o SL, está no plano dos valores. Para o movimento
Open Source, o fato de um software ser aberto é uma questão de praticidade, não ética. Para o SL, fala-se da questão
fundamentalmente social. Para ambos os movimentos, software é uma arte e uma função social (ver Hackers e
Pintores). O movimento SL, entretanto, tem uma preocupação maior em garantir os direitos e a liberdade do autor.
As diferenças podem ser melhor entendidas compreeendendo a diferençaentre as licenças BSD (CA) e as licenças
GPL (SL), e também compreendendo a diferença entre estas e domínio público. É importante compreender que ser
software livre e ver o código (ou parte dele) são coisas muito diferentes.
Adoção
Quem está usando?
Países
Brasil; Espanha; Venezuela; França; Alemanha; Suiça; Peru; Austrália; China; Itália; Estados Unidos; Colômbia;
Cuba; África do Sul; Argentina; Uruguai; Noruega; Dinamarca; Portugal e Japão.
Setor Público Federal
Dataprev; Interlegis; Embrapa; Marinha do Brasil; Exército Brasileiro; Aeronáutica; Embratur; Agência Espacial
Brasileira; Serpro; ITI; Radiobrás; Cobra Tecnologia; Banco do Brasil; Caixa Ecônomica Federal; DATASUS;
ENAP; CONAB; CORREIOS; ANTAQ; Ministério do Planejamento; Ministério do Desenvolvimento Agrário;
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Ministério da Cultura; Ministério da Educação;
Ministério da Saúde; Ministério da Agricultura; Ministério do Trabalho e Emprego; Ministério do Meio Ambiente;
Ministério da Defesa; Ministério das Comunicações; Ministério da Saúde; e Secretaria Especial de Aquicultura e
Pesca.
Governo Estadual
Paraná; Santa Catarina; Rio de Janeiro; São Paulo; Rio Grande do Norte; Sergipe; CELEPAR; PRODERJ; CIASC; e
METRÔ-SP.
Governo Municipal
Belo Horizonte - MG; Rio das Ostras - RJ; Recife - PE; Sobral - CE; Diadema - SP; São Paulo - SP; Porto Alegre -
RS; Caxias do Sul - RS; Niterói - RJ; Piraí - RJ; Amparo - SP; Ourinhos - SP; Fortaleza - CE; Manaus - AM; Olinda
- PE; Conélio Procópio - PR; e Recreio - MG
Empresas Privadas
Casas Bahia; Lojas Renner; Grupo Bombril; Grupo Pão de Açucar; Wal-Mart; Malharia Marisol; IBM; Novell; Sun;
Dell; e HP
Universidades
IME - Instituto Militar de Engenharia; UFCG - Federal de Campina Grande; UFRJ - Federal do Rio de Janeiro;
UFSC - Federal de Santa Catarina; UNIRIO; USP - Estadual de São Paulo; UNICAMP - Estadual de Campinas;
UERJ - Estadual do Rio de Janeiro; PUC-RS; PUC-Minas; UNISINOS; UNIVATES; e Estácio de Sá
Mal entendidos 13
Faculdades
Instituto Superior Fátima (Brasília - DF);
Terceiro Setor e Movimentos Sociais
MST - Movimento dos Sem Terra; SOCID - Sociedade Digital; Coletivo Digital; e ANCA
É fácil migrar para SL?
Hoje em dia muitos governos já estão usando SL em seus programas de inclusão digital. Computadores populares já
estão sendo vendidos com Linux instalado como sistema operacional. A migração para SL é fácil de ser feita. Muitos
desses sistemas possuem a versão "live", ou seja, sistemas que rodam diretamente do CD, dando ao usuário a
possibilidade de usá-lo primeiro e tirar suas conclusões antes de instalar no disco rígido do PC. Sistemas
operacionais linux podem ser baiuxados diretamente dos servidores FTP e gravados em CD sem custo e sua
instalação é tão fácil como o windows XP. Basta programar a maquina para que de o boot inicial pelo leitor de CD e
deixar rodar, seguindo as instruções.
Grandes empresas usam SL?
Sim. Atualmente a IBM, uma das maiores, desistiu de portar o seu próprio sistema UNIX-like, o AIX, para a
plataforma x86 pelo alto custo decorrente. Na época, o kernel do Linux não era estável o suficiente para missões
críticas. A falta de alguns drivers e serviços também eram pontos fracos no kernel de então.
