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APS Obras de Terra para Ediçao

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UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
Atividade Pratica Supervisionada
 Curso para Título de Engenheiro Civil
 
 
COMPACTAÇÃO DE SOLOS 
Obras de Terra
São Paulo
2015
Lista de Figuras
Figura 1 Curva de compactação	4
Figura 3 Efeito da energia de compactação	7
Figura 4 Curvas de compactação de solos com finos................................................................................10 Figura 5 Curva de compactação de uma areia com	8
Figura 6 Equipamento para o ensaio de compactação: moldes, pilão e rasoira	11
Figura 7 Compactador automático	12
Figura 8 Cilindro de rasto liso	14
Figura 9 Cilindro de pés de carneiro	14
Figura 10 Cilindro de pneus	15
Figura 11 Equipamento do método de speedy	17
Figura 12 Equipamento radioativo (nuclear)	18
Figura 13 Equipamento do método da garrafa de areia	19
Figura 14 Equipamento do método do balão (densitómetro de membrana)	19
Figura 15 Extrator ou anel volumétrico	20
Figura 16 Visita técnica realizada no dia 24/10/15, na Rua Frederico Chopin, 217 – Jardim Paulistano	24
Figura 17 Movimentação de Terra	25
Figura 18 Saída do Caminhão da Obra ( Alunos Fabiana e Marcos a direita)	25
Figura 19 Projeto Parede Diafragma	26
Figura 20 Projeto Parede Diafragma	26
Figura 21 Parede Diafragma em perfil	27
Figura 22 Parte da parede diafragma pronta	28
Figura 23 Classificação de Solo em projeto	28
Figura 24 Bobcat	30
 Figura 25 Clamshell	30
 Figura 26 Bate Estaca	31
 Figura 27 Aluno Gustavo Favero na obra Saint Paul	31
Figura 28 Aluno Heitor Faedo na obra Saint Paul	32
Figura 29 Exemplo de Parede Diafragma	33
Sumário
1 – Generalidades da Compactação	3
2 – Efeito da energia de compactação	7
3 – Influência do tipo de solo	8
4 – Propriedades dos solos compactados	9
5 – Equipamentos de compactação	13
6 – Aterro experimental	15
7 – Controle compactação	16
7.1 Determinação do teor em água	16
7.2 Determinação do peso volume seco	18
8 – Contenção de Terra	21
8.1 Terra Armada	21
8.2 Os elementos de reforço do solo	22
8.3 A construção	22
9 - Objeto de Estudo	24
9.1 Sistema de Funcionamento da Obra	24
9.2 Técnicas de Administração da obra	29
9.3 Equipamentos e Veículos Utilizados	29
9.4 Visita a Obra	31
9.5 Teste de Lama	32
10 - Conclusão	32
11- Referências	34
– Generalidades da Compactação
A compactação consiste no processo mecânico que, através de uma aplicação repetida e rápida de cargas ao solo, conduz a uma diminuição do seu volume, e portanto, a uma diminuição do índice de vazios e a um aumento do peso volume seco. Esta redução de volume é resultado, sobretudo, da expulsão de ar dos vazios do solo, não ocorrendo significativa alteração do teor em água nem alteração do volume das partículas sólidas durante a compactação.
Recorde-se algumas definições:
1
volume total: V  Vs  Vv  Vs  Vw  Va
(1)
(Vs , Vv , Vw e Va são, respectivamente, o volume das partículas sólidas, o volume dos vazios, o volume da água e o volume do ar)
índice de vazios: e  Vv
Vs
(2)
grau de saturação: S
%  Vw 100
V
rv
(Vw
é o volume da água)	(3)
wteor em água: w%  Ww 100 (W
Ws
é o peso da água e Ws
é o peso das partículas sólidas) (4)
peso volume aparente seco:  d
 Ws V
(V é o volume total)	(5)
Por outro lado, a compactação provoca um aumento do grau de saturação visto que o volume de vazios sofre uma diminuição por expulsão do ar. Contudo a expulsão de todo o ar, não é possível, verificando-se que fica sempre algum ar aprisionado entre os grãos de solo.
Com este processo a área de contacto das partículas sólidas aumenta, aumentando assim a resistência do solo e diminuindo a sua deformabilidade. Além disso, o solo ficando num estado mais denso dificultará a passagem da água, ou seja, torna-se menos permeável.
A experiência mostra que o resultado da compactação depende de dois factores determinantes: a energia aplicada e o teor em água de compactação.
Imagine-se então um procedimento de compactação com uma determinada energia em que o solo é compactado misturando-lhe diferentes quantidades de água (obtendo-se, portanto, diferentes teores em água) e medindo-se o resultado da compactação através da determinação do peso volume seco. O resultado pode assim ser descrito por pares de valores (w,d), que quando representados num gráfico, dão origem à curva de compactação, como se ilustra na Figura 1 seguinte:
Peso volume seco (d)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ramo
 seco
ramo
 
húmido
Curva 
de 
compactação Curva 
de
 
saturação
máx
d
Wópt		 Teor em água (w)
								
