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CONSTRUÇÃO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E AS FUNÇÕES DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
serviço social
 
 CONSTRUÇÃO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E AS FUNÇÕES DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
	
CIDADE
2015
 CONSTRUÇÃO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E AS FUNÇÕES DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
Trabalho apresentado ao Curso SERVIÇO SOCIAL da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como Atividade Interdisciplinar com eixo integrador das disciplinas: Instrumentalidade em Servico Social; Movimentos Sociais; Políticas Setoriais Contemporâneas; Pesquisa Social e Oficina de Formação. 
Orientador: Prof. Amanda Boza; Maria Angela Santini; Maria Lucimar Pereira; Rodrigo Zambon.
Cidade
2015
Sumário
21 INTRODUÇÃO	�
32 CONSTRUÇÃO DA POLITICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E AS FUNÇOES DA PROTEÇÃO SOCIAL EPECIAL	�
52.1 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL	�
62.2 SERVIÇOS DE MÉDIA COMPLEXIDADE	�
62.3 SERVIÇOS DE ALTA COMPLEXIDADE	�
72.4 CREAS	�
73 CONCLUSÃO	�
810 REFERÊNCIAS	�
�
1 INTRODUÇÃO
Os novos princípios e estratégias de organização do Estado e da Sociedade, a partir da Constituição Federal de 1988, afirmaram-se através das lutas e conquistas dos movimentos coletivos, Para a construção efetiva da participação e do controle social por parte da população usuária da Política de Assistência Social, faz-se necessária a construção de um novo modelo de se fazer a gestão desta Política, implantando novos serviços universalizando direitos, fortalecendo e criando condições de maior participação nas discussões e decisões acerca da Política de Assistência Social.
A superação dos obstáculos à publicização e democratização da política de
assistência social depende intrinsecamente da politização das ações dos Conselhos Gestores. No entanto, sua efetiva politização só pode ser levada a cabo pela introdução de outros sujeitos políticos, advindos de segmentos sociais, hoje ausentes da discussão sobre a assistência social, capazes de construir novas formas de convivência democrática, que superem a maneira tradicional de ver os interesses 
Tem a finalidade de fazer um relato sobre a construção dos direitos 
para a área do Serviço Social, o estudo das políticas sociais vem ampliando sua importância na medida em que as mesmas têm-se constituído como estratégias fundamentais deenfrentamento das manifestações da questão social na sociedade capitalista atual. Compreendendo os desafios com a implantação do SUAS, e os serviço da proteção Social especial de media e alta complexidade.
2 CONSTRUÇÃO DA POLITICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E AS FUNÇOES DA PROTEÇÃO SOCIAL EPECIAL
Neste marco histórico dois desafios estavam postos para a assistência social consolidar-se como política pública – o que necessariamente demandaria a construção de estruturas públicas de serviços que acolhesse a sua demanda – e instituir um sistema de gestão democrático e participativo.
Tais desafios tornavam-se, à época ainda maiores tanto no que concerne primeiro ponto (consolidação como política pública), pois tal fato demandaria do Estado colocar-se como agente principal na instituição deste novo sistema e, nesta linha, cabe lembrar o modelo de Estado proposto para a década de 1990, sob a orientação de diminuição de gastos na área social e também a assistência social no Brasil, que não havia, até então, se configurado como política de proteção social. Quanto ao segundo aspecto - que definia a instalação desta política de forma democrática e participativa; os novos preceitos da gestão de políticas sociais e as mudanças de paradigmas no âmbito da sociedade civil que estava respirando, depois de longos anos, a democracia - a assistência social deveria construir umcaminho de não apenas ampliar a proteção social mas a capacidade de organização de seu público usuário. Nesta linha cabe destacar Yasbeck (1993) quando aponta para a especial dificuldade de construir o protagonismo dos usuários da assistência social tendo em vista o tratamento de subalternidade que lhes era dispensado em todos os serviços desta política. Diante dos desafios para garantir a Assistência Social como um conjunto serviços, programas, projetos e benefícios que contribua para o processo de inclusão social, de forma descentralizada, participativa e articulada com as demais políticas públicas, a IV Conferência Nacional de Assistência Social realizada em Brasília, em dezembro de 2003, deliberou como um dos desafios a construção e implantação do Sistema único de assistencia social(SUAS). Pautada nestas preocupações e nos avanços instituídos para a Política. 
