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Embriologia animal

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EMBRIOLOGIA
ORIGEM E FORMAÇÃO DOS GAMETAS
- Células Germinativas Primordiais
3 semanas saco vitelino gônada em desenvolvimento (4ª e 5ª semana) invadem o mesênquima gônada geneticamente determinada origem à linhagem gametogênica ovocitogênese/espermatogênese
OVOCITOGÊNESE
- Formação do gameta feminino
- Ocorre no interior dos ovários
Célula Germinativa Primordial (CGP) oogônias (2n) oócitos I (2n) oócito II (n) e 3 corpúsculos polares (n)
- Corpúsculos polares: entre os oócitos II e a zona pelúcida dos folículos maduros. São eliminados do ovário com os oócitos II
CGP se transforma em ovogônia quando migra para o ovário.
A zona pelúcida é formada por glicoproteínas: ZP1, ZP2 e ZP3.
CGP (2n) sofrem citodiferenciação na invasão dos ovários oogônias (2n) oócitos I (2n).
- Oócitos I envoltos por células epiteliais achatadas = FOLÍCULO PRIMORDIAL.
- Nascimento oócitos I iniciam a prófase e passam pelo diplóteno (o repouso ocorre do nascimento das fêmeas até a puberdade).
- Oócitos I permanecem em prófase e só terminam a meiose com o início da puberdade.
Inibidor da Maturação dos Oócitos (IMO) é produzido pelas células foliculares.
Fecundação ovócito II (meiose equacional) ovótide óvulo.
Ovótide óvulo: citodiferenciação, acúmulo de material nutritivo.
A quantidade de vitelo caracteriza o tipo de zigoto.
Vitelo: citoplasma do gameta feminino (ovócito I) aves (gema).
Proliferação + Crescimento + Maturação Transformação Celular
- Nenhum ovócito I se forma após o nascimento
- Nascimento até a puberdade: ocorre a atresia dos ovócitos
Puberdade: folículos primordiais primários: crescimento dos ovócitos I, formação da zona pelúcida e diferenciação de células planas em cúbicas.
- Com o crescimento dos folículos formam-se as tecas externa (fibrosa; proteção) e a interna (secretora).
- Espaço com líquido (antros) FOLÍCULO SECUNDÁRIO / ANTRAL.
- Cumulus oophorus: células granulosas que circundam o ovócito I.
- Folículo Secundário maduro: FOLÍCULO TERCIÁRIO.
- Meiose I se completa ovócito II (n) + 3 corpúsculos polares (n). 
- Meiose II só se completa se o ovócito II for fertilizado.
- Sem fertilização degeneração.
Só tem ovócito II dentro de um folículo III.
OVOCITAÇÃO
- É a ruptura do folículo terciário/ maduro/ pré ovulatório/ de Graaf e a liberação do ovócito II.
- Nem todos os folículos em desenvolvimento chegam à ovocitação, muitos sofrem atresia (folículos com ovócitos múltiplos).
CORPO LÚTEO
- Após a ruptura da parede ovariana e do folículo, o ovócito II é lançado no interior do oviduto.
- As células foliculares não degeneram e sofrem grandes alterações CL
- Células granulosas e tecais se hipertrofiam, proliferam e acumulam pigmento lipídico amarelado LUTEINIZAÇÃO 
- Sem fertilização do ovócito II CL lentamente se degenera (luteólise) corpo albicans (preenchimento de tecido conjuntivo fibroso).
- Com fertilização CL gravídico (estrógeno e progesterona) e sofre degeneração, quando a placenta passa a produzí-los.
ESPERMATOGÊNESE
- Formação do gameta masculino
- Ocorre nos testículos
- Células Germinativas Primordiais (CGP) espermatogônias (2n) espermatócitos I (2n) espermatócitos II (n) espermátides (n) espermatozoides (n).
- Espermiogênese núcleo (condensação e alongamento), citoplasma (perda da maior parte), mitocôndrias (se acumulam ao redor da porção proximal do flagelo), complexo de Golgi e centríolos (formam o eixo central de um flagelo).
PRIMEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
- Compreende da ovocitação até a implantação.
- O Cumulus Oophorus na ovocitação se reorganiza ao redor da zona pelúcida e forma a coroa radiada.