Figura 1 Curva de compactação
Pode assim constatar-se a existência de uma relação w-d que apresenta um máximo dmáx (peso volume seco máximo), o que ocorre para um teor em água que se designa por teor em água ótimo. O ponto máximo (ótimo) divide a curva de compactação em dois ramos: à esquerda do ótimo, o ramo seco; à direita, o ramo húmido.
De uma forma bastante simplificada, para explicar este comportamento, dir-se-á que uma massa de solo que possua pouca água apresenta-se aglomerada em torrões de solo. A ação de compactação irá desfazer esses torrões, permitindo a expulsão do ar. No entanto, os torrões apresentar-se-ão duros, pelo que, se o solo possuísse um pouco mais de água, a ação de compactação seria facilitada e, por conseguinte, mais eficaz. Por esta razão, do lado seco, o aumento do teor em água conduz ao aumento do peso volume seco.
Porém, se a quantidade de água ultrapassar determinado valor, verifica-se que deixa de haver contato de determinadas zonas do ar do solo com a atmosfera, ficando aprisionado entre o solo e a água intersticial, não podendo ser expulso. A partir deste ponto, o aumento do teor em água não irá permitir que a compactação se realize de forma tão eficaz. Por este motivo, do lado húmido, o aumento do teor água conduz à diminuição do peso volume seco.
Na realidade, a explicação do fenómeno é bem mais complexa e as opiniões não são consensuais.
Recorde-se algumas relações úteis:
	 Gs  w
d	1  e
(Gs
é a densidade das partículas sólidas; w
é o peso volume da água)	(6)
Sr e  Gs w
(7)
Substituindo a expressão (7) na expressão (6) obtém-se:
 d 
Gs  w 
1  Gs w
(8)
Note-se que a expressão (8) define, para um determinado valor do grau de saturação, uma relação entre o teor em água e o peso volume seco e, logo, representável no gráfico da Figura 1. A curva de saturação representada na Figura 1 traduz a equação (8) para Sr=100%, isto é, uma situação limite correspondente à total expulsão do ar. Esta curva é um limite superior para as curvas de compactação de um dado solo. O óptimo corresponde habitualmente a graus de saturação entre 85 e 95% (Figura 2).
Peso volume seco (d)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ramo
 
seco
ramo
 
húmido
Curva de compactação Curva de
 
saturação
Curva com 
S
r
=90% Curva com
 
S
r
=80%
máx
d
wópt
Figura 
2
 
Curvas de Saturação
Teor em água (w)
– Efeito da energia de compactação
Extractor Referiu-se, para a apresentação da Figura 1, que a curva correspondia a determinada energia de compactação. Com efeito, se se aplicar a um mesmo solo com determinado teor em água energias de compactação diferentes, o estado final (medido através do peso volume seco) seria diferente. Isto quer dizer que a cada energia de compactação corresponde um curva de compactação. Considerando que à curva da Figura 1correspondia uma energia de compactação E1, tem-se que, se for aplicada ao mesmo solo uma energia de compactação E2, se obteria o resultado que se apresenta na Figura 3.
Constata-se assim que a maior energia de compactação corresponde um peso volume seco maior que é obtido para um teor em água óptimo menor, resultando, portanto, numa curva deslocada para cima e para a esquerda da curva correspondente à menor energia de compactação. Convém contudo ter presente que o aumento da energia de compactação não conduz a um aumento contínuo do peso volume seco, pois verifica-se que existe uma assímptota na curva de variação do peso volume seco com a energia de compactação.
Peso volume seco (d)
E2>E1
Curva de compactação (E1) Curva de compactação
 
