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13 CURSO SEP Veículos Apostila transito 49 páginas

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1
 
VEÍCULOS 
 
 
O HOMEM E O VEÍCULO 
 
Desde os primórdios da humanidade o homem sempre procurou uma forma de 
aumentar a velocidade de seu deslocamento. 
Inicialmente, através dos animais, depois, o vapor e, finalmente, o motor a 
combustão. 
 
Com o advento do motor a combustão, ocorreu um verdadeiro fascínio do homem 
pelo carro. Este proporciona individualidade, velocidade, conforto e status social. 
 
O homem dirige veículo por esporte, prazer, profissão e por outras 
necessidades. 
Todos os dias milhões de pessoas saem às ruas e estradas dirigindo seus 
veículos. O que estas pessoas precisam aprender? 
 
 
O VEÍCULO NA NOSSA VIDA 
 
O veículo trouxe inúmeras e inegáveis contribuições ao mundo atual, entre elas o 
encurtamento das distâncias, o conforto, a possibilidade de se fazer mais coisas 
ao mesmo tempo, de conhecer lugares diferentes, lazer etc. 
Vieram, também, duas conseqüências indesejáveis: 
• Danos ecológicos 
• Acidentes de trânsito 
 
Danos ecológicos 
 
Poluição do ar 
 
Um motor em funcionamento fornece energia para movimentar o carro, mas 
libera gases e partículas que poluem o ar. 
Combate-se esta poluição através de regulagem adequada do motor. 
As normas sobre a poluição liberada pelos escapamentos dos carros têm sido 
cada vez mais rígidas, levando os fabricantes a desenvolverem filtros 
(catalisadores) e injeção eletrônica. 
A evaporação do óleo no “carter” e do combustível no tanque também produzem 
poluição do ar. 
 
 2 
O atrito dos pneus com o asfalto libera partículas poluentes. 
 
Poluição da água e da terra 
 
O combustível consumido e o óleo lubrificante derramado no solo poluem o solo, 
contaminando, também, fontes de água. 
O motorista deve contribuir para a limpeza das ruas e estradas. 
Recomendamos ao motorista que tenha em seu veículo um saquinho para colocar 
papéis, latinhas e todo tipo de lixo. 
 
Poluição sonora 
 
O veículo produz poluição sonora através do ronco do motor e das buzinas. Para 
que isto não ocorra, deve-se utilizar silenciosos adequados e utilizar a buzina, 
conforme o código brasileiro de trânsito. 
 
O VEÍCULO COMO FERRAMENTA DE TRABALHO 
 
Para muitas profissões o veículo é utilizado como ferramenta de trabalho. O 
veículo visto desta forma, deve merecer o mesmo tratamento que uma 
ferramenta, ou seja, deve-se realizar: manutenções adequadas, uso dentro das 
especificações, respeito aos limites estabelecidos pelo fabricante e pela 
Empresa. 
 
O homem, como usuário consciente, necessita conhecer suas limitações e da 
ferramenta para uma perfeita integração homem/máquina. 
 
COMUNICAÇAO COM CELULAR E RÁDIO 
 
Com um mundo moderno e as novas tecnologias, a comunicação é de fato muito 
importante em toda e qualquer atividade porém, o motorista não deve, segundo o 
CTB, utilizar celular ou rádio com o veículo em movimento, sendo que muitas 
vezes acidentes ocorreram devido à distração momentânea durante a 
conversação. 
A Empresa deverá informar que a comunicação via celular e rádio vhf/uhf 
ficarão a cargo dos que estão na condição de passageiro ou quando o motorista 
parar e estacionar o veículo, segundo as normas de trânsito vigentes no país. 
 
 
 
 3
 
FATORES QUE DETERMINAM O ACIDENTE DE TRÂNSITO 
São três os fatores que determinam o acidente de trânsito: homem, meio 
ambiente e veículo. 
O fator homem, todos os comportamentos do homem que contribuem para o 
acidente. 
O fator meio ambiente refere-se às estradas, ruas, vegetação e clima. 
O fator veículo refere-se à adequação do mesmo ao serviço e às condições 
mecânicas. 
Para realizar com segurança suas tarefas, o homem precisa estar equilibrado nos 
aspectos: 
- Psíquico 
- Físico 
- Social 
Caso haja desequilíbrio em qualquer destes, o homem estará mais exposto a 
acidentes. A seguir, listamos alguns sintomas que podem identificar o 
desequilíbrio: 
- Dor de cabeça freqüente; 
- Apatia, falta de disposição para o trabalho e dificuldade de concentração; 
- Alteração de sono; 
- Ansiedade, impaciência e agressividade; 
- Tristeza, desânimo, esquecimento e cansaço 
Quando você ou seu companheiro de trabalho sentir um ou mais destes sintomas, 
procure seu gerente/ coordenado/ supervisor direto, informe a situação e 
solicite a liberação para não realizar tarefas de risco neste dia. 
 
 
 
 
 
 4 
 
Deveres do Condutor 
Conhecimento: saber reconhecer as placas de trânsito, interpretar 
corretamente as leis de trânsito, ter ciência das responsabilidades envolvidas na 
condução de um veículo ; 
 
Habilidade: saber dirigir (utilizar com destreza, percepção e reação adequada) 
a ferramenta denominada veículo automotor. Manuseio adequado, uso específico 
e usar dentro dos limites estabelecidos pelos fabricantes e empresas; 
 
Atitude: querer fazer, por exemplo, usar o cinto, por saber que ele aumenta a 
proteção em caso de acidentes. 
 
 
Quem tem a preferência ?! 
 
 
 
 
Mas lembre-se: em vias com mais de uma pista, os veículos mais lentos têm a 
preferência de uso da faixa direita. Já a faixa esquerda é reservada para 
ultrapassagens e para os veículos de maior velocidade. 
Atenção aqui. Em vias onde não haja sinalização 
específica terá a preferência: 
1. Quem estiver transitando pela rodovia, 
quando apenas um fluxo for proveniente 
de auto-estrada; 
2. Quem estiver circulando uma rotatória; e 
3. Quem vier pela direita do condutor, nos 
demais casos. 
 
 
Mas as regras de preferência não param por aí. Também têm prioridade de 
deslocamento os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de 
polícia, os de fiscalização de trânsito e as ambulâncias, bem como veículos 
precedidos de batedores. E o privilégio se estende também aos estacionamentos. 
 
Mas há algumas coisinhas a observar. Para poder gozar do privilégio é preciso 
que os dispositivos de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, - 
indicativos de urgência estejam acionados. Se for o caso: 
 
• Deixe livre a passagem à sua esquerda. Desloque-se à direita e até mesmo 
pare, se necessário. Vidas podem estar em jogo; 
 
 
 
Veículos de prestadores de serviços de utilidade pública (companhias de 
água, luz, esgoto, telefone, etc.) também têm prioridade de parada e 
estacionamento no local em que estiverem trabalhando. Mas o local deve 
estar bem sinalizado, segundo as normas do CONTRAN. 
 
Na maior parte das vezes, a circulação de veículos 
pelas vias públicas deve ser feita pelo lado direito. 
Mas às vezes é preciso deslocar-se lateralmente, 
para trocar de pista ou fazer uma conversão à 
direita ou à esquerda. Nesse caso, cuide de 
 
Para virar à direita, por exemplo, faça uso das 
setas e aproxime-se tanto quanto possível da 
margem direita da via enquanto reduz 
gradualmente sua velocidade. 
 
Ultrapassagem 
 
Aqui chegamos a um ponto realmente delicado. As ultrapassagens são uma das 
principais causas de acidentes e precisam ser realizadas com toda a prudência, e 
segundo procedimentos regulamentares. 
Algumas Regras Básicas: 
 
Ultrapasse sempre pela esquerda e apenas nos trechos permitidos. 
Nunca ultrapasse no acostamento das estradas. Este espaço é destinado a 
 
• Se outro carro o estiver
fazê-lo, dê a preferência
 
paradas e saídas de emergência. 
5
 
 ultrapassando ou tiver sinalizado seu desejo de 
. Aguarde sua vez. 
 
 6 
• Certifique-se de que a faixa da esquerda está livre, e de que há espaço 
suficiente para a manobra. 
• Sinalize sempre com antecedência sua intenção de ultrapassar. Ligue a 
seta ou faça os gestos convencionais de braço. 
• Guarde distância em relação a quem está ultrapassando. Nada de tirar 
fininho. 
• Deixe um espaço lateral de segurança. 
• Sinalize de volta, antes de voltar à faixa da direita. 
• Se você estiv
Se estiver 
corretamenteAo ultrapassar um
atenção. Passageiro
condução. 
 
Os veículos pesad
suficiente entre s
etapas. Tenha em 
segurança dos m
motorizados; e tod
 
Proibido Ultrapassa
 
 
Uso de Luzes e Fa
 
O uso das luzes do v
 
• Luz baixa - d
durante o dia
• Luz alta - na
ou ao segui-lo
• Luz alta e b
objetivo de a
o veículo que 
quem vem em
er sendo ultrapassado, mantenha constante a sua velocidade. 
na faixa da esquerda, venha para a direita, sinalizando 
. 
 coletivo que esteja parado, reduza a velocidade e muita 
s poderão estar desembarcando, ou correndo para tomar a 
os devem, quando circulando em fila, permitir espaço 
i para que outros veículos os possam ultrapassar por 
mente que os veículos mais pesados são responsáveis pela 
ais leves; os motorizados, pela segurança dos não 
os pela proteção dos pedestres. 
r 
róis 
eículo deve se orientar pelo seguinte: 
A menos que haja sinalização específica permitindo a manobra, 
jamais ultrapasse nas seguintes situações: 
 
1. Sobre pontes ou viadutos. 
2. Em travessias de pedestres. 
3. Nas passagens de nível. 
4. Nos cruzamentos ou em sua proximidade. 
5. Em trechos sinuosos ou em aclives sem visibilidade suficiente.
6 Nas áreas de perímetro urbano das rodovias 
urante a noite e no interior de túneis sem iluminação pública 
. 
s vias não iluminadas, exceto ao cruzar-se com outro veículo 
. 
aixa - (intermitente) por curto período de tempo, com o 
dvertir outros usuários da via de sua intenção de ultrapassar 
vai à frente, ou quanto à existência de risco à segurança de 
 sentido contrário. 
 
