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Apostila de aulas práticas de anatomia vegetal 21 11 2012 (1)

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO 
Campus de Sinop 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila de aulas práticas e exercícios de 
Anatomia Vegetal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Responsável pela disciplina: Prof. Me. Fábio Renato Borges 
 1 
Recomendações gerais para as aulas práticas 
 
 Aulas práticas têm por objetivo colocar o aluno em contato direto com materiais comentados durante as 
aulas teóricas. Com relação à disciplina de Anatomia Vegetal, as aulas práticas contribuem para que os alunos 
entrem em contato e se familiarizem com os diversos tecidos encontrados nos diferentes órgãos da planta. Desta 
forma, ao final da Disciplina, espera-se que o aluno esteja apto a diferenciar tais tecidos vegetais, bem como os 
órgãos em que eles estão inseridos. Os conhecimentos adquiridos nestas aulas serão aplicados em disciplinas 
futuras, como por exemplo Fisiologia Vegetal e Anatomia da Madeira. 
 Anatomia Vegetal é uma disciplina com certo grau de dificuldade por ser abordada somente no ensino 
superior, o que faz com que os alunos não tenham familiaridade com os materiais que serão observados. Assim, 
para obter melhor aproveitamento das aulas práticas, algumas recomendações devem ser seguidas: 
1- Compareça a todas as aulas pontualmente e munidos de seus materiais pessoais; 
2- Leia atentamente o roteiro antes de iniciar qualquer tipo de procedimento; 
OBS: leia atentamente o roteiro antes de fazer qualquer pergunta ao professor. 
3- Observe e esquematize os materiais solicitados, tomando nota do que é falado durante as aulas ou de 
observações que ajudem você a identificar as células ou tecidos abordados. 
OBS: Evite a pressa. Olhe o material com calma e tente esquematizá-lo o mais próximo possível do que você 
está vendo. Não invente estruturas. Não copie o desenho dos colegas. Fotos são ótimos recursos, desde que 
tenham anotações associadas a elas. 
4- Tente, sempre que possível, estar munido de um livro de anatomia vegetal para sanar suas dúvidas. Se 
as dúvidas não forem solucionadas ao ler o livro, pergunte ao professor ou monitor da disciplina. Não 
saia das aulas com dúvidas! 
5- Respeite as normas de uso do laboratório. 
 
Materiais pessoais 
 
 Alguns materiais de aula prática são fornecidos pela Universidade. Outros, por se tratarem de material 
de consumo e de uso pessoal, devem ser trazidos pelos alunos. Procure manter estes materiais reunidos em um 
estojo, facilitando assim o transporte e evitando acidentes. 
 Os seguintes materiais pessoais devem ser providenciados e trazidos em todas as aulas práticas: 
1- Jaleco ( Uso obrigatório. O aluno que não estiver usando o jaleco não poderá freqüentar a aula prática); 
2- Apostila de Aulas Práticas de Anatomia Vegetal; 
3- Lâminas de barbear; 
4- 1 Pinça reta de ponta fina; 
5- Lâminas e lamínulas para microscópio; 
OBS: Algumas vezes estas serão disponibilizadas pelo laboratório. Porém, após usar, o aluno é responsável por 
limpar e guardar tais materiais. 
6- 2 estiletes. 
 Alguns materiais não são obrigatórios, apesar de recomendados. São eles: 
1- Caixa de lápis de cor; 
2- Pedaços de isopor para fazer cortes. 
 
Regulamento e Normas para Uso do Laboratório. 
(Extraído de Baltar, 2006 e modificado) 
 
► Ao entrar no laboratório, todos os materiais que não serão usados durante a aula devem ser guardados nas 
bancadas e prateleiras destinadas a este objetivo. 
► Na bancada de estudo deve permanecer apenas o material de uso individual. 
► Deve-se evitar o uso de saia, short e vestido curto. É obrigatório o uso de jaleco, se possível de manga 
comprida, e sapato fechado. Os cabelos longos devem ser mantidos presos. 
► A bancada de trabalho deve ser mantida limpa. Os resíduos do material utilizado durante a aula devem ser 
depositados em recipientes adequados. Jamais deixar resíduos sobre as bancadas dos microscópios. 
► Antes do início da aula, ao seu final e sempre que necessário, lavar e secar as mãos. 
 2 
► Em caso de ferimento nas mãos ou doenças nas unhas, etc., evitar manusear o material. Dependendo do 
caso, manusear o material somente com luvas adequadas. Informar a situação ao professor antes do início da 
aula. 
► Sempre que manusear materiais químicos ou plantas com características tóxicas, evitar passar as mãos sobre 
a pele (rosto, boca, olhos, etc.). 
►Antes de iniciar o preparo de soluções e reagentes, identificar corretamente as amostras, verificar a validade 
do produto e os procedimentos para o preparo e/ou uso do material a ser utilizado. 
► Em caso de cortes, ferimentos ou acidentes com material químico, informar imediatamente o professor para 
que possam ser tomadas providências adequadas à situação. 
► É proibido comer, mascar chicletes ou balas, beber ou fumar dentro dos laboratórios. 
► Manter canetas, dedos e outros objetos longe da boca. 
► Ao iniciar a aula, descubra o microscópio e ligue-o à tomada. Verifique a tensão e tome cuidado para não 
ligar o aparelho na tomada errada! 
► Ao terminar a aula, gire o revolver para a lente objetiva de menor aumento, diminua a tensão da lâmpada, 
abaixe a platina, desligue o interruptor do aparelho, tire o plug da tomada, enrole o fio e cubra o microscópio 
com a capa. 
► Não transporte os microscópios de uma bancada para outra. 
► Não mexa nos parafusos que você não é autorizado. 
► Não arraste o microscópio sobre a bancada. 
► É expressamente proibido o uso de celular durante a aula. Desligue-o ao entrar na sala. 
 
Técnica para ajuste pessoal do microscópio 
 
 Durante as aulas práticas, serão utilizados microscópios ópticos biloculares. Desta forma é importante 
que se usem os dois olhos para uma melhor visualização do material. Para tanto, muitas vezes é necessário que 
seja feito o ajuste da distância entre os olhos (essa distância é diferente para cada pessoa) para que seja 
visualizado apenas um campo visual. Esse ajuste pode ser feito da seguinte forma: 
► Feche ao máximo a distância entre as lentes oculares, pressionando a parte deslizante do canhão; 
► Tente observar o material. Inicialmente é bem provável que você veja dois campos visuais (duas bolas); 
► Vá abrindo vagarosamente a distância entre as lentes oculares até que os dois campos visuais se confluam a 
um só. 
 Além do ajuste da distância entre os olhos, é possível também corrigir distorções de visão existentes 
entre os dois olhos, descartando assim a necessidade do uso de óculos. Esse ajuste é feito da seguinte forma. 
► Coloque o material ao microscópio e em seguida observe-o apenas com o olho esquerdo (feche o olho 
direito ou tampe com sua mão); 
► Focalize o material observando-o apenas com o olho esquerdo. Use os parafusos de macro e micrométrico 
para isso; 
► Depois de ter focalizado o material com o olho esquerdo, feche-o e observe o material com o olho direito. 
Provavelmente o material estará novamente desfocado quando fizer este procedimento. Não mexa nem no 
micro nem no macrométrico!; 
► Ajuste o foco para o olho direito girando o pedaço do canhão que segura a lente ocular direita. Está pronto o 
ajuste! 
 