(E2)
Curva de
 
saturação
Teor em água (w)
Figura 3 Efeito da energia de compactação
– Influência do tipo de solo
A curva de compactação dos solos com finos apresenta a forma regular da Figura 1. A experiência mostra que nos solos mais grosseiros o teor em água óptimo é, em regra, mais reduzido, atingindo valores mais elevados do peso volume. Já nos solos com maior predomínio de argila o teor em água óptimo é mais elevado, conduzindo a valores mais reduzidos do peso volume seco, como se mostra na Figura 4.
A curva de compactação nem sempre apresenta a forma regular da Figura 1. Os solos granulares sem finos (ex: areias limpas), sendo bastante permeáveis, são pouco sensíveis ao teor em água, pelo que a curva de compactação destes solos não possui um pico tão pronunciado como nos solos com granulometria mais extensa e verifica-se que o peso volume seco aumenta para teores em água muito baixos devido à acção de tensões capilares entre partículas, conforme mostra a Figura 5.
Areia
 
siltosa
Arei
Curva de
 
compactação
Curva de
 
saturação
a argilosaPeso volume seco (d)	Peso volume seco (d)
ArgilaTeor em água (w)	Teor em água (w)
Figura 4 Curvas de compactação de solos com finos
 Figura 5 Curva de compactação de uma areia com 
 granulometria uniforme
– Propriedades dos solos compactados
A observação da curva de compactação como a da Figura 1, permite constatar a existência de um máximo e que a dado peso volume seco correspondem dois teores em água distintos: um abaixo do ótimo do lado seco e outro acima do ótimo do lado húmido.
Apesar de ambos os valores conduzirem ao mesmo peso volume seco, o seu comportamento mecânico é diferente. Com efeito, no caso de o teor em água se situar do lado seco, o comportamento do solo exibirá:
resistência ao corte elevada, aumentando com a energia de compactação;
variações da pressão da água nos vazios do solo praticamente nula, quando sujeito a carregamento;
eventuais fissuras;
expansão/colapso do solo, quando sujeito a aumento do teor em água. Caso o teor em água se situar do lado húmido, verificar-se-á:
menor resistência e pouco sensível à variação da energia;
eventual ocorrência de pressão da água elevada nos vazios do solo;
solo com comportamento plástico;
praticamente não existe expansão/colapso do solo.
Estes aspectos mostram que a escolha da compactação realizada do lado seco ou do lado húmido se apresenta de grande importância, dado que, como se viu, poderá condicionar o comportamento do solo compactado (aterro). É habitual realizar a compactação próxima do teor em água óptimo, definindo um intervalo de teores em água aceitáveis imediatamente antes (compactação do lado seco) ou imediatamente depois (compactação do lado húmido). A escolha de um ou outro tipo depende sobretudo do tipo de aplicação e do comportamento que se considera desejável para a obra.
Note-se que apesar da resistência ser uma propriedade importante no comportamento da obra, haverá que ponderar a questão do aterro poder sofrer alterações do seu teor em água, ou mesmo, vir a ser saturado o que acontece, por exemplo, em barragens de aterro. Nestas situações, verifica-se que a resistência do solo diminui com o aumento do teor em água, sendo a variação da resistência maior para um solo compactado do lado seco. Verifica-se ainda, que um solo compactado do lado seco depois de saturado exibe resistência semelhante à que corresponde ao solo compactado do lado húmido, correspondendo o teor em água óptimo à “maior resistência estável”, ou seja, aquela que não sofre alteração significativa com um posterior aumento do teor em água.
No que respeita aos solos granulares sem finos, constata-se que a sua resistência é muito menos sensível às variações do teor em água, verificando-se por outro lado que a saturação não implica uma alteração sensível na resistência. Este aspecto é particularmente importante, pois facilita as condições de colocação em obra.
– Ensaios de compactação
Os ensaios laboratoriais de compactação tipo Proctor surgiram da necessidade de controlar os resultados conseguidos durante os trabalhos de compactação em obra. O ensaio consiste na compactação de uma amostra de solo num molde, determinando-se o teor em água e o peso volume seco. A repetição deste procedimento para diferentes quantidades de água adicionadas ao solo permite obter a curva de compactação. O procedimento de ensaio está normalizado e consta da especificação do LNEC E197-1966.
Esta especificação define os tipos de compactação seguintes:
compactação leve (Proctor normal) em molde pequeno;
compactação leve (Proctor normal) em molde grande;
compactação pesada (Proctor modificado) em molde pequeno;
compactação pesada (Proctor modificado) em molde grande;
A compactação leve ou pesada traduz a energia de compactação, sendo esta aplicada através de um determinado número de pancadas com um pilão de um dado peso caindo de uma altura especificada sobre cada uma das camadas de solo, conforme ilustra o Quadro 1 seguinte:
Quadro 1 – Ensaios Proctor (E197-1966 LNEC)
	