 7
• Lanternas - sob chuva forte, neblina ou cerração ou à noite, quando o 
veículo estiver parado para embarque e desembarque, carga ou descarga. 
• Pisca-alerta - em imobilizações ou em situação de emergência. 
• Luz de placa - durante a noite, em circulação. 
 
Veículos de transporte coletivo regular de passageiros, quando circulando em 
faixas especiais, devem manter as luzes baixas acesas de dia e de noite. O 
mesmo se aplica aos ciclos motorizados, em qualquer situação. 
 
Buzinar 
 
Pode em 'toques breves', como prescreve o Código de Trânsito Brasileiro. 
Mesmo assim, só se deve buzinar nas seguintes situações: 
• Para fazer as advertências necessárias a fim de evitar acidentes; 
• Fora das áreas urbanas, para advertir um outro condutor de sua intenção 
de ultrapassá-lo. 
 
Olho no Velocímetro 
 
 
 
A velocidade é outro grande fator de risco de 
acidentes de trânsito. Além disso, determina, em 
proporção direta, a gravidade das ocorrências. 
 
Alguns motoristas acreditam que a velocidades mais altas podem se livrar com 
mais facilidade de algumas situações difíceis no trânsito. E que trafegar devagar 
demais é mais perigoso do que andar depressa. 
Mas a coisa não é bem assim. Reduzir a velocidade é o primeiro procedimento a 
se tomar na tentativa de evitar acidentes. 
A velocidade máxima permitida para cada via será indicada por meio de placas. 
Onde não existir sinalização, vale o seguinte: 
 
Em Vias Urbanas 
 
• 80 Km/h nas vias de trânsito rápido 
• 60 Km/h nas vias arteriais 
• 40 Km/h nas vias coletoras. 
• 30 Km/h nas vias locais. 
 
 
 8 
Em Rodovias 
• 110 Km/h para automóveis e camionetas. 
• 90 Km/h para ônibus e microônibus. 
• 80 Km/h para os demais veículos 
 
Para estradas, não pavimentadas, a velocidade 
máxima é de 60 Km/h. 
 
 
O motorista consciente, porém, mais do que observar a sinalização e os limites 
de velocidade, deve regular sua própria velocidade dentro desses limites - 
segundo as condições de segurança da via, do veículo e da carga, adaptando-se 
também às condições meteorológicas e à intensidade do trânsito. 
 
Faça isso e estará sempre seguro. E o que é melhor: livre de muitas por excesso 
de velocidade. 
 
No mais, use o bom senso. Não fique empacando os outros sem causa justificada, 
transitando a velocidades incomumente baixas. 
 
E para reduzir sua velocidade, sinalize com antecedência. Evitem freadas 
bruscas, a não ser em caso de emergência. Reduza a velocidade sempre que se 
aproximar de um cruzamento ou em áreas de perímetro urbano nas rodovias. 
 
Parar e Estacionar 
 
Pare sempre no acostamento. Se, numa emergência, tiver que parar o carro no 
leito viário, providencie a imediata sinalização. 
 
Em locais de estacionamento proibido, a parada deve ser suficiente apenas para 
o embarque e desembarque de passageiros. E só nos casos em que o 
procedimento não interfira com o fluxo de veículos ou pedestres. O 
desembarque de passageiros devem se dar sempre pelo lado da calçada, exceto 
para o condutor do veículo.
 
Para carga e descarga, o ve
 
Ao parar seu veículo, cer
ocupantes e demais usuár
 
 
 
ículo deve ser mantido paralelo ao leito viário. 
tifique-se de que isto não constitui risco para os 
ios da via. 
 
 
 
Veículos de Tração Animal 
 
 
Deve
meio
espe
pelo órgão competente. 
 
 
 
Duas Rodas 
 
Motociclistas e pilotos de ciclomotores e motonetas devem 
seguir algumas regras básicas: 
 
1. Use sempre o capacete com viseira ou óculos 
protetores 
2. Segure o guidom com as duas mãos 
3. Use vestuário de proteção, conforme as especificações 
do CONTRAM. 
 
 
 
 
Parar e Estacionar 
Motocicletas e outros veículos motorizados de duas rodas, devem ser 
estacionados de maneira perpendicular à guia da calçada. Há menos que haja 
sinalização específica determinando outra coisa. 
Lembre-se. É proibido trafegar de motocicleta nas vias de maior 
velocidade. O motociclista deve se manter sempre nas faixas da direita, de 
preferência no centro da faixa. 
 
Bicicletas 
 ciclista 
 bordo 
 
O ideal é mesmo a ciclovia. Mas onde não existir, o
deverá transitar na pista de rolamento, em seu
direito, e no mesmo sentido do fluxo de veículos 
 
rão ser conduzidos pela direita da pista, junto ao 
-fio ou acostamento, sempre que não houver faixa 
cial para tal fim, e conforme normas de circulação 
9
 
A autoridade de trânsito com circunscrição sobre uma 
determinada via poderá autorizar a circulação de bicicletas 
em sentido contrário ao fluxo dos veículos, desde que em 
trecho dotado de ciclofaixa. 
 
 10 
 
Detalhe: a bicicleta tem preferência sobre os veículos motorizados. Mas o 
ciclista também precisa tomar seus cuidados. Deve trajar roupas claras e 
sinalizar com antecedência todos os seus movimentos. 
 
Segurança 
 
Veículos que não se desloquem sobre pneus não podem circular em vias públicas 
pavimentadas, salvo em casos especiais e com a devida autorização. 
 
Direção Segura 
 
“Direção Segura” é dirigir de modo a evitar acidentes, apesar das ações 
incorretas (erradas) dos outros e das condições adversas (contrárias), que 
encontramos nas vias de trânsito. 
 
Por que praticar a direção segura ? 
Pesquisas realizadas em todo o mundo, sobre acidentes de trânsito, 
apresentaram a seguinte estatística: 
• Apenas 6 % dos acidentes de trânsito têm como causa os problemas da 
via; 
• 30 % dos acidentes têm origem em problemas mecânicos; 
• A maioria dos acidentes, (64%) têm como causa, problemas dos 
motoristas. 
Dentre os principais Problemas com o Motorista temos: 
• Dirigir sob o efeito de álcool ou substância entorpecente; 
• Imprudência - trafegar em velocidade inadequada; 
• Imperícia - inexperiência e falta de conhecimento; 
• Negligência - falta de atenção, falha de observação. 
 
Motorista defensivo é aquele que adota um procedimento preventivo no 
trânsito, sempre com cautela e civilidade. O motorista defensivo não apenas 
dirige, pois está sempre pensando em segurança, em prevenir acidentes. 
 
 
 11
A "Direção Segura" é indispensável no aperfeiçoamento de motoristas. 
Trata-se de uma forma de praticar, no uso de seu veículo,uma maneira de 
dirigir mais segura, reduzindo a possibilidade de ser envolvido em acidentes 
de trânsito, apesar das condições adversas. 
 
Conheça: 
• Elementos básicos da Direção Segura 
• O que é e quais são as condições adversas 
• Os fatores importantes para evitar acidentes 
• Como prevenir acidentes 
• Comportamento seguro no trânsito 
• Dirigindo em (auto-) estradas 
• Os mandamentos do Motorista Defensivo 
 
Elemento da Direção Segura 
 
"Direção Segura" é dirigir de modo a evitar acidentes, apesar das ações 
incorretas (erradas) dos outros e das condições adversas (contrárias), que 
encontramos nas vias de trânsito 
 
Muitas vezes, o motorista pratica a direção segura sem que perceba. Não 
importa onde a pratica e se a chama por esse nome ou não. O que importa, na 
verdade, é que a direção segura, necessária para evitar acidente, requer 
conhecimento, atenção, previsão, decisão e habilidade. 
Conhecimento 
Dirigir com segurança requer uma boa dose de informação de fatos 
concretos. Esse conhecimento inclui o pronto reconhecimento de riscos e a 
maneira de defender-se contra eles. 
O código de trânsito vigente fornece muitas informações que o motorista 
deve receber. Além do código, existem livros e revistas especializadas. A 
experiência é também uma grande fonte de conhecimento. Finalmente, as 
autoridades de trânsito estão certas de que o conhecimento deve ser 
adquirido por meio de treinamentos programados. 
Atenção 
Nenhuma forma de transporte rodoviário exige mais atenção do motorista 
que o veículo automotor. Um maquinista de trem conta com seus auxiliares. 
O avião comercial tem controles duplos, sendo um para o co-piloto. Além 
disso, o piloto recebe ajuda de complexas instalações em terra. O 
comandante do navio, por sua vez, é auxiliado por uma tripulação 
 
 12 
experiente e instrumentos de navegação. Já o condutor de um veículo 
automotor, o motorista, sem essas facilidades, tem que manter-se em 
estado de alerta durante cada segundo em que se encontra ao volante, 
consciente de que está sempre correndo risco de um possível acidente. 
Previsão 
A previsão, que pode ser exercida sobre um raio de ação próximo ou 
distante, é a habilidade de prever eventualidades no trânsito e preparar-
se para elas. A direção segura exige tanto a prevenção a curto prazo como 
a longo prazo. 
O motorista que revisa o seu veículo, antes de iniciar uma viagem, está 
fazendo uma previsão a longo prazo, enquanto que aquele que prevê 
complicações num cruzamento, uns metros à frente, está fazendo uma 
previsão a curto prazo. 
Decisão 
Sempre que for necessário tomar uma decisão, numa situação de perigo, 
ela dependerá do conhecimento que o motorista tem sobre as alternativas 
possíveis de serem adotadas, do conhecimento sobre as possibilidades de 
seu veículo, das leis e normas que regem o trânsito, e do tempo e espaço 
que se dispõe para tomar uma atitude correta. 
Essa decisão ou tomada de atitude vai depender da sua habilidade, tempo 
e prática de direção, previsão das situações de risco, conhecimento das 
condições do veículo e da via. 
Habilidade 
Esse requisito diz respeito ao manuseio dos controles do veículo e à 
execução, com bastante perícia e sucesso, de qualquer uma das manobras 
básicas de trânsito, tais como fazer curvas, ultrapassagens, mudanças de 
velocidade e estacionamento. 
A habilidade do motorista se desenvolve por meio de aprendizado e da 
prática: tem que treinar a execução das manobras de modo correto e 
depois executá-las sempre dessa maneira. 
São sempre esses elementos que o tornarão um motorista seguro. 
Se usá-los a cada momento, sempre que estiver atrás do volante, 
você estará usando a cabeça. 
 