Visualização do material ao microscópio 
 
 Para visualizar o material que será utilizado durante as aulas, sempre siga os seguintes passos: 
► Depois do microscópio devidamente ligado, deposite a lâmina sobre a platina, prendendo-a com a presilha; 
► Coloque a lente objetiva de menor aumento (4x); 
► Ligue o aparelho e regule a tensão da lâmpada de forma que a mesma ilumine o material mas não deixe sua 
visão “desconfortável”; 
► Com o auxilio do charriot, coloque o material encima do ponto em que a luz está direcionada; 
► Depois de devidamente posicionado o material, utilize o macrométrico para focalizar o objeto. Vá de uma 
ponta à outra do limite do macrométrico, até encontrar a imagem e deixá-la focada; 
► Use a alavanca do diafragma para dar maior oumenor contraste nas estruturas celulares; 
 3 
► Se você quiser aumentar a imagem, gire suavemente o revolver para uma lente objetiva de maior aumento, 
seguindo a seqüência 10x, 40x e 100x. Gire o revolver até escutar ou sentir o “click”, que indica que a objetiva 
está encaixada no local correto. 
► Depois de posicionada a lente objetiva, use apenas o micrométrico para ajustar o foco. 
 
OBS: Não utilize a lente objetiva de 100x. Esta lente é chamada de lente de imersão e para sua utilização 
é necessário o uso de um óleo de imersão que atua como um lubrificante. Não passe essa lente pela 
platina quando o material estiver posicionado. Ela irá relar na lamínula e poderá riscar, danificando a 
objetiva. 
 
Técnica para obtenção de cortes à mão livre 
 
 Para obtenção de bons cortes há a necessidade de prática, porém, seguindo algumas regras básicas pode-
se obter bons resultados. 
a) Sempre utilizar lâminas novas; 
b) Antes de iniciar os cortes, tornar plana a superfície da peça a ser cortada; 
c) Molhar a gilete e o material antes de cortar; 
d) Se o material for resistente, prendê-lo entre o polegar e o indicador, na orientação desejada, fazendo a 
lâmina deslizar suave e continuamente sobre a superfície do material, sem aprofundar, para obter cortes 
finos; 
e) Materiais delicados ou muito pequenos necessitam de um suporte para que possam ser cortados. Pode-se 
utilizar pedaços de cenoura, cilindros de cortiça, isopor, etc.; 
f) Fazer grande número de cortes, colocando-os em um vidro de relógio ou placa de Petri contendo água 
misturada com uma gota de água sanitária (clareador. Nem sempre esta etapa é empregada.), lavá-los, e, 
a seguir, selecionar os mais finos; 
g) Antes da montagem e da observação dos cortes, pode-se proceder à coloração dos mesmos, acentuando 
os contrastes entre os vários tecidos da planta; 
h) Transferir os cortes selecionados para a lâmina, utilizando um pincel fino, em uma gota d’água, 
cobrindo a seguir com a lamínula. A quantidade de líquido deve ser suficiente para encher o espaço 
entre a lâmina e a lamínula, evitando bolhas de ar; o excesso deve ser retirado com papel de filtro; 
i) Deve-se tomar cuidado de nunca molhar a platina do microscópio ou a objetiva, pois isso pode danificá-
las; 
Na realização de cortes paradérmicos, prender o material (geralmente folha), sobre o dedo indicador, firmando-
o com os dedos polegar e médio, e realizar um corte superficial. 
 
Uma boa lâmina deve conter... 
 
 A produção de um bom corte envolve um pouco de técnica e muito de prática. Quanto mais material 
você cortar, melhor sairão os seus cortes. Para facilitar o corte, é indispensável o uso de uma lâmina de corte 
nova ou em boas condições de corte. 
 Uma boa lâmina fresca deve possuir as seguintes características: 
► Não conter bolhas de ar. Estas bolhas atrapalham a focalização do material. 
► O corte deve estar fino o suficiente para que a luz atravesse o material. 
► A água entre a lâmina e a lamínula deve ser suficiente para preencher todo este espaço. Por outro lado, a 
lamínula não deve estar “boiando” sobre a água. O excesso de água pode ser retirado com papel absorvente. A 
falta de água pode ser resolvida pingando-se algumas gotas na borda da lamínula. 
► Não deve existir água nem acima da lamínula nem abaixo da lâmina, evitando assim sujar o microscópio. 
 OBS: Faça vários cortes e coloque sobre a mesma lâmina, tomando-se o cuidado de não sobrepor 
cortes. 
O professor não tem olhos biônicos!!! Ele enxerga o mesmo que você (algumas vezes até menos!). Desta 
forma, não pergunte ao professor se o corte está bom sem antes olhar o material ao microscópio. Evite 
perda de tempo! 
 4 
Prática 1: Revisão sobre microscopia óptica e 
técnicas gerais de preparação de material em anatomia vegetal 
 
1 – Revisão sobre as partes do microscópio e suas funções 
 
Identificação das partes do microscópio. 
É sabido que o microscópio óptico composto é formado por uma parte mecânica e uma parte óptica. 
 A partir do desenho ao lado, relacione os seguintes nomes à suas estruturas correspondentes: 
a- Lentes oculares 
b- Canhão ou Tubo 
c- Charriot 
d- Base, suporte ou pé 
e- Revólver 
f- Braço, coluna ou 
estativa 
g- Platina 
h- Macrométrico 
i- Micrométrico 
j- Condensador 
l- Lentes Objetivas 
m- Alavanca do 
Diafragma 
n- Botão regulador da 
tensão. 
o- Fonte de iluminação. 
 
Agora, observando 
os microscópios à sua 
frente, tente identificar as 
estruturas acima citadas. A 
seguir, separe as estruturas 
que compõe a parte óptica 
das que compõe a parte 
mecânica, dando a função 
a cada uma delas. 
_____________________
_____________________
_____________________
_____________________
_____________________
_____________________
_____________________
_____________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 5 
2 – Tipos de corte 
 
Quando se estuda um determinado órgão vegetal, é indispensável a utilização de cortes realizados em 
diferentes posições e em diferentes planos. 
Os tipos de cortes comumente utilizados são: 
1. CORTES TRANSVERSAIS: feitos num plano perpendicular ao maior eixo do órgão. 
2. CORTES LONGITUDINAIS: feitos num plano paralelo ao maior eixo do órgão. 
Em órgãos cilíndricos, o corte longitudinal pode ser: 
a) LONGITUDINAL RADIAL: num plano passando pelo centro do cilindro, isto é, pelo diâmetro ou pelo 
raio. 
b) LONGITUDINAL TANGENCIAL: num plano que passa pela tangente (superfície) do cilindro, isto é, 
tangente ao raio do cilindro. 
Tomando como parâmetro um ovo, temos os seguintes tipos de corte: 
 
 
Figura 1.1 – Cortes de um ovo em vários planos. (Imagem extraída de Azevedo et. al. 2007). 
 