	Tipos de compactação
	
	Leve Proctor normal)
	Pesada (Proctor modificado)
	Molde
	diâmetro (mm)
	102
	152
	102
	152
	
	altura (mm)
	117
	114
	117
	114
	Pilão
	2,49 kg
	2,49 kg
	4,54 kg
	4,54 kg
	Altura de queda
	30,5cm
	30,5 cm
	47,5 cm
	47,5 cm
	Número de camadas
	3
	3
	5
	5
	Número de pancadas por camada
	25
	55
	25
	55
A compactação pode ser realizada quer manualmente (Figura 6) quer mecanicamente recorrendo ao compactador automático (Figura 7).
Figura 6 Equipamento para o ensaio de compactação: moldes, pilão e rasoira
Figura 7 Compactador automático
A energia de compactação referida à unidade de volume define a energia específica de compactação e é traduzida pela expressão seguinte:
E  N  n W  h					(9)
V
(em que N é o número de pancadas por camada; n é o número de camadas de solo no interior do molde; W é o peso do pilão; h é a altura de queda do pilão e V é o volume do molde)
A energia específica do ensaio de compactação leve é de aproximadamente 0,6 MNm/m3 e a da compactação pesada de 2,7 MNm/m3. De referir que estas energias de compactação procuram, em laboratório, reproduzir a compactação a realizar na obra.
O tamanho do molde é função da granulometria do material a ensaiar. O molde pequeno é utilizado quando a percentagem de material retido no peneiro nº 4 (4,75 mm) não é superior a 20%. O molde grande aplica-se em todos os casos, desde que a percentagem retida no peneiro de malha 19mm (3/4”) não for superior a 20%. Caso contrário, a especificação E197-1966 deixa de ser aplicável.
– Equipamentos de compactação
Em campo, a energia de compactação pode ser transmitida ao solo por:
pressão;
impacto;
vibração.
Os equipamentos de compactação são também divididos em três categorias:
cilindros estáticos, compreendendo os cilindros de rasto liso de rodas de aço, os cilindros de pneus e os cilindros de pés de carneiro;
cilindros vibradores, com as mesmas variantes da categoria anterior;
equipamentos de percussão.
Os factores que influenciam a compactação no campo de um determinadotipo de solo são:
o teor em água;
o números de passagens do cilindro;
a espessura da camada compactada;
as características do equipamento nomeadamente: a pressão, área de contacto, vibração, etc.
Os cilindros estáticos de rasto liso (Figura 8) são utilizados em solos granulares (cascalhos e areias). Como a eficiência destes cilindros em profundidade é pequena, não devem ser utilizadas espessuras de camadas superiores a cerca de 15cm. Os cilindros estáticos de pés de carneiro (Figura 9) são apropriados para a compactação de solos finos, em particular dos solos argilosos, em camadas com espessuras entre 15 e 30cm. Os cilindros de pneus (Figura 10) podem ser utilizados para a compactação de diferentes tipos de solos, excepto para as areias uniformes.
Os cilindros vibradores têm tido um grande desenvolvimento nos últimos anos. É hoje possível dispor de cilindros vibradores com possibilidade de ajuste da frequência e da amplitude de vibração, maximizando o rendimento do equipamento numa gama muito diversificada de tipos de solos. Além disso, a vibração permite aumentar a eficiência da compactação em profundidade podendo as espessuras de camadas atingir 0,6 a 0,8m. Estes equipamentos têm o seu maior campo de aplicação em todos os tipos de solos granulares, incluindo as areias uniformes, que são difíceis de compactar com outros equipamentos, embora o solo fique superficialmente descomprimido, necessitando de “fechar” a camada com a passagem do cilindro sem vibração.
Figura 8 Cilindro de rasto liso
Figura 9 Cilindro de pés de carneiro
Figura 10 Cilindro de pneus
– Aterro experimental
Para permitir o melhor aproveitamento do equipamento de compactação disponível e a determinação dos valores mais convenientes para o número de passagens do cilindro, o teor em água do solo e espessura das camadas, é aconselhável a construção de aterros experimentais com os solos que são utilizados na obra, seguindo as recomendações da especificação do LNEC E242-1971:
selecciona-se no local uma área de terreno homogéneo que permita a delimitação de três faixas com 20m de comprimento e 5m de largura e remove-se o solo orgânico superficial;
coloca-se uma camada de solo em cada faixa com três espessuras diferentes escolhidas em função do tipo de solo e do tipo de equipamento;
começa-se a compactar o solo com o seu teor em água natural e determina-se o peso volume seco ao fim de 2, 4 e 8 passagens, excepto no caso de cilindros de pés de carneiro, que as determinações se fazem ao fim de 4, 8 e 16 passagens;
repetem-se as operações anteriores, utilizando sucessivamente o solo com o teor em água óptimo e um teor em água intermédio; no caso do teor em água natural do solo ser próximo do óptimo os três teores em água a adoptar deverão ser iguais ao teor em água natural e a 3% abaixo e acima do teor em água óptimo;
com os resultados obtidos traçam-se as curvas de compactação obtidas no campo.
– Controle compactação
O controle da compactação deve ser feito a dois níveis:
durante a fase de execução – o controlo deve incidir sobre a granulometria do material, o equipamento utilizado, o número de passagens, a espessura da camada, a quantidade de água adicionada, etc;
após a compactação – o controlo é realizado comparando os resultados obtidos em campo com os determinados em ensaios de referência realizados em laboratório.
Define-se grau de compactação GC como a relação entre o peso volume seco obtido no campo e o peso volume seco obtido em laboratório:

