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13° Aula Degeneracoes Celulares

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12/2/2015
1
Degenerações Celulares
Comportamento celular mediante 
diferentes estímulos
Célula Normal
Degenerações Celulares
(lesões reversíveis)
Adaptações Celulares
Necrose
(lesões irreversíveis)
Degenerações Celulares
 Conceito
São alterações celulares nas quais não ocorre 
morte da célula, isto é, após a eliminação 
(tratamento) do agente responsável pela lesão a 
célula adapta-se ou volta ao normal.
Tipos de lesões celulares 
reversíveis
Lesões reversíveis
Degeneração hidrópica
Degeneração gordurosa
(Esteatose)
Degeneração Hidrópica
 Conceito
São alterações celulares com importante significado 
clínico no organismo.
Causada pelo aumento anormal do volume celular 
devido a entrada de água no citoplasma celular.
Também chamada de: Inchaço Celular
Edema Celular
Tumefação Turva
Mecanismo causal
A bomba de sódio e potássio é o mecanismo 
responsável pelo equilíbrio hidroiônico das 
células (homeostasia).
Uma alteração ou desequilíbrio nesse 
mecanismo leva a degeneração hidrópica.
12/2/2015
2
Bomba de Sódio e Potássio
Princípio elementar de funcionamento → relação nas concentrações de 
íons e proteínas entre os meios extra e intracelular.
As concentrações são mantidas graças às trocas iônicas e protéicas 
estabelecidas entre os meios internos e externos à célula, de tal modo 
que se mantenham as concentrações ideais de cada íon e proteína em 
cada meio.
Regra básica desse princípio → passagem de água dá-se do meio 
menos concentrado para o mais concentrado, ou seja, de acordo com o 
gradiente osmótico (de íons) e oncótico (de proteínas). 
Bomba de Sódio e Potássio
A bomba localiza-se na membrana plasmática e depende de 
ATP para o transporte desses íons, principalmente do 
potássio, cujo trajeto vai contra um gradiente osmótico.
O potássio é transferido do meio extracelular, onde é 
encontrado em pouca quantidade, para o meio interno que 
possui cerca de 30 vezes mais potássio que o meio externo.
Qualquer alteração nesses dois sistemas (ATP e membrana) 
pode comprometer o funcionamento dessa bomba. 
Bomba de Sódio e Potássio
A bomba de sódio e potássio é uma ATPase, ou seja, transforma a 
molécula de ATP em ADP, liberando energia.
Esse processo é feito às custas da retirada de três íons da célula, 
ao mesmo tempo que entram na mesma dois íons potássio.
Dessa forma:
Entra Potássio Sai Sódio
Sai Cloro
Sai Cálcio
ATP = ADP + ‘P’
Bomba de Sódio e Potássio
Quando não há ATP para o bom funcionamento da bomba:
Entra Sódio Sai Potássio
Entra Água
Degeneração hidrópica
Etiologia
 Hipóxia (carência de O2)
Em estado de carência de O2 (causada por choque por 
exemplo) a bomba de sódio e potássio é super ativada 
para obtenção de energia.
O esgotamento do ATP para a manutenção da bomba 
leva à degeneração hidrópica.
12/2/2015
3
Etiologia
 Desnutrição Grave (falta de substrato)
Na falta de substrato para a obtenção de energia para 
o organismo a célula superativa a bomba até o 
esgotamento do ATP.
O esgotamento do ATP para a manutenção da bomba 
leva à degeneração hidrópica.
Etiologia
 Estados infecciosos (desnaturação de enzimas)
As toxinas liberadas pelas bactérias inativam as enzimas 
responsáveis pela produção de ATP.
Na falta de energia para o organismo a célula superativa a 
bomba até o esgotamento do ATP.
O esgotamento do ATP para a manutenção da bomba leva à 
degeneração hidrópica.
Etiologia
 Lesão direta da membrana celular (vírus ou drogas)
Como é a membrana celular que controla o fluxo de 
água e íons para o interior/exterior da célula, uma 
lesão poderá causar desequilíbrio e entrada de água 
na célula. 
Patogênia
A falta de energia por qualquer motivo gera 
desequilíbrio no funcionamento da bomba de 
sódio e potássio.
A bomba utiliza energia proveniente da quebra do 
ATP.
Esse desequilíbrio proporciona a entrada de água 
na célula e consequentemente a degeneração 
hidrópica.
Prognóstico
É um processo totalmente reversível desde 
que tratada a causa da falta de energia para 
a célula.
Degeneração Gordurosa
ESTEATOSE
 Conceito
Causada pelo aumento anormal de lipídios no 
interior da célula, podendo acontecer em vários 
tecidos biológicos, principalmente no fígado, rins 
e caração.
12/2/2015
4
Etiologia
 Inanição
Uma subnutrição ou jejum prolongado faz com 
que o organismo solicite suas reservas de 
gordura ocorrendo assim o aumento da entrada 
de gordura na célula.
Etiologia
 Dietas hipercalóricas
A ingestão de muita gordura provoca aumento 
demasiado na quantidade de gordura a ser 
metabolizada, tornando tal processo mais lento 
e ocasionando assim excesso de gordura na 
célula.
Etiologia
 Uso de corticoesteróides
Provocam aumento da taxa de gordura a ser 
metabolizada pelo aumento da velocidade de 
entrada de gordura na célula.
Etiologia
 Alcoolismo (fator mais importante!!!)
Como é metabolizado no fígado, quando existirem altas 
concentrações de álcool no organismo, o mesmo sobrecarrega o 
fígado, impedindo que a gordura seja metabolizada, gerando seu 
acúmulo na célula hepática.
O álcool também inibe a síntese da enzima α glicerofosfato e da 
apoproteína não ocorrendo o processo de esterificação nem a 
ligação com a apotroteína.
Fígado Esteatótico
 Amarelo
 Amolecido
 Opaco (sem brilho)
 Aumentado de tamanho
12/2/2015
5
Etiologia
 Intoxicação por drogas
Como também são metabolizadas pelo 
organismo no fígado, exercem o mesmo 
efeito do álcool.
Etiologia
 Déficit de O2 (anemias prolongadas)
Na ausência de oxigênio, o ácido graxo não é 
oxidado em corpos cetônicos gerando 
acúmulo de gordura na célula hepática.
Patogênia
O álcool inibe a síntese da enzima 
α glicerofosfato e da apoproteína, não 
ocorrendo o processo de esterificação nem a 
ligação com a apotroteína, gerando acúmulo 
de gordura na célula hepática.
Prognóstico
No caso do tratamento do alcoolismo, a célula 
hepática pode voltar ao normal, porém, em casos 
de acometimento avançado (lesão grave) pode 
evoluir a:
 Morte celular
 Cirrose hepática

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