 Em um caule, por exemplo, teríamos as seguintes visões de acordo com o plano de corte: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1.2 – 
Diagrama 
tridimencional de um 
cubo de xilema de 
Pinus halepensis 
(extraído e 
modificado de 
Damião Filho 2005). 
 6 
 Assim, observando a figura 1.2, verificamos que em um corte transversal a maioria das células aparecerá 
em seu menor comprimento, ou seja, aparecerão em um formato mais ou menos arredondado. Nos cortes 
longitudinais, as células do sistema axial, principalmente as relacionadas à condução de seiva, serão 
visualizadas no seu maior comprimento, ou seja, aparecerão alongadas. A diferença entre o corte longitudinal 
tangencial e o radial é que o primeiro corta o raio perpendicularmente, tornando possível assim visualizarmos a 
altura do raio, enquanto que no corte radial, o raio é cortado paralelamente, e podemos observá-lo em seu maior 
comprimento, partindo de regiões mais centrais do caule (ou raiz) da planta, em direção aos tecidos mais 
externos. 
Em órgãos laminares, o corte longitudinal pode ser: 
a) LONGITUDINAL PERICLINAL (PARADÉRMICO): cortessuperficiais feitos num plano paralelo à 
superfície do órgão. 
 
Figura 1.3- Representação de um corte paradérmico. 
 
 
3 – Corantes e reagentes comumente utilizados 
 
 Certas estruturas, na preparação, devem ser evidenciadas por meio de corantes ou regentes. 
Os corantes devem ser selecionados para dar o máximo de contraste entre os vários tipos de células e 
tecidos na planta. Além de colorirem regiões particulares das paredes celulares, os corantes, também indicam 
sua composição química. 
Outras estruturas, embora visíveis ao microscópio, são diferentes quanto a sua natureza química. Para 
distingui-las é necessário utilizar reagentes que as evidenciam especificamente. 
Alguns dos corantes e reagentes muito utilizados em preparações vegetais e que poderão ser usados em 
aula prática, são os seguintes: 
 
• Lugol (iodeto de potássio): reagente para identificação do amido; 
• Sudan III e Sudan IV: reagentes para identificação substâncias lipídicas (cutina, suberina); 
• Azul de toluidina: corante para paredes celulares 
o Cora paredes celulósicas em violeta e paredes lignificadas em azul-esverdeado 
• Safranina: corante para paredes celulares 
o Cora paredes celulares em vermelho 
• Fucsina/ azul de astra: corante para paredes celulares 
o Cora parede celulósica em azul e parede lignificada em vermelho. 
 
Testes com reagentes: 
• Cristais de oxalato de cálcio 
o Tratar os cortes em ácido acético concentrado. Observando ao microscópio, os cristais 
dissolvem-se lentamente, sem efervescência. 
• Cristais de carbonato de cálcio 
o Tratar os cortes em ácido acético concentrado: os cristais dissolvem-se com efervescência. 
 
 7 
Prática 2: Estruturas celulares e meristemas 
 
1- Faça cortes paradérmico da folha de Tradescantia sp. Monte o material em uma lâmina com água e a seguir 
observe e esquematize as células da epiderme com vacúolo contendo antocianina; e as células do parênquima 
com cristais. Tente também localizar o núcleo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tecido: ____________ Tecido: _____________ 
Aumento: ________ Aumento: _________ Aumento: ________ Aumento: _________ 
 
 
2- Observe a lâmina de número 321, referente ao corte transversal do pecíolo de Annona cherimola, onde estão 
presentes esclereídes (células que contêm uma parede celular bastante espessa e lúmen reduzido). Visualize e 
esquematize as paredes secundárias contendo pontoações. A seguir, responda: 
a) As células que apresentam parede secundária apresentam também parede primária? Por quê? 
b) Pontoações e campos de pontoação são a mesma coisa? Justifique sua resposta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento: __________ Aumento: ___________ 
 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
3- Visualize as lâminas permanentes de números 120 e 225. Nelas estão contidos os meristemas apicais do 
caule e da raiz. Observe e esquematize o material. Identifique qual lâmina corresponde ao corte do meristema 
da raiz, e qual representa o corte do meristema do caule. A seguir, responda: 
a) Os dois meristemas são apicais “ao pé da letra”? Justifique sua resposta; 
b) Qual dos meristemas é mais complexo? Porque? 
c) Quais as diferenças entre as células meristemáticas e as demais células do corpo da planta? 
 
 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina n°: 120 Lâmina n°: 225 
Órgão: _____________ Órgão: _____________ 
Aumento: _________ Aumento: _________ Aumento: __________ Aumento: _________ 
 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
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_________________________________________________________________________________________
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Prática 3: Epiderme e Periderme 
 
l - Diferenças entre epidermes. 
a) Faça o corte transversal da folha de Ficus sp.. Observe a epiderme ao microscópio e a seguir esquematize-a, 
evidenciando o litocisto contendo um cistólito. Depois de esquematizar, peça ao professor para que pingue uma 
gota de ácido acético. Observe e a seguir responda qual a composição do cistólito. Justifique sua resposta. 
b) Faça o corte transversal da folha de uma gramínea (Família Poaceae). Observe a epiderme ao microscópio e 
a seguir esquematize-a. Esquematize também os anexos epidérmicos, identificando-os. Classifique as 
epidermes quanto ao número de camadas de células. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ficus sp. Poaceae 
Epiderme do tipo: _____________ Epiderme do tipo:______________ 
Aumento: ________ Aumento: _________ Aumento: ___________ 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
2- Estômatos. 
a) Acima da bancada estão posicionados 5 microscópios com os cortes paradérmicos das folhas de 5 plantas 
diferentes. Observe estes cortes e esquematize os estômatos. A seguir, identifique qual o tipo de estômato 
ocorre em cada uma dessas espécies. 
 
Brassica sp. Hydrocotile sp. Tradeschantia sp. Alternanthera sp. Impatiem sp. 
Lâmina 312 Lâmina 313 Lâmina 327 Lâmina 326 Lâmina 328 
Tipo:__________ Tipo:__________ Tipo:__________Tipo:__________ Tipo:__________ 
Aumento: _____ Aumento: ______ Aumento: _____ Aumento: ______ Aumento:______ 
 
b) Faça um corte paradérmico da epiderme abaxial da folha de uma Poaceae. A seguir, esquematize os 
estômatos. O que estes estômatos têm de diferente dos demais vistos? Que nome recebe este tipo de estômato? 
_________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________ 
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_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
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_________________________________________________________________
_________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________ 
 
 
Aumento: _______ 
 
c) Observe a lâmina pronta de Nerium oleander (espirradeira - lâmina 307) ao microscópio, e a seguir 
esquematize uma cripta estomática. Em que tipo de ambiente você esperaria encontrar uma planta com esse tipo 
de estrutura? Justifique sua resposta, explicando como as criptas estomáticas podem contribuir para a adaptação 
destas plantas ao ambiente mencionado. 
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_________________________________________________________________ 
 
Aumento: ________ 
 
3- Células especializadas. 
Observe a lâmina pronta do corte transversal da folha de Zea mays (lâmina 302). 
A seguir, esquematize as células buliformes presentes na epiderme. Qual a função 
deste tipo de célula? 
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_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
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_________________________________________________________________ 
Aumento: ________ 
 