- Zona pelúcida + Coroa radiada conferem proteção ao ovócito.
FECUNDAÇÃO
- É a fusão do espermatozoide com o ovócito secundário.
- A fertilização ocorre na ampola da tuba uterina, localizada no terço proximal da tuba.
- Os espermatozoides são depositados na vagina e só 1% consegue chegar ao colo do útero e depois na tuba uterina.
- O movimento dos sptz no trato genital feminino é dado pela propulsão própria do sptz (flagelo). O que auxilia na movimentação são os líquidos uterinos (muco), produzido pelas glândulas endometriais e também pelo epitélio ciliar.
FERTILIZAÇÃO
- É a fusão entre as membranas plasmáticas do espermatozoide e do ovócito II.
- Os espermatozoides não fertilizam o ovócito II logo que chegam ao trato genital feminino. Primeiramente precisam sofrer capacitação e depois reação acrossômica.
CAPACITAÇÃO
- Período de condicionamento do espermatozoide no trato genital feminino.
- Esse período de condicionamento leva em média 7 horas, e acontece nas tubas uterinas. 
- O que acontece na capacitação são interações epiteliais entre o espermatozoide e a mucosa da tuba uterina.
- O líquido que lubrifica a vagina é ácido e é rico em enzimas, anticorpos e glóbulos brancos que destroem a maioria dos sptz.
- O que acontece com o espermatozoide nessa capacitação é a remoção de uma camada glicoproteica e de proteínas do plasma seminal que se localizam na região do acrossomo, dessa forma, o sptz está capacitado, então consegue passar a coroa radiada, que é a primeira barreira que o espermatozoide tem que ultrapassar antes de chegar na zona pelúcida e no ovócito II para fertilizar esse ovócito.
- A coroa radiada é o cumulus oophorus que se reorganizou em volta do ovócito II quando ocorreu a ovocitação.
- Como o sptz está capacitado e conseguiu passar pela coroa radiada ele sofre o segundo fenômeno, que é a reação acrossômica.
Acrossomo: é uma diferenciação do complexo de Golgi na espermiogênese. Nesse capuz acrossômico existem mais de 10 enzimas que são importantes para a reação acrossômica.
REAÇÃO ACROSSÔMICA
- Ocorre depois que o sptz começa a tocar a ZP, e é induzida por proteínas da ZP (que é constituída por glicoproteínas). 
- Durante a reação acrossômica o acrossomo libera 2 enzimas principais:
* HIALURONIDASE: faz a dissolução da coroa radiada.
* ACROSINA: faz uma fenda na ZP para que ocorra a fertilização.
FASES DA FERTILIZAÇÃO
1ª Penetração na coroa radiada (capacitação).
2ª Penetração na ZP (reação acrossômica).
3ª Fusão entre a membrana plasmática do espermatozoide e do ovócito II.
Antes da fertilização ocorre a REAÇÃO ZONAL, que é a reconstituição muito rápida da ZP para que não entrem mais sptz (poliespermia), o que geraria um indivíduo triploide (3n) que seria abortado prematuramente.
Depois de todo esse processo se forma uma ovótide que vai virar zigoto; esse zigoto começa a acumular vitelo no seu citoplasma para nutrir o embrião inicialmente.
- oligolécitos: mamíferos (apresentam pequena quantidade de vitelo) bem distribuída no citoplasma.
- medialécitos: peixes e anfíbios (quantidade média de vitelo).
- megalécitos: aves e répteis (grande quantidade de vitelo).
CLIVAGEM OU SEGMENTAÇÃO
- É o processo de divisão mitótica que ocorre no zigoto. As células iniciais dessa divisão são chamadas de blastômeros, que se transforma em mórula (morulação), que é o processo sequencial de clivagem do zigoto, de segmentação de mitoses, constituindo um agregado de blastômeros compactados chamados de MÓRULA.
- As células centrais da mórula vão ser responsáveis pela formação do embrião, que já tem o sexo definido. As células periféricas vão começar a formar uma placenta primitiva, que com o avanço da gestação vai se tornar a placenta definitiva.
- A mórula, no 4º dia após a fecundação sofre cavitação e forma a blastocele, perde a ZP e faz um arranjo celular formando o TROFOBLASTO, que vai ser a placenta primitiva.
