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Ciências Penais Penal 3

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Material de Estudo – Direito Penal III
CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL
(Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
ESTUPRO
Art. 213.  Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
§ 1o  Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
§ 2o  Se da conduta resulta morte: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Liberdade Sexual: 
Positiva -
Negativa –
Bem Jurídico Tutelado – Pluriofensivo
Sujeito Passivo - Qualquer pessoas que seja vitima desta ação sem o consentimento.
Sujeito ativo - É o agente que pratica o crime, qualquer pessoa
OBS: Artigo 59 – Lei 6001/71 – Contra Índio 
Objeto Material – Qualquer pessoa OBS: Artigo 32 Lei 9605/98
Tipo Objetivo: 
Constrangi 	
CONSTRANGIMENTO ILEGAL
Art. 146 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Violência ou Grave ameaça 
1 – Física Direta oi Indireta 
2- Emocional e/ou Psíquica 
Conjunção carnal e a introdução total ou parcial do órgão sexual masculino na cavidade do órgão sexual feminino.
OSB: O Crime de estupro é de ação múltipla e conteúdo variado, chamado de misto alternativo. 
Consentimento do Ofendido 
Tipo Subjetivo 
Crime Doloso 
Consumação
Tentativa
Estupro X Lesão Corporal 
Estupro X Ameaça 
Estupro X Constrangimento Ilegal 
OBS: Ejaculação Precoce; Disfunção Erétil; Importunação Ofensiva ao pudor. (Artigo 69 – Lei 3688/41). 
 
 VIOLAÇÃO SEXUAL MEDIANTE FRAUDE  (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
Art. 215.  Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima: (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
Parágrafo único.  Se o crime é cometido com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa. (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
OBS: Abolitis Crimes – Lei 12.015/09
Apesar da revogação formal do artigo 216 do CP, a conduta do fenômeno social continua sendo proibida, agora pelo artigo 215 do CP e por isso não houve a chamada abolitio Crimmis. 
Consumação 
É o crime material (necessita de um resultado) e se consuma com a conjunção carnal ou com a prática do ato libidinoso e cabe tentativa. É crime comum pode ser praticado por quaisquer pessoas. 
OSB: Após 2009 – Crime comum, material, de forma livre e em regra instantâneo. 
ASSÉDIO SEXUAL (Incluído pela Lei nº 10.224, de 15 de 2001)
Art. 216-A. Constranger alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o agente da sua condição de superior hierárquico ou ascendência inerentes ao exercício de emprego, cargo ou função." (Incluído pela Lei nº 10.224, de 15 de 2001)
Pena - detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos. (Incluído pela Lei nº 10.224, de 15 de 2001)
Parágrafo único. (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.224, de 15 de 2001)
§ 2o  A pena é aumentada em até um terço se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Bem Jurídico Tutelado – Liberdade sexual no ato laboral nas relações de trabalho de homens e mulheres. A honra e a dignidade sexual e a dignidade das relações do trabalho.
Sujeito Passivo – Qualquer pessoa, dês de que apresente a elementar relativa à hierarquia.
OBS: O Sujeito passivo deverá hierarquicamente está abaixo do sujeito ativo.
Sujeito Ativo – Trata-se de crime próprio uma vez que é necessário que o a gente possua uma qualidade especial: Posição de Hierarquia superior a vitima. 
Objeto Material – Corpo da Vitima 
Relação de Direito Publico 
Relação de Direito Privado 
OBS: Trata-se de crime formal (não necessita de um resultado natural) porque se consuma no mero ato de assediar, independentemente da realização dos desejos sexuais do agente. 