Assistência, principalmente a partir de 2003, em nível nacional, a equipe da Secretaria de Assistência Social de Londrina definiu como objetivo buscar mecanismos de instituir esta política no nível local, conforme os modelos indicados no arcabouço legal, ou seja, construí-la a partir dos pressupostos da participação. A análise que empreendemos tem seu foco na organização e mobilização dos usuários da política de assistência social por ocasião da realização das duas últimas conferências municipais do setor com intervalo de dois anos, sobretudo a VIIconferência e sua preparação que se iniciou em fevereiro de 2007.
Alguns fatores foram preponderantes nesta análise. São eles: a instituição do SUAS a partir de 2004; a implantação do trabalho sócio-familiar junto aos CRAS e a postura do Conselho Municipal de Assistência Social que propôs alteração na composição do Conselho, incluindo a participação de cinco usuários advindos de indicações das pré- conferências. A forma de gestão no sistema descentralizado e participativo, permeado pelo exercício do controle social, têm como espaços de efetivação dessa participação as Conferências cujas responsabilidades são, entre outras, a de avaliar a gestão e definir novas diretrizes; e os Conselhos que têm como principais atribuições a fiscalização da execução e do financiamento desta política. A instituição do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), a partir de 2004, formatou um modelo de funcionamento desta política que pressupõe a ampliação de acesso tanto do ponto de vista dos serviços e benefícios quanto da sua facilitação através dos Centros de Referência de Assistência Social descentralizados e organizados territorialmente. Um dos enfoques prioritários do trabalho do CRAS tem sido o convívio familiar e comunitário.
2.1 PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
A Proteção Social Especial (PSE) destina-se a famílias e indivíduos em situação de risco pessoal ou social, cujos direitos tenham sidoviolados ou ameaçados. Para integrar as ações da Proteção Especial, é necessário que o cidadão esteja enfrentando situações de violações de direitos por ocorrência de violência física ou psicológica, abuso ou exploração sexual; abandono, rompimento ou fragilização de vínculos ou afastamento do convívio familiar devido à aplicação de medidas. Diferentemente da Proteção Social Básica que tem um caráter preventivo, a PSE atua com natureza protetiva. São ações que requerem o acompanhamento ffamiliar e individual e maior flexibilidade nas soluções. Comportam encaminhamentos efetivos e monitorados, apoios e processos que assegurem qualidade na atenção. As atividades da Proteção Especial são diferenciadas de acordo com níveis de complexidade (média ou alta) e conforme a situação vivenciada pelo indivíduo ou família. Os serviços de PSE atuam diretamente ligados com o sistema de garantia de direito, exigindo uma gestão mais complexa e compartilhada com o Poder Judiciário, o Ministério Público e com outros órgãos e ações do Executivo. Cabe ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), em parceria com governos estaduais e municipais, a promoção do atendimento às famílias ou indivíduos que enfrentam adversidades. Centro de ReferênciaEspecializada em Assistência Social (Creas) é a unidade pública estatal que oferta serviços da proteção especial, especializados e continuados, gratuitamente a famílias e indivíduos emsituação de ameaça ou violação de direitos. Além da oferta de atenção especializada, o Creas tem o papel de coordenar e fortalecer a articulação dos serviços com a rede de assistência social e as demais políticas públicas.
2.2 SERVIÇOS DE MÉDIA COMPLEXIDADE
A Proteção Social Especial (PSE) de Média Complexidade oferta atendimento especializado a famílias e indivíduos que vivenciam situações de vulnerabilidade, com direitos violados, geralmente inseridos no núcleo familiar. A convivência familiar está mantida, embora os vínculos possam estar fragilizados ou até mesmo aameaçados.
Estes serviços demandam maior especialização no acompanhamento familiar e maior flexibilidade nas soluções protetivas. Requerem, ainda, intensa articulação em rede para assegurar efetividade no atendimento às demandas da família e sua inserção em uma rede de proteção necessária para a potencialização das possibilidades de superação da situação vivida. 
