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Sistemas de Informação Gerencial 
 
 
 
Aula 4 
 
 
PROFESSOR LUCIANO FRONTINO DE MEDEIROS 
 
 
 
 
 
 
 
Conversa inicial 
Os sistemas de informação utilizados pelos usuários parecem 
simples, se julgados a partir das telas, gráficos e tabelas que são 
apresentados. No entanto, uma série de elementos trabalha em 
background, sem que o usuário tome conhecimento, para fazer 
com que as informações apareçam claramente e sirvam para a 
realização de tarefas ou para a tomada de decisões. 
É importante conhecer os elementos que fazem parte de um SI, 
tais como: 
 O software e a forma como ele opera; 
 O hardware e os componentes principais de um 
computador; 
 A necessidade de armazenamento eficiente em bancos de 
dados, dentre outras situações. 
Vamos lá? 
Contextualizando 
Para começar os estudos, é importante que você leia o artigo a 
seguir e reflita sobre o tema abordado: 
http://computerworld.com.br/como-esta-base-de-dados-da-sua-
empresa 
Após ler o artigo, pense: como está a coleta de dados na sua 
empresa? É um processo que pode ser melhorado? Como? Um 
sistema de informação poderia ajudar? 
 
 
 
O conceito de sistemas de informação 
A palavra “sistema” é um daqueles termos genéricos que 
parecem se encaixar em qualquer situação. É um conceito que 
consegue se aplicar a todos os campos do conhecimento, como 
os sistemas físicos, biológicos, sociais, econômicos, entre tantos 
outros. Por exemplo, podemos afirmar que uma escola possui 
um excelente sistema de ensino, ou que determinada empresa 
implantou um sistema de segurança. 
Mas o que é, exatamente, um sistema? 
Um sistema é um conjunto de elementos que interagem entre si 
com a finalidade de produzir um resultado específico. Por 
exemplo, um sistema automotivo é formado por um conjunto de 
elementos mecânicos ― motor, engrenagens, correias, rodas, 
etc. ― que são acoplados de tal forma a produzir um movimento 
específico, que é a finalidade do sistema. Esses mesmos 
componentes isolados, sem nenhum relacionamento entre si, 
seriam apenas um agregado de itens, e não um sistema. 
Assim, podemos dizer que: 
Sistema é um grupo de elementos inter-relacionados ou em 
interação que formam um todo unificado; também podemos 
conceituá-lo como um grupo de componentes inter-relacionados 
que trabalham rumo a uma meta comum (BERTALANFFY, 
1968). 
De modo geral, sistema é um conjunto de partes interagentes e 
interdependentes que, conjuntamente, formam um todo unitário 
com determinado objetivo e efetuam determinada função 
(OLIVEIRA, 2002, p. 35). 
Quando visualizamos algo a partir da noção de sistema, 
adquirimos o que é denominado de visão sistêmica, o que 
significa que nosso entendimento se ampliou, alcançando uma 
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compreensão geral sobre o todo. Por isso, a noção de sistema é 
tão importante. 
O conceito de sistema pressupõe, dessa forma, uma interação 
mútua entre seus elementos. 
Segundo Jan Dietz, a propriedade básica e indispensável de um 
sistema é que seus elementos não apenas se relacionem entre 
si, mas influenciem uns aos outros. Ainda de acordo com ele, 
através da interação mútua entre seus elementos, os sistemas 
ganham duas importantes propriedades: unidade e integridade 
(DIETZ, 2006). 
Elementos e regras gerais de um sistema 
Um sistema é dividido basicamente em quatro elementos que 
auxiliam na compreensão de sua natureza. Confira a 
representação genérica do sistema a seguir: 
 