BLASTOCELE
- Origem: secreção uterina + mórula + massa celular interna (nó embrionário/ embrioblasto) é como o embrião é chamado nessa fase.
- Trofoblasto placenta primitiva (pois sofre um arranjo ao redor do embrião)
- Embrioblasto embrião
- Blastocisto estrutura cavitada
IMPLANTAÇÃO DO BLASTOCISTO
5º DIA
- O blastocisto é formado por nó embrionário/embrioblasto + trofoblasto + blastocele.
6º DIA
- O trofoblasto vai formar uma massa celular externa,cheia de núcleos, resultante da fusão das células do trofoblasto SINCICIOTROFOBLASTO
Nos animais, a implantação (fixação) do embrião e a gestação ocorre nos cornos uterinos.
IMPLANTAÇÃO
- Para que ocorra a implantação ocorre a lesão de algumas estruturas.
- Lesão do epitélio uterino, das glândulas endometriais e dos vasos.
- Nessa fase, o útero se encontra na fase secretora para receber o blastocisto.
- O normal é que a gestação ocorra nos cornos uterinos.
- Se ela ocorrer no ovário, tuba, corpo ou colo é chamada de gestação ectópica/ anormal, causas: 
# ovulares: implantação precoce do blastocisto (se implanta antes de chegar no corno uterino).
# tubárias: anatômicas, ex: más formações, tumores, processos inflamatórios, infecciosos, endometriose (presença se células endometriais fora do útero) ovários, peritônio pélvico, entre o útero e o reto)
DIFERENCIAÇÃO DO EMBRIOBLASTO
SEGUNDA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO
- O embrião sofre uma diferenciação celular e passa a ser chamado de DISCO GERMINATIVO BILAMINAR.
- Formação dos 2 primeiros folhetos embrionários e diferenciação por maturação gradativa.
- EMBRIOBLASTO se diferencia em células colunares altas EPIBLASTO e com a maturação gradativa de células é chamado de ECTOBLASTO e por fim, de ECTODERMA.
- Se diferencia também em células cúbicas, que são células baixas, chamado HIPOBLASTO, futuramente ENDOBLASTO e depois ENDODERMA.
FORMAÇÃO DA CAVIDADE AMNIÓTICA
- Amniogênese.
- Revestida internamente por células planas âmnio e externamente é revestida pelo epiblasto (que é uma parte do disco germinativo bilaminar).
- Nos mamíferos a formação da cavidade amniótica ocorre desde a blastulação.
- Aves: Após a gastrulação e organogênese.
- A cavidade aumenta com o desenvolvimento embrionário e o amnioblasto secreta o líquido amniótico protege o embrião contra choques, evita a desidratação e infecções.
COMPOSIÇÃO DO LÍQUIDO AMNIÓTICO
- Inicialmente semelhante ao plasma materno, mas com o avançar da gestação o feto tende a modificar sua composição; ele ingere o líquido amniótico e elimina/excreta sua urina hipotônica, e a composição se torna a seguinte: 98% de água, 0,1 a 0,2% de sódio, glicose, eletrólitos, hormônios, enzimas, proteínas, ureia, creatinina, ácido úrico, células epiteliais e fetais descamadas.
8° DIA
- Sobre o embrioblasto (que agora é um disco germinativo bilaminar) o trofoblasto (placenta primitiva) se diferencia em 2 camadas:
- Citotrofoblasto: porção mais interna do trofoblasto (mais próxima do embrião), formado por células mononucleadas.
- Sinciciotrofoblasto: é mais externo, multinucleado e sem limites nítidos.
Sinciciotrofoblasto
- São as células do citotrofoblasto que começam a sofrer mitoses, e migram para o sinciciotrofoblasto. As células resultantes dessas mitoses começam a se fundir e perdem suas membranas plasmáticas.
- Nesse 8° dia, o endométrio vai estar edemaciado e extremamente vascularizado.
- Glândulas endometriais estarão grandes, tortuosas e secretando glicogênio e muco (para que o embrião possa gradativamente se implantar cada vez mais).
9º DIA 
- O blastocisto está mais profundamente fixado no endométrio.
- Ocorre lesão no epitélio uterino, essa lesão no epitélio será fechada por um coágulo de fibrina.