4- Periderme e lenticelas. 
a) Observe as lenticelas na superfície do caule de Ficus sp. a olho nu. Tais estruturas aparecem como pequenas 
manchas claras no caule da planta. 
_________________________________________________________________________________________
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Estrutura vista a olho nu 
 
b) Observe a lâmina permanente de número 205, correspondente ao corte transversal do caule em estrutura 
secundária de Ricinus communis. Tente localizar e esquematizar as regiões onde a periderme/lenticelas estão 
começando a serem formadas. Tente identificar felogênio, felema e feloderme. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Aumento: ________ Aumento: ________ 
 
 12 
Prática 4: Parênquima, colênquima e esclerênquima 
 
1- Observe e esquematize o corte transversal da folha de Nymphaea sp. (lâmina permanente número 322), 
enfatizando o parênquima e os esclereídes. A seguir, responda: 
a) Qual o tipo predominante de parênquima existente neste tipo de folha? Qual sua função? 
b) Que tipo de célula esclerenquimática ocorre nesta folha? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parênquima: _____________ Esclereide: ______________ 
Aumento: _______ Aumento: _______ Aumento: _______ Aumento: _______ 
 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
2- Faça o corte transversal do caule de Cucurbita pepo (abóbora). Mergulhe os cortes em fucsina básica e deixe 
por 30 segundos. Depois disso, enxágüe o corte e monte a lâmina. Observe e compare o aspecto do colênquima 
com o do esclerênquima. 
a) Que diferenças básicas você destacaria entre estes dois tecidos de sustentação? 
b) Qual a localização dos tecidos de sustentação? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colênquima Esclerênquima 
Aumento: _______ Aumento: _______ Aumento: _______ Aumento: _______ 
 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
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_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
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3- Faça um macerado da polpa do pseudofruto de Pyrus malus (pêra). 
a) Que tipo de célula esclerenquimática ocorre? Caracterize-a. 
b) Qual o nome do tecido que fica ao redor das células esclerenquimáticas observadas? Qual seria uma possível 
função deste tecido no fruto? 
 _______________________________________________ 
 _______________________________________________ 
 _______________________________________________ 
 _______________________________________________ 
 _______________________________________________ 
 _______________________________________________ 
 _______________________________________________ 
 _______________________________________________ 
 _______________________________________________ 
 
 Aumento:_______ 
 
4- Faça o corte transversal da folha de Buxus sp. (buxo ou buxinho) próximo à região da nervura central. 
Observe e esquematize o tecido parenquimático predominante e também as células ao redor da nervura central 
a) Qual o tipo de parênquima predominante na estrutura foliar? Qual sua função? 
b) Levando em conta a resposta da questão anterior, qual o subtipo de parênquima situado em contato com: 
-a epiderme adaxial (superior)? 
-a epiderme abaxial (inferior)? 
c) Quais as diferenças entre estes dois parênquimas? 
d) Qual é o tipo de tecido fundamental associado à nervura mediana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parênquima do tipo: ________________________ 
Epiderme Adaxial: Parênquima _______________ Epiderme Abaxial: Parênquima _______________ 
Aumento: _______ Aumento: _______ Aumento: _______ Aumento: _______ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento: _______ Aumento: _______ Tecido fundamental ao redor da nervura mediana 
Nome do tecido: _________________________ 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
 14 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
5- Observe e esquematize a lâmina permanente de número 305, correspondente ao corte transversal da folha de 
Pinus sp. A seguir, responda: 
a) Qual o nome do parênquima encontrado nestas folhas e que apresenta células com paredes celulares bastante 
onduladas? 
b) Em que tipo de plantas podemos encontrar este tipo de parênquima? 
 
 ____________________________________ 
 ____________________________________ 
 ____________________________________ 
 ____________________________________ 
 ____________________________________ 
 ____________________________________ 
 ____________________________________ 
 ____________________________________ 
 
Parênquima ____________________ 
Aumento: _______ Aumento: _______ 
 
 15 
Prática 5: Lista de exercícios de revisão das aulas de 
Célula vegetal, meristemas, epiderme, parênquima, colênquima e esclerênquima 
 
1- Quais são as organelas e estruturas celulares responsáveis pela formação da parede celular? Diga a função de cada uma 
destas estruturas na formação da parede celular. 
 
2- Diferenciem parênquima, colênquima e esclerênquima (ao menos duas características para cada um dos tecidos). 
 
3- (FUVEST) Um casal de namorados entalhou um coração numa árvore, a um metro do solo. Casaram. Ao completar 
suas bodas de prata, voltaram ao local. A árvore, agora frondosa, tem triplo de altura. A que distância do solo está o 
coração entalhado? Relacione a posição do coração com o crescimento da árvore? 
 
4- Dê a função das seguintes estruturas epidérmicas: 
a) tricomas; b) estômato; c) célula buliforme. 
 
5- Descreva como ocorre o processo de formação da protoderme, meristema fundamental e procâmbio. A seguir indique 
quais os tecidos adultos formados por tais tecidos embrionários. 
 
6- Diferencie cromoplastos, leucoplastos e cloroplastos. A seguir cite uma função para cada um destes plastos. 
 
7- (UERJ) Experimentos envolvendo a clonagem de animais foram recentemente divulgados. No entanto, ainda há uma 
grande dificuldade de obtenção de clones a partir, exclusivamente, do cultivo de células somáticas de um organismo 
animal, embora estas células possuam o potencial genético para tal. 
Por outro lado, a clonagem de plantas, a partir de culturas adequadas in vitro de células vegetais, já é executada com certa 
facilidade, permitindo a produção de grande número de plantas geneticamente idênticas, a partir de células somáticas de 
um só indivíduo original. 
Indique o tipo de tecido vegetal que está em permanente condição de originar os demais tecidos vegetais e justifique sua 
resposta. 
 
8- O esclerênquima é formado basicamente por dois tipos celulares. Quais são eles? Diferencie. 
 
9- Descreva sucintamente os estágios pelo qual o zigoto passa até transformar-se em um embrião de dicotiledônea. 
 
10- Diga duas diferenças encontradas entre a epiderme e a periderme. 
 
11- Ao sair para o campo, seu namorado(a) encontrou uma linda orquídea e resolveu trazer de presente para você. Depois 
de esconder a planta dentro da cueca (calcinha) para passar por uma fiscalização do IBAMA, a planta foi entregue aos 
seus cuidados. Tamanha foi sua surpresa quando seu(ua) namorado(a) perguntou o nome dado ao tecido que reveste a 
superfície das raízes mais espessas de orquídeas. E agora!? Qual foi a resposta dada por você? Como você justificou sua 
resposta? 
 
12- Diferencie a membrana plasmática da parede celular em relação ao transporte das substâncias por estas estruturas 
celulares. A seguir, pesquise o que é transportes via simplasto e transporte via apoplasto. 
 
13- Descreva como é formada a periderme seqüencial. 
 
14- Descreva a importância da periderme espessa para espécies de ambientes secos (xéricos) e/ou ambientes com 
incidência freqüente de incêndios (como no cerrado). 
 
15- Dê o nome das estruturas apontadas: 
 16 
 
 
16- Cite três funções do vacúolo. 
 