Ambiente 
Elementos externos ao sistema, por exemplo, os usuários e 
outros sistemas 
Entradas 
Os sistemas captam matéria-prima, insumos e informações a 
partir do ambiente onde estão inseridos. Ou seja, o sistema 
recebe uma ou mais entradas provenientes do ambiente que 
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influenciam o sistema, por exemplo, um sinal elétrico ou uma 
onda sonora. 
Processamento 
Os insumos são transformados mediante uma série de processos 
que acontece dentro das fronteiras do sistema. 
Saídas 
O sistema envia seus produtos e informações de volta ao 
ambiente. 
Feedback ou Retroalimentação 
As informações na saída do sistema são realimentadas à 
entrada, visando o balanceamento das operações internas em 
direção ao objetivo. 
Qualquer dispositivo físico ou processo que realiza uma dada 
função pode ser representado como um sistema. A seguir, veja 
alguns exemplos: 
O microfone, por exemplo, é um sistema que converte a pressão 
exercida no ar por uma onda sonora (entrada) em um sinal 
elétrico (saída). A sua finalidade é converter a onda sonora em 
sinal elétrico através da interação entre seus elementos internos, 
que são o diafragma, a bobina, o circuito de pré-amplificação, 
etc., além do invólucro externo, do cabo e do plugue de áudio. 
Outro exemplo de sistema é o equipamento biométrico usado 
para identificar um indivíduo através da sua impressão digital. É 
um sistema que recebe como entrada a imagem de uma 
impressão e gera como saída a identificação do indivíduo. O seu 
processamento é realizado por elementos ópticos e eletrônicos 
que interagem entre si para produzir esse resultado. 
Procure pensar sobre como seriam definidos os seguintes 
sistemas, tentando identificar suas entradas, saídas, elementos 
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internos e processamento: linha de montagem, sistema de 
tratamento de água e lombada eletrônica. 
Ampliando o conceito de sistema 
O conceito de sistema pode ser ampliado para analisar situações 
multidisciplinares, que envolvem diversas áreas do 
conhecimento. Por exemplo, ao estudar as tecnologias usadas 
nas empresas, lidamos com três tipos diferentes de sistemas: 
 Sociais (pessoas e suas relações); 
 Conceituais (dados, informações e conhecimento); 
 Tecnológicos (Tecnologia da Informação e Comunicação - 
TIC). 
Cada sistema pode ser analisado separadamente para depois se 
estudar a relação entre eles, como se fosse uma “caixa preta” na 
qual as entradas e saídas se conectam. 
A visão sistêmica será particularmente importante para nosso 
estudo porque nos ajudará a compreender dois tipos específicos 
de sistema: os sistemas de informação e os sistemas 
empresariais, como veremos ao longo da aula. 
Antes de continuar os estudos, sugerimos a leitura do artigo “A 
importância da integração de processos em pequenas 
empresas”, disponível a seguir: 
http://portalerp.com/artigos/entry/artigos/a-importancia-da-
integracao-de-processos-em-pequenas-empresas 
E agora, chegou a hora de ouvir o que o professor Luciano tem a 
dizer sobre os conceitos de sistema de informação! Para isso, 
acesse o vídeo no material on-line! 
 
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Sistema de informação e seus elementos 
Nesse estudo, partiremos de duas definições para sistemas de 
informação: 
“Conjunto organizado de pessoas, hardwares, softwares, redes 
de comunicações e recursos de dados que coleta, transforma e 
dissemina informações em uma organização (O’BRIEN ,2004). ” 
“Um conjunto de componentes inter-relacionados que coleta (ou 
recupera), processa, armazena e distribui informações 
destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o 
controle de uma organização (LAUDON & LAUDON, 2010). ” 
Um sistema de informação é formado por três elementos que 
interagem entre si para processar as informações. São eles o 
software, o hardware e as redes de dados, como ilustra a figura a 
seguir. Veremos cada elemento em detalhes na sequência do 
conteúdo. 
 
Assim, um sistema de informação (SI) é um tipo de sistema que 
temcomo finalidade armazenar e processar informações. Como 
todo sistema, um SI recebe entradas, que são processadas por 
elementos internos, e gera saídas que retornam ao ambiente 
externo. A informação é o elemento central do processamento, 
por isso a denominação ‘sistema de informação’ é tão 
apropriada. 
 
 
 
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Software 
O software é a parte lógica de um sistema de informação. É ele 
que comanda o processamento do sistema por meio do hardware 
e das redes de dados. 
Podemos dizer que tudo o que ocorre em um sistema 
computacional está previamente descrito nas linhas de código do 
software. Eles são desenvolvidos para suprir necessidades ou 
gerir aplicações específicas, por isso são chamados de softwares 
aplicativos, ou simplesmente aplicativos. 
Além dos softwares aplicativos, existe uma segunda categoria de 
software: os sistemas operacionais, que são os programas 
básicos que controlam a execução dos aplicativos em um 
computador. 
As três camadas do software 
O funcionamento de um software pode ser representado por um 
modelo de três camadas, cada qual desempenhando uma função 
específica, conforme ilustra a figura a seguir. 
 