- Começam a se formar vacúolos no sinciciotrofoblasto e se fundem formando grandes lacunas ESTÁGIO LACUNAR.
- Começa a se formar a membrana exocelômica (de Heuser): fina, formada por células cuboides do hipoblasto, ela reveste a superfície do citotrofoblasto.
- Membrana de Heuser + hipoblasto = saco vitelino primitivo.
11º e 12º DIA
- Blastocisto está inteiramente fixado no endométrio.
- Sinciciotrofoblasto penetra mais profundamente no endométrio, e ocorre erosão/ lesão do endométrio materno.
- Capilares maternos (congestionados e dilatados) SINUSÓIDES.
- Lacunas sinciais contínuas aos sinusóides (capilares sanguíneos que estão congestionados e dilatados repletos de sangue) e aí, se inicia uma circulação uteroplacentária (o sangue da mãe se extravasa para dentro das lacunas de sinciciotrofoblasto, e inicia uma circulação entre o útero materno e a placenta primitiva).
- Se forma o Mesoderma extra embrionário: camada de tecido conjuntivo frouxo e fino, originado do citotrofoblasto, que envolve o âmnion e o saco vitelino.
- O crescimento do disco germinativo bilaminar é lento, quando comparado ao trofoblasto.
- Nessa fase o útero se encontra em uma reação decidual, onde o endométrio se apresenta com células poliédricas, repletas de glicogênio e lipídios, e o epitélio está edemaciado. Primeiro, essa reação decidual ocorre no local da implantação e depois no restante do útero (em todo o endométrio).
13º DIA 
-Ocasionalmente pode ocorrer sangramento no local da implantação (aumenta o fluxo sanguíneo para as lacunas).
- O trofoblasto começa a formar estruturas vilosas.
TERCEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO: DISCO GERMINATIVO TRILAMINAR
- Aparecimento da linha primitiva (necessária para desenvolver a notocorda).
- Desenvolvimento da notocorda (formação do esqueleto axial).
- Diferenciação dos 3 folhetos germinativos: ectoderma, mesoderma e endoderma.
GASTRULAÇÃO
- Processo formativo pelo qual as 3 camadas germinativas e a orientação axial são estabelecidas nos embriões.
- O disco bilaminar transforma-se em trilaminar.
- É o início da morfogênese (desenvolvimento da forma do corpo do embrião).
- Linha primitiva: no início da 3ª semana, com um espessamento na linha média do epiblasto na extremidade caudal do disco (é quando começa a formar as células mesenquimais).
- As células do epiblasto dão origem a todas as 3 camadas germinativas (o epiblasto será o ectoderma, e o hipoblasto o endoderma).
- EPIBLASTO: Células colunares altas.
A linha primitiva começa a produzir células mesenquimais, o epiblasto passa a ser chamado ectoderma embrionário, e o hipoblasto será o endoderma.
As células mesenquimais se organizam numa terceira camada germinativa, o mesoderma intra embrionário.
Nó primitivo: Acúmulo de células mesenquimais (a partir dele se forma a notocorda). 
Endoderma embrionário: é a fonte dos revestimentos epiteliais das vias respiratórias e do trato digestório.
Mesoderma embrionário: dá origem aos músculos lisos e estriados, aos tecidos, ao sistema cardiovascular, é a fonte das células sanguíneas e da medula óssea, do esqueleto, dos órgãos reprodutores e de excreção.
Ectoderma embrionário: origina a epiderme, o SNC e periférico, a retina e várias outras estruturas.
Ao final da terceira semana, existe o mesoderma entre o ectoderma e o endoderma, exceto na membrana orofaríngea, na linha média ocupada pela notocorda e na membrana cloacal.
PROCESSO NOTOCORDAL
- Células mesenquimais provenientes do nó primitivo formam o processo notocordal, que se estende cranialmente a partir do nó, entre o ectoderma e o endoderma.
- O processo notocordal vai do nó primitivo à placa precordal (primórdio da membrana bucofaríngea)
- Processo: placa notocordal que dobra-se para formar a notocorda.
- A notocorda forma o eixo primitivo do embrião, em torno do qual se constituirá o esqueleto axial.