CAPÍTULO II
DOS CRIMES SEXUAIS CONTRA VULNERÁVEL (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
Estupro de vulnerável (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Art. 217-A.  Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
§ 1o  Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
§ 2o  (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
§ 3o  Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Pena - reclusão, de 10 (dez) a 20 (vinte) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
§ 4o  Se da conduta resulta morte: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Pena - reclusão, de 12 (doze) a 30 (trinta) anos.(Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Crime formal, menor de 14 anos, com doença mental que não consegue manifestar seu consentimento válido, ou aqueles que tiveram por qualquer meio suprimida sua vontade de se manifestar livremente, a lei neste caso despreza o consentimento do ofendido. 
Bem Jurídico Tutelado - Dignidade sexual das pessoas vulneráveis, em especial os menores de 14 anos e do enfermo ou deficiente mental.
Sujeito passivo – qualquer pessoa menor de 14 anos, enfermo ou deficiente mental e todas as pessoas que tiveram seu discernimento suprimido. 
Sujeito Ativo – Qualquer pessoa, trata-se de crime misto alternativo. 
Tipo subjetivo – crime doloso.
OBS: Possibilidade de erro de proibição, desconhecimento da ilicitude de que excluí a culpabilidade, não pode ser arguida para afastar a culpabilidade do agente nos crimes sexuais contra vulnerável, especialmente com a alegação do desconhecimento da lei. 
Consumação - crime material, necessita do ato, cabe tentativa. 
  § 1º - A pena é de reclusão, de dois a cinco anos: 
V – se o crime é praticado com fins libidinosos. (Incluído pela Lei nº 11.106, de 2005)
AÇÃO PENAL 
Art. 225.  Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública condicionada à representação. (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
Parágrafo único.  Procede-se, entretanto, mediante ação penal pública incondicionada se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa vulnerável. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
Regra Geral – A ação penal nestes crimes é, em regra, de exclusiva iniciativa privada, procedendo-se somente mediante queixa. No entanto se ocorrer, no estupro e no atentado violento ao pudor, lesão grave ou morte, a ção penal será pública, pois o crime será complexo (art 103).
Exceções 
Miserabilidade da vitima ou seus responsáveis: se estes não puderem custear as despesas do processo sem privar-se de recursos indispensáveis à manutenção própria ou dá família admite-se qualquer prova da miserabilidade, inclusive a simples notoriedade do fato. Admite-se nesta situação também pessoas de classe média ou de situação modesta. Nesta hipótese, a ação penal é publica condicionada a representação; 
Abuso de pátrio poder, tutela ou curatela: nesta hipótese, o crime ser de ação publica incondicionada, uma vez que o representante legal que deveria exercer o direito de representar é o próprio autor do crime. Visa a maior proteçãode vitima, especialmente contra pessoas que, de alguma fora, detêm autoridade sobre a menor.
b
CAPÍTULO V
DO LENOCÍNIO E DO TRÁFICO DE PESSOA PARA FIM DE PROSTITUIÇÃO OU OUTRA FORMA DE EXPLORAÇÃO SEXUAL  (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
O Lenocínio é todo tipo de conduta vinculada ou destinada a exploração sexual de pessoas, tirar proveito, induzir, aliciar e agenciar, etc. 
RUFIANISMO
        Art. 230 - Tirar proveito da prostituição alheia, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça:
        Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.        
§ 1o  Se a vítima é menor de 18 (dezoito) e maior de 14 (catorze) anos ou se o crime é cometido por ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vítima, ou por quem assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância: (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
§ 2o  Se o crime é cometido mediante violência, grave ameaça, fraude ou outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação da vontade da vítima: (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, sem prejuízo da pena correspondente à violência.(Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009) 
Tráfico internacional de pessoa para fim de exploração sexual (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
Crime Praticado pelo agente que buscar a obtenção de vantagem econômica, reiterada com a exploração da prostituição de outrem. 
Bem Jurídico tutelado 
Sujeito Ativo
Sujeito Passivo 
Tipo Objetivo / núcleo do tipo 
Tirar Proveito
Fazer-se sustentar 
Tipo Subjetivo 
Consumação 
OBS: aplica-se no 230 o estado de necessidade em relação ao sujeito ativo. Nos casos, os quais pessoas sobrevivem unicamente da renda decorrente da exploração de um terceiro familiar.