17- (UFV) Em relação aos tecidos vegetais: 
a) qual a função dos meristemas primários e onde se localizam? 
b) qual a função dos meristemas secundários? 
c) dê o nome do tecido localizado nas folhas e nos caules jovens, caracterizados por células ricamente clorofiladas com 
função fotossintética. 
 
18- Em uma situação hipotética, você é contratado para plantar espécies forrageiras que serão utilizadas como suplemento 
alimentar ao gado leiteiro em épocas secas. Você tem a sua disposição, duas espécies de gramíneas designadas G1 e G2. 
A anatomia foliar da espécie G1 demonstrou uma grande quantidade de parênquima esponjoso; grande quantidade de 
células vivas com grande espessamento de parede celular (espessamento este distribuído de forma desigual); baixa 
quantidade de células mortas longas e com grande espessamento de parede (espessamento este contendo grande 
quantidade de lignina); e epiderme com cutícula fina e com estômatos distribuídos uniformemente tanto na parte abaxial 
quanto na adaxial. Já a espécie G2 apresentou grande quantidade de parênquima paliçádico; pequena quantidade de 
células vivas com espessamento desigual na parede celular; grande quantidade de células mortas longas e com parede 
espessa e lignificada e epiderme com cutícula extremamente grossa e com estômatos distribuídos no interior de criptas 
estomáticas localizadas na superfície abaxial da folha. A partir destes dados, responda: 
a) Que tipo de tecidos representam as células com tais características: 
I- “células vivas com grande espessamento de parede celular (espessamento este distribuído de forma desigual)”; 
II- “células mortas longas e com grande espessamento de parede (espessamento este contendo grande quantidade de 
lignina)”? 
b) Qual espécie você utilizaria se o ambiente em que a fazenda localiza-se for extremamente quente?Justifique sua 
resposta. 
c) Se ambas as plantas tivessem o mesmo desenvolvimento quando pensamos no clima da fazenda, qual você escolheria 
para plantar, levando em conta apenas a digestibilidade destas espécies pelas vacas? Justifique sua resposta. 
 
 17 
Prática 6: Xilema 
 
1- Faça cortes transversais e longitudinais do caule de Cucurbita pepo (abóbora). A seguir, core o material com 
safranina e depois de um minuto lave os cortes em água. Monte o material com água entre lâmina e lamínula. 
Observe: 
► Nos cortes transversais: observar a posição do protoxilema e do metaxilema; 
► Nos cortes longitudinais: o arranjo da deposição da parede secundária dos elementos de vaso do xilema. 
A seguir, responda: 
a) Quais as diferenças, tanto morfológicas quanto funcionais, entre protoxilema e metaxilema? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corte transversal Corte longitudinal 
Aumento: _______ Aumento: _______ Aumento: _______ Aumento: _______ 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
2- Observe e esquematize a lâmina permanente de número 217, correspondente a células desmembradas do 
xilema de erva mate e jacarandá. Identifique, esquematize e diferencie os tipos celulares constituintes deste 
tecido (fibras, elementos de vaso e células de parênquima radial e axial). 
 
Elemento de vaso Fibra Céls. Par. Axial Céls. Par. Radial 
Aumento: _______ Aumento: _______ Aumento: _______ Aumento: _______ 
 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
 18 
3- Faça cortes transversais e longitudinais radiais e tangenciais do caule de Hibiscus sp. Core o material com 
safranina e depois de um minuto enxágüe em água. Monte-os em água entre lâmina e lamínula. 
Observe: 
a) Nos cortes transversais: cilindro vascular, identificando xilema; 
b) Nos cortes longitudinais radiais: o raio parenquimático, em vista lateral, e no sistema axial, os elementos 
traqueais, as fibras e as células parenquimáticas (figura A); 
c) Nos cortes longitudinais tangenciais: o raio parenquimático, em vista frontal, e no sistema axial, os 
elementos traqueais, as fibras e as células parenquimáticas (figura B). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corte transversal Corte longitudinal radial Corte longitudinal tangencial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 6.1 A- Corte 
lontitudinal radial do caule 
de Hibiscus sp., 
evidenciando um raio 
parenquimático em seu 
maior comprimento. B- 
Corte longitudinal 
tangencial, mostrando a 
maior altura do raio 
parenquimático (extraído de 
Souza et al. 2005). 
 
 
 
Figura 1 
 
 
 
Legenda: 
RP: raio parenquimático 
TR: elemento de vaso 
Figura 2 
A 
B 
 19 
Prática 7: Floema e Câmbio Vascular 
 
Observe a lâmina permanente de número 208, referente ao corte transversal do caule de Cucurbita sp. em 
crescimento secundário. 
 
1- Localize e esquematize o floema, destacando ao menos um elemento de tubo crivado com sua respectiva 
placa crivada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento: _______ Aumento: _______ 
 
2- Verifique se ocorre a presença de câmbio vascular na lâmina 208. Em caso positivo, observe e esquematize. 
A seguir, responda quais as características morfológicas das células que compõe o câmbio vascular? 
 
 ______________________________________________________ 
 ______________________________________________________ 
 ______________________________________________________ 
 ______________________________________________________ 
 ______________________________________________________ 
 ______________________________________________________ 
 
 
 
 Aumento: _______ 
 
Observe a lâmina de número 205, correspondente ao corte transversal do caule de Ricinus communis (mamona) 
em crescimento secundário. 
 
3- Localize e esquematize o câmbio vascular, xilema secundário e floema secundário. Tente também localizar 
um raio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento: _______ Aumento: _______ 
 
Responda: 
a) Quais as diferenças entre o floema primário e o floema secundário? Cite ao menos duas características 
distintivas. 
 20 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
b) Qual a diferença entre o câmbio vascular presente em Cucurbita sp. e o apresentado em Ricinus communis? 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
 21 
Prática 8: Células e estruturas secretoras 
 
1- Observe a lâmina permanente de número 306, correspondente ao corte transversal da folha de Citrus sp. 
Localize e esquematize uma cavidade secretora de óleo aromático, com suas respectivas células epiteliais. 
A seguir, cite uma provável função para este tipo de estrutura secretora. 
 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 
Aumento: __________ Aumento: __________ 
 
2- Faça o corte longitudinal do caule de Euphorbia milii (coroa-de-cristo). A seguir, localize e esquematize um 
laticífero. Tente também localizar os amiloplastos no formato de “ossos”. A seguir, diga o que são amiloplastos. 
 
 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 
Aumento: __________ Aumento: __________ 
 
3- Faça o corte longitudinal dos nectários florais nupciais de Thevetia peruviana (chapéu-de-napoleão). 
Coloque o corte por alguns minutos em água sanitária,e a seguir, core-o com safranina. Identifique e 
esquematize o tecido nectarífero secretor e o tecido vascular do nectário. A seguir, descreva as características 
dos tecidos que formam este nectário. 
 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 
 
Aumento: __________ Aumento: __________ 
 
4- Observe a lâmina permanente de número 322, correspondente ao corte transversal de Nymphaea sp. Localize 
e esquematize um hidropótio. A seguir, diga o que é um hidropótio, qual sua função e em que tipo de plantas 
ele é encontrado. Pesquise e diferencie também um hidropótio de um hidatódio, tanto com relação à sua 
morfologia quanto à sua função. 
 