						

GC
 
 d	 máx	(10)							
O caderno de encargos das obras de aterro especificam, em geral, o intervalo de teores em água de compactação e um determinado grau de compactação. Por exemplo, se tiver sido especificado um valor de GC=95%, pretenderá que o peso volume no campo, após a compactação seja de pelo menos 95% do valor máximo obtido em laboratório.
7.1 Determinação do teor em água
O teor em água pode ser determinado em laboratório através do método da estufa e do método dos infravermelhos. O princípio é simples e consiste no seguinte: uma amostra de solo depois de pesada (W=Ws+Ww) é submetida a um processo de secagem de modo a que toda a água existente nos vazios se evapore, pesando-se em seguida a amostra seca (Ws). O teor em água será igual a w=(W-Ws)/Ws=Ww/Ws.
O método de ensaio por secagem em estufa está especificado na Norma Portuguesa NP-84-Solos que preconiza a secagem do solo em estufa a 105ºC durante 24 horas. A secagem por infravermelhos tem a vantagem de ser bastante rápido (cerca de 30 minutos) e razoavelmente preciso e utilizam-se pequenas quantidades de solo.
Para os ensaios de campo foram desenvolvidos métodos bem mais rápidos e incluem-se o método do álcool, o método do speedy e o método radiativo. O método do álcool é sobretudo utilizado em obra para a determinação rápida do teor em água de solos arenosos. Não pode ser utilizado em solos orgânicos nem em solos contendo gesso.
O método do speedy consiste em fazer reagir o solo com o carboneto de cálcio no interior da garrafa speedy (Figura 11). A reação da água do solo com o carbonato de cálcio dá origem à libertação do gás acetileno que provoca o aumento de pressão no interior da garrafa. Este aumento de pressão é tanto maior quanto maior for a quantidade de água existente no solo. Essa pressão é portanto uma medida do teor em água do solo. O método speedy é utilizado em obra para a determinação rápida do teor em água de pequenas amostras de solo, limitando-se a sua aplicação a solos granulares. Se o solo tiver finos, e principalmente se for argiloso, a precisão do método é menor, dada a dificuldade em separar as partículas do solo. 
Figura 11 Equipamento do método de speedy
Os equipamentos radiativos utilizam uma fonte para emissão de radiações no solo e um receptor para registar as radiações recebidas depois de terem atravessado um determinado volume de solo (Figura 12). A perda de energia durante o processo está relacionada com o teor em água e com o peso volume seco. A medição do teor em água faz-se por emissão de neutrões rápidos no solo, que por colisão com os átomos de hidrogênio se transformam em neutrões lentos. Um maior número de neutrões lentos registros no receptor corresponderá, assim, a um maior teor em água.
Figura 12 Equipamento radioativo (nuclear)
7.2 Determinação do peso volume seco
Os principais métodos para a determinação do peso volume seco são: o método da garrafa de areia, o método do volume de água deslocado, o densitómetro de membrana ou o método do balão, o extrator ou anel volumétrico, o método radiativo com fonte de raios gama e o ensaio macro.
O método da garrafa de areia e o método do balão permitem determinar o volume de cavidades abertas no terreno, o que, através da medição do peso do solo retirado e da determinação do teor em água, permite a determinação do peso volume seco (Note: h=d(1+w)=W/V).
O método da garrafa de areia está descrito na especificação do LNEC E-204. As dimensões das garrafas deverão ser compatíveis com as dimensões da cavidade pretendida, em função do tipo de solo (Figura 13).
O método do balão não está publicado em especificação LNEC, dispondo-se contudo de especificações estrangeiras como a ASTM D-1556. A utilização deste método é desaconselhada em solos pouco consistentes, em virtude da pressão exercida pelo membrana (balão) poder alterar o volume da cavidade (Figura 14).
Figura 13 Equipamento do método da garrafa de areia
Figura 14 Equipamento do método do balão (densitómetro de membrana)
O método do volume de água deslocado permite determinar o volume de uma amostra colhida do terreno e revestida com parafina. A pesagem e a determinação do teor em água conduzem ao peso volume seco. Este método está descrito na especificação do LNEC E-205. Este método só é aplicável a solos com uma certa “coesão” que possibilita a formação de torrões.