Causa de exclusão do ofendido?
Crime habitual, pois necessita de uma reiteração de uma conduta delitiva. 
Necessita a pratica continuada do ato delituoso. 
Tráfico internacional de pessoa para fim de exploração sexual (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
Art. 231.  Promover ou facilitar a entrada, no território nacional, de alguém que nele venha a exercer a prostituição ou outra forma de exploração sexual, ou a saída de alguém que vá exercê-la no estrangeiro. (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
§ 1o  Incorre na mesma pena aquele que agenciar, aliciar ou comprar a pessoa traficada, assim como, tendo conhecimento dessa condição, transportá-la, transferi-la ou alojá-la. (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
§ 2o  A pena é aumentada da metade se: (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
I - a vítima é menor de 18 (dezoito) anos; (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
II - a vítima, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato; (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
III - se o agente é ascendente, padrasto, madrasta, irmão, enteado, cônjuge, companheiro, tutor ou curador, preceptor ou empregador da vítima, ou se assumiu, por lei ou outra forma, obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; ou (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
IV - há emprego de violência, grave ameaça ou fraude. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
§ 3o  Se o crime é cometido com o fim de obter vantagem econômica, aplica-se também multa. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)         
Bem Jurídico tutelado – Dignidade sexual e a moralidade 
Sujeito Ativo – crime comum, comete o crime pessoa que compra e a pessoa que trafica, os que ajudam, e os que de qualquer forma participem da entra e saída do destino. 
Sujeito Passivo - coletividade da sociedade, portanto crime vago. 
Tipo Objetivo / núcleo do tipo 
Promover a saída – é aquele que executa diretamente a saída da pessoa traficada 
Facilitar e auxiliar – é aquele que toma as medidas necessárias para a transferência da pessoa. 
Tipo Subjetivo – Doloso 
Consumação 
Crime formal para doutrina majoritária 
Crime material para doutrina minoritária 
OBS: neste crime é irrelevante vontade da vitima, o consentimento do ofendido não é valido, neste caso todos estão no tipo penal, não existe a figura do partícipe (concurso de pessoal). 
TÍTULO IX
DOS CRIMES CONTRA A PAZ PÚBLICA
        Incitação ao crime
        Art. 286 - Incitar, publicamente, a prática de crime:
        Pena - detenção, de três a seis meses, ou multa.
A paz publica é o instrumento de ordem e tranquilidade da sociedade mantida através de uma intervenção estatal.
OBS: O legislador decidiu incriminar de forma autônoma a conduta, que de modo geral fazem parte dos atos preparatórios de outros crimes. 
Bem Jurídico Tutelado – A paz publica, o sentimento coletivo de az e segurança jurídica.
Sujeito Ativo - 
Sujeito Passivo - 
Tipo Objetivo / núcleo objetivo
Através da incitação, estimulação a pratica do crime, fazer criar uma ideia. 
OBS: O agente deve incitar crime determinado e seu tipo penal, a conduta e o nome do crime tem que ser avaliado no momento da ação. 
Não cabe a incitação de contravenção penal, porque o tipo deve esta expressamente vinculada à incitação para pratica de crime, neste caso se avalia o principio da taxatividade penal, a lei tem que ser certa, pois, não cabe a analogia incriminadora. In malla partem e in bonnam parte.
O crime deve acontecer publicamente no momento de sua incitação. 
Tipo subjetivo – Crime doloso e é necessário que o gente tenha consciência e a vontade de estimular o tipo penal descrito. 
OBS: não h o crime de incitação nas passeatas, caminhadas e manifestações em favor d reformulação do sistema jurídico. 
OBS: A incitação se defere da apologia por se vincular a um fato futuro, enquanto na apologia (elogiar) temos uma relação com um fato passado.
