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O que é Direito Natural

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O que é Direito Natural:
O Direito Natural é a ideia universal de justiça. É o conjunto de normas e direitos que já nascem incorporados ao homem, como o direito à vida.
Pode ser entendido como os princípios do Direito e é também chamado de jusnaturalismo.
Veja também o significado de Direito.
Diferente do que se entende pelo nome, não são apenas as leis da natureza que fazem parte do conjunto das normas jurídicas naturais. O Direito Natural tem seus valores estabelecidos por ordem divina, assim como pela razão. 
Origem do Direito Natural
O estudo do Direito Natural teve suas primeiras manifestações entre os filósofos gregos. Estes ditavam o Direito Natural enquanto as normas ideias e não-escritas, contituídas no mundo das ideias. Para os Romanos, era a ordem natural das coisas, determinadas pelas leis da natureza. 
Durante a Idade Média, a relação entre Estado e Igreja influenciou a concepção de Direito Natural, sendo reconhecido como as leis de Deus. Enquanto que ao chegar o Iluminismo, a fonte do direito natural se torna a razão.
Para o pensamento iluminista, o direito natural seria a descoberta da razão por trás da natureza. Ou seja, a percepção de que as ações até então entendidas como instinto animal, como amamentar o filhote por exemplo, na verdade fazem parte de um conjunto de normas da natureza racionalizadas por todos os seres. É a razão que faz com que a fêmea alimente o filhote porque sabe que ele necessita para viver.
A origem do conjunto de normas jusnaturalistas foi discutida ao longo de muitos séculos, mas seu conteúdo é permanente e absoluto. Suas implicações estão entre as discussões da Filosofia do Direito enquanto uma abstração da própria disciplina, uma forma de pensar sobre um tipo de ordenamento ideal.
Características do Direito Natural
As principais características do Direito Natural são a estabilidade e imutabilidade. Ou seja, não sofre alterações ao longo da história e do desenvolvimento da sociedade, diferente das teorias do direito posteriores.
O Direito Natural antecede todas as outras teorias do direito, deve ser maior até que o poder do Estado, e nenhuma lei pode ir contra este ordenamento. 
Direito Natural e Direito Positivo
O Direito Natural é o conjunto de normas que estabelece pela razão o que é justo, de forma universal. É anterior e superior a todas as outras teorias do Direito. Já o Direito Positivo é o conjunto de leis instituídas por um Estado, considera as variações da vida social e dos Estados como influenciadoras das leis criadas pelos homens, fundamentadas no Direito Natural.
Em síntese, o Direito Positivo vai regulamentar as questões intrínsecas a uma determinada sociedade, como por exemplo a brasileira. Mas este mesmo conjunto de leis não se encaixa na vida social dos argentinos, no caso.
Já o Direito Natural é o mesmo em qualquer lugar e para qualquer pessoa. Por isso que as leis do Direito Positivo não devem ser superiores às normas jusnaturalistas.
E portanto, as leis reguladas pelo positivismo devem ser subordinadas ao Direito Natural. 
Exemplos de Direito Natural
Direito à vida
Direito à defesa
Direito à liberdade
O Direito Subjetivo se caracteriza por ser um atributo da pessoa. Este faz dos seus sujeitos titulares de poderes, obrigações e faculdades estabelecidos pela lei. Em outras palavras o direito subjetivo é um poder ou domínio da vontade do homem, juridicamente protegida. É uma capacidade própria e de competência de terceiros.
Para determinar a natureza jurídica dos direitos subjetivos, é preciso analisar algumas das principais teorias acerca destes direitos: A teoria da vontade (Windscheid. 1817–1892), a Teoria do Interesse (Ihering. 1818–1892) e a Teoria Eclética (Jellinek. 1851-1911).