 
 
 22 
 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
 ______________________________ 
Aumento: __________ Aumento: __________ ______________________________ 
 ______________________________ 
_________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
 23 
Prática 9: Lista de exercícios de revisão das aulas de 
Célula xilema; floema; câmbio; células e tecidos secretores 
 
1- (Deyvid®) Sobre xilemas primário e secundário, responda: 
a) Qual a principal diferença anatômica existente entre xilema primário e secundário? 
b) Com relação à origem, descreva quais os tecidos responsáveis pela formação do xilema primário e do xilema 
secundário. 
c) Em um mesmo vegetal podem existir os dois tipos de xilema? Se sim, em que parte da planta cada um pode ocorrer? 
 
2- (Deyvid®) Sobre a calose: 
a) O que é calose e em que tipo de tecido ela ocorre? 
b) Cite os três tipos de calose existentes, destacando a função de cada uma delas. 
 
3- Quanto ao xilema primário, responda: 
a) Qual a diferença entre protoxilema e metaxilema? Explique caracterizando anatomicamente cada um destes tecidos. 
b) Teoricamente, uma planta que apresenta apenas xilema primário possuiria um bom potencial para produção de 
madeira? Justifique sua resposta. 
c) Das imagens abaixo, que representam cortes transversais de caules, qual apresentaria protoxilema e metaxilema 
corretamente apontados? 
d) Alguma das imagens abaixo representa o corte transversal de um caule em crescimento secundário? Em caso positivo, 
como você chegou a esta conclusão? 
 
 
 
 Imagem 1 Imagem 2 Imagem 3 
 
4- (Deyvid®) Nos caules de diferentes plantas, a atividade do câmbio fascicular e interfascicular pode ocorrer de três formas 
distintas. Diga quais são estas formas de atividade, caracterizando-as. 
 
5- Quanto às secreções vegetais: 
a) Diferencie secreção holócrina de secreção merócrina. 
b) Diferencie secreções merócrinas écrinas de secreções merócrinas granulócrinas. 
c) O que é uma secreção endotrópica? E uma secreção exotrópica? 
 
6- Tanto xilema quanto floema apresentam células especializadas na condução de substâncias (seiva bruta e seiva 
elaborada, respectivamente). Sobre estas células: 
a) Diga o nome das células condutoras do xilema (dois tipos celulares) e das células condutoras do floema (dois tipos 
celulares). A seguir, cite duas características morfo-anatômicas ou fisiológicas que as diferenciam. 
b) As células condutoras do xilema são conhecidas como elementos traqueais e, conforme dito no item anterior, são 
basicamente de dois tipos. Diferencie estes dois tipos de células quanto às suas características morfo-anatômicas. 
c) Junto aos elementos condutores do floema, normalmente existem células parenquimáticas com estreita associação com 
tais elementos. Explique a função destas células parenquimáticas, bem como o processo de formação destas células e dos 
elementos condutores do floema. 
 
7- Sobre o câmbio: 
 24 
a) Quais as diferenças, tanto morfológicas quanto funcionais, existentes entre as células iniciais fusiformes e as iniciais 
radiais do câmbio? 
b) Explique como ocorre a formação de células iniciais radiais a partir de iniciais fusiformes. 
 
8- Sobre nectários: 
a) Diferencie nectários florais de nectários extra-florais, e nectários nupciais de nectários extranupciais. 
b) Todo nectário extrafloral é um nectário extranupcial? 
 
9- Com relação à madeira, responda: 
a) O que é cerne? E alburno? 
b) O que são anéis de crescimento? Cada anel representa um ano de vida da planta? Explique. 
c) Muitas vezes, é comum a observação de estruturas conhecidas como tilos no meio do xilema secundário. O que é um 
tilo? Qual sua função? 
d) Cite ao menos três características que diferencie o lenho das gimnospermas do lenho das angiospermas. 
 
10- Com relação ao floema, 
a) Complete a tabela abaixo preenchendo os quadros cinzas: 
 Origem Sistema Tipo celular Função 
 Procâmbio Axial Condução de seiva 
elaborada 
 
Células de parênquima axial 
 
 Sustentação e às vezes 
reserva 
 
Fl
o
em
a 
se
cu
n
dá
rio
 
Iniciais fusiformes do câmbio Axial Condução de seiva 
elaborada 
 
Células de parênquima axial 
 
 Sustentação e às vezes 
reserva 
 
 Radial Translocação de substâncias 
alimentícias 
horizontalmente 
b) Existe diferença ente o floema de gimnospermas e de angiospermas? Em caso positivo, cite ao menos uma 
característica. 
 
11- O que é lenho de reação? Quais são os dois tipos de lenho de reação e em que grupos de plantas eles ocorrem? 
 
12- “Plantas carnívoras alimentam-se única e exclusivamente de insetos”. 
a) Esta afirmativa está correta? Explique. 
b) Que tipo tecido secretor é encontrado em plantas carnívoras? Quais são as principais substâncias encontradas em sua 
secreção? 
 
13- Sobre os elementos de vaso do xilema: 
a) (Deyvid®) Explique como eles são formados. 
b) Explique a diferença entre pontoação simples e pontoação areolada. A seguir, diga qual destas é mais comum em 
elementos de vaso. 
c) Cite duas características que servem para distinguir um elemento de vaso de uma fibra libriforme. 
 
14- Cite uma função para cada uma das substâncias abaixo (a função deve ter importância para a planta): 
a) Látex c) Taninos 
b) Resina d) Óleos essenciais 
 
15- Qual a função principal dos hidatódios? Sob quais condições ambientais estas estruturas realizam sua função? 
 25 
 
Prática 10: Raiz 
 
1- Observe e esquematize os cortes transversais da raiz do feijão (Phaseolus sp - lâminas permanentes de 
números: 106 e 107). A seguir, identifique se a estrutura é primária ou secundária; e indique as partes de cada 
uma das regiões internas da raiz (como epiderme, periderme- se existir, córtex, xilema e floema primário ou 
secundário, etc). Tente localizar também uma raiz secundária, e visualizar de onde ela está surgindo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina 106 Lâmina 107 
Estrutura: _____________ Estrutura: _____________Aumento: _________ Aumento: _________ Aumento: _________ Aumento: _________ 
 
2- Observe e esquematize a lâmina permanente de número 102, correspondente ao corte transversal da raiz de 
Zea mays (milho) na região da zona pilífera. Localize e esquematize os pêlos absorventes. A seguir, diferencie 
uma raiz secundária de um pêlo absorvente. 
 
