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discursiva Prática Profissional e História da arte

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Questão 1/5
Observe a imagem a seguir:
 
Após esta avaliação, caso queira ver a imagem integralmente, ela está em: Princesa Diana, uma das personalidades mais populares do século XX, e seus filhos, Reino Unido, 1985. Disponível em: <http://caras.uol.com.br/realeza/hino-do-funeral-de-diana-no-casorio-real>. Acesso em: 18 jun. 2016. 
A fotografia é utilizada para diversos fins, seja como forma de registro de atos oficiais, na divulgação de notícias ou de momentos triviais tanto de pessoas famosas quanto de pessoas comuns. Dessa forma, tendo como base o texto Através da imagem: fotografia e história, aponte os principais usos da fotografia no cotidiano e algumas das reações que elas costumam causar nas pessoas.
	É, justamente, por considerar todos esses aspectos, que as fotografias nos impressionam, nos comovem, nos incomodam, enfim imprimem em nosso espírito sentimentos diferentes. Quotidianamente, consumimos imagens fotográficas em jornais e revistas que, com o seu poder de comunicação, tornam-se emblemas de acontecimentos, como aquela já famosa foto do bombeiro carregando o corpo inerte de uma criança no atentado do edifício em Oklahoma, em abril de 1995. A simples menção da foto já nos remete aos fatos e aos seus resultados. Por outro lado, também faz parte da nossa prática de vida fotografar nossos filhos, nossos momentos importantes e os não tão significativos. Um elenco de temas que vai desde os rituais de passagem até os fragmentos do dia-a-dia no crescimento das crianças. Apreciamos fotografias, as colecionamos, organizamos álbuns fotográficos, onde narrativas engendram memórias. Em ambos os casos é a marca da existência das pessoas conhecidas e dos fatos ocorridos, que salta aos olhos e nos faz indicar na foto recém-chegada da revelação: “Olha só como ele cresceu!”. Desde a sua descoberta até os dias de hoje a fotografia vem acompanhando o mundo contemporâneo, registrando sua história numa linguagem de imagens. Uma história múltipla, constituída por grandes e pequenos eventos, por personalidades mundiais e por gente anônima, por lugares distantes e exóticos e pela intimidade doméstica, pelas sensibilidades coletivas e pelas ideologias oficiais. (p. 5) 
Abrangência – Imagens nos meios de comunicação (25%). 
Profundidade – Registros familiares/pessoais (25%). 
Desenvolvimento – Personalidades mundiais (25%). 
Abordagem – Reações á fotografia (25%).
Questão 2/5
Observe a imagem abaixo:
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: <http://www.filosofia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=604&evento=1> Acesso em 07 jun. 2016.
No decorrer da História, os seres humanos têm criado várias formas de expressarem a si mesmos e as sociedades da quais fizeram parte, como as imagens e a escrita. Considerando tal assertiva e o texto O desafio de fazer História com imagens: arte e cultura visual , examine os fatos sobre imagem enquanto fonte de pesquisa, enfatizando a relação estabelecida com a escrita.
	Alguns destes vestígios visuais tão antigos têm uma longa história, que antecede em muito a escrita e sua hegemonia nas sociedades. Desprezar esta constatação pode deixar em segundo plano uma grande parte da história humana, ou ao menos de um grande universo de fontes para o seu estudo. É por isso que os estudiosos das civilizações de tempos remotos da vida humana com frequência não conseguem escapar da análise das imagens. É preciso atentar ainda para o fato de que, desde os tempos em que se fixou a palavra escrita, o novo código não veio substituir a imagem. A convivência entre expressão visual e expressão escrita sempre foi muito próxima. Ao longo da história das civilizações, são inúmeros os exemplos em que se percebe como os registros escritos acompanham os registros visuais. (p. 99).
Abrangência – Breve histórico/surgimento da imagem (20%).
Profundidade – Importância da imagem enquanto fonte (30%).
Desenvolvimento – Imagem como fonte de civilizações antigas (20%).
Abordagem – Relação entre a imagem e a escrita (30%).