A IBM decidiu apostar e implementar o que faltava. Hoje, a IBM é uma das empresas que mais investe e apóia o SL.
Agora, IBM, Sun e Google apóiam a iniciativa OpenDocument.
Porque usar SL?
O Apache (servidor web e SL) é usado em mais de 70% dos servidores web, e pode-se dizer que a Apache
Foundation é um dos grandes responsáveis pelo sucesso da Internet. O PHP (linguagem de SL) é usado em mais de
20 milhões de sites no mundo (quase um terço dos sites dinâmicos). A IBM e a Oracle integraram o PHP e o Apache
em seus produtos.
A adoção do GNU/Linux (sotware livre mais famoso atualmente) em servidores e desktops gera uma redução de
custos no longo prazo (os custos de aprisionamento são quebrados, a empresa fica mais independente).
No momento, as maiores dificuldades são causadas pelo software legado, muitas vezes preso a SP, pela mudança
cultural envolvida (novas habilidades e saber comprar serviços), pela imaturidade da profissão de informática (baixa
capacitação/amadorismo), e o descaso com questões legais (pirataria, que faz com que o SP seja mais barato que o
SL). Mas os pioneiros que enfrentaram estes problemas já estão colhendo frutos:
Um caso de sucesso de migração foi o da Bombril. Veja o que o CIO, Marcelo de Cillo, relata -"Conseguimos migrar
gradativamente todos os usuários do MS Mail para o ambiente Linux sem criar nenhum impacto na organização,
trazendo melhorias significativas na solução técnica, assim como nos recursos disponíveis para os usuários finais".
Veja também a opinião de Rogério Oliveira, presidente da IBM Brasil - "Para países em desenvolvimento como o
Brasil e governos focados em incentivar o desenvolvimento econômico e a diversificação da indústria de tecnologia
da informação no país, os padrões abertos podem desempenhar um importante papel na estratégia governamental".
As empresas líderes em tecnologia no mundo estão cada vez mais aderindo a SL, nesse rol estão nomes como
Wal-Mart, Cisco, HP, IBM, Pão-de-Açúcar e até diversos bancos, historicamente um setor mais conservador.
Grandes parques de máquinas com sistemas Linux e outros SL estão nestas empresas e os planos de expansão
para 2006 são muito ambiciosos, inclusive em Desktops e PDVs. Governos da Europa, Ásia e o Brasil também
anunciam planos e o governo dos EUA é um dos maiores usuários de SL em missão crítica.
Mal entendidos 14
O sistema do pingüim, vedete do SL, ainda permite redução dos custos, alta disponibilidade e melhoria dos níveis de
serviços prestados pela empresas. Com isso, há a criação de sistemas mais estáveis e abrangentes e a abertura de uma
nova concepção para o aproveitamento de equipamentos legados. O GNU/Linux já mostrou pra que veio. Trata-se de
um sistema bem sedimentado e com desenvolvimento constante. A resistência que algumas corporações apresentam
ao utilizar o S.O. livre pode ser explicada na própria cultura organizacional e na falta de conhecimento tanto
conceitual quanto técnico.
Uma das principais razões para o sucesso do Linux a longo prazo é a sua natureza de SL e os fatores decorrentes
disso (independência, customização, adequação, inovação, suporte).
Panorama para o futuro
Com a crescente popularização, o entendimento dos conceitos por trás do SL, o cada vez maior apoio de grandes
empresas, que enxergam o potencial de expansão de negócios de informática potencializados pelo SL, a criação de
facilidades em que os desenvolvedores e empresas têm se empenhado (ver incrível evolução do projeto KDE [2], as
ferramentas de administração como Webmin, e outros desktops como Gnome).
De qualquer forma, uma adoção de SL bem sucedida deve conter estudos, justificativas, e, principalmente,
planejamento e treinamento de técnicos e usuários.
Referências
• Lacy, Sarah (28 de dezembro de 2005). A Watershed for Open Source [3].