 
 13
Condições Adversas 
 
Condições adversas são todos aqueles fatores que podem prejudicar o seu real 
desempenho no ato de dirigir, tornando maior a possibilidade de um acidente de 
trânsito. 
Existem várias "condições adversas" e é importante lembrar que nem sempre 
elas aparecem isoladamente, tornando o perigo ainda maior. 
Listaremos as seis condições adversas mais importantes para que você as 
conheça bem, e tome os cuidados necessários a fim de evitá-las, ou de evitar os 
danos que elas podem causar a você. 
 
São elas: Luz - - Clima - - Vias - -Trânsito - - Veículo - - Motorista 
 
“Direção Segura” é dirigir de modo a evitar acidentes, apesar das ações 
incorretas (erradas) dos outros e das condições adversas (contrárias), que 
encontramos nas vias de trânsito. 
 
Condições Adversas – Luz 
 
Refere-se às condições de iluminação em determinado local; tanto pode ser 
natural (sol) como artificial (elétrica). 
O excesso de claridade pode provocar ofuscamentos e a sua falta pode ocasionar 
uma visão inadequada ao ato de dirigir, podendo provocar, nos dois casos, 
condições favoráveis a um acidente. 
O excesso de luz solar, incidindo em nossos olhos, causa ofuscamento e isso 
acontece com mais facilidade pela manhã e à tardinha, podendo ocorrer também 
pelo reflexo da luz solar em objetos polidos, como latas, vidros, pára-brisas, etc. 
 
Para evitar o ofuscamento devemos proteger-nos usando a pala de proteção 
(equipamento obrigatório) ou óculos de sol. 
 
A falta de iluminação nas estradas, assim como os faróis com defeito, mal 
regulados ou que não funcionam, causam situações de pouca visibilidade 
(penumbra) que impedem o motorista de perceber situações de risco a tempo de 
evitar danos maiores ao veículo e aos usuários da via, tais como: buracos na pista, 
desvio, acostamento em desnível, ponte interditada, etc. .. 
 
Dirija mais devagar, com atenção redobrada, regule corretamente os faróis 
e nunca dirija com eles apagado ou com defeito. 
 
 
 
 14 
Condições Adversas – Tempo 
 
Algumas condições atmosféricas dificultam muito nossa visão na estrada, 
prejudicando o correto uso do veículo no trânsito. 
A chuva, o vento, o granizo, a neve, a neblina e até mesmo o calor excessivo, 
diminuem muito a nossa capacidade de ver e avaliar as condições reais da 
estrada e do veículo. 
Além da dificuldade de vermos e sermos vistos, as condições adversas de tempo 
causam problemas nas estradas como barro, areia, desmoronamento, tornando-as 
mais lisas e perigosas, causando derrapagens e acidentes. 
 
Reduza a marcha, acenda as luzes, e se o tempo estiver muito ruim, saia da 
estrada e espere que as condições melhorem. Procure para isso um local 
adequado, sem riscos, como um recanto, Posto rodoviário ou, ainda, posto 
de gasolina. 
 
Também devemos considerar a condição de tempo/relógio. Se você tem um 
horário a cumprir e sai em cima da hora de sua casa, certamente estará mais 
preocupado com o seu horário do que com as situações de trânsito que vai 
encontrar no percurso, e este é um fator que predispõe você a ser imprudente e 
forçar sua passagem entre os veículos, aumentar a velocidade, ou desrespeitar a 
sinalização, pondo em risco todos os usuários da via. 
 
Procure sempre sair mais cedo de casa, lembrando que nem sempre o 
trânsito é tão tranqüilo como você espera. Seja previdente. 
 
Condições Adversas - Vias 
 
Antes de iniciarmos um percurso devemos procurar informações sobre as 
condições das ruas, das estradas que vamos usar, para planejarmos melhor nosso 
itinerário, assim como o tempo de que vamos precisar para chegarmos ao destino 
desejado. 
 
Procure informar-se das condições das ruas e das estradas com o guarda, 
pelo rádio, ou com outros motoristas que a usem com freqüência, e tome as 
providências necessárias para a sua segurança no percurso 
 
Conhecendo suas reais condições como: estado de conservação, largura, 
acostamento, quantidade de veículos, etc. podemos nos preparar melhor 
para aquilo que vamos enfrentar e tomar os cuidados indispensáveis à 
 
 15
segurança e ao uso de equipamentos que auxiliem no percurso, como porexemplo o uso de correntes, nas estradas. 
São muitas as condições adversas das vias de trânsito e listamos algumas 
para que você tenha idéia dos problemas que irá enfrentar: 
. curvas; 
. desvio; 
. subidas e descidas; 
. tipo de pavimentação; 
. largura da pista; 
. desníveis; 
. acostamento; 
. trechos escorregadios; 
. buracos; 
. obras na pista. 
Verifique se os equipamentos de uso obrigatório para tais situações estão 
em perfeitas condições de uso, assim como o bom funcionamento do veículo. 
 
Condições Adversas - Trânsito 
 
Aqui nos referimos à presença de outros elementos (pedestres, veículos, animais, 
etc) na via, e também a determinadas ocasiões (natal, carnaval, férias) que 
interferem na quantidade de veículos em circulação nas vias. 
 
Podem-se diferenciar duas situações de trânsito: 
 
• Nas cidades (ruas) 
O trânsito é mais intenso e mais lento, havendo maior número de veículos, 
mas existe uma sinalização específica para controle do tráfego com 
segurança. 
Em determinados locais (área central, área escolar, órgãos públicos) em 
que o número de veículos é maior, e também em determinados horários 
(entrada ou saída de trabalhadores e escolares) que chamamos de "rush", 
em que aumentam as dificuldades de trânsito. 
 
 16 
Se possível evite estes horários ou locais, faça uso do transporte coletivo, 
obedeça toda a sinalização existente, redobre a atenção e cuidados ao 
dirigir. 
 
• Em áreas rurais, nas estradas (áreas rurais) 
Os níveis de velocidade são maiores (leito carroçável asfaltado), mas o número 
de veículos geralmente é menor, o que predispõe o motorista a exceder a 
velocidade permitida, aumentando também o risco de acidentes, além de cometer 
infração de trânsito. 
Em determinadas épocas (férias, feriadão, festas) o número de veículos aumenta 
muito, causando congestionamento e outros tipos de problemas com o trânsito. 
Verifique as reais condições do seu veículo, abasteça-o de combustível 
necessário ao percurso e mantenha a calma. 
 
Em certos locais, as condições de trânsito mudam devido à presença de tratores, 
carroças, animais, ônibus de excursão, caminhões de transporte, etc., tornando o 
trânsito mais lento e mais difícil. 
Há também a possibilidade de recuperação de vias, ou construções, situações que 
causam sérios problemas ao deslocamento e dificultam o trânsito no local. 
 
O bom motorista é cauteloso. Observa bem à sua frente, prevê situações de 
risco no trânsito; evita situações difíceis, obedece às instruções recebidas 
no percurso e sempre mantém a calma e a educação 
 
Condições Adversas - Veículo 
 
É um fator muito importante a ser considerado na ocorrência de acidentes, 
sendo as condições do veículo responsáveis por um número enorme dos acidentes 
ocorridos em trânsito, normalmente envolvendo outros veículos, pedestres, 
animais e o patrimônio público. 
Devemos sempre manter o veículo em condições de transitar e reagir 
instantânea e eficientemente a todos os comandos necessários, pois: "não é 
possível dirigir com segurança usando um veículo defeituoso". 
 
Lembre-se: Um veículo em mau estado de conservação, além da 
possibilidade de deixá-lo na mão, vai resultar numa penalidade prevista no 
Código. 
 
 
 17
São muitas as condições adversas causadas por um veículo defeituoso; aqui 
listaremos apenas os defeitos mais comuns que podem causar acidentes: 
 
. pneus gastos; 
. limpadores de pára-brisa com defeito; 
. freios desregulados; 
. falta de buzina; 
. lâmpadas queimadas; 
. espelhos retrovisores deficientes; 
. defeito nos equipamentos obrigatórios; 
. cinto de segurança defeituoso. 
 
Lembre-se: Revisões periódicas e completas mantêm seu veículo em boas 
condições de uso, e pequenos cuidados diários garantem sua segurança no 
trânsito e o cumprimento da legislação. 
 
Condições Adversas - Motorista 
 
Talvez seja essa a condição adversa mais perigosa, mas é também a mais fácil de 
ser evitada, pois trata-se do estado em que o motorista se encontra física e 
mentalmente no momento em que irá fazer uso do veículo em trânsito. 
 
São várias as situações envolvendo o estado físico e mental do motorista 
(doenças físicas, problemas emocionais) e podem ser momentâneas ou 
passageiras, mas também definitivas (problemas físicos, corrigidos e adaptados 
ao uso do veículo). 
 
Cabe ao motorista avaliar suas reais condições ao propor-se a dirigir um veículo, 
e ter o bom senso necessário para evitar envolver-se em situação de risco. 
 
Lembre-se: Dirigir quando sentir-se sem condições físicas ou emocionais, 
põe em risco não só a sua vida, mas a de todos os usuários do trânsito. 
 
Existem muitas condições adversas do motorista, sendo as mais comuns: 
• Físicas 
. fadiga; 
. dirigir alcoolizado; 
. sono; 
. visão ou audição deficiente; 
. perturbações físicas (dores ou doenças). 
 
 18 
• Mentais 
. estados emocionais (tristezas ou alegrias) ; 
. preocupações; 
. medo, insegurança, inabilidade. 
 
Se sentir-se indisposto, cansado, com dores, procure auxílio médico e evite 
dirigir. Se a perturbação for emocional, como morte na família, notícias 
ruins e/ou problemas, consiga alguém para dirigir no seu lugar, faça uso do 
transporte coletivo ou táxi, É mais seguro para você e para os outros. 
 