Fazer produção entres os crimes e o direito, fundamentado a liberdade de expressão. Mc´s, MV Bill, não comete o crime, pela liberdade de expressão, que é um direito fundamental.
Consumação – é crime formal, pois, não necessita para sua característica a realização dos crimes que foram incitados. Admite-se a tentativa na modalidade escrita. 
ART 20 da lei 7.716/89
Lei nº 7.716 de 05 de Janeiro de 1989 
Define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor. 
Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97) Pena: reclusão de um a três anos e multa.(Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97) § 1º Fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo. (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97) Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.(Incluído pela Lei nº 9.459, de 15/05/97) § 2º Se qualquer dos crimes previstos no caput é cometido por intermédio dos meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza: (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97) Pena: reclusão de dois a cinco anos e multa.(Incluído pela Lei nº 9.459, de 15/05/97) § 3º No caso do parágrafo anterior, o juiz poderá determinar, ouvido o Ministério Público ou a pedido deste, ainda antes do inquérito policial, sob pena de desobediência: (Redação dada pela Lei nº 9.459, de 15/05/97) I - o recolhimento imediato ou a busca e apreensão dos exemplares do material respectivo;(Incluído pela Lei nº 9.459, de 15/05/97) II - a cessação das respectivas transmissões radiofônicas ou televisivas. (Incluído pela Lei nº 9.459, de 15/05/97) II - a cessação das respectivas transmissões radiofônicas, televisivas, eletrônicas ou da publicação por qualquer meio; (Redação dada pela Lei nº 12.735, de 2012) III - a interdição das respectivasmensagens ou páginas de informação na rede mundial de computadores. (Incluído pela Lei nº 12.288, de 2010) § 4º Na hipótese do § 2º, constitui efeito da condenação, após o trânsito em julgado da decisão, a destruição do material apreendido. (Incluído pela Lei nº 9.459, de 15/05/97
        Apologia de crime ou criminoso
        Art. 287 - Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime:
        Pena - detenção, de três a seis meses, ou multa.
Bem Jurídico Tutelado – A Paz publica e moralidade 
Sujeito Ativo – Qualquer pessoa, crime comum. 
Sujeito Passivo – a coletividade de pessoas, crime vago.
Tipo Objetivo / núcleo objetivo 
Fazer apologia, elogiar, enaltecer, louvar fato criminoso ou autor de crime. 
OBS: O elemento normativo do tipo é o fato criminoso ou seu autor, por isso não cabe apologia, a fatos imorais, nem a contravenções penais. Ex: insexto
OBS: Para o autor do crime não é necessário que tenha crime transitado e julgado, a apologia deve ter caráter publico.
Tipo subjetivo – Crime doloso 
OBS: não existe crime por ausência de dolo, nos debates e manifestações em favor da mudança do sistema. 
Consumação – É crime formal, pois, não é necessário um resultado através da realização dos crimes que foram elogiados. 
       Associação Criminosa
        Art. 288.  Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes:     (Redação dada pela Lei nº 12.850, de 2013)     (Vigência)
        Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.     (Redação dada pela Lei nº 12.850, de 2013)     (Vigência)
        Parágrafo único.  A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se houver a participação de criança ou adolescente.     (Redação dada pela Lei nº 12.850, de 2013)     (Vigência)
A nova redação do art. 288, determinada pela lei 12.850/2013, modifica o conteúdo do crime tratando o seu autor de forma mais gravosa, por isso ela não mais retroagirá, para alcançar os fatos antes de sua entrada em vigor.
Bem Jurídico Tutelado - paz publica 
Sujeito Ativo – crime comum, praticado por qualquer pessoa, é possível a participação criminosa com a participação de inimputáveis. Porem ele devem saber que vai cometer o ato, cada um responderá pelo seu ato.
Sujeito Passivo – crime vago, a coletividade de pessoas.