O método do extrator ou do anel volumétrico consiste na cravaçãono terreno de um anel com dimensões conhecidas (Figura 15). Com a pesagem e a determinação do teor em água obtém-se o peso volume seco. Este método não está publicado em especificação do LNEC e é aplicável a solos finos.
	Figura 15 Extrator ou anel volumétrico	
O método radioativo consiste na emissão de raios gama no solo, com determinada energia, procedendo-se à contagem dos raios que chegam ao receptor sem perda de energia. A contagem será tanto maior quanto mais denso estiver o solo. Os equipamentos disponíveis (habitualmente designados por gamadensímetros) incorporam as fontes de radiação gama e de neutrões, permitindo assim a determinação do peso volume seco e do teor em água (Figura 11). O tempo de medição é de cerca de 1 minuto e o alcance em profundidade pode atingir habitualmente os 30cm. De referir, a necessidade de aferir a curva de calibração do aparelho para o tipo de solo a ser ensaiado através da comparação directa com outros métodos.
O ensaio macro realiza-se em materiais com partículas de grandes dimensões, como os enrocamentos ou misturas de solo-enrocamento. O ensaio consiste na abertura de um poço com forma aproximadamente semi-esférica de diâmetro superior a 5 vezes o diâmetro da maior partícula ou bloco. O material retirado do poço é colocado num caminhão para pesagem em báscula e determinação do teor em água. O poço é revestido por uma membrana de polietileno impermeável e é enchido por água para a medição do seu volume.
– Contenção de Terra
8.1 Terra Armada
Os muros em Terra Armada são estruturas de contenção flexíveis, do tipo gravidade, que associam: aterro selecionado e compactado; elementos lineares de reforço que serão submetidos à tração; e elementos modulares pré-fabricados de revestimento. Os muros Terra Armada são largamente utilizados em obras rodoviárias, ferroviárias, industriais e em outras aplicações de engenharia civil. Devido à sua alta capacidade de suportar carregamentos, Terra Armada é ideal para muros de grande altura, ou que estejam sujeitos à sobrecargas excepcionais. O princípio da tecnologia Terra Armada é a interação entre o aterro selecionado e os reforços - armaduras de alta aderência -  que, corretamente dimensionados, produzem um maciço integrado no qual as armaduras resistem aos esforços internos  de tração desenvolvidos no seu interior. Estes maciços armados passam a se comportar como um corpo “coesivo” monolítico, suportando, além de seu peso próprio, as cargas externas para as quais foram projetados.
O processo Terra Armada oferece grandes vantagens:
RESISTÊNCIA INTERNA: Que, aliada à estabilidade externa do volume armado, confere ao conjunto significativa capacidade de resistir às cargas estáticas e dinâmicas.
CONFIABILIDADE – A durabilidade dos materiais está bem documentada e é monitorável,  permitindo alto grau de confiabilidade.
ADAPTABILIDADE – A tecnologia provê soluções para casos complexos e, muitas vezes, demonstra ser a melhor solução para problemas como: uma faixa de domínio estreita; taludes naturais instáveis; condições limite de fundação com  expectativa de  recalques significativos.
ASPECTO  ESTÉTICO – A variedade de possibilidades de paramentos externos pode atender a diversas exigências arquitetônicas.
8.2	Os elementos de reforço do solo
Os elementos de reforço são os componentes chave das estruturas em Terra Armada. Na maioria dos casos utiliza-se, como reforço, armaduras de aço do tipo HA, de alta aderência, que são perfis especiais de aço, zincados a fogo, de acordo com as especificações Terra Armada. Estes elementos têm características físicas e geométricas que lhes conferem grande resistência à tração, ductilidade, e excelente coeficiente de aderência ao solo.  A elevada resistência à tração, a capacidade de não se deformar ao longo do tempo sob tensão constante e sob cargas dinâmicas e a resistência ao manuseio durante as etapas construtivas, são características importantes deste tipo de armadura, que não têm similares dentre os elementos de reforço de solos.    