Conheça em detalhes cada camada a seguir. 
Camada 1: interface 
A interface de usuário – ou user interface (UI) – é o elemento 
visual do software. É o conjunto de telas produzidas por um 
programa, incluindo seus elementos visuais, ícones, gráficos, 
botões, menus, caixas-texto, janelas e formulários. Através da 
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interface, os usuários utilizam o software, introduzem dados no 
sistema e visualizam as informações produzidas por ele. Os 
elementos visuais se tornam funcionalidades que determinam a 
forma com que utilizamos o software. 
Uma boa interface incorpora conceitos de ergonomia e 
comunicação visual para tornar o software agradável, intuitivo e 
fácil de usar – ou na linguagem técnica, torná-lo ‘amigável ao 
usuário’. A interface de usuário é a ‘linha de frente’ do software, 
por isso ela também é chamada de front-end. 
Camada 2: código 
A segunda camada, a camada de código, representa o software 
em si. São as linhas de código que compõem o programa e 
determinam a sua lógica de execução. O código de um software 
é desenvolvido por programadores usando uma dada linguagem 
de programação, como Java, C, ASP, PHP, entre outras. Na 
linguagem técnica, a camada de código é chamada de back-end, 
como forma de diferenciá-la da interface de usuário. 
Camada 3: banco de dados 
Por fim, a camada de banco de dados (BD) é responsável pelo 
armazenamento e recuperação das informações que são 
processadas pelo software. Para isso, ele se comunica com a 
camada de código através de comandos em uma linguagem 
especial, como veremos adiante. O BD também realiza a 
importante tarefa de garantir a consistência e a segurança das 
informações armazenadas. 
Hardware 
O termo ‘hardware’ se refere aos elementos físicos, ou 
eletrônicos, do sistema. Enquadram-se nessa categoria todos os 
tipos de computadores e também os equipamentos periféricos, 
como monitores, teclados, impressoras, mouses etc. 
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Os computadores são responsáveis pela execução dos 
softwares, enquanto os equipamentos periféricos ― também 
chamados de dispositivos de entrada/saída (E/S) – realizam a 
interface com o usuário, permitindo que as pessoas operem os 
softwares e visualizem as saídas do processamento. 
Os computadores se dividem em duas categorias conforme a sua 
finalidade de uso: os servidores (servers) e os 
microcomputadores. 
Os servidores são os equipamentos que concentram o 
processamento de dados da organização. Eles rodam os 
sistemas corporativos, abrigam os bancos de dados, garantem a 
segurança das informações e gerenciam as redes de dados. São 
dotados de grande capacidade de processamento, memória e 
armazenamento, e são equipados com circuitos redundantes que 
os tornam tolerantes a falhas. Os servidores normalmente 
funcionam ininterruptamente e são instalados em locais especiais 
– os datacenters –, onde encontram condições adequadas de 
climatização, back-up, cabeamento, energia e segurança de 
acesso. 
Os microcomputadores, por outro lado, são os equipamentos 
operados pelos usuários finais. São os desktops e notebooks 
instalados nas mesas de trabalho e usados para rodar aplicativos 
locais e acessar os sistemas de informação. Sua capacidade de 
processamento depende dos aplicativos que irá rodar, podendo 
variar desde equipamentos convencionais para edição de texto, 
leitura de e-mail e acesso à internet, até equipamentos de maior 
capacidade para rodar sistemas financeiros, softwares gráficos e 
simuladores numéricos. Em uma empresa, os 
microcomputadores se conectam aos servidores através da rede 
corporativa. 
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Os elementos do computador 
O computador é um equipamento digital projetado para executar 
programas. Ele é formado pela CPU – Central Processing Unit, 
ou Unidade Central de Processamento – e os dispositivos 
periféricos, como ilustra a figura a seguir, onde estão expostos os 
elementos da CPU: microprocessador, memória RAM e discos 
de armazenamento. 
 