Tipo Objetivo / núcleo objetivo 
Associarem e reunir-se, deve ser de três ou mais pessoas e deve ter caráter estável e permanente, não existe penas nos casos de contravenção.
Tipo subjetivo - Doloso, representado pela vontade de associar-se a outras pessoas para a pratica de crimes. 
Consumação – consuma-se o crime com a simples associação de mais de três pessoas para a prática de crimes, colocando em risco a paz pública, sendo desnecessária a pratica de qualquer crime. A tentativa é absolutamente inadmissível.
OBS: a responsabilidade pelo crime praticado no âmbito da associação tem caráter individual, pois, o direito penal veda a responsabilidade objetiva. É possível a formação desse crime por pessoas não identificadas. 
OBS: se a associação de três pessoas ou mais for voltada par a prática reiterada, dos crimes previstos nos artigos 33 e 34 d lei 11.343/06, nos observemos a caracterização do crime de associação ao trafico de drogas tornando subsidiaria a figura do artigo 288 do cp;
OSB: A lei 12.850/13, trouxe para o sistema jurídico penal em seu artigo 1º, I, o conceito de organização criminosa, conceituando como associação criminosa de quatro ou mais pessoas, estruturadamente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, com objetivo de obter vantagem de qualquer natureza, mediante a pratica de infrações penais, cujas as penas máxima sejam superiores a quatro anos ou que tenham ou que possuam caráter transacional, crimes praticados a distancia tanto no brasil e no exterior. 
Constituição de milícia privada (Incluído dada pela Lei nº 12.720, de 2012)
Art. 288-A.  Constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos neste Código:         (Incluído dada pela Lei nº 12.720, de 2012)
Pena - reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos.         (Incluído dada pela Lei nº 12.720, de 2012)
Trata-se de associação de pessoas para compor organização para Militar Grupos de extermínio ou Milícia particular com a finalidade de praticar crimes previstos no código penal.
Bem Jurídico Tutelado – A paz publica
Sujeito Ativo – Crime comum, e pode ser praticado por qualquer um, mas é crime plurissubjetivo, só pode ser em grupo.
Sujeito Passivo –A coletividade e subsidiariamente a comunidade submetida a violência do grupo.
Tipo Objetivo / núcleo objetivo 
Objeto Material
Organização paramilitar: Grupo de pessoas armadas similar a uma corporação militar oficial, destinada à realização de atividades afins.
Grupo Esquadrão: Associações de pessoas voltadas à prática de extermínio indeterminadas, as doutrinarias chamadas de grupos de extermínios. 
Milícia Particular: A milícia são pessoas armadas com a pretensa finalidade de restaurar a segurança em determinadas regiões da cidade, utilizando-se do pode publico. 
Núcleo do tipo
Crime de ação multiplica ou conteúdo variável, pois, basta a realização de uma das condutas descrita no tipo pela para caracterizar-se o crime.
Constituir: formar, fundar ou da existência, a organização paramilitar, milícia particular ou grupo de extermínio. 
Organizar: Estruturar e ordenar 
Integrar: Participar de qualquer forma, fazer parte do grupo, ser atuante.
Manter: Conservar, manter, zelar, defender pela continuidade do grupo.
Custear: É financiar e arcar com os custos financeiros da organização. 
Crime Misto Alternativo
OBS: não cabe a formação do 288ª, para a realização de crimes em lei extravagantes, pois o tipo penal estabelece taxatividade, pra que o grupo deva ser formado para a prática de crimes do código penal, não cabe pena par contravenção.
Tipo subjetivo – Doloso representado pela consciência e a vontade dos participantes para formação de grupo.
Consumação – Crime Formal, pois, não exige o resultado natural.
OBS: crime de perigo abstrato, pois não exige a demonstração da lesão ou de perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.
Crimes que punem atos preparatórios, não cabem tentativas, é incompatível com o iter criminis a formação de grupo. Este tipo penal começa sua punição no momento de sua execução.