8.3	A construção
O fator chave na aceitação mundial da tecnologia Terra Armada tem sido a simplicidade e a rapidez de construção. Em ambientes urbanos os projetistas têm que conviver com locais restritos, cronogramas apertados, e pouco espaço físico. Na construção dos muros Terra Armada, a maior parte da atividade construtiva ocorre por trás do paramento, sem andaimes e sem interrupções  do fluxo de tráfego. As estruturas podem ser construídas a poucos centímetros das divisas e podem facilmente ser projetadas para seguir alinhamentos curvos dos traçados. A montagem é basicamente uma operação de terraplenagem com a rapidez da construção dependendo do ritmo em que a terra possa ser espalhada e compactada. Seja o paramento em escamas pré-moldadas de concreto, ou  malhas eletro-soldadas (TerraTrel), o processo é claramente semelhante e  segue um ciclo simples e repetitivo:
Colocação de escamas (painéis pré-moldados de revestimento)
Fixação de uma camada de armaduras
Espalhamento e compactação das  camadas de aterro selecionado sobre as armaduras
O ritmo de montagem de Terra Armada é primeiramente determinado pela velocidade em que o aterro é espalhado e compactado. Outras considerações são o tamanho da equipe de montagem e a facilidade de acesso ao local da obra e, evidentemente, as condições meteorológicas.
Uma equipe média consta de:·        
Um encarregado de turma (que também trabalha na montagem)       
Três serventes        
Um operador do equipamento de içamento das escamas       
Equipamentos de compactação       
Operadores dos equipamentos de compactação
De uma maneira geral, com uma única equipe de montagem, um muro pode ser montado num ritmo de:     
20 m2 a 30 m2 de parede vertical por dia para muros pequenos com acesso difícil     
30 m2 a 60 m2 de parede vertical por dia para muros extensos com acesso fácil e bom espaço para espalhar e compactar
9- Objeto de Estudo
Figura 16 Visita técnica realizada no dia 24/10/15, na Rua Frederico Chopin, 217 – Jardim Paulistano
Nome oficial
Obra Saint Paul
9.1	Sistema de Funcionamento da Obra
A obra Saint Paul, localizada na Rua Frederico Chopin ainda esta na fase de fundações, e por isso a movimentação de terra é sempre muito constante nesta fase.
Por dia, há uma média de 80 caminhões por dia que sai da obra. Um caminhão suporta até 8 m³. Sabendo disso, por dia sai pelo menos 640m³ de terra, sendo assim, liberando espaço para que as fundações sejam feitas.
Figura 17 Movimentação de Terra
Figura 18 Saída do Caminhão da Obra ( Alunos Fabiana e Marcos a direita)
Na obra, está sendo executado parede diafragma, com 18 metros de profundidade e tirante travando a cada 3 metros. As imagens a seguir mostram a foto do projeto que está sendo executado na obra.
Figura 19 Projeto Parede Diafragma
Figura 20 Projeto Parede Diafragma
Para a realização da parede diafragma, é realizado uma escavação de 18 metros de profundidade, em seguida colocado lama no lugar da terra tirada, para que não haja o desabamento. Em seguida, é inserido a armação da parede diafragma e por fim a colocação do concreto com o mangote. Pode-se observar que ao mesmo tempo que o concreto é inserido na parede diafragma, a lama vai saindo ao mesmo tempo, pois o peso especifico do concreto é muito maior que a lama, além da viscosidade ser bem mais densa. Importante ressaltar que a cada 3 metros
Importante ressaltar que a cada 3 metros, é feito um travamento da cortina com tirantes. No fim, a laje será feita, apoiada e travada na parede diafragma, tornando a função dos tirantes neste momento irrelevantes, podendo até ser tiradas da parede, já que a parede diafragma está travada na laje.
A figura 21 mostra em perfil a parede diafragma e maiores detalhes. A Figura 21 mostra a parede diafragma já executada.
Figura 21 Parede Diafragma em perfil
Figura 22 Parte da parede diafragma pronta
O projeto da paredediafragma foi elaborado pela empresa Apoio Acessoria e Projeto de Fundações S.S., empresa localizada na Avenida Faria Lima, 1685.
A obra está sendo realizada pela Construtora São Jose e a empreiteira residente na obra é a Geofix.