O microprocessador interpreta e executa as instruções do 
programa, enquanto a memória armazena as informações 
durante o processamento e os discos armazenam fisicamente os 
arquivos. 
A interação entre os elementos de um SI 
Como vimos até agora, o funcionamento de um sistema de 
informação é fruto da interação entre software, hardware e rede 
de dados em uma espécie de engrenagem tecnológica formada 
por componentes físicos e lógicos. 
Essa interação é complexa e dinâmica. Algumas transações, 
como a localização de um registro no banco de dados, são tão 
rápidas que sua duração é medida em milésimos de segundos. 
Além disso, até a mais simples operação realizada por um 
sistema de informação envolve todos os seus elementos, desde 
a interface de usuário, passando pelos servidores até o banco de 
dados. 
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Sugerimos que consulte o artigo “Desenvolvimento em 
Camadas” para ampliar seus conhecimentos sobre as camadas 
de software: 
https://www.microsoft.com/brasil/msdn/tecnologias/arquitetura/La
yers_Developing.mspx 
Através da interface, o usuário inicia a consulta. Por meio da 
rede de dados, a solicitação é recebida pelo software, que é 
executado em um servidor no datacenter. O software acessa a 
informação no banco de dados e a devolve ao usuário, então a 
informação percorre o caminho inverso, até chegar à interface de 
usuário novamente. Observe esse processo na figura a seguir: 
 