Referências
[1] http:/ / www. ulbra. tche. br/ ~elgios/ catedral
[2] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ KDE
[3] http:/ / www. businessweek. com/ technology/ content/ dec2005/ tc20051228_262746. htm
As Políticas Públicas para o uso e migração 15
As Políticas Públicas para o uso e migração
Introdução
O presente e o futuro na era pós-fordista trouxe para a nossa sociedade a Tecnologia da Informação e Comunicação
– TIC, que se apresenta como um dos meios para que a Mundialização e financeirização do Capital sejam
viabilizadas.
Os computadores cada vez mais potentes, os softwares cada vez mais abrangentes e as redes de comunicações de
dados, cada vez mais velozes, facilitam o controle, a regulação e a acumulação do Capital, pois as grandes empresas
podem monitorarem suas filiais internacionais com menorcusto, através de sistemas de dados e de
telecomunicações, em tempo real (real time). O grande problema instalado com esse modo de produção é o
monopólio dos softwares. Para os equipamentos e as telecomunicações foram adotadas acordos internacionais de
arquitetura de construção de hardware e de protocolos para telecomunicações, de forma que existe compatibilidade
entre produtos desses setores, devido a sua regulamentação.
Segundo o historiador econômico Landes – 2000, afirmou em entrevista:
".... estamos assistindo a uma mudança profunda. Os países que tiveram a oportunidade de não apenas usar, mas
também de melhorar as novas tecnologias estarão em posição de vantagem na nova economia. Foi está capacidade
que salvou os Estados Unidos depois de anos de estagnação. Os Estados Unidos apostaram na importância do que
chamamos software. O hardware é muito importante. Mas creio que a longo prazo é o software que vai dominar.
Qualquer um pode aprender como fazer um computador. Ou você pode importar uma fábrica de hardware –
correndo o risco de que ela se mude para o vizinho se ele oferecer trabalho mais barato .... Por isso, é na área de
software que os novos países devem fazer suas apostas atualmente."[1]
Se analisarmos o que vem ocorrendo nas últimas duas décadas do século XX, e neste início do século XXI, vemos
que a Microsoft têm dominado o mercado de software, fazendo com que o mundo se torne apenas um consumidor
tecnológico, pagando royaltis pelo uso de seus softwares.
De encontro a este monopólio surge em .........., no Manshessusset Institut of Tecnology – MIT, uma nova
possilidade o Sofware Livre (Free Software), que por conceito usaremos a definição da Free Software Fundation –
FSF, "é um software de código aberto que se pode utilizar, copiar, modificar e redistribuir, de acordo com a licença
definida pelo autor"[2], portanto "Software Livre é questão de licenciamento que visa preservar os direitos do autor e
ainda assim trazer liberdade"[3], pois usa a General Public Licence – GPL.
Visando a autonômia tecnológica no setor de TIC, movimentos sociais surgiram no Brasil para promoverem a
dissiminação e o uso do Software Livre. Devido a pressão destes movimentos
Política pública de incentivo ao uso e migração de software livre – SL,
Adotada pelo Brasil: seus momentos, seus atores e suas racionalidades.
Como concepção de Política Pública adotaremos que: "é uma forma de regulamentação ou intervenção na sociedade.
Articula diferentes sujeitos, que apresentam interesses e expectativas diversas. Constituem um conjunto de ações ou
omissões do Estado decorrente de decisões ou não decisões, constituida por jogo de interesses, tendo como limites e
condicionamentos os processos econômicos, políticos e sociais” (SILVA e SILVA,org. 2001). Essa concepção nos
remete a luta de classes na construção da política com diferentes sujeitos interagindo na construção desse processo.
Por motivos metodológicos utilizaremos para descrição do processo dessa Política Pública o método sistemico,
conforme o desenho abaixo, abordando os momentos, seus diferentes atores e suas racionalidades, mostrando assim
a dialética existente nessa construção.
Em cada momento da política pública existem sujeitos, interesses e racionalidades, tornando a Política de incentivo 
ao uso e migração de software livre – SL, um processo rico em contradições, determinado pela luta de classe que em
As Políticas Públicas para o uso e migração 16
sua interação provocam pressões no Estado de acordo com cada grupo de interesse.
O marco legal dessa política é o Decreto do Governo Federal nº ......./2003, do dia .../.../2003, que institui o Comitê
de Incentivo ao uso e à migração para Software Livre, dentro do e-Gov4.