OBS: A punição dos participantes deve se vincular a sua responsabilidade, assim, só punirá o integrante pelo crime praticado, a responsabilidade é subjetiva. O princípio da culpabilidade não é possível existir responsabilidade objetiva, o crime só é praticado, quando o agente tem consciência do fato criminoso.
OBS: o crime do 288ª é permanente por sua consumação se prolongar no tempo, por vontade do agente. Nos casos que envolverem menores, quando ele completar a maior idade no caso da permanência ou da continuidade, responderá com inimputável.
TÍTULO X 
DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA CAPÍTULO I DA MOEDA FALSA
Considerações introdutórias do tema:
Fé Publica: presunção de veracidade relativa, quando rompe é crime de falso. É a necessidade de creditar idoneidade e veracidade aos documentos e atos inerentes as relações coletivas.
OBS: O crime de falso é a ruptura do senso de veracidade atribuído aos documentos e atos coletivos, a presunção de veracidade dos documentos é relativa, pois, admite-se prova em contrario. 
Modos de realização do falto
 Realização 
Imitação de veracidade: O Sujeito cria um documento e simula ao verdadeiro, idêntico. 
Alteração da verdade: Modificar o verdadeiro, trocar informações.
Contrafação: Nesta o agente fabrica um documento, semelhante ao original. Ex. Dinheiro Falso
Alteração: A mudança do verdadeiro, o agente modifica o conteúdo e a coisa, passando a representar algo diferente do original.
Supressão: Modalidade de alteração, no entanto nela o agente ira destruir suprimir ou ocultar informaçõesdo documento para que a verdade não apareça. Ex. Contratos
Simulação: Se vincula a falsidade ideológica relativa ao conteúdo do documento, o aspecto do documento continua o mesmo, mas o que vem a representar é falso. Ex. Doc. Em geral
Uso: Utilização da coisa falsificada.
Falsidade ideológica/ vinculada simulação 
Modalidade de falsidade em que o documento é materialmente verdadeiro, ou seja, os seus requisitos externos são autênticos, mas seu conteúdo é falso.
Falsidade Material 
É aquela que se estabelece com a modificação do documento mediante contrafação, alteração ou supressão. A pessoa que falsifica e usa será punida pela falsificação. 
Moeda Falsa
        Art. 289 - Falsificar, fabricando-a ou alterando-a, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no país ou no estrangeiro:
        Pena - reclusão, de três a doze anos, e multa.
        § 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.
        § 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
        § 3º - É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão:
        I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei;
        II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada.
        § 4º - Nas mesmas penas incorre quem desvia e faz circular moeda, cuja circulação não estava ainda autorizada.
Conceito
Consiste na conduta do agente que falsifica moeda ou papel moeda de curso legal no Brasil ou no exterior. 
Bem jurídico tutelado – A fé publica, ligado a necessidade de veracidade da moeda que circula no pais, protegendo todo sistema financeiro nacional.
Sujeito Ativo – Qualquer pessoa
Sujeito Passivo – O Estado, bem como a pessoa ofendida.
Tipo Objetivo/Núcleo do tipo 
Objeto Material - É a moeda ou cédula de curso legal do pais ou do exterior. 
OBS: Norma Penal em branco, pois, necessita de uma avaliação do sistema financeiro – Lei 9069/95. Falsificar Cruzeiro = estelionato 
OBS: trata-se de um crime não transparente, ou seja, deixa vestígio, sendo imprescindível a realização da perícia. Não cabe o principio da insignificância, porque, o bem jurídico lesado é a fé publica, nesse sentido havendo potencial para iludir, pouco importa o valor falsificado. 
Exceção: se o agente reduz o valor da moeda, não há crime.
Núcleo do Tipo – a ação típica é falsificar, imitar, reproduzir por fraudem, passar por verdadeiro.
Falsificar: compreende contrafação e alteração.
Alteração: Modificação da verdadeira. 