Embora a definição completa de um SI inclua os três elementos, 
software, hardware e rede de dados, na prática, quando nos 
referimos a um sistema de informação, normalmente estamos 
falando apenas do elemento ‘software’, porque consideramos 
que o hardware e redes de dados fazem parte de uma 
infraestrutura compartilhada de TI, que é comum a vários 
sistemas. 
Mas será que todo software é um sistema de informação? A 
resposta é não! 
Por exemplo, um editor de texto, um aplicativo de planilha 
eletrônica ou um software de edição de imagens não se 
enquadram nessa categoria. 
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Na prática, o que caracteriza um sistema de informação é a 
existência de um banco de dados. Os demais tipos de software, 
como os que acabamos de citar,armazenam suas informações 
em arquivos isolados – documentos de texto, planilhas 
eletrônicas e arquivos de imagem – portanto, não são 
considerados sistemas de informação. 
Dimensões dos Sistemas de Informação 
É importante salientar que sistemas não são apenas a parte 
tecnológica, que é de fácil identificação. Os sistemas 
contemplam outras dimensões. A organização, as pessoas e a 
tecnologia formam o tripé sobre o qual os sistemas de 
informação têm o suporte das duas operações, como mostra a 
figura a seguir. 
Uma organização deve executar e coordenar as atividades por 
meio da sua hierarquia e também dos seus processos de 
negócios. Um processo de negócio consiste em tarefas 
logicamente ordenadas e comportamentos necessários para que 
se execute um trabalho específico. Por exemplo, o 
desenvolvimento de um produto, o preenchimento de um pedido 
ou ainda a seleção de um novo colaborador são processos 
corriqueiros dentro de uma organização. 
Os sistemas de informação são inúteis sem que existam pessoas 
capacitadas para operá-los e extrair toda a sua eficiência. Para 
as operações de uma organização, são necessários uma série 
de conhecimentos e habilidades, em todos os níveis da 
hierarquia organizacional. Os gestores precisam entender a 
lógica por trás das muitas situações que são vivenciadas pela 
empresa. Os sistemas de informação são elementos-chave para 
a resolução dos problemas e o alcance dos objetivos. 
Uma série de tecnologias está por trás da operacionalização de 
um sistema de informação. As empresas sempre precisaram de 
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sistemas para o controle de suas operações, e a era da 
informática potencializou o uso de diversas tecnologias, 
transformando por completo a forma como se opera a informação 
em uma organização nos dias de hoje. 
É necessário que existam tecnologias em diversos níveis. O 
software, o hardware, o armazenamento de dados e as redes e 
comunicações fazem parte da dimensão tecnológica de sistemas 
de informação. 
Após estudar todos esses conceitos, é importante ouvir a palavra 
do professor Luciano sobre os elementos dos sistemas de 
informação! Acompanhe no material on-line! 
A organização das informações: uma tarefa para o 
banco de dados 
Um sistema de informação dedica a maior parte de seu 
processamento ao armazenamento e à recuperação de dados. 
Como já estudamos, essa tarefa é desempenhada pelo banco de 
dados, que organiza as informações para que elas se 
mantenham consistentes e seguras. 
O banco de dados é, portanto, o coração de todo sistema de 
informação, pois é ele que cuida de seu bem mais precioso – a 
própria informação. 
Leia o artigo intitulado “Conceitos Fundamentais de Banco de 
Dados” para conhecer um pouco mais sobre os fundamentos e 
particularidades de um BD. 
http://www.devmedia.com.br/conceitos-fundamentais-de-banco-
de-dados/1649 
O banco de dados: um servidor de informações 
Um banco de dados é um grupo lógico de arquivos relacionados 
entre si que armazena dados e associações entre eles para 
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evitar uma variedade de problemas associados a um ambiente 
tradicional de arquivos. (TURBAN et al, 2005). Ele também pode 
ser visto como um conjunto integrado de elementos de dados 
relacionados logicamente (O’BRIEN, 2002). 
Pode-se afirmar que o BD procura ter em sua representação uma 
“imagem” de uma situação do mundo real, constituído de objetos, 
relações entre estes objetos e eventos. A partir desta imagem, o 
BD então tem condições de fornecer informações, evidenciando 
situações que podem ter importância para um processo de 
tomada de decisão. Os dados podem ter representações 
diversas para uma mesma situação (MEDEIROS, 2007). 
É necessário que um BD possibilite acesso a informações 
corretas em tempo hábil. Certos princípios devem ser levados em 
conta para se obter um BD eficiente, como podemos ver a seguir: 
Redundância 
O armazenamento dos dados de uma empresa, ao longo de suas 
atividades, pode tender à redundância, ou seja, setores que 
dependem de informações comuns podem fazer a guarda dos 
mesmos dados simultaneamente. A falta de cuidado na análise 
do sistema de informações pode acarretar em redundância, 
incorrendo em custos de armazenamento. 
Inconsistência 
Os dados armazenados referentes a determinada situação que 
podem sofrer alterações ao longo do tempo precisam de 
atualização. Dados desatualizados podem gerar inconsistência de 
representação. A redundância pode também acarretar 
inconsistência, pois dados armazenados em locais diferentes 
podem sofrer alterações diferenciadas ao longo do tempo. A 
inconsistência pode gerar tomada de decisões defasadas ou 
errôneas. 
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Integração 
Os dados existentes em um BD geralmente são compartilhados 
por várias pessoas ou setores em uma empresa. A integração é 
necessária para estabelecer procedimentos para o acesso em 
vários níveis e a atualização dos dados, de forma a manter a 
“imagem” do mundo real única e evitando ruídos na comunicação 
entre setores. 
Mas como o software se comunica com o banco de dados? Isso 
acontece através de uma linguagem especial, denominada SQL 
(do inglês Standard Query Language – Linguagem Padrão de 
Consulta). 
Cada operação de armazenamento ou recuperação de dados 
corresponde a um comando SQL específico: por exemplo, os 
comandos INSERT, SELECT e UPDATE correspondem 
respectivamente aos comandos para inserir, consultar e atualizar 
um dado. 
A linguagem SQL foi criada originalmente pela IBM nos anos 70 
e rapidamente se tornou um padrão para os sistemas de 
informação. Atualmente, todos os bancos de dados são 
compatíveis com a linguagem SQL, o que lhes permite responder 
a qualquer software que envie comandos nessa linguagem. 
Desta forma, os bancos de dados se tornam entidades 
autônomas, que podem servir a diversos aplicativos, como ocorre 
em muitos sistemas de informação. 
O banco de dados atende aos comandos enviados pelo software 
e responde a ele através de um processamento interno que 
chamamos de transação de dados. O resultado dessa transação 
é, por fim, enviado ao usuário através de uma interface, como 
ilustra a figura a seguir. 
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Sistemas de Gerenciamento de Banco de Dados 
Em resumo, um Sistema de Gerenciamento de Banco de 
Dados – SGBD é o responsável por todas as tarefas 
pertinentes ao armazenamento, recuperação, segurança e 
gerenciamento dos dados. Na atualidade, podemos verificar a 
existência de vários SGBDs no mercado. Um sistema de 
informação é desenvolvido de forma conjunta com um SGBD. 
 Enquanto um sistema de informação está encarregado 
do processamento da informação em si, o SGBD tem a 
tarefa do gerenciamento da armazenagem da 
informação. 
 A partir de um modelo de dados requisitado para o 
suporte a um sistema de informação, qualquer SGBD 
deverá ser capaz de permitir a implementação deste 
modelo em um conjunto de estruturas, bem como 
permitir modificações e consultas eficientes aos dados 
armazenados. Tal modelo de dados pode ser obtido 
através do uso de ferramentas CASE - Computer-Aided 
Software Engineering (Engenharia de Software 
Auxiliada por Computador). 
Os SGBDs fornecem uma interface de conexão ao banco de 
dados, a qual permite a comunicação do sistema de informação 
com o BD. Além da interação com o usuário, durante a atividade 
de desenvolvimento de um sistema de informação, que pode ser 
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feito numa ferramenta RAD, a interface permite oacesso aos 
dados em tempo real, otimizando bastante o processo de 
desenvolvimento. 
 