Nessa direção, exigem uma gestão mais complexa e articulada com a rede de assistência social, das outras políticas públicas, com o Poder Judiciário, Ministério Público, Conselhos Tutelares e outros órgãos de defesa de direitos e do Sistema de Garantia de Direitos.
Há cinco serviços de média complexidade, divididos por público. Um deles é direcionado a adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa e desenvolve atividades que possibilitem uma nova perspectiva de vida futura. Já no caso de indivíduos que enfrentaram afastamento do convívio familiar devido à aplicação de alguma medida judicial, é oferecido o serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi). 
Pessoas com deficiência, idosas e suas famílias também encontram acompanhamento específico. Nessa situação, os indivíduos são acompanhados para prevenir o preconceito e a exclusão. Para pessoas em situação de rua, as atividades desenvolvem as relações sociais para a construção de novos projetos de vida. 
Os profissionais do Creas ainda trabalham com um quinto e último serviço, o de abordagem social. Nesse caso, o objetivo é fornecer amparo e acompanhamento assistencial a pessoas que utilizam as ruas como forma de moradia e/ou sobrevivência ou que são vítimas de exploração sexual ou trabalho infantil. Enquanto alguns serviços devem ser ofertados obrigatoriamente no Creas, outros podem ser apenas a ele referenciados. 
2.3 SERVIÇOS DE ALTA COMPLEXIDADE
São considerados serviços de Proteção Social Especial (PSE) de Alta Complexidade aqueles que oferecem atendimento às famílias e indivíduos que se encontram em situação de abandono, ameaça ou violação de direitos, necessitando de acolhimento provisório, fora de seu núcleo familiar de origem. Esses serviços visam a garantir proteção integral a indivíduos ou famílias em situação derisco pessoal e social, com vínculos familiares rompidos ou extremamente fragilizados, por meio de serviços que garantam o acolhimento em ambiente com estrutura física adequada, oferecendo condições de moradia, higiene, salubridade, segurança, acessibilidade e privacidade. Os serviços também devem assegurar o fortalecimento dos vínculos familiares e/ou comunitários e o desenvolvimento da autonomia dos usuários. De acordo com a Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009, que dispõe sobre a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, quatro serviços compõem a PSE de Alta Complexidade: Serviço de Acolhimento Institucional (que poderá ser desenvolvido nas modalidades de abrigo institucional, casa-lar, casa de passagem ou residência inclusiva); Serviço de Acolhimento em República; Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora; e Serviço de Proteção em situações de Calamidade Pública e de Emergência.
2.4 CREAS
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), integrante do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), constitui-se numa unidade pública estatal, responsável pela oferta de atenções especializadas de apoio, orientação e acompanhamento a indivíduos e famílias com um ou mais de seus membros em situação ou violação de direitos. Seu objetivos são:
Prevenir o abandono e a institucionalização;
Fortalecer os vínculos familiares e a capacidade protetiva da família.
Assegurar proteção social imediata e atendimento interdisciplinar às pessoas em situação de violência visando sua integridade física, mental e social;
Contribuir no combater a estigmas e preconceitos;
Fortalecer as redes sociais de apoio da família;
3 CONCLUSÃO
O Sistema Único de Assistência Social torna real a conquista pela assistência social o patamar de Política Pública de Estado, que veio para garantir os direitos da cidadania. Este sistema foi um marco no campo das Políticas Públicas do país, pois estabelece uma relação direta entre o Governo Federal, governos estaduais e municipais. A assistência social passou a ter status de direito do cidadão e dever do Estado que visava garantir o mínimo social aos seus cidadãos As dificuldades encontradas em colocar em pratica a proteção social especial são varias mas com a persistencia dos creas os trabalhos são desenvolvidos com impeto de melhorar cada situação do individuo que procura os programas. 
10 REFERÊNCIAS
http://www.familia.pr.gov.br
http://www.mds.gov.br/assistencia social /proteção social
http://liberdadenews.com.br/indezx.php/regionais.
FERREIRA, Claudia Maria. Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III. São Paulo: Pearson, 2009.

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