Falsificação grosseira: no caso da falsificação grosseira em regra será impossível pela absoluta ineficácia do meio. Mas se o agente conseguir utilizar a falsificação grosseira cometerá o crime de estelionato e neste caso segundo à sumula 73 do STJ a competência para processar e julgar será da justiça estadual. Porque em regra é a justiça federal, pois, o interesse é da união.
   § 1º - Nas mesmas penas incorre quem, por conta própria ou alheia, importa ou exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda ou introduz na circulação moeda falsa.
Figura equiparada a crime de moeda falsa, que se configura com o uso da moeda falsa. O agente não fabrica e nem altera, mas, transaciona o material, ou seja, coloca em circulação, vende ou troca a moeda falsa adquirida de má-fé. 
OBS: crime tipo misto alternativo; pos factum impunível.
O agente que fabrica ou altera moeda e depois a coloca em circulação, será, responsabilizado apenas pelo crime de moeda falsa. A colocação o fato posterior é imponível. 
        § 2º - Quem, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou alterada, a restitui à circulação, depois de conhecer a falsidade, é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
Quando o agente recebe de boa-fé a moeda falsa, após conhecer a falsidade, e a restiui a circulação. 
	Recebida
	Colocada em circulação
	Má-fé
	Má-fé – Aplica o § 1º
	Boa-fé
	Má-fé - Aplica o § 2º
	Boa-fé
	Boa-fé – Não há crime
  § 3º - É punido com reclusão, de três a quinze anos, e multa, o funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal de banco de emissão que fabrica, emite ou autoriza a fabricação ou emissão:
        I - de moeda com título ou peso inferior ao determinado em lei;
        II - de papel-moeda em quantidade superior à autorizada.
As condutas típicas são fabricar, emitir ou autorizar a fabricação ou emissão: de moeda com titulo ou peso inferior ao estabelecido por lei; B) de papel-moeda (cédula) em quantidade superior à autorizada, ou seja, de forma irregular. Titulo é a proporção ou teor de liga metálica legalmente estabelecida para a composição de moeda. 
Desviar e fazer circular moeda não autorizada (4º §) 
Os núcleos são desviar (mudar a direção, o destino) e fazer circular, ou seja, p agente retira o dinheiro do local onde se encontra e o põe em circulação antecipadamente de forma abusiva. O elemento material é moeda verdadeira.
OBS: se trata de um crime próprio, só quem comete o crime é o funcionário publico: diretor, gerente ou fiscal, responsável pela moeda. O complemento está na lei 8891/94.
Tipo subjetivo – Doloso, representado pela vontade de falsificar a moeda mediante contrafação ou alteração. 
Consumação - 
Crimes assimilados ao de moeda falsa
        Art. 290 - Formar cédula, nota ou bilhete representativo de moeda com fragmentos de cédulas, notas ou bilhetes verdadeiros; suprimir, em nota, cédula ou bilhete recolhidos, para o fim de restituí-los à circulação, sinal indicativo de sua inutilização; restituir à circulação cédula, nota ou bilhete em tais condições, ou já recolhidos para o fim de inutilização:
        Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.
        Parágrafo único - O máximo da reclusão é elevado a doze anos e multa, se o crime é cometido por funcionário que trabalha na repartição onde o dinheiro se achava recolhido, ou nela tem fácil ingresso, em razão do cargo.(Vide Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Bem Jurídico Tutelado – fé publica 
Sujeito Ativo – Crime comum, Qualquer pessoa.
Sujeito passivo – O Estado, secundariamente aquele que sofre o prejuízo. 
Tipo objetivo/núcleo do tipo
As ações incriminadoras consistem em: 
A) formar cédula, nota ou bilhete representativo, ou seja, o agente, por justaposição de fragmentos de cédulas verdadeiras – inutilizadas ou recolhidas, forma outra nota, hábil a circular legitimamente; é a conduta do agente que se utiliza de fragmentos, ele anula os bilhetes para formar cédula falsificada. Contrafação, reconstituir, pegar os pedaços de moeda e fazer uma nova.