Atualmente, os sistemas de informação romperam a barreira das 
redes locais e internas para disponibilizarem informações de 
forma global na web. Qualquer cliente pode acessar a página de 
uma empresa e comprar produtos remotamente em qualquer 
parte do mundo. Os SGBDs foram então adaptados para 
contemplarem esta possibilidade de conexão de bancos de dados 
com sistemas na web. 
A operação de tais sistemas, seja em redes intranet, extranet ou 
internet, ficou mais fácil para os usuários e permitiu grande 
economia para as companhias em função da diminuição da 
redundância. Empresas com filiais ao redor do mundo podem 
compartilhar dados a partir de um único local físico, onde se 
encontram os servidores. 
O desenvolvimento da informática também influiu no 
desenvolvimento de SGBDs mais seguros e confiáveis, visto que 
as páginas colocadas na web têm visibilidade irrestrita, ou seja, 
podem ser acessadas por qualquer pessoa, e assim deve ser, 
pois uma empresa procura maximizar a aquisição de clientes em 
suas operações. 
A importância do banco de dados 
Em aplicações de larga escala, os bancos de dados são 
frequentemente submetidos a enormes cargas de 
processamento. Milhões de transações de dados podem estar 
em andamento ao mesmo tempo em decorrência do acesso 
simultâneo dos usuários. 
Pequenas falhas de modelagem ou configurações inadequadas 
do banco de dados podem comprometer o desempenho das 
transações, a ponto de causar a interrupção do sistema. 
Em aplicações críticas, como sistemas de comércio eletrônico, 
uma breve interrupção do sistema pode causar grandes perdas 
financeiras. Para evitar isso, os bancos de dados passam por 
testes de stress que simulam situações de grande carga de 
acesso antes que sejam colocados em operação. 
Além disso, softwares especiais monitoram continuamente a 
atividade do banco de dados coletando indicadores de 
desempenho e medindo o tempo das transações, com a 
finalidade de alertar os operadores quando alguma anormalidade 
for detectada. 
No material on-line, o professor Luciano vai compartilhar conosco 
seus conhecimentos sobre a relação entre SIs e banco de dados! 
Aproveite para tirar eventuais dúvidas e reforçar os conceitos 
abordados. 
 