Fatores importantes para evitar acidentes 
 
São comportamentos do motorista que ajudam a evitar ou a criar condições que 
levem a acidentes. Os comportamentos corretos são sua maior garantia de 
chegar em segurança ao seu destino. 
 
Ingestão de substâncias tóxicas, álcool ou remédios 
 
O consumo de algumas substâncias afeta o nosso estado físico e mental e nosso 
modo de dirigir. 
Alguns remédios usados, mesmo por recomendação médica, alteram nosso estado 
geral, prejudicando nosso desempenho ao volante. Evite tomá-los, ou não dirigir 
após o seu uso. 
 
Todos os tipos de drogas são proibidos, principalmente o álcool, pois afetam o 
nosso raciocínio lógico e o desempenho normal de nossas funções físicas e 
mentais. Além disso, dirigir alcoolizado é infração gravíssima e acarreta várias 
penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro. 
 
 
O Álcool 
 
Beber antes de dirigir ou dirigir depois de beber são as ações mais criminosas do 
trânsito brasileiro. Ano a ano, 50% de todas as mortes em acidentes de trânsito 
são provocadas pela ingestão de álcool. Isto significa que a ingestão de álcool é 
responsável, no trânsito, pelo ferimento de 19.900 pessoas, e por mais de 26.000 
mortes por ano. 
O álcool na corrente sangüínea provoca o afrouxamento da percepção e o 
retardamento dos reflexos. Dosagem excessiva conduz à perigosa diminuição da 
percepção e à total lentidão dos reflexos, diminuindo a consciência do perigo. Todo 
condutor em estado de embriaguez, mesmo leve, compromete gravemente sua 
segurança, a dos demais usuários da via e a dos passageiros, que estão apostando 
 
 19
suas próprias vidas, 100% nas condições deste motorista. 
Testes realizados com motoristas revelaram que o álcool: 
exige maior tempo de observação para avaliar as situações de trânsito, mesmo as 
mais corriqueiras; 
torna difícil, quase impossível, sair-se bem de situações inesperadas, que dependam 
de reações rápidas e precisas; 
leva o motorista a se fixar num único ponto, diminuindo sua capacidade de desviar a 
atenção para outro fato relevante; 
limita a percepção a um menor número de fatos num determinado tempo. 
 
Constatada a concentração de mais de 0,6 gramas de álcool por litro de 
sangue, a infração é gravíssima, o valor da multa é de R$ 957,69 
(900 UFIRs);; o infrator perde o direito de dirigir e está sujeito a processo 
criminal, com pena de detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, conforme o 
caso. 
 
Efeitos do Álcool no Organismo do Motorista 
 
Bebida Pesos da Pessoa em kg 
 45 63 81 99 
1 copode cerveja 0,5 0,4 0,3 0,2 
1 cálice de vinho 0,4 0,3 0,2 0,2 
½ dose de bebida destilada 
(28ml) 
0,5 0,4 0,2 0,2 
2 copos de cerveja 0,8 0,6 0,5 0,5 
2 cálices de vinho 0,6 0,5 0,4 0,3 
1 dose de bebida destilada 
(56ml) 
0,7 0,5 0,4 0,3 
3 copos de cerveja 1,1 0,9 0,8 0,7 
3 cálices de vinho 0,8 0,6 0,5 0,4 
1 dose e ½ de bebida destilada 
(84 ml) 
 
0,9 0,7 0,6 0,5 
Atenção 
 
Conseqüências Risco de Acidentes 
Até 0,2 g de álcool por litro de sangue 
não produz efeito aparente na maioria 
das pessoas. 
 
 
 
 20 
De 0,2 a 0,5 - sensação de tranqüilidade, 
sedação; reação mais lenta a estímulos 
sonoros e visuais, dificuldade de 
julgamento de distâncias e velocidade. 
Até 0,5g de álcool por litro de 
sangue - aumenta duas vezes 
De 0,5 a 0,9 - aumento do tempo 
necessário à reação a estímulos. 
De 0,5 a 0,9 - aumenta três vezes 
De 0,9 a 1,5 - redução da coordenação e 
da concentração; alteração do 
comportamento. 
De 0,9 a 1,5 - aumenta 10 vezes 
De 1,5 a 3,0 - intoxicação, confusão 
mental, descoordenação geral, visão 
dupla, desorientação. 
De 1,5 a 2,0 - aumenta 20 vezes 
De 3,0 a 4,0 - inconsciência e coma. 
5,0 - morte 
 
Aquaplanagem ou hidroplanagem 
Refere-se à falta de contato dos pneus com a pista, chão ou pavimento e ocorre 
por causa de pistas molhadas ou poças d'água, sendo sempre mais fácil de 
acontecer se os pneus estiverem lisos ou o veículo em níveis maiores de 
velocidade. 
 
Em determinadas situações forma-se uma camada de água sobre o pavimento e o 
pneu do veículo roda sobre ela sem ter o atrito necessário para a estabilidade do 
veículo. 
Importante: 
A falta de contato dos pneus com a pista (hidroplanagem) faz com que o veículo 
derrape e o condutor perca o controle do veículo , podendo causar um acidente 
no trânsito. 
Para acontecer a hidroplanagem dos pneus basta haver uma combinação da 
velocidade do veículo, o tipo de pista, da calibragem dos pneus, profundidade da 
água na pista e dos frisos dos pneus e a falta de atenção do motorista. 
 
Em dias de chuva, reduza a velocidade, examine os frisos dos pneus, faça a 
calibragem correta, fique atento quanto às condições da pista e não tente 
"lavar" o seu veículo usando as poças de água - mantenha-se alerta. 
 
Maneira de dirigir 
 
A maneira incorreta de dirigir seu veículo é uma das grandes causas de acidentes 
nas ruas ou estradas. 
 
 21
 
Porém, muitos motoristas "acham" que estão dirigindo direito por 
desconhecerem comportamentos adequados e leis de trânsito que visam manter 
a segurança no trânsito. 
 
Além disso, existem procedimentos praticados por motoristas que põem em risco 
à segurança do trânsito e dos usuários da via, além da sua e que são passíveis de 
penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro. 
 
Dirija com as duas mãos no volante, evite acender cigarros ou apanhar 
objetos dentro do veículo em movimento, fazer movimentos ou manobras 
bruscas, desviar a sua atenção do ato de dirigir, participar de brincadeiras. 
Fique sempre atento. 
 
Comportamento Perigoso no Trânsito 
 
Além de tudo que você já aprendeu para evitar acidentes, ainda existem alguns 
comportamentos que são causadores de situações perigosas ao dirigir seu veículo 
pelas vias. 
 
Se você conhecê-los e evitá-los, certamente estará diminuindo os riscos de se 
envolver em acidentes ou pôr em perigo seu veículo e os outros usuários que 
transitam pelas vias, mostrando que você é um motorista defensivo. 
 
Manobra de marcha à ré 
 
Por ser considerada manobra perigosa, você deve evitá-la sempre que possível e 
nunca realizá-la sem adorar medidas de segurança numa via, por onde circulam 
veículos e pedestres. 
 
Ela serve apenas para pequenas distâncias e para manobras como entrada e saída 
de garagem, estacionamento, não sendo permitido usá-la para locomover-se de 
um a outro local nas vias públicas. 
 
Para evitar riscos, jamais dê marcha à ré em esquinas, pois sua visão da 
área estará prejudicada. Use sempre os retornos. 
 
Prevenção de Acidentes 
 
Ver, pensar e agir com conhecimento, rapidez e responsabilidade, são os 
princípios básicos de qualquer método de prevenção de acidentes. 
 
 22 
 
Existem procedimentos que, quando praticados conscientemente, ajudam a 
prevenir ou evitar acidentes. Podemos chamar estes procedimentos de Método 
Básico na Prevenção de Acidentes e podemos aplicá-los em qualquer atividade, 
no dia-a-dia, que envolva riscos. 
Podemos aplicá-los, também, no ato de dirigir, desde que conheçamos os fatores 
que mais levam à ocorrência de um acidente. 
Além de conhecer estes fatores, você deve estar preparado, em todos os 
momentos, para atitudes que ajudem nesta prevenção. 
 
Tipos de Colisão 
 
Colisão com o veículo da frente 
 
É aquela em que você bate no veículo que está à sua frente e diz "infelizmente 
não foi possível evitar", por ele ter parado bruscamente ou não ter sinalizado 
que iria parar. 
 
Sugestões para evitar este tipo de acidente: 
 
• Esteja atento 
Nunca desvie a atenção do que está acontecendo a sua volta e observe os 
sinais do motorista da frente, tais como luz, seta, pisca-pisca, braços, 
etc., pois indicam o que ele pretende fazer. 
• Controle a situação 
Procure ver além do veículo da frente para identificar situações que 
podem obrigá-lo a manobras bruscas, sem sinalizar. Verifique a distância e 
deslocamento do veículo de trás e ao seu lado para poder tomar a decisão 
mais adequada numa emergência. 
• Mantenha distância 
Se isto não for observado, poderá resultar em multa. Mas o pior é que, se 
você não estiver longe o suficiente, irá bater no veículo da frente. 
Lembre-se que com chuva ou pista escorregadia esta distância deve ser 
maior que em condições normais. 
• Comece a parar antes 
Se necessário pise no freio imediatamente ao avistar algum tipo de perigo, 
mas pise aos poucos, evitando parar bruscamente, dando tempo ao 
motorista que vem atrás. 
 
 
 23
O motorista defensivo evitaria facilmente este tipo de acidente, utilizando-
se corretamente das distâncias recomendadas e evitando dirigir muito 
próximo do veículo da frente. 
 