________________________________________
________________________________________
________________________________________
________________________________________
________________________________________
________________________________________
________________________________________
________________________________________
________________________________________ 
 
Zea mays 
Aumento: ________ Aumento: ________ 
 
3- Observe e esquematize o velame presente no 
corte transversal da raiz de Cattleya sp. (lâmina de 
número 129). A seguir, responda: 
a) Em que famílias de plantas é comum encontrar o 
velame? 
b) O velame é encontrado em raízes em estrutura 
primária ou secundária? Justifique. 
c) Qual a função do velame? 
_________________________________________
_________________________________________ 
_________________________________________ Cattleya sp. 
_________________________________________ Aumento: ________ Aumento: ________ 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
 26 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
4- Observe e esquematize os nódulos da raiz de Glycine sp. (soja - lâmina de 
número 132). A seguir, indique se os nódulos são micorrizas ou bacteriorrizas, e 
qual a função destas estruturas. 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
 Glycine sp. 
 Aumento: _____ 
 
5- Observe e esquematize a lâmina de número 104, 
correspondente ao corte transversal da raiz do milho 
(Zea mays). Localize e identifique a endoderme com 
espessamento. A seguir, diga se o corte representa 
uma raiz em crescimento primário ou secundário. 
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________ 
Zea mays Zea mays 
Aumento: ________ Aumento: ________ 
 
6- Observe e esquematize a lâmina de número 109, correspondente ao corte longitudinal da raiz de Cuscuta 
sp.(cipó-chumbo). Localize e identifique a raiz do tipo haustório e o apressório. Observe quais são os tecidos 
envolvidos na formação destas estruturas. A seguir, pesquise e explique o que é um haustório e o que é um 
apressório. Cite também a função de cada uma destas estruturas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cuscuta sp. 
Apressório Haustório _____________ 
Aumento: _________ Aumento: _________ Aumento: _________ Aumento: _________ 
 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
 27 
Aula 11: Caule 
 
1- Observe e esquematize as lâminas permanentes de números 204 (Ricinus communis - mamona) e 205 
(Ricinus communis), correspondentes aos cortes transversais de caules. A seguir, identifique se o corte 
corresponde à estrutura primária ou secundária; e indique as partes de cada uma das regiões internas do órgão 
(como epiderme, periderme- se existir, córtex, xilema e floema, etc.). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina 204 Lâmina 205 
Estrutura: _____________ Estrutura: _____________ 
Aumento: ______ Aumento: ______ Aumento: ______ Aumento: ______ 
 
Quais as estruturas que você utilizou para identificar se o material estava em estrutura primária ou secundária? 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
2- Observe e esquematize os cortes transversais dos caules de Hemerocallis sp. (lírio de um dia ou lírio amarelo 
- lâmina 202) e Ricinus communis (mamona - lâmina 204). A seguir, pesquise o que é estelo, e quais as 
diferenças entre um caule eustelo e um caule atactostelo. Pesquise também em que grupo de plantas são 
encontrados cada um destes tipos de caules. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hemerocallis sp. Ricinus communis 
Estelo: _______________ Estelo: _______________ 
Aumento: _________ Aumento: _________ Aumento: _________ Aumento: _________ 
 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 28 
 
3- Observe e esquematize o corte transversal do caule com crescimento secundário não-usual de Thunbergia sp. 
(lâmina 220). A seguir, descreva este tipo de crescimento, evidenciando as diferenças deste com o crescimento 
secundário usual que ocorre na maioria das plantas arbóreas (como em Ricinus communis, por exemplo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Thunbergia sp. 
 Aumento: _____________ Aumento: _____________ 
 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________29 
Prática 12: Folha 
 
1- Relacione na tabela abaixo a maior quantidade possível de características de plantas mesófitas, hidrófítas ou 
xerófitas. 
Mesófitas Hidrófítas Xerófitas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora, observe e esquematize as lâminas permanentes de números 306 (Citrus sp.), 307 (Nerium oleander) e 
322 (Nymphaea sp.), que correspondem a cortes transversais de folhas. A seguir, indique ao menos duas 
características observadas nas folhas, que sirvam para classificar estas plantas em mesófitas, hidrófítas ou 
xerófitas. Esquematize estas características. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento: ____ Aumento: ____ Aumento: ____ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumento: ____ Aumento: ____ Aumento: ____ 
Citrus sp.. Nerium oleander Nymphaea sp. 
Classificação: _______________ Classificação: _______________ Classificação:__________ 
 
Qual a diferença entre uma planta xerofítica e uma xeromorfa? Explique. 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 30 
 
2- Observe e esquematize os cortes transversais de Triticum sp. (lâmina 368) e Zea mays (lâmina 302), dando 
ênfase no sistema vascular. A seguir, indique qual destas folhas é C3 e qual é C4. 
 
Triticum sp. Saccharum sp. 
Aumento:____ Aumento:____ Aumento:____ Aumento:____ 
 
Responda: 
a) Que tipo de folha apresenta anatomia Kranz: as C3 ou as C4? 
b) Quais as características que você usou para diferenciar a planta C3 da planta C4? 
c) A anatomia Kranz apresenta algum tipo de vantagem fisiológica à planta que a possui? Que vantagem seria 
esta e em que ambiente ela funcionaria melhor? 
d) Pesquise e descreva as diferenças fisiológicas entre uma planta C3 e uma planta C4. 
 
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Prática 13: Flor 
 
1- Observe e esquematize os cortes transversais da antera (lâmina 402 ou 412) e do ovário (lâmina 401 ou 413) 
de Hemerocallis flava (lírio amarelo) ou Lilium sp. (lírio). Tente localizar as estruturas solicitadas. 
Na antera localize: 
► as duas tecas; ► o tecido conectivo; ► Epiderme (ou exotécio); 
► os dois sacos polínicos; ► o estômio; ► Endotécio; 
► Tapete; ► Grãos de pólen em formação. 
 
Aumento:____ Aumento:____ Aumento:____ Aumento:____ 
 
No ovário localize: No rudimento seminal, localize: 
► os carpelos ► funículo; 
► o feixe dorsal e os feixes laterais; ► integumentos 
► epiderme externa; ► chalasa 
► epiderme interna; ► micrópila 
►mesófilo ovariano; ► saco embrionário. 
► o lóculo ovariano; 
► o rudimento seminal (ou óvulo). 
 
Aumento:____ Aumento:____ Aumento:____ Aumento:____ 
 
2- Observe a lâmina permanente de número 415, correspondente ao corte longitudinal da flor de Matricaria 
chamomilla (camomila). Esquematize o gineceu, destacando o estigma, o tecido transmissor do estilete e alguns 
grãos de pólen. 
Aumento:____ Aumento:____ Aumento:____ Aumento:____ 
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Prática 14: Lista de exercícios de revisão das aulas de 
Raiz, Caule, Folha e Flor. 
 
1- Esquematize o corte transversal de uma raiz (originada a partir da radícula do embrião) em estrutura primária 
e o corte de uma raiz em estrutura secundária. A seguir, indique onde estão localizadas: epiderme; periderme; 
córtex; periciclo; endoderme; xilema primário e secundário; e floema primário e secundário. 
 
2- O que é uma raiz adventícia? Como podemos diferenciar uma raiz adventícia de uma raiz que teve origem a 
partir da radícula do embrião? 
 
3- Qual a diferença entre uma raiz adventícia e uma raiz secundária? Explique como estas raízes são formadas. 
 
4- (Francieli®) Quais as diferenças entre o cilindro vascular oco e o cilindro vascular sólido das raízes? Descreva 
estes dois cilindros. 
 
5- O que é endoderme? E a exoderme? Caracterize estas estruturas no sistema radicular. A seguir, cite qual a 
importância fisiológica destas regiões para a planta como um todo. 
 