As aplicações de um sistema de informação 
Os sistemas de informação estão presentes em nossa vida 
pessoal e profissional, desde as redes sociais, o comércio 
eletrônico até os sistemas corporativos. Com a popularização da 
internet, os sistemas de informação ganharam força e se 
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estenderam para além das fronteiras empresariais, como 
veremos neste tema. 
Como os sistemas de informação influem no cotidiano das 
pessoas? 
O surgimento da internet redefiniu as fronteiras da comunicação 
entre as pessoas. E com ela, os sistemas de informação 
também se transformaram. As tecnologias on-line possibilitaram 
o surgimento das redes sociais e dos ambientes de 
relacionamento profissional, colocando os sistemas de 
informação no dia-a-dia das pessoas e consolidando 
definitivamente a cultura digital. 
As redes sociais e profissionais, como o Facebook® e LinkedIn®, 
são os exemplos mais familiares dessa categoria de sistema. 
Enquanto as redes sociais conectam os usuários através de 
interações interpessoais, as redes profissionais conectam 
usuários e empresas com vistas ao recrutamento e 
reposicionamento no mercado de trabalho, mas, do ponto de 
vista técnico, eles são sistemas de informação típicos, ou seja: 
São redes que utilizam bancos de dados para armazenar 
informações e as processam de forma a potencializar a 
interação entre as pessoas e formar de redes de 
relacionamento. 
Ao criar uma conta em um desses sistemas, o usuário ganha 
uma espécie de identidade digital, chamada login e seus dados 
pessoais são registrados no banco de dados do sistema. A partir 
daí as informações postadas na forma de mensagens, imagens e 
outras mídias são vinculadas ao login do usuário, possibilitando 
ao sistema analisar padrões de comportamento, identificar 
similaridades com outras pessoas, sugerir vínculos pessoais e 
estimular o compartilhamento de recursos. 
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O resultado é o surgimento de uma complexa rede de informação 
e comunicação, onde cada indivíduo torna-se um nó da rede e 
cada ligação representa uma interação, um relacionamento 
interpessoal. 
Como os sistemas de informação são utilizados nas instituições 
públicas? 
Na esfera governamental, os sistemas de informação são usados 
como canais de informação e de serviços aos cidadãos, além de 
possibilitar novos meios de interação entre o governo e a 
sociedade. 
Os sistemas de informação governamentais deram origem ao 
chamado governo eletrônico – ou e-gov – que utiliza as 
tecnologias de informação de comunicação (TICs) para agilizar o 
acesso aos serviços e prover transparência às informações da 
administração pública. 
No Brasil, o governo eletrônico surgiu em 2000 e conta hoje com 
uma plataforma de portais integrados que fornecem informações 
diversificadas, como licitações e compras eletrônicas, dados da 
administração pública, publicações e serviços on-line, convênios 
com entidades públicas e sistemas de cadastro. 
Um exemplo de sistema de informação governamental é o 
aplicativo de preenchimento on-line da Declaração de Imposto de 
Renda, que simplifica a elaboração e a entrega da declaração, 
além de alimentar os dados dos contribuintes diretamente no 
banco de dados da Receita Federal. Confira os procedimentos 
no site da Receita: 
http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/IRPF/2015/defaul
t.htm 
Além de prover informações e serviços aos cidadãos, os 
sistemas governamentais são importantes ferramentas de 
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gestão, em particular para o planejamento público. Um exemplo 
é o censo, que resulta no armazenamento e processamento de 
dados demográficos coletados em milhões de lares em 
praticamente todos os municípios do país. Os dados coletados 
pelo censo fornecem informações valiosas para a formulação de 
políticas públicas. 
Como os sistemas de informação são utilizados nas 
empresas? 
No âmbito empresarial, os sistemas de informação são usados 
para automatizar os processos operacionais e apoiar as 
atividades gerenciais. Eles se aplicam a todas as áreas de uma 
organização, como finanças, vendas, marketing, recursos 
humanos, produção e relacionamento com o cliente. 
Há uma forte vinculação entre os sistemas de informação e os 
níveis funcionais de uma organização. No nível operacional, eles 
se destinam a automatizar as tarefas rotineiras, registrando e 
organizando os dados provenientes da operação. Nos níveis 
gerencial e estratégico, eles fornecem aos gestores informações 
de suporte para as tomadas de decisão. 
Sobre isso, sugerimos o artigo intitulado “A tecnologia da 
informação como aliada das campanhas de incentivo de vendas 
em épocas de crise”, disponível a seguir: 
http://portalerp.com/artigos/entry/artigos/a-tecnologia-da-
informacao-como-aliada-das-campanhas-de-incentivo-de-
vendas-em-epocas-de-crise 
Enfim, vamos ouvir o que o professor Luciano tem a acrescentar 
sobre o tema? Para isso, acesse o material on-line! 
Trocando ideias 
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Hoje em dia, as empresas valorizam mais a tecnologia do 
que os processos ou até mesmo as pessoas? 
Há uma preocupação em implantar novossistemas e novas 
ferramentas, mas onde ficam os processos organizacionais 
e o treinamento de pessoal nesse processo? 
Poste sua opinião no fórum, onde você também poderá discutir 
esses e outros pontos com seus colegas! 
Na prática 
Estudo de Caso: Cenário de Implantação de um Novo 
Sistema 
A empresa XYZ está implantando um novo sistema ERP, cuja 
operação será feita na nuvem (cloud computing). Ou seja, ao 
invés das estações de trabalho da empresa acessarem um 
servidor interno onde o ERP e o banco de dados ficaria 
armazenado, bastará agora que a empresa tenha um link de 
banda larga suficiente potente para fazer as operações, 
acessando o sistema da mesma forma que páginas na internet. 
Porém, esta situação deixa a empresa em um impasse com 
relação ao setor de TI. Considere os seguintes fatores: 
 Com a implantação do novo ERP, o quadro de pessoal 
responsável por manter a infraestrutura funcionando 
deverá ser drasticamente reduzido. 
 Outra situação preocupante para a empresa é a transição 
do ERP atual para o novo, por ela obviamente não pode 
parar suas operações. 
 Para completar, o novo sistema demanda processos que 
não são contemplados pelo sistema atual. É possível que, 
antes da implantação do novo ERP, a empresa deverá 
contratar uma empresa de consultoria para analisar seus 
 