Colisão com o veículo de trás 
 
As colisões na traseira são motivadas, na maioria das vezes, por motoristas que 
dirigem "colados" e nem sempre é possível escapar dessa situação, 
principalmente numa emergência. 
Também não adianta o fato de que "quem bate na traseira é legalmente culpado", 
pois isso pode ocasionar sérios danos ao motorista e passageiros do veículo 
atingido, não estando descartada a possibilidade de mortes. 
A primeira atitude do motorista defensivo é livrar-se desse motorista que o 
segue a curta distância, reduzindo a velocidade ou deslocando-se para outra 
faixa de trânsito, levando-o a ultrapassá-lo com segurança. 
Outras sugestões, de Direção Segura, para livrar-se de situações de perigo: 
• Planeje o que fazer 
Não fique indeciso quanto ao percurso, entradas ou saídas que irá usar. 
Planeje antes o seu trajeto para não confundir o veículo que vem atrás 
com manobras bruscas. 
• Sinalize suas atitudes 
Informe através de sinalização correta e dentro do tempo necessário o 
que você pretende fazer, para que os outros motoristas também possam 
planejar suas atitudes. Certifique-se de que todos entenderam e viram sua 
sinalização. 
• Pare aos poucos 
Alguns motoristas só lembram de frear após o cruzamento onde deveriam 
entrar. Isto é muito perigoso, pois obriga os outros motoristas a frear 
bruscamente e nem sempre é possível evitar a colisão. 
• Livre-se dos colados à sua traseira 
Use o princípio da cortesia e favoreça a ultrapassagem dos 
"apressadinhos", mantendo sempre as distâncias recomendadas para sua 
segurança. 
 
Se você parar bruscamente, mudar de faixa de trânsito ou não sinalizar 
suas intenções, poderá causar um acidentegrave. 
 
 
 
 
 
 
 24 
 
Colisão frente a frente 
 
É um dos piores tipos de acidente, pois em poucos segundos os veículos se 
transformam em ferro torcido, envolvendo os motoristas e ocupantes de tal 
maneira que raramente escapam com vida. 
 
Vários são os fatores que ocasionam este tipo de acidente e quase todos eles são 
o descumprimento das leis de trânsito ou de normas de direção segura. 
Ingestão de bebida alcoólica, excesso de velocidade, dormir no volante, 
problemas com o veículo ou distração do motorista são apenas alguns desses 
fatores. 
 
Veja algumas sugestões para evitá-las: 
 
• Evite as ultrapassagens perigosas 
Em locais de pouca visibilidade, nas curvas, locais proibidos por 
sinalização, verificando sempre se o tempo e o espaço de que você dispõe 
são suficientes para realizar a ultrapassagem com segurança. 
• Cuidado com as curvas 
Vários fatores como: velocidade, tipo de pavimento, ângulo da curva, 
condições do veículo e motorista são fatores que podem determinar a 
saída do seu veículo da sua faixa de direção, indo chocar-se com quem vem 
no sentido contrário, causando um acidente grave. Nas curvas reduza 
sempre a velocidade e mantenha-se atento. 
• Atenção nos cruzamentos 
Estes acidentes ocorrem nas manobras de virar à direita ou esquerda, não 
observar o semáforo ou a preferência de passagem no local, assim como a 
travessia de pedestres. Espere com calma e só realize a manobra nos 
locais permitidos e com segurança. 
 
Na maioria destes acidentes, por força do impacto, o motorista ou 
passageiros podem ser projetados para fora do veículo, através do pára-
brisa ou portas do veículo. Isso não ocorre se eles estiverem usando o cinto 
de segurança. 
 
Outros tipos de colisões 
 
Existem ainda vários tipos de colisão que envolvem dois ou mais veículos, porém 
em todos os tipos de colisão existem fatores determinantes mais comuns de 
 
 25
ocorrerem e que podem ser evitados se você for um motorista defensivo. São 
eles: 
• falta de visibilidade; 
• desconhecimento de preferenciais; 
• manobras não sinalizadas; 
• trânsito de pedestres no local; 
• desobediência às leis de trânsito e à sinalização. 
 
O motorista defensivo é sempre capaz de evitar acidentes, apesar dos erros 
cometidos por outros motoristas que não conhecem ou não cumprem as leis. 
 
Não importa de quem á a culpa ou quem não cumpriu a lei. O motorista defensivo 
procura sempre diminuir os riscos de envolver-se em acidentes 
 
Importante: 
É importante saber que prestar socorro é providenciar atendimento ou remoção 
do ferido da forma mais rápida e segura possível, dentro das normas de 
Primeiros Socorros. 
Comportamentos Seguros no Trânsito 
 
Como você viu, existem vários tipos de colisão que podem acontecer com o seu 
veículo, e os comportamentos perigosos dos motoristas nas vias também são bem 
variados, mas o fator mais comum nos acidentes é não ter conseguido desviar ou 
parar a tempo o seu veículo, evitando a colisão. 
 
Como parar 
 
Você, motorista defensivo, deve conhecer os tipos de paradas do veículo, tempo 
e distância necessários para cada uma delas. 
• Distância de seguimento 
É aquela que você deve manter entre o seu veículo e o que vai à frente, 
de forma que você possa parar, mesmo numa emergência, sem colidir 
com a traseira do outro. 
• Distância de reação 
É aquela que seu veículo percorre, desde o momento que você vê a 
situação de perigo, até o momento em que pisa no freio. Ou seja, desde 
o momento em que o motorista tira o pé do acelerador até colocá-lo no 
freio. 
 
 26 
• Distância de frenagem 
É aquela que o veículo percorre depois de você pisar no freio até o 
momento total da parada. Você sabe que o seu veículo não pára 
imediatamente, não é mesmo? 
• Distância de parada 
É aquela que o seu veículo percorre desde o momento em que você vê o 
perigo e decide parar até a parada total do seu veículo, ficando a uma 
distância segura do outro veículo, pedestre, ou qualquer objeto na via. 
Importante: 
Você deve ter percebido que a distância de parada é a soma da distância da 
reação mais a distância de frenagem e, portanto, a distância de seguimento deve 
ser maior que as duas juntas, para evitar a colisão com o veículo da frente. 
 
Distância Segura 
Para você saber se está a uma distância segura dos outros veículos, vai depender 
do tempo, sol ou chuva, da velocidade, das condições da via, dos pneus e do freio 
do carro, da visibilidade e da sua capacidade de reagir rapidamente. 
Porém, para manter uma distância segura entre os veículos nas rodovias, sem a 
utilização de cálculos, fórmulas ou tabelas, vamos lhe ensinar a usar "o ponto de 
referência fixo" 
• Observe a estrada à sua frente e escolha um ponto fixo de referência 
(à margem) como uma árvore, placa, poste, casa etc. 
• Quando o veículo que está à sua frente passar por este ponto, comece 
a contar pausadamente: cinqüenta e um, cinqüenta e dois. (mais ou 
menos dois segundos), com chuva vezes dois (quatro segundos). 
• Se o seu veículo passar pelo ponto de referência após você ter falado 
as seis palavras, significa que a sua distância, é segura. 
• Se você passar pelo ponto de referência antes de contar (cinqüenta e 
um e cinqüenta e dois), deve aumentar a distância, diminuindo a 
velocidade, para ficar em segurança. 
• Este procedimento ajuda você a manter-se longe o suficiente dos 
outros veículos em trânsito, possibilitando fazer manobras de 
emergência ou paradas bruscas necessárias sem o perigo de uma 
colisão. 
 
 27
Atenção: 
Esta contagem só é válida para veículos pequemos (até 6 metros) e na velocidade 
compatível com a via e em condições normais de veículo e estrada. 
 
 
O cinto de segurança é um dispositivo simples que 
serve para proteger sua vida e diminuir as 
conseqüências dos acidentes. Ele impede, em casos de 
colisão, que seu corpo se choque contra o volante, 
painel e pára-brisas, ou que seja projetado para fora 
do carro. 
Em uma colisão de veículos a apenas 40km/h, o 
motorista pode ser atirado violentamente contra o 
pára-brisa ou arremessado para fora do carro. Alguns 
motoristas pensam que podem amortecer o choque 
segurando firmemente no volante. Isto é ilusório, 
porque a força dos braços só é eficaz a uma 
velocidade de até 10 km/h. 
Cinto de Segurança 
 
O salva-vidas terrestre 
 
 
 
 
 
Em caso de colisão, tombamento ou capotamento, primeiro o veículo bate num 
obstáculo, e, em seguida, os passageiros são projetados contra o painel, o pára-
brisas, ou uns contra os outros. O cinto evita esta segunda colisão, segurando e 
mantendo motorista e passageiros no banco. O acidente gera uma carga que é 
uniformemente distribuída ao longo de toda a área de contato do cinto sobre o 
corpo humano. Estas áreas são os nossos pontos mais fortes. O próprio cinto 
absorve parte do impacto. 
É importante sentar-se corretamente no banco e com a coluna bem reta. O cinto 
abdominal deve ser colocado na região dos quadris e não na barriga. O cinto 
diagonal deve passar pelo ombro. O cinto não deve estar torcido nem com folgas. 
Um dos principais argumentos das pessoas que preferem discursar e correr 
riscos a adquirir o hábito de usar o cinto de segurança é o de que "cintos podem 
machucar e provocar lesões". 
 
Na realidade, a análise dos raros casos em que o cinto de segurança ocasionou 
algum tipo de trauma concluiu que, na imensa maioria das vezes: 
 
• o choque fora tão violento que os danos seriam maiores sem o cinto de 
segurança ou 
• houve uso inadequado do cinto. 
Portanto, use o cinto adequadamente. 
 
 28 
 
Atualmente são usados três tipos de cinto: 
• Cinto pélvico - aquele que prende à cintura 
• Cinto torácico - aquele que prende ao peito 
• Cinto de três pontos - aquele que prende ao peito e ao quadrilao mesmo 
tempo 
O cinto de três pontos é o que dá mais proteção ao motorista, impedindo que ele 
seja jogado para fora do veículo, ou mesmo contra o painel ou partes 
contundentes do veículo, que causam muitas vezes danos físicos, graves ou a 
morte. 
O cinto é de uso obrigatório para os ocupantes na parte da frente dos veículos, e 
a partir de primeiro de janeiro de 1999 para todos os passageiros (conforme 
resolução do CONTRAN) e quem não usar fica sujeito à penalidade prevista no 
Código. No banco de trás (até 1º de janeiro de 1999) pode ser usado o pélvico ou 
o torácico, sendo um para cada pessoa, mesmo as crianças. 
Nos veículos de transporte de escolares, tem que haver o cinto para cada 
ocupante e deve ser corretamente usado. 
É importante lembrar que além de obrigatório, o cinto faz parte da sua 
segurança e usá-lo em todas as ocasiões é sua obrigação e só depende de 
seu uso constante para formar o hábito. 
 