A teoria da Vontade afirma que o direito subjetivo depende da vontade de seu titular. É a vontade do sujeito reconhecida pelo ordenamento jurídico. Esta teoria foi criticada por nem sempre depender da vontade de seu titular, como no caso dos incapazes, que mesmo não possuindo vontade, possuem direitos subjetivos exercidos através de seus representantes legais.
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A teoria do Interesse assevera que os direitos objetivos são os interesses juridicamente protegidos. O interesse aqui mencionado é analisado no sentido objetivo, ou seja, não se inclui na vontade. Este é tido como interesse de alguém, mas sim em relação aos valores genéricos da coletividade.
A teoria eclética se caracteriza por uma fusão das teorias supracitadas. A completude da natureza dos direitos subjetivos de dá pela união de vontade e interesse jurídico.
Para Robert Alexy1 o direito subjetivo é um modelo de três níveis: Fundamentação, Direitos como posições jurídicas e Imponibilidade.
Na fundamentação, deve se motivar as razões pelas quais uma norma atribui um direito subjetivo a alguém; Posteriormente, deve se reconhecer este direito como uma posição jurídica; e Por fim, garantir sua imponibilidade, sua exigibilidade.
Quanto à sua classificação, os direitos subjetivos podem ser:
Públicos: Nesta categoria, ocorre uma primazia dos interesses que afetam todo o grupo social;
Privados: se houver predominância de interesses particulares; Principais, se forem autônomos, independentes;
Acessórios: se dependerem do direito principal;
Disponíveis: se por vontade própria, seu titular puder dispor do direito;
Indisponíveis: quando não há possibilidade de se dispor dele;
Reais: quando se trata de um direito sobre uma coisa;
Pessoais: quando se trata de uma posição jurídica que possibilita a cobrança de uma prestação.
Um direito subjetivo requer a presença de três elementos: Um Sujeito (titular do direito), Um Objeto (fim específico da relação: uma coisa, a própria pessoa ou outrem.) e uma Relação Jurídica (vínculo existente entre as pessoas e coisas).
Direito Objetivo
Por Jéssica Ramos Farineli
O Direito pode ser analisado como um fenômeno objetivo ou como um fenômeno subjetivo. O direito objetivo se caracteriza por ser um dado cultural, composto de normas e instituições, constituindo um dado objetivo. Esse conjunto de normas, que se formaliza por uma entidade, uma instituição (Estado) rege a conduta da sociedade, fazendo esta ser titular de poderes, obrigações e faculdades. Podemos dizer que o direito objetivo (instituição) garante ao indivíduo o direito subjetivo de invocar o ordenamento jurídico a seu favor.
Ocorre em nosso idioma uma dificuldade em conceituar as duas modalidades por serem designadas pela mesma palavra. Esta dificuldade não ocorre, por exemplo, no Inglês, no qual o termo Law designa o direito objetivo e o termo Right designa o direito subjetivo.
Em relação às fontes do direito objetivo, sua definição sofre divergências doutrinárias. A norma pode ter surgido de um relevante acontecimento na vida de uma sociedade, que caso não seja disciplinado pelo direito objetivo, possa comprometer as relações entre os indivíduos; Pode ter surgido de uma lei ou jurisprudência emanada pelo Estado ou pela população, na forma de costumes; Ou formada por acontecimentos que ao passar dos anos tornam-se tão importantes para uma sociedade que passaram a ser normas possuidoras de força coercitiva.
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O direito objetivo tem como função regular o comportamento do indivíduo na sociedadeem que vive. Ao regular o comportamento da sociedade, a norma permite ao Estado intervir caso ocorra o descumprimento desta, aplicando sanções que consistirão na ineficácia do ato ou em alguma penalidade.
O órgão competente para criar leis é o Poder Legislativo. A criação de uma lei envolve um processo no qual participa também o Poder Executivo
Direito Público
Por Antonio Gasparetto Junior
Direito Público é o conjunto de normas que regula as atividades e as funções entre Estado, particulares e servidores.