 
 
 
processos de negócio e assim aproveitar adequadamente 
as melhorias e novidades do novo ERP. 
Então, como proceder? Manter os dois sistemas 
funcionando até “desligar a chave” do sistema atual e 
controlar as operações somente pelo novo? 
É uma situação consideravelmente complexa para toda a 
empresa, certo? Em vista do caso apresentado, considere todos 
os pormenores, enumere as dimensões do sistema de 
informação e identifique a referência de cada uma delas no texto. 
Confira o feedback a seguir! 
Você deve considerar os seguintes pontos em sua análise: 
 Organização: a necessidade de modificar os processos 
organizacionais para a implantação do novo ERP. 
 Tecnologia: o novo sistema que operará na forma de cloud 
computing. 
 Pessoas: as implicações quanto ao quadro de pessoal de 
TI, e o que deverá ser decidido. 
Síntese 
Chegamos ao final da aula! 
Nesta aula, estudamos os conceitos e elementos de um sistema 
de informação, a estrutura em camadas do software, os 
elementos de um computador e a interação entre o sistema de 
informação e seus demais componentes. 
Entendemos também a importância dos bancos de dados para o 
armazenamento eficiente dos dados para a obtenção de 
informação com qualidade e como os sistemas de informação 
impactam no cotidiano das pessoas, na esfera pública e nas 
empresas de maneira geral. 
Para finalizar, vamos recapitular o conteúdo? Então, acompanhe 
o parecer do professor Luciano no material on-line! 
Até a próxima aula! 
Referências 
LAUDON, K; LAUDON, J. Sistemas de Informação Gerenciais. 
9ª edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 
ELEUTÉRIO, M. A. M. Sistemas de Informação Gerencial. 
Curitiba: Intersaberes, 2016. 
O´BRIEN, J. A. Sistemas de informação e as decisões 
gerenciais na era da internet. Tradução de Cid Knipel Moreira. 
São Paulo: Saraiva, 2002. VON BERTALANFFY, L. Teoria Geral 
dos Sistemas. Rio de Janeiro: Vozes, 1968. 
OLIVEIRA, D. P. R. Sistemas de Informações Gerenciais: 
Estratégicas Táticas Operacionais. 12ª Ed. São Paulo: Editora 
Atlas, 2008. 
TURBAN, E.; RAINER JUNIOR, R. K.; POTTER, R. E. 
Administração de tecnologia da informação. Rio de Janeiro: 
Campus, 2005. 
MEDEIROS, L. F. Banco de Dados – Princípios e Prática. 
Curitiba: IBPEX, 2007. 
DIETZ, Jan L. G. Enterprise Ontology: Theory and 
Methodology. Berlin. Springer-Verlag, 2006.

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