Você sabia que ... 
 
• Para um carro, bater num objeto fixo a uma velocidade de 60km/h, 
equivale a cair de um prédio de 4 andares (numa altura de 
aproximadamente 14 metros)? 
 
• Se a velocidade for de 80km/h, o impacto equivale ao de uma queda livre 
de 25 metros? 
 
• Uma pessoa adulta só consegue suportar um peso que seja, no máximo, 3 
vezes superior ao seu próprio peso? 
 
• Mesmo que o veículo esteja numa velocidade de 20km/h, o impacto sob um 
objeto fixo resulta numa força superior a até 15 vezes ao peso da pessoa? 
 
 29
Daí resultam os graves ferimentos, que em muitos casos, podem ser 
fatais. 
 
• Quando dois veículos a 25km/h se chocam, as velocidades somam-se, 
resultando num impacto correspondente a 50km/h? 
 
• 40% das mortes em acidentes são causadas por choque contra o pára-
brisa, o marco do pára-brisa ou o painel de instrumentos? 
 
• 30% das lesões fatais em colisões foram causadas porque a vítima bateu 
contra o volante? 
 
• Uma em cada 5 lesões aconteceu porque pessoas dentro do veículo 
bateram-se umas contra as outras? 
 
• 8 em cada 10 pessoas que não usavam o cinto de segurança morreram em 
acidentes com pelo menos um dos veículos a menos de 20 km/h? 
 
• Os cintos de segurança são desenvolvidos tendo por base o indivíduo 
adulto? Por isto, não devem ser usados por crianças com menos de 1,40m 
de altura.A correta utilização do cinto de segurança por crianças, grávidas 
e bebês é diversa da forma com que os demais passageiros o utilizam: 
 
Dirigindo em auto-estradas 
 
Muitos acreditam que dirigir em estradas (rodovias, auto-estradas) é melhor e 
mais fácil que dirigir nas cidades, por não haver trânsito contínuo de veículos, 
pedestres e toda a sinalização que regulamenta o trânsito. 
Porém, justamente a falta de determinados tipos de sinalização, que é 
desnecessária nas rodovias, leva a comportamentos bem diferentes das áreas 
urbanas e que se transformam em grandes causadores de acidentes, reforçados 
por atitudes erradas e desatentas de motoristas irresponsáveis, que pretendem 
burlar as leis de trânsito, pondo em risco a sua vida e a dos demais usuários das 
vias. 
Por isso listaremos algumas sugestões para você motorista, que pratica a Direção 
Segura, conhecer .e usar nas rodovias, dirigindo com segurança e tranqüilidade: 
• Faça revisão no seu veículo, antes de iniciar a viagem, verificando todos os 
equipamentos obrigatórios, o estado do motor e do veículo e não esqueça 
de encher o tanque de combustível. 
 
 30 
• Verifique, no guia rodoviário, o trajeto que irá fazer, informe-se sobre os 
locais de serviços mecânicos, postos de gasolina, hotéis, restaurantes, 
Polícia Rodoviária, atendimento médico de emergência, enfim, tudo que 
possa precisar. 
• Para entrar nas rodovias de maior velocidade, lembre-se de que você seja 
parte integrante do trânsito, deslocando-se de maneira coerente com as 
condições locais e o fluxo de veículos. 
• Mantenha-se no ritmo da maioria, procurando nunca frear bruscamente, 
não parar sobre a pista, não dar marcha à ré e não fazer manobras na 
pista. Se perder uma saída ou retorno, siga até a próxima. É mais seguro. 
• Observe e obedeça à sinalização, preste atenção a tudo, pois você não 
terá tempo de pensar duas vezes. Por isso, mantenha-se bem distante do 
veículo da frente para evitar colisões. 
• Cuidado com a fadiga e o sono, pois você não percebe quando começa a 
dormir ao volante e a fadiga tira de você as condições de reagir 
prontamente em caso de emergência. 
• Ao dirigir nas auto-estradas, principalmente à noite, a tentação é maior 
para exceder a velocidade além da permitida, tornando bem mais difícil 
qualquer manobra que você tenha que fazer, ou sua parada numa 
emergência, além de impedir a sua visão de obstáculos ou problemas na via. 
• Ao entrar ou sair das rodovias, diminua a marcha na pista de 
desaceleração ou em local indicado, e aguarde o momento certo, pois estas 
manobras são muito perigosas por causa das velocidades mais altas. 
• Cuidado com os dias de chuva, pois as pistas tornam-se escorregadias, 
sujeitas as derrapagens, o tempo e o espaço para parar são maiores, e 
todas as manobras tornam-se mais difíceis e perigosas com a chuva. 
Diminua a velocidade. 
• Quando for ultrapassar, ou mudar de faixa use as setas, olhe pelos 
retrovisores, olhe de novo, e só comece a ultrapassagem com segurança. 
Após ultrapassar, espere até ver no seu retrovisor o veículo que 
ultrapassou, para sinalizar e voltar à faixa de origem. 
 
“Direção Segura” é dirigir de modo a evitar acidentes, apesar das ações 
incorretas (erradas) dos outros e das condições adversas (contrárias), que 
encontramos nas vias de trânsito. 
 
 
 31
Direção Segura 
Deveres do Motorista Defensivo 
• Conhecer as leis e a sinalização de trânsito e obedecê-las sempre, em 
qualquer local e horário. 
• Usar sempre o cinto de segurança e os demais equipamentos 
obrigatórios (em boas condições de uso). 
• Conhecer o automóvel que está dirigindo e saber usá-lo corretamente 
(consulte o manual do proprietário). 
• Manter o automóvel sempre em boas condições de funcionamento e 
abastecido de combustível (óleo, água). 
• Prever situações inesperadas, ficar atento e ser capaz de evitar 
acidentes (situações perigosas). 
• Ser capaz de tomar decisões corretas com rapidez nas situações de 
perigo e executá-las. 
• Nunca aceite desafios e provocações de motoristas irresponsáveis; 
deixe os "apressadinhos" passarem. 
• Não dirigir cansado ou com sono, sob o efeito do álcool, drogas, 
remédios ou qualquer substância tóxica. 
• Não confie apenas na sua habilidade; os instrumentos do painel do 
veículo ajudam a tomar as decisões certas. 
• Procure ver tudo que está acontecendo à sua volta e certifique-se de 
que todos estão vendo o seu veículo e a sinalização que estiver usando, 
de forma correta. 
"Direção Segura" é dirigir de modo a evitar acidentes, apesar das ações 
incorretas (erradas) dos outros e das condições adversas (contrárias), que 
encontramos nas vias de trânsito. 
A "Direção Segura" é indispensável no aperfeiçoamento de motoristas. 
Trata-se de uma forma de praticar, no uso de seu veículo, uma maneira de 
dirigir mais segura, reduzindo a possibilidade de ser envolvido em acidentes 
de trânsito, apesar das condições adversas. 
 
 32 
ASPECTOS LEGAIS 
A – Legislação Penal 
Introdução 
Quando ocorre alguma anormalidade em nosso cotidiano bater o carro, por 
exemplo, geralmente procuramos um advogado, ou acionamos a seguradora para 
nos defender, sendo culpados ou não de nossos atos. É um procedimento normal e 
correto mas, na maioria das vezes, não sabemos o que a lei determina. 
O Código Penal prevê: 
1– Crime 
1.1. Conceito 
A legislação define: Crime é resultado de toda ação ou omissão, prevista em 
lei, punível com a penade reclusão ou detenção 
Vejamos os exemplos: 
a) O condutor atropelou o pedestre, matando-o 
 
Neste caso, o condutor cometeu um crime. Foi o resultado de uma ação 
praticada, considerada crime. 
 
 33
b) O condutor não socorre as vítimas de um acidente de trânsito. 
 
Neste caso, houve a omissão de socorro, considerada, por lei, como um crime. 
2. – Crime Doloso e Crime Culposo. 
Podemos classificar o crime em: 
2.1. – Crime Doloso 
 
O crime doloso ocorre quando existe a intenção, a vontade de praticar o 
crime. O agente queria justamente aquele resultado. É o crime praticado 
“POR QUERER” 
Exemplo: 
“Ele” detesta motocicleta. Quando estava dirigindo seu veículo, um motociclista 
tenta ultrapassá-lo pela direita. Percebendo sua intenção, “Ele” desloca seu 
carro para a direita, fechando a passagem e, em conseqüência, provoca um 
acidente com lesões na motocicleta. 
 
 
 34 
Note que “Ele” tinha a intenção, a vontade de praticar o crime. Portanto, pode-se 
caracterizar como um Crime Doloso. 
2.2 – Crime Culposo 
 
O crime culposo ocorre quando o agente o cometeu por qualquer razão 
independente de sua vontade, isto é, não tinha a intenção de alcançar esse 
resultado. É o crime praticado “SEM QUERER”. 
Vamos a um exemplo: 
“Ele”, ao avistar um cachorro cruzando a avenida, freia bruscamente eu veículo. 
Em conseqüência disso, um veículo, que vinha logo atrás, colide com a traseira de 
seu carro. Em virtude do choque, o condutor do veículo bate a cabeça no pára-
brisa ferindo-se. 
 
Veja que “Ele” não tinha a intenção de provocar o acidente para ferir o condutor. 
No entanto , houve um crime, nesse, caso, culposo. 
Em todo crime há, obrigatoriamente, DOLO OU CULPA. 
O crime culposo pode ocorrer por: 
Imprudência: a prática de ato perigoso ou agir sem moderação. 
Exemplo: Em conseqüência de exceder a velocidade permitida no local, o 
condutor atropela um pedestre, matando-o 
Negligência: A falta de precaução. 
 