A diferença entre o que é chamado de Direito Público e de Direito Privado é proveniente do Direito Romano, em que já se encontrava uma definição que dizia ser o primeiro ao estado da coisa romana e o segundo posto à utilidade dos particulares. Os romanos também distinguiam as esferas pública e privada como lugar de ação dos homens livres, no primeiro caso, e o lugar das atividades voltadas para a sobrevivência, para o segundo. Muitos séculos mais tarde, o Estado Moderno seguiu a linha de divisão entre Estado e sociedade para definir a esfera privada como o ambiente de livre atuação dos indivíduos e a esfera pública como o ambiente em que os cidadãos decidem coletivamente sobre os assuntos de interesse geral. De modo simplificado, o Direito Público só permite o que está escrito na lei, enquanto o Direito Privado permite a liberdade de fazer tudo que não é proibido na lei.
Quando se trata de Direito Público, alguns critérios permitem sua distinção como tal. Quando se trata da relação jurídica, o interesse tutelado pertence ao Direito Público quando ele é público, ou seja, não atribuído a um particular apenas. Quando uma das partes pode sujeitar a outra a sua vontade em uma relação jurídica, trata-se também de Direito Público. Da mesma forma, quando a norma possui caráter imperativo, é pertencente ao mesmo tipo de direito. Essas divisões, no entanto, são formuladas e muitas vezes não se adequam perfeitamente às necessidades. Por essa razão, há muitas críticas que envolvem a divisão, ora acusando-a de ser muito abrangente, ora acusando-a de ser inexistente, ora acusando-a de ser muito simplista. Para solucionar ou superar as dificuldades, existe o chamado Direito Misto que representa um conjunto de normas de natureza pública e privada. É uma classificação igualmente criticada e que não auxilia na distinção entre Direito Público e Direito Privado.
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O Direito Público, por sua vez, possui seus próprios princípios ordenadores, como o princípio da autoridade pública, o princípio da submissão do Estado à ordem jurídica, o princípio da função e o poder de agir, o princípio da sucessão de atos e fatos, o princípio da publicidade, o princípio da responsabilidade objetiva e da igualdade das pessoas políticas. A indicação dos ramos do Direito Público não é muito precisa por causa das dificuldades de identificação de suas fronteiras. Na verdade, ele agrega sub-ramos com especificidades próprias, como o Direito Constitucional, o Direito Administrativo, o Direito Processual, o Direito Penal e o Direito Financeiro e Tributário.
Direito Material e Direito Formal: Qual a diferença?
Para quem começa a estudar direito – ou quem se depara com expressões típicas do chamado “juridiquês”, sem saber de que forma interpretar todos os conceitos específicos – há um dupla de conceitos que podem confundir bastante: Direito Material e Direito Formal.
É comum, inclusive, que grades de ensino preocupem-se em tratar destes conceitos de forma mais aprofundada junto a Teoria Geral do Processo, mas os estudantes acabam esbarrando neles rotineiramente desde suas primeiras leituras.
Na prática, a distinção entre Direito Material e Direito Formal não são tão complicadas – apenas são um pouco abstratas e confusas para quem nunca pesquisou sobre o seu significado.
O Direito Formal, como o próprio nome indica, trata da forma como o direito existe e deve ser aplicado na realidade. É este ramo do direito que define quais são os procedimentos necessários para se cobrar determinado direito, ou para se defender de alguma acusação.
Direito Material e Direito Formal: Qual a diferença?
Juridiquês 
Para quem começa a estudar direito – ou quem se depara com expressões típicas do chamado “juridiquês”, sem saber de que forma interpretar todos os conceitos específicos – há um dupla de conceitos que podem confundir bastante: Direito Material e Direito Formal.
É comum, inclusive, que grades de ensino preocupem-se em tratar destes conceitos de forma mais aprofundada junto a Teoria Geral do Processo, mas os estudantes acabam esbarrando neles rotineiramente desde suas primeiras leituras.

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