B) suprimir (eliminar, anular) sinal de inutilização das cédulas recolhidas, com o objetivo de fazê-las circular novamente; é a conduta do agente que retira sinal indicador e dá inutilização da cédula para recoloca-la em circulação.
C) restituir, introduzir, por novamente em circulação o objeto material, cédula falsificada, suprimida ou foi recolhida pra inutilização. O agente coloca uma cédula em circulação que foi formada por fragmentos de outras, e/ou suprimindo o sinal indicador. Ex. carimbo e selos
OBS: o agente que recebeu a moeda falsifica, na modalidade fabricação ou alteração, estando de má-fé, cometerá o crime do artigo 289, § 1º, ou seja, crime de moeda falsa equiparado, por sua vez o agente que recebe de boa-fé a moeda, cometerá o crime de receptação do CP, de acordo com o código 290.
Tipo subjetivo – doloso, o elemento subjetivo especial do tipo consiste no fim especial de restituir à circulação (na modalidade suprimir). Crime misto alternativo, basta uma ação para configurar o crime.
Consumação- A consumação ocorre com a falsificação, supressão do sinal ou a circulação, a tentativa é admissível. Crime formal,o § ú trás a forma qualificadora: o agente era funcionário da repartição onde estava recolhido o dinheiro, ou tinha fácil acesso a ela, em razão do seu cargo.
Petrechos para falsificação de moeda
        Art. 291 - Fabricar, adquirir, fornecer, a título oneroso ou gratuito, possuir ou guardar maquinismo, aparelho, instrumento ou qualquer objeto especialmente destinado à falsificação de moeda:
        Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
Consiste na conduta do agente que fabrica ou possui qualquer tipo de instrumento especificamente destinado à fabricação de moeda.
OBS: Equipamento de uso comum ou instrumentos para falsificação de moeda, não configura o crime, neste caso o crime do 291, requer um instrumento especial, mesmo que não seja, exclusivo, mas que seja voltado para falsificar moeda.
OBS: Em regra com base no artigo 31 do cp, não se pune a cogitação e os atos preparatórios, no entanto, no caso do artigo 291 tem potencial lesivo, tão amplo que o sistema penal, decidiu punir algo que em regra seria ato preparatório. 
OBS: se o agente fabricar o maquinário, depois usar está maquina para falsificar moeda e depois botar em circulação a mesma. O agente será responsável pelo crime de moeda falsa, o instrumento para fabricação será considerado ante factum impunível e o uso ser apos factum impunível. 
Bem Jurídico Tutelado – Fé publica 
Sujeito Ativo – qualquer pessoa 
Sujeito passivo - Estado
Tipo objetivo/núcleo do tipo 
As condutas alternativas incriminadas são: 
A) fabricar; 
B) Adquirir; 
C) fornecer (a titulo gratuito ou oneroso); 
D) Possuir; 
E) Guarda. 
O objeto material é o mecanismo, aparelho, instrumento, bem como qualquer objeto que seja adequado a falsificação de moeda, isto é, o objeto deve ser daqueles que, mais propriamente, mais adequadamente, ou via de regra, são usados para falsificar moeda, e mais, que a tal fim sejam destinados no caso concreto.
Tipo subjetivo – Doloso, representando pela vontade consciente de praticar qualquer das ações descritas no tipo penal. 
OBS: é necessário que haja consciência e vontade de utilizar o equipamento para falsificar. 
Consumação – crime formal. Na modalidade guarda e possuir é crime permanente. 
	INSTRUMENTOS 
	FALSIFICAÇÃO 
	CIRCULAÇÃO 
	Artigo 291
	Artigo 289
	Artigo 288,§ 1º
	Ante Factum Impunível 
	Responsabilidade
	Pos Factum Impunível

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