 35
Exemplo: Ao acender o cigarro, o condutor não presta atenção no veículo que 
está cruzando em sua frente. A “batida” é inevitável, ocasionando ferimentos nos 
passageiros do veículo da frente. 
Imperícia: A falta de aptidão técnica, teórica ou prática (inexperiência, 
inabilidade, incapacidade, inaptidão, etc.). 
Exemplo: O condutor que “tenta” dirigir um ônibus. Por sua inexperiência e por 
não possuir habilitação para isso, ”bate” o ônibus em um poste, ferindo os 
passageiros. 
Esses três fatores podem ocorrer isoladamente, dois a dois, ou ainda, os 
três ao mesmo tempo. 
 
Omissão de Socorro 
 
De acordo com o código Penal, omissão de socorro significa: 
 
“Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem pessoal, à criança 
abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em 
grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos o socorro da autoridade 
pública”. 
 
Pena: - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir 
elemento de crime mais grave. 
 
Note que a Omissão de Socorro só é punível quando for possível prestar a 
assistência ou pedir o socorro sem risco pessoal. 
 
Exemplo: “Ele” presencia um acidente de trânsito numa rodovia. 
Percebe que existem pessoas, ainda com vida, no interior do veículo. “Porém, para 
evitar complicações com a polícia, não socorre as vítimas, pois não foi ele o 
causador do acidente”. 
Embriagues 
Pena: detenção de seis meses a três anos, multas e suspensão ou proibição de se 
obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. 
Exemplo: O motorista, estava dirigindo em estado de embriagues, causando 
pânico aos pedestres. 
 
 
 36 
 
 
Outros exemplos: 
- Falta de habilitação para dirigir veículos; 
- Direção perigosa de veículo na via pública. 
 
 
5- CRIMES DE TRÂNSITO 
 
Agora que você já sabe o que é crime e como ele se classifica, relataremos 
alguns artigos do Código de Trânsito Brasileiro relacionados com os aspectos 
penais: 
"Art. 291. Aos crimes cometidos na direção de veículos automotores, previstos 
neste Código, aplicam-se as normas gerais do Código Penal e do Código do 
Processo Penal, se este Capítulo não dispuser de modo diverso. Bem como a Lei n. 
o 9.099, de 26 de setembro de 1995, no que couber. 
"Art. 293. A penalidade de suspensão ou de proibição de se obter a permissão ou 
a habilitação, para dirigir veículo automotor, tem a duração de dois meses a cinco 
anos.” 
"Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de 
transito ter o condutor do veículo cometido a infração: 
I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave 
dano patrimonial a terceiros 
II - utilizando o veiculo sem placas, com placas falsas ou adulteradas; 
III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; 
IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria 
diferente da do veículo; 
V - quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o 
transporte de passageiros ou de cargas; 
 
 37
VI - utilizando veiculo em que tenham sido adulterados equipamentos ou 
características que afetem a sua segurança ou o seu. Funcionamento de acordo 
com os limites de velocidade prescritos nas especificações do fabricante; 
VII - sobre faixa de trânsito temporária ou permanente destinada a pedestres. 
l' 
"Art. 301. Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de trânsito de que 
resulte vítima, não se Imporá a prisão em flagrante, nem se exigirá fiança, se 
prestar pronto e integral socorro àquela. II 
“Art. 302. Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor: 
Penas detenção, de dois a quatro anos, e suspensão ou proibição de se obter a 
permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. 
Parágrafo único: No homicídio culposo cometido na direção de veículo automotor, 
a pena é aumentada de um terço à metade, se o agente: 
I - não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação; 
II - praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada; 
III - deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à 
vítima do pedestre; 
IV ..no exercício de sua profissão ou atividade, estiver conduzindo veículo de 
transporte de passageiros. " 
“Art. 303. Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor: 
Penas - detenção, de seis meses a dois anos e suspensão ou proibição de se obter 
a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor . 
“Parágrafo único: Aumenta-se a pena de um terço à metade, se ocorrer qualquer 
das hipóteses do parágrafo anterior.” 
"Art. 304. Deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar 
imediato socorro à vítima, ou não podendo fazê-lo -, por justa causa, deixar de 
solicitar auxilio da autoridade pública: 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não 
constituir elemento de crime mais grave. 
 
I Parágrafo único. “Incide nas penas previstas neste artigo o condutor do 
veículo, ainda que a sua omissão seja suprida por terceiros ou que se trate de 
vítima com morte instantânea ou com ferimentos leves.” 
“Art. 305”. Afastar-se o condutor do veículo do local do acidente, para fugir à 
responsabilidade penal ou civil que lhe possa ser atribuída. 
Pena - detenção, de seis meses a um ano, ou multa." 
"Art. 306. Conduzir veículo automotor, na via pública, sob a influência de álcool 
ou substancia de efeitos análogos, expondo a dano policial à incolumidade de 
outrem: 
Penas - detenção, de seis meses a três anos, multa e suspensão ou proibição de 
se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor. " 
“Art. 307. Violar a suspensão ou a proibição de se obter a permissão ou a 
habilitação para dirigir veículo automotor imposta com fundamento neste Código:38 
Penas - detenção, de seis meses a um ano e multa, com nova imposição adicional 
de idêntico prazo de suspensão ou de proibição. 
Parágrafo único. “Nas mesmas penas incorre o condenado que deixa de entregar, 
no prazo estabelecido no parágrafo 10 do art. 293 (48 horas), a Permissão para 
Dirigir ou a Carteira de Habilitação.” 
“Art. 308. Participar, na direção de veículo automotor, em via pública, de corrida, 
disputa ou competição automobilística não autorizado pela autoridade 
competente, desde que resulte dano potencial à incolumidade pública ou privada: 
“Penas - detenção, de seis meses a dois anos, multa e suspensão ou proibição de 
se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo automotor.” 
“Art. 309. Dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para 
Dirigir ou Habilitação. Ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de 
dano: Penas -detenção, de seis meses a um ano, ou multa." 
"Art. 310. Permitir, confiar ou entregar a direção de veiculo automotor a pessoa 
não habilitada, com habilitação cassada ou com o direito de dirigir suspenso, ou 
ainda, a quem, por seu estado de saúde, física ou mental, ou por embriaguez, não 
esteja em condições de conduzi-lo com segurança: Penas - detenção, de seis 
meses a um ano, ou multa.” 
"Art. 311. Trafegar em velocidade incompatível com a segurança nas 
proximidades de escolas hospitais, estações de embarque e desembarque de 
passageiros, logradouros estreitos, ou onde haja grande movimentação ou 
concentração de pessoas, gerando perigo de dano: 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa." 
"Art. 312. Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com 
vitima, na pendência do respectivo processo policial preparatório, inquérito 
policial ou processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de 
induzir a erro o agente policial. o perito, ou juiz: 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
Parágrafo único: Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não iniciados, 
quando da inovação, o procedimento preparatório, o inquérito ou o processo aos 
quais se refere. 
 
 
 
 
 
 39
TRANSPORTE 
 
Dicas para transporte de pessoas e volumes 
O transporte de pessoas e volumes em veículos deve obedecer às normas do 
Código de Trânsito Brasileiro. 
Atenção especial aos tópicos abaixo: 
• Distribuição adequada e imobilização das cargas, a fim de evitar que se 
desloquem e que seja obedecido o preceito legal de peso máximo permitido 
por eixo; 
• Proibição formal e fiscalização rigorosa para evitar que as pessoas subam 
ou desçam de veículos em movimento ou viagem sobre as carrocerias; 
• Responsabilidade do condutor pelo bom estado do veículo; 
• O transporte de ferramentas e equipamentos deverá ser feito em 
compartimento separado dos passageiros por uma barreira física (grade, 
rede, tampão, etc.). 
 
 Dicas para transporte de materiais ou equipamentos 
 
• Acomodar todo material ou equipamento de forma a não se deslocar 
quando o veículo estiver em movimento; 
• Observar o centro de gravidade de todo material; 
• Acondicionar os equipamentos nos veículos para que não haja possibilidade 
de tombamento dos mesmos. 
MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS 
 
 
As empilhadeiras e guindautos têm considerável participação no índice de 
acidentes, inclusive quanto à gravidade, seja de lesão ou grandes perdas. 
 
Nossa vida, assim como a de nossos companheiros, depende muito da maneira 
como realizamos nosso trabalho. 
 
A NR – 11 (Transporte, Movimentação, armazenagem e manuseio de Materiais) 
regulamentam as normas de Segurança para operação de Elevadores, Guindastes, 
transportadores industriais e Máquinas Transportadoras. 
 
 
 40 
Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como elevadores 
de carga, guindastes, pontes rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras 
rolantes, serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias 
garantias de resistência e segurança, e conservados em perfeitas condições de 
trabalho. 
 
Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e 
ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as 
suas partes defeituosas. 
 
Dicas de segurança 
a) A movimentação de cargas deve ser feita com o máximo de cuidado e atenção, 
devendo para isso planejar o itinerário, o dimensionamento de pessoas, máquinas 
e acessórios necessários; 
b) O transporte de peças longas deverá ser feito na horizontal, por no mínimo 2 
pessoas, e uma terceira pessoa para orientar as que estiverem transportando; 
c) O transporte de peças pesadas, tais como transformadores ou disjuntores, 
deverá ser previamente planejado e executado com equipamento adequado; 
d) A carga e descarga de tambores com óleo devem ser feitas com guindauto e 
dispositivos apropriados e adequados, atendendo as normas ambientais vigentes; 
e) O deslocamento de tambores dentro da subestação deverá ser feito sobre 
superfícies planas e, quando a superfície for irregular, devem ser utilizadas 
pranchas; 
f) Quando do transporte e movimentação de disjuntor, transformador de 
potencial, transformador de corrente e pára-raios, especial atenção deve ser 
dada ao seu travamento, suas embalagens e a altura máxima disponível para sua 
movimentação; 
g) Quando de transporte de cargas perigosas efetuar de acordo com a legislação 
vigente e por profissional devidamente capacitado, habilitado e autorizado. 
 
EQUIPAMENTOS OPERACIONAIS 
 
Dicas de segurança 
 
BROCA GUINCHO 
• Inspecionar a broca guincho antes de utilizá-la, preencher check list 
adotado pela Empresa. 
 