ALANTOIDE
16º DIA 
- Membrana embrionária de aves, répteis e mamíferos.
- É uma vesícula ligada ao intestino.
- Remove e armazena excretas.
- Répteis e aves: função respiratória e retira Cálcio da casca.
- Mamíferos: seus vasos sanguíneos auxiliam na formação da placenta.
NOTOCORDA
- Define o eixo primitivo do embrião dando-lhe uma certa rigidez.
- Serve de base para o desenvolvimento do esqueleto axial.
- Indica o local dos futuros corpos das vértebras.
O PERÍODO EMBRIONÁRIO (ORGANOGÊNESE)
- O período de organogênese (4ª a 8ª semana).
- Ectoderma + mesoderma + endoderma tecidos e órgãos.
- No final do período os principais órgãos e sistemas se estabeleceram.
- Características da forma externa do corpo.
DERIVADOS DA ECTODERMA
- Aparecimento da notocorda ectoderma sofre espessamento e origina a PLACA NEURAL.
- Células da placa neural formam a NEUROECTODERMA(está originando céls. que darão origem ao SNC) Neurulação.
NEURULAÇÃO
- Formação da placa e pregas neurais resultando no TUBO NEURAL.
- O embrião é denominado NÊURULA.
- As bordas laterais da placa se elevam e formam as pregas neurais.
- Pregas neurais aproximam-se e se fundem na linha média.
- Fusão inicia-se na região cervical e segue cranial e caudalmente.
- Extremidades cranial e caudal do tubo neural comunicam-se com a cavidade amniótica neuroporos anterior (25º dia) e posterior (27º dia).
- Com o fechamento dos neuroporos a NEURULAÇÃO SE COMPLETA.
- SNC representado por uma estrutura tubular fechada.
- Parte caudal medula espinhal (estreita).
- Parte cranial vesículas encefálicas (largas).
DESENVOLVIMENTO DO TUBO NEURAL
- Final da 4ª semana na região cranial formam-se 3 vesículas: prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo.
- Formam-se após o fechamento dos neuroporos.
SOMITOS
- O mesoderma ao redor da notocorda se diferencia em SOMITOS.
- Derme, hipoderme, coluna, base do crânio e músculos estriados esqueléticos torácicos e abdominais.
DESENVOLVIMENTO SOMÍTICO
- Somitos se diferenciam em: ESCLERÓTOMO, DERMÁTOMO e MIÓTOMO.
- Introdução celular dos somitos com a notocorda e o tubo neural.
Esclerótomo
- Células que migram em direção ao tubo neural e notocorda originando cartilagens hialina e fibrosa.
- Tubo neural: base do crânio.
- Notocorda: discos intervertebrais.
Dermátomo
- Derme e hipoderme.
Miótomo
- Musculatura da coluna, torácica, abdominal, da língua e do olho.
FECHAMENTO DO EMBRIÃO
- Dobramento gradativo com o saco amniótico envolvendo-o completamente.
- Saco vitelino se estrangula e forma um tubo endodérmico ao longo do embrião (membranas).
- Tubo constitui o intestino primitivo.
- Tubos endocárdicos se aproximam e se fundem tubo único (área cardíaca).
- Antes da 5ª semana a membrana bucofaríngea se rompe e o embrião ingere líquido amniótico (SN).
FORMAÇÃO DOS MEMBROS
- Inicia-se na 4ª semana do desenvolvimento.
- Proliferação celular do mesoderma lateral.
- O ectoderma sofre espessamento e forma a CRISTA ECTODÉRMICA APICAL (controla o desenvolvimento do membro).
- Espaços interdigitais: a morte celular é biologicamente programada por um elemento indutor.
- Mesoderma produz um fator de manutenção da crista.
- Cessa a produção degeneração e morte celular.
- Morfologia geral do membro depende do mesoderma formador do broto.
FORMAÇÃO DOS MEMBROS – ETAPAS
1 – Surgimento do broto dos membros.
2 – Estruturação em “remo” ou “pá”.
3 – Aparecimento de raios digitais.
4 – Surgimento de reentrâncias entre os raios.
5 – Aparecimento de membranas interdigitais.
6 – Individualização dos dedos.
PERÍODO FETAL E PARTURIÇÃO
Período Fetal
- 9ª semana até o final da gestação.
