Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
ANAFILAXIA Diagnóstico e Tratamento Definição Reação alérgica grave ou reação de hipersensibilidade sistêmica com risco de morte. Reação alérgica grave, de início súbito, que pode causar a morte. Prevalência: 0,1 a 0,5% em PS Aumento das notificações Diagnóstico clínico - critérios Início agudo (minutos ou horas), com envolvimento de pele, mucosa ou ambos, e pelo menos um dos seguintes itens: comprometimento respiratório (alto ou baixo) redução da PA ou sintomas de disfunção de órgãos-alvo (SNC) Diagnóstico clínico - critérios Diagnóstico clínico - critérios 2. Dois ou mais dos itens ilustrados, que ocorrem após a exposição do paciente a um alérgeno provável (minutos ou horas): Diagnóstico clínico - critérios 3. Redução da PA após a exposição a um alérgeno conhecido ao paciente (minutos ou horas): lactentes e crianças: PA sistólica baixa ou diminuição > 30%na PA sistólica; adultos: PA sistólica < 90 mmHg ou diminuição > 30% na PA basal. Diagnóstico clínico - critérios Diagnóstico Sintomas Pele (91%), respiratórios (95,5%), cardiovasculares (20,5%), neuropsiquiátricos (25%) e gastrointestinais (11,3%). Início e evolução Pele e respiratório: 75%. Respiratório e pele: 12%. Respiratório e cardiológico: 7%. Pele e cardiológico: 5%. Pele e digestivo: 2,5%. Diagnóstico Crianças: reconhecimento precoce Fase não verbal Variedade de apresentações. Confusão com sintomas: rubor, disfonia após choro, cuspir alimentos, incontinência. Sintomas cardiovasculares em crianças pequenas: PA e FC. Subvalorização de sintomas neurológicos Adolescentes: atitudes de risco. Fatores de risco Fatores desencadeantes Crianças e adultos jovens Alimentos, picadas de insetos, medicações e contrastes. Vacinas anti-infecciosas: raro. Fatores desencadeantes Fatores desencadeantes Drogas: 918 casos Antibióticos: 16,7%. Anti-inflamatórios: 13%. Citotóxicos: 12,3%. Imunomoduladores: 9,3%. Contrastes: 4,4%. Anti-hipertensivos, Antiarrítmicos, Anticonvulsivantes, Antiácidos: 7,3% Sinais e sintomas Pele, subcutâneo e mucosas (80 a 90%). Respiratórios. Cardiovasculares. Gastrointestinais. Neurológicos. Sinais e sintomas Tempo exposição x Inicio dos sintomas De 2 a 360 min. Maioria: 5 a 30 min. Média: 12,5 min. Sinais e sintomas Diagnóstico Importância do diagnóstico clínico História clínica detalhada do episódio. Progressão dos sintomas. Envolvimento de órgão-alvo. Uso de drogas concomitantes. Doenças crônicas e de SNC. Tratamento Abordagem e tratamento sistemáticos Emergência médica. Reconhecimento e tratamento imediato. Atraso no tratamento: EIH ou morte. Protocolos de atendimento escritos: enfatizar. Treinamento regular da equipe. Tratamento Abordagem e tratamento sistemáticos Remover o desencadeante. Avaliar circulação, via aérea, respiração e estado mental. Estimar peso. Chamar ajuda. Tratamento Abordagem e tratamento sistemáticos Injetar epinefrina IM: face média anterolateral da coxa. Colocar o paciente de costas com as pernas elevadas: risco de morte súbita. Preservar fluido na circulação central. Previnir síndrome esvaziamento de veia cava/ventrículo. Tratamento Tratamento Abordagem e tratamento sistemáticos Administrar oxigênio suplementar. Iniciar fluidoterapia endovenosa. Iniciar RCP. Monitorização cardiorrespiratória contínua Tratamento Adrenalina: 1ª linha de tratamento Via: intramuscular, no meio da coxa, na porção anterolateral. Solução 1:1.000. Dose: 0,01 mg/kg = 0,01 mL/kg. Dose máx. adulto: 0,5 mg = 0,5 mL. Dose máx. criança: 0,3 mg = 0,3 mL. Pode ser repetida a cada 5 a 15 min. Pode ser usada em cardiopata. Subutilizada. SALVA VIDAS Tratamento: drogas de 2ª linha Anti-histamínicos H1 Não salvam vidas. Não são de escolha no tratamento inicial. Não previnem OVAS, hipotensão ou choque. Diminuem prurido, urticária, rinorreia e espirros. Dose extrapolada do tratamento da urticária. Tratamento: drogas de 2ª linha Beta-2 agonistas Não salvam vidas. Não substituem epinefrina. Não previne OVAS, hipotensão ou choque. Úteis em tratamento adicional a sibilância e dispneia. Doses extrapoladas do tratamento da asma. Tratamento: drogas de 2ª linha Glicocorticosteróides Não salvam vidas. Não são de escolha para o tratamento inicial. Início de ação em horas. Não previnem OVAS, hipotensão ou choque na anafilaxia. Doses extrapoladas do tratamento da asma. Tratamento: drogas de 2ª linha Anti-histamínicos H2 Não salvam vidas. Não previnem OVAS, hipotensão ou choque. Administrado concomitantemente com anti-histamínicos H1. Não há evidências que suportem seu uso em anafilaxia. Anafilaxia: alta hospitalar Aprender: epinefrina autoinjetável ou previamente preparada (1 mL). Ter plano de ação de emergência personalizado escrito. Reconhecer sintomas e saber os riscos futuros. Usar identificação médica: bracelete ou cartão. Seguimento com alergista/imunologista. Confirmar desencadeante: testes cutâneos, dosagem IgE – 3 a 4 semanas. Imunoterapia. OBRIGADO
Compartilhar