 41
• Não tocar no veículo quando da execução de serviços próximos à rede 
energizada. 
• Permanecer fora do alcance da carga ou braço do guincho e certificar-se 
de que ninguém esteja próximo ao local onde serão apoiadas as sapatas. 
• Enrolar e/ou desenrolar o cabo de aço do guincho somente quando o 
mesmo estiver devidamente tracionado. 
• Observar rigorosamente as posições das alavancas de controle e dos 
freios, assim como as rotações indicadas no “Manual de Operação” do 
mesmo. 
• Utilizar a broca guincho para arrancar poste somente quando estiver 
previamente solto pelo saca-poste. 
• Implantar ou retirar postes de ferro somente com a rede desenergizada. 
• Utilizar o gancho no cabo de aço, ao levantar o poste, abraçando o mesmo 
um palmo acima da placa que indica o centro de gravidade. 
• Ficar sempre de frente para a direção na qual se dirige a carga ou braço 
do guincho. 
• Manter a carga ou braço do guincho fora das vias de tráfego e, caso seja 
necessário, sinalizar a área de. 
• Executar tarefas somente com o auxílio dos ajudantes para orientar a 
trajetória dos objetos em suspensão. 
• Obedecer à capacidade de operação, conforme normas específicas do 
veículo. 
• Utilizar os EPIs, luva, bota, óculos, capacete. 
 
CESTA AÉREA 
• Inspecionar a cesta aérea antes de utilizá-la, preencher check list, quando 
adotado pela Empresa. 
• Permanecer fora da caçamba, quando o caminhão estiver em movimento. 
• Atentar para a altura dos obstáculos durante o deslocamento do veículo, 
sendo que o braço da cesta deve estar totalmente arriado e preso à cinta. 
• Não trabalhar dois empregados simultaneamente (quando da utilização de 
cestas duplas), em fases diferentes ou pontos da estrutura e fase quando 
a rede estiver energizada. 
• Evitar que a caçamba encoste-se a qualquer equipamento, energizado ou 
não. 
• Isolar os condutores, mensageiros, tirantes, etc. quando da execução de 
trabalhos na rede primária energizada. 
• Utilizar somente para finalidade adequada. 
• Manter distância mínima de 20cm das estruturas. 
• Não tocar no veículo quando o braço estiver perto de redes energizadas, 
pois o caminhãopode estar energizado. 
 
 42 
• Certificar-se de que não há ninguém próximo ao local onde serão apoiadas 
as sapatas. 
• Posicionar-se de frente para o sentido que se dirige a cesta. 
• Evitar a permanência de pessoas sob a lança e a caçamba. 
• Manter os “braços” da cesta fora das vias de tráfego, e caso seja 
necessário, sinalizar a área de trabalho. 
• Permanecer somente um único empregado em cada caçamba. 
• Proteger a caçamba e o braço com as capas apropriadas quando em 
trânsito ou nos serviços em redes desenergizadas. 
• Executar as tarefas com o auxílio de um ajudante treinado para atuar em 
caso de emergência. 
• Utilizar bota, capacete, óculos, cinturão de segurança, luvas de proteção, 
etc. 
 
GUINDAUTO 
• Inspecionar o guindauto antes de utilizá-lo. 
• Permanecer fora do alcance da carga ou do braço do guindauto. 
• Executar as tarefas com o auxílio de ajudantes para orientar a trajetória 
dos objetos em suspensão. 
• Instalar ou retirar equipamentos utilizando-se o guindauto, sem exceder o 
peso estipulado. 
• Não utilizar o guindauto para implantar ou retirar postes com a rede 
energizada. 
• Para se transportar postes, as carrocerias dos veículos devem possuir 
malhal para proteção da cabina e berço de apoio. 
• Utilizar capacete, óculos, luvas de couro e botina de segurança. 
 
EMBARCAÇÕES 
 
Algumas empresas utilizam embarcações próprias ou fretadas de terceiros, para 
transporte de seus ocupantes e equipamentos, estas embarcações deverão ser 
adequadas às condições do meio onde se deslocam. 
Não será permitido em hipótese alguma, o transporte de peso além daquele 
recomendado pelo fabricante. 
O excesso de peso instalado, além da capacidade recomendada pelo fabricante, 
limita a dirigibilidade e a flutuabilidade da embarcação. A evidência de uma ou 
mais destas condições deverá ser considerada como um grande fator de risco, 
possibilitando a ocorrência de acidente. 
As embarcações deverão ser compatíveis com o tipo de trabalho as quais foram 
especificadas, navegando dentro de condições meteorológicas previsíveis, além 
de estarem portando os equipamentos obrigatórios exigidos por lei. 
 
 43
Da mesma forma, os materiais transportados deverão estar contidos dentro dos 
limites da embarcação, sendo proibido o reboque de poste ou outro material 
dentro d’água, que não possa ser amplamente sinalizado. 
Para facilitar a contratação de embarcações terceirizadas, durante falta de 
embarcação própria da Empresa, recomenda-se manter, um cadastro atualizado 
das empresas que fretam embarcações. 
Proceder inspeção prévia, verificar as condições de segurança, capacidade de 
carga, condição do motor e do casco destas embarcações, assim como, a data de 
validade das habilitações de seus respectivos condutores. 
 
Observações de ordem operacional 
 
Toda embarcação deverá possuir em seu interior, um mínimo de 30 metros de 
cabo para âncora, confeccionado em nylon (poliamida) com 10 a 12 mm de 
espessura; 
O tipo e o peso da âncora deverão ser compatíveis com a embarcação; 
 
Verificar diariamente: 
 
• Se os equipamentos de navegação estão funcionando; 
• Se os equipamentos de radiocomunicações estão operando normalmente; 
• Se a sua embarcação está dotada com os equipamentos de salvatagem e 
segurança compatível com a singradura que irá empreender; 
• Se o material de combate a incêndio está em bom estado e dentro da 
validade 
• Se os artefatos pirotécnicos estão dentro da validade; 
• Se a sua embarcação possui as publicações e cartas náuticas das regiões 
onde pretende navegar; 
• o funcionamento da bomba de porão e o seu dispositivo automático de 
acionamento, eles garantem a flutuação do barco; 
• Tanque de combustível vazando; 
• Hélice defeituosa e com vibração; 
• Rebite solto e/ou furo no casco; 
• Falhas no motor. 
 
Gasolina temperada com óleo 2 tempos (possui uma vida útil de até 20 dias, após 
este prazo, substituí-la). 
Ferramentas e equipamentos de precisão sensíveis à maresia, que são utilizadas 
na manutenção das redes elétricas, tais como Load Buster, detector de tensão, 
medidor de energia e outros, deverão ser acondicionados em compartimentos 
hermeticamente fechados. 
 
 44 
 
Exames médicos para condutores de embarcações 
 
Todo profissional que conduz embarcação deverá apresentar Atestado de Saúde 
Ocupacional (ASO) compatível com as atividades desenvolvidas na sua área. A 
avaliação do estado de saúde do eletricista “marinheiro” deverá ser realizada 
periodicamente pela área de Saúde e Medicina Ocupacional. 
 
Transporte em embarcações 
 
• A operação de embarcações deve ser confiada à pessoa habilitada. 
• Deverá ser utilizada apenas embarcação que apresente condições de 
segurança, (verificar: casco, remos, motor, equipamentos de segurança, 
etc.) 
• Para o transporte de carga pesada ou volumosa, devem ser utilizadas 
embarcações de porte adequado. 
• Nenhuma embarcação deve navegar com as amuradas a menos de 23 cm. 
acima da água. 
• Os coletes salva-vidas devem ser inspecionados a cada 3 meses pelos 
responsáveis, substituindo os que não oferecerem condições de segurança. 
• Não deve ser ultrapassada a capacidade de lotação, a qual deverá estar 
indicada em local visível na embarcação. 
• O embarque e o desembarque de passageiros e tripulantes devem ser 
efetuados com a embarcação devidamente atracada. 
 
Recomendações de Segurança para pilotos de embarcações 
 
Capacitação, habilitação e autorização 
O condutor da embarcação, aqui denominado como “eletricista marinheiro” 
deverá ser capacitado e habilitado pela Capitania dos Portos a e autorizado pela 
Empresa 
 
É considerado profissional autorizado para conduzir as embarcações da Empresa, 
aquele que atender os seguintes requisitos: 
 
• Portar a carteira de habilitação expedida pelo órgão competente 
(documento que comprova a aquisição de conhecimentos teóricos de 
navegação, através de aprovação nas avaliações específicas aplicadas pela 
entidade oficial da Marinha brasileira). 
• Possuir conhecimento na identificação e controle dos riscos inerentes à 
atividade da navegação, assim como, a prática de procedimentos dos 1o 
 
 45
socorros, especialmente através de técnicas de reanimação 
cardiorrespiratória – apresentar documento que comprove a aquisição de 
conhecimentos específicos de segurança e primeiros socorros. 
• Ter sido aprovado em avaliação da Empresa, demonstrando habilidades 
práticas na condução de uma embarcação motorizada. A avaliação deverá 
ser conduzida por empregado autorizado pela própria Empresa ou por 
profissional contratado, devidamente capacitado, autorizado e habilitado. 
 
Compatibilidade e condições meteorológicas 
As embarcações próprias ou fretadas de terceiros, deverão ser compatíveis com 
o tipo de trabalho a ser realizado e navegará somente em condições 
meteorológicas favoráveis e previstas. 
 
Comunicação 
Para navegação noturna ou em dias de intenso nevoeiro, o trajeto a ser realizado, 
deverá ser previamente programado através de GPS (Global Positioning System), 
para direcionamento da rota da embarcação quando necessário. 
As embarcações deverão estar equipadas com aparelho de comunicação 
adequado, , preferencialmente marinizado, com acesso às faixas de rádio da 
Empresa. 
 
Responsabilidades 
Em todo deslocamento de navegação, é obrigatório à presença de uma pessoa 
denominada comandante, o qual será responsável pela embarcação e pelos seus 
ocupantes, cabendo somente a ele o poder de decisão final sobre toda e qualquer 
situação de emergência relacionada à embarcação utilizada. 
 
Durante a realização das atividades em terra, o comandante designará um 
profissional que terá como papel principal vigiar a embarcação. 
Cabe a Empresa fornecer subsídios que assegurarem ao comandante da 
embarcação o direito de adiar a realização

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