- Genitália externa (fim do 3º mês).
- CRESCIMENTO E AUMENTO DO PESO FETAL.
- 6 cm 46 cm (9ª semana 38ª semana).
- Características aperfeiçoadas (principalmente as fenotípicas).
- Unhas das mãos e pés: 10ª e 14ª semana.
- Intestinos: abdominal e pélvica.
5º MÊS
- Aparecem na pele as glândulas cebáceas secretam vérnix caseoso (envernizado) hidratação da pele, função regenerativa da pele, barreira contra infecções.
- Cabelo e lanugo pelo bem fininho que protege o feto contra o frio dentro do ventre.
- Formação e distribuição do tecido adiposo para proteger contra o frio excessivo.
- 38ª semana: unhas grandes, testículos na bolsa escrotal/ anel inguinal, olhos abrem e fecham.
- CÂO: não nascem com os testículos na bolsa escrotal, ele desce na 1ª semana, no máximo 10 dias se localizam na bolsa escrotal.
- GATO: ocorre por volta dos 4,5 meses de vida, castração a partir do 5º mês.
- BOVINOS e SUÍNOS: já nascem na bolsa escrotal.
- EQUINOS: o testículo fica migrando da bolsa cavidade, a partir do 7º mês ele vai para a bolsa escrotal, isso ocorre porque seu anel inguinal é mais largo.
DETERMINAÇÃO DA IDADE FETAL
- Comprimento do pé e medida da cabeça ao cóccix.
- Ultra sonografia/ ecografia idade aproximada e desenvolvimento.
PERÍODO GESTACIONAL
- Inicia-se com a fecundação e formação do zigoto e finaliza-se no parto.
- Variabiliadade com a raça.
VACA: 278 a 293 dias 
ÉGUA: 330 a 345 dias 
OVELHA: 144 a 151 dias 
CABRA: 146 a 151 dias
PORCA: 112 a 115 dias
CADELA: 59 a 68 dias
GATA: 58 a 65 dias
COELHA: 30 a 32 dias
- A raça e o sexo dos fetos alteram o período gestacional.
- Égua e vaca quando o feto é macho a gestação é mais longa, e quando é fêmea desencadeia um pouco antes o parto.
- Ovelha o sexo fetal não afeta o período de prenhez.
- Quanto maior o número de filhotes, menor é o período gestacional.
PARTO
- Processo de eliminação do concepto (feto + anexos).
- Cesariana: parto oferece riscos à gestante e ao feto.
- Parto normal: é mais aconselhado (decúbito dorsal/ de cócoras/dentro d’ água).
FASES DO PARTO
1- Dilatação progressiva do colo início das contrações regulares e dolorosas do miométrio (intervalos de 10 minutos – inicialmente, até 1 minuto – final da gestação).
2- Dilatação total do colo e expulsão do feto.
3- Nascimento e expulsão da placenta e membranas fetais.
4- Inicia-se assim que a placenta e membranas fetais são eliminadas.
PARTO
- Após o nascimento, iniciam-se novas contrações vasoconstrição das artérias do endométrio evita grandes hemorragias.
- Dilatação do colo 12h (primíparas) e 7h (multíparas).
- Expulsão fetal 50 minutos (primíparas) e 20 minutos (multíparas).
- Eliminação da placenta 30 min. (primíparas) e 15 min. (multíparas).
- Vasoconstrição 2h.
- Ovelha (5 dias) e vaca (3 a 4 semanas) antes do parto baixa a progesterona e aumenta os níveis de estrogênio.
- O aumento de estrogênio estimula a síntese de proteínas contráteis e a formação de junções musculares lisas entre as fibras musculares lisas do miométrio.
- Desenvolvimento de contrações vigorosas.
- Endométrio secreta e libera PROSTAGLANDINA F2 ALFA importante para a expulsão fetal.
- Liberação de prostaglandina inicia-se com a estimulação do estrógeno/ ocitocina.
- Aumento da contração do miométrio.
- Feto entra no canal pélvico impulsos da medula espinhal hipotálamo libera OCITOCINA.
- RELAXINA (produzida pelos ovários) relaxa o colo e amolece os tecidos adjacentes do canal pélvico, facilitando o parto.

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