•• 1º Momento: ISSUE ou Questão, seus atores, suas racionalidades
Conforme FREY, "issue" e o momento no qual ".........". Na política pública do SL, ele se apresenta na organização
de uma "sociedade em rede" (CASTTELS,), na qual desenvolvedores de software, técnicos, usúarios se associam em
forma: de projeto de software livre (PSL), grupos de usúarios, grupos de distribuição de software. A lógica desse
primeiro grupo de interesse é a de disseminar, desenvolver e compartilhar o Software Livre, seguindo a sua ideologia
que é baseada em quatro liberdades.
O segundo grupo de interesse é o mercado de provedores de internet, que atualmente usam software livre em 85% de
seus servidores de comunicação (computadores), devido a alta segurança do sistema, grande interoperabiliadade e
baixo custo.
O terceiro grupo de interesse é a própria burocracia, das empresas públicas de tecnologia da informação e
comunicação, que representada pelos Sindicatos de Processamento de Dados e sua Federação (FENADADOS),
possuem como racionalidade a manutenção de emprego nessa área do Estado. Devido a política neoliberal as
empresas de TIC, sofreram uma tentativa de desmonte, com uma grande terceirização, falta de investimento nesse
setor, o que levou os profissionais da área a busca de novas soluções técnicas, através do Software Livre, para
acompanhamento da evolução tecnológica, com baixo custo, dentro da legalidade, possibilitanto manter a
empregabilidade nas Empresas de TIC.
Vemos que a questão da migração e do uso do Software Livre pelo Estado, se configura pela pressão de diferentes
interesses: técnicos, do mercado, de movimentos sociais organizados em rede e do próprio Estado, possibilitando a
sua entrada imediatamente na agenda governamental.
•• 2º Momento: A agenda da Política de incentivo ao uso do SL, seus atores e racionalidades:
Como concepção de agenda usaremos " ................" (Silva e Silva, ).
A Política Pública de incentivo e uso do Software Livre, entrou na agenda governamental, após o pleito de 2003, no
qual se instalou o governo do Partido dos Trabalhadores – PT, que já possuia um estudo realizado pela
FENADADOS5, no qual idealizava um modelo para está área estratégica nacional, com uma rede de informação e
comunicação para todo o Governo Federal, baseada em tecnologia livre, possibilitando ao país uma independência
tecnológica, deixando de ser apenas consumidores tecnológicos, para produzirmos tecnologia.
Dessa forma após as eleições de 2003, o Software Livre entrou agenda do governo.
•• 3º Momento: Legitimação, suas peculiaridades na PP de SL
•• 4º Momento: Formulação, atores e racionalidades.
•• 5º Momento: Atores e racionalidades, e a manifestação de suas incoerrencias, inconsistencias e incongruencias
•• 6º Momento : Atores e Racionalidades
Conclusão
Assim abaixo vemos todo o processo da PP de SL, seus atores, suas racionalidades em forma de esquema.
As Políticas Públicas para o uso e migração 17
Referências
[1][1] LANDES, David. Entrevista às páginas amarelas da Revista Veja, 22/03/00 - Autor do Livro: A riqueza e a pobreza das nações.
[2] Software Livre.org (http:/ / www. softwarelivre. org)
[3][3] incluir texto.
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Fontes e Editores da Página
História  Fonte: http://pt.wikibooks.org/w/index.php?oldid=215626  Contribuidores: Jorge Morais, Prof Luiz Angelo, Raylton P. Sousa, Wutsje, 5 edições anónimas
Importância  Fonte: http://pt.wikibooks.org/w/index.php?oldid=207875  Contribuidores: 555, Helder.wiki, Jorge Morais, Marcos Antônio Nunes de Moura, Master, Raylton P. Sousa, X spager,
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Mal entendidos  Fonte: http://pt.wikibooks.org/w/index.php?oldid=220242  Contribuidores: Alisson.naira, Azraell, Eriberto, Grote, Helder.wiki, Ivansb, Jorge Morais, MGFE Júnior, Marcos
Antônio Nunes de Moura, Pesquisador2302, Raylton P. Sousa, Silviotech, 26 edições anónimas
As Políticas Públicas para o uso e migração  Fonte: http://pt.wikibooks.org/w/index.php?oldid=207873  Contribuidores: ClaudiaArcher, Helder.wiki, Jorge Morais, Raylton P. Sousa, 5 edições
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