6- (Francieli®) No ápice da raiz existe uma estrutura que é vital para a proteção o meristema apical. Diga qual é o 
nome dessa estrutura, descreva sua morfologia e o seu funcionamento. A seguir, comente sobre a sua 
importância desta estrutura para o geotropismo e como esta estrutura é responsável por este evento. 
 
7- Esquematize cortes longitudinais do meristema apical do caule e do meristema apical da raiz, identificando 
cada uma das estruturas que compõe estas regiões. A seguir, cite ao menos três diferenças que ajudem a 
diferenciar o meristema apical da raiz do meristema apical do caule. 
 
8- “As ramificações do caule (ramoscaulinares) tem origem endógena e as ramificações da raiz (raízes laterais) 
tem origem exógena.” 
A afirmativa acima está correta? Justifique sua resposta explicando o que é uma ramificação de origem 
endógena e o que é uma ramificação de origem exógena. 
 
9- Cite ao menos três características que sirvam para diferenciar anatomicamente um caule de uma raiz. 
 
10- Tanto caule quanto raiz apresentam sistema vascular com a presença de xilema e floema primários. 
a) Existe alguma diferença entre o desenvolvimento (“amadurecimento”) do xilema primário no caule e na raiz? 
Explique. 
b) Existe alguma diferença entre o desenvolvimento (“amadurecimento”) do floema primário no caule e na 
raiz? Explique. 
 
11- Sobre o caule, defina os seguintes termos: 
a) Caule fistuloso d) Traço foliar 
b) Caule eustelo e) Feixe vascular biconcêtrico 
c) Caule atactostelo f) Crescimento secundário não-usual ou incomum 
 
12- Cite uma característica anatômica da raiz e uma do caule, que ajudem a diferenciar uma monocotiledônea 
de uma dicotiledônea. 
 
13- Explique como ocorre a formação do câmbio vascular das raízes que apresentam crescimento secundário. 
 
14- Sobre o crescimento secundário de caules, responda: 
a) Como ocorre o crescimento secundário típico de uma dicotiledônea? 
b) O que é um meristema de espessamento primário? E um meristema de espessamento secundário? Explique 
como funcionam estas duas estruturas e em que grupo de plantas são encontrados. 
c) Explique como ocorre o crescimento secundário de palmeiras. 
 
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15- Dê o nome e descreva sucintamente as duas teorias que explicariam como teriam surgido as folhas das 
plantas vasculares. 
 
16- Observe a figura ao lado correspondente ao 
corte transversal de uma folha. A seguir, cite o nome 
e dê uma função para cada uma das estruturas ou 
tecidos indicados pelos números de 1 a 5 
 
17- Sobre as folhas: 
a) O que são plantas mesofíticas, xerofíticas e 
hidrofíticas? Cite ao menos 3 características das 
folhas destas plantas que ajudem a identificá-las. 
b) A grande maioria das folhas apresenta no 
mesófilo dois tipos diferentes de parênquima 
clorofiliano. Cite os nomes destes parênquimas, a 
posição ocupada por eles nas plantas mesofíticas e 
as diferenças morfológicas encontradas entre suas células. 
c) Em plantas com folhas aciculares, é comum a presença de um outro tipo de parênquima clorofiliano. Qual o 
nome deste parênquima? O que ele tem de diferente dos dois parênquimas clorofilianos da questão anterior? 
 
18- Defina folha de sol e folha de sombra, caracterizando-as. 
 
19- O que é anatomia kranz? Qual a importância deste 
arranjo para as plantas C4? 
 
20- Descreva sucintamente o processo de formação de 
uma folha (ontogenia). A seguir, destaque os nomes dos 
principais meristemas envolvidos neste processo e suas 
respectivas funções. 
 
21- As figuras ao lado correspondem a esquemas dos 
cortes das paredes de uma antera imatura (A) e uma 
madura (B). Indique o nome dos tecidos e regiões 
apontadas pelas setas de I a IV. A seguir, cite uma função 
para cada uma destas estruturas. 
 
22- Esquematize um óvulo com saco embrionário 
maduro, destacando todas as suas partes integrantes. A 
seguir, destaque quais tecidos e células deste óvulo são 
haplóides e quais são diplóides. 
 
23- Descreva como ocorre a formação do saco embrionário a partir do megasporócito. 
 
24- O que é tecido transmissor? Cite dos dois tipos de tecido transmissor, destacando suas diferenças. 
 
25- O que é esporoderme? Cite suas partes e a composição de cada uma delas. 
 
26- (Francieli®) Até o grão de pólen chegar ao estigma de uma flor feminina ele pode passar por situações 
ambientais adversas. Por este motivo ele possui uma substância que lhe confere grande durabilidade. Qual é o 
nome desta substância, qual(is) o(s) nome(s) da(s) camada(s) do grão de pólen em que ela está presente em 
grande quantidade? 
 34 
 
Referências Bibliográficas 
 
Referências teóricas: 
♦ APEZZATO-DA-GLÓRIA, B. & CARMELLO-GUERREIRO, S. M. (Eds). 2003. Anatomia vegetal. 
Editora da UFV. Viçosa, 1a ed. 
♦ ESAU, K. 1986. Anatomia das plantas com sementes. Ed. Edgard Blücher Ltda. São Paulo. 
♦ FERRI, M.G.; MENEZES, N.L. & MONTEIRO-SCANAVACA, W.R.1991. Glossário Ilustrado de 
Botânica. Livraria Nobel S.A., São Paulo 1ª reimpressão. 197 pp. 
♦ DAMIÃO-FILHO, C. F. 2005. Morfologia Vegetal. 2ª. Edição revisada e ampliada. Funep, Jaboticabal, 172 
p. 
♦ RAVEN, P. H.; EVERT, R.F. & EICHHORN, S.E. 1996. Biologia Vegetal. 5a ed. Guanabara Koogan S.A., 
Rio de Janeiro. 
♦ SOUZA, L. A. 2003. Morfologia e anatomia vegetal: células, tecidos, órgãos e plântula. Ed. UEPG, 
Ponta Grossa.259 p. 
 
Referências para montagem das práticas: 
♦ BALTAR, S. L. S. M. A. 2006. Manual prático de morfoanatomia vegetal. Rima Editora, São Carlos. 88 
p. 
♦ SOUZA, L. A.; ROSA, S. M.; MOSCHETA, I. S.; MOURÃOK. S. M.; RODELLA, R. A.; ROCHA, D. C.; 
LOLIS M. I. G. A. 2005. Morfologia e anatomia vegetal: técnicas e práticas. Editora da UEPG, Ponta 
Grossa. 194 p. 
♦ BONA, P.; BOEGER, M. R.; SANTOS, G. O. 2004. Guia ilustrado de anatomia vegetal. Holos Editora, 
Ribeirão Preto. 80p. 
♦ AZEVEDO, A. A.; GOMIDE, C. J.; DA SILVA, E. A. M.; DA SILVA, H.; MARIA, J.; MEIRA, R. M. S. 
A.; OTONI, W. C.; VALE, F. H. A.; GONÇALVES, L. A. 2007. Anatomia das espermatófitas: 
material de aulas práticas. 2ª edição, 3ª reimpressão. Editora da Universidade Federal de Viçosa, 
Viçosa. 94p.

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