A figura 23 a seguir mostra o tipo de solo que o terreno da obra possui, e com um trabalho de sondagem feito, em projeto mostra-se as especificações de solo.
Figura 23 Classificação de Solo em projeto
9.2	Técnicas de Administração da obra
A obra lava os pneus dos caminhões todas as vezes que eles tem que sair da obra, pois suja a rua e a prefeitura multa a obra, caso a rua esteja suja por conta da obra.
Para que haja uma obra organizada, é necessário que o engenheiro residente faça um planejamento da estocagem de materiais, local que o caminhão irá permanecer para que a terra seja retirada, lugar da engenharia, refeitório, sanitários e almoxarifado.
Para que todos os documentos estejam em ordem, é necessário que haja um controle da entrada de caminhões na obra, entrada de pessoas, entrada e conferencia de materiais e que todo o serviço executado esteja acompanhado por alguém da engenharia, até mesmo para que as medições de empreiteiros estejam corretas.
9.3	Equipamentos e Veículos Utilizados
Os equipamentos utilizados na execução da etapa de fundação da obra são: 
Caminhão (Para retirada de terra da obra) 
Bobcat (Para que a movimentação de terra ocorra da maneira correta na obra) – Figura 24
Clamshell (Equipamento utilizado para a realização da parede diafragma) – Figura 24 e 25
Bate Estaca (Equipamento utilizado para realização do inicio da fundação da obra, equipamento de extrema importância para que as fundações saiam de acordo) – Figura 26
Figura 24 Bobcat
 Figura 25 Clamshell
 Figura 26 Bate Estaca
9.4	Visita a Obra
9.5	Teste de Lama
Foi realizado um teste na lama que é jogada dentro da parede diafragma inicialmente. Neste ensaio, foram realizados testes para a densidade, ph, teor de água, viscosidade e peso específico.
O coordenador da obra realizou este ensaio na frente dos alunos e foi constatado que aquela parte da lama em alguns aspectos, não estava totalmente apta para ser colocada no inicio do processo da parede diafragma.
10 - Conclusão
Realizamos visita na Rua Frederico Chopin, 217 – Jardim Paulistano as 9:30 horas, em 24/10/15,sob a orientação do Professor Clovis, ministro da cadeira de Obras de Terra. Através de sua orientação e o coordenador da obra pudemos conhecer o local e compreender o contexto ali apresentado para nosso estudo e coleta de dados para realização deste trabalho. 
A obra estava em fase de terraplenagem e fundações, onde será realizado uma parede diafragma, que consiste em Paredes diafragma são paredes construídas no subsolo, partindo da superfície, um processo chamado submuramento. São construídas com painéis de concreto, geralmente armado, pré-fabricados ou moldados in loco e tem como função a contenção em escavações de subsolo, ver Figura29. 
Figura 29 Exemplo de Parede Diafragma
Fonte Google Imagens (parede diafragma)
Durante a explanação da técnica de execução de parede diafragma, pudemos observar que é de suma importância conhecer a elaboração de uma obra com eficiência e rapidez, mantendo o canteiro de obras sempre organizado e planejado faz toda a diferença. As técnicas de administração do engenheiro residente, a limpeza dos pneus dos caminhões, a organização da obra, os materiais locados e estocados em lugares corretos também são imprescindíveis para que a obra ocorra de maneira correta. 
Tivemos também a oportunidade de conhecer como é feito o teste de lama e os seus principais ativos.
A importância do conhecimento adquirido durante a visita contribuiu muito no que tange abranger nossos conhecimentos sobre a cadeira de Obras de Terra e complementa as aulas ministradas pelo Professor Clovis. Todos ficamos satisfeitos com a visita.
11- Referências 
CAPUTO, H. P. (1988). Mecânica dos Solos e suas Aplicações. vol.1, 6.ed., rev. e ampl. Rio de Janeiro: LTC. 512 p.
Google Imagens
PINTO, C.S. (2000). Curso Básico de Mecânica dos Solos com Exercícios Resolvidos, 2. ed., São Paulo: Oficina de Textos, 335 p. 
NORMA NBR-7250/82 - Identificação e descrição de amostras de solos obtidas em sondagens de simples reconhecimento dos solos.
NORMA NBR-8036/83 - Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios.

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