Questão 3/5
Considere o seguinte fragmento de texto:
“É um grande e belo espetáculo ver o homem sair, de qualquer maneira, do nada, por seus próprios esforços; dissipar, com as luzes da razão, as trevas nas quais a natureza o envolvera; elevar-se acima de si mesmo; atirar-se pelo espírito até às regiões celestes; percorrer, a passos de gigante, como o sol, a vasta extensão do universo; e, o que ainda é maior e mais difícil, entrar de novo dentro de si mesmo para aí estudar o homem e conhecer sua natureza, seus deveres e seu fim. Todas essas maravilhas são renovadas há poucas gerações”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:  ROUSSEAU, Jean Jacques. Discurso sobre as ciências e a arte: Academia de Dijon. França: Editora Ridendo Castigat Mores, 1749. p .5.
O trecho acima foi retirado da obra de Rousseau, um filósofo iluminista que retrata o desenvolvimento cultural da sociedade em que vivia, tanto pelo viés artístico quanto científico. Tomando como base essa assertiva e a leitura do texto Ciência e arte: relações improváveis?, argumente  sobre como a arte e a ciência se relacionam entre si e com o contexto do qual fazem parte, evidenciando as semelhanças e diferenças entre elas.
	As concepções artísticas e científicas são coerentes, levando a interpretações semelhantes a respeito do funcionamento do universo. Artistas e cientistas (ou filósofos naturais) percebem o mundo da mesma forma, apenas representam-no com linguagens diferentes. (p. 72).
[...]
Podemos analisar relações entre a perspectiva e a construção da nova ciência que surgiu durante a revolução científica, percebendo que a arte ajudou a ciência a trilhar os novos caminhos. (p. 72).
[...]
A ciência que, por sua lingu
agem muitas vezes hermética, se produz aparentemente longe das questões socioculturais, está presente no imaginário da época em que está sendo produzida. Ela é fruto desse ambiente cultural, da mesma forma que ajuda a construí-lo. (p. 83)
[...]
Podemos fazer uma abordagem cultural da ciência e está poderá nos ajudar a compreendê-la melhor. Mas, muito mais do que isso, esse tipo de paralelo poderá ajudar a entender que a ciência é um produto sociocultural e, como tal, deve ser apreendida. (p. 84)
Abrangência – Semelhança na interpretação (25%).
Profundidade – Linguagem diferente (25%).
Desenvolvimento – Cooperação entre arte e ciência (20%)
Abordagem – Produtos socioculturais (30%).
Questão 4/5
Veja o seguinte quadro, pintado por Rembrandt em 1632:
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: http://lounge.obviousmag.org/abismo/2013/03/a-admiravel-obra-de-rembrandt.html acesso em 07 jun. 2016. 
O quadro acima foi feito durante o Renascimento e retrata. por meio da arte, um dos primeiros procedimentos cirúrgicos. A partir da leitura do artigo Ciência e arte: relações improváveis?, analise como se dava a relação entre a arte e a ciência no contexto renascentista, evidenciando as questões relacionadas à percepção do espaço físico em comparação à Idade Média.
	No Renascimento, é clara a relação arte–ciência. Muitos são os nomes que misturam os dois campos: Brunelleschi, Pisanello, Leonardo, Dürer e até mesmo Galileu. E é importante salientar que a invenção da perspectiva e do claro-escuro foi extremamente importante, até mesmo crucial, para tornar possíveis as observações empíricas e os registros acurados que fundamentam a ciência moderna. [...] Já a pintura renascentista inventa a perspectiva e, com isso, a possibilidade de pensar e representar a infinitude do espaço. Percebemos uma mudança radical da concepção espacial. A partir do Renascimento, o espaço é infinito. A criação da perspectiva possibilitou representar essa infinitude, não sendo mais possível distinguir claramente o limite entre Terra e céu, porque esses mundos não parecem mais incomunicáveis como eram na cosmologia medieval aristotélica.(p. 72).
Abrangência – Relação arte e ciência (30%).
Profundidade – Criação da perspectiva (20%).
Desenvolvimento – Mudança na concepção de espaço (20%)
Abordagem – Comparação entre os períodos (30%).
Questão 5/5
Leia o fragmento de texto a seguir:
“O modernismo brasileiro defendia o retorno ao nacional, às origens genuínas da brasilidade, e Portinari faz isso de uma maneira bem pessoal, revelando ao seu público o que fez parte do seu passado, o que consolidou o seu caráter e a sua personalidade como homem e como artista”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARÊDES, Ana Carolina Machado. Os traços modernistas da pintura de Candido Portinari. Revista de Artes e Humanidades, n. 3, nov./abr. 2009, p. 20.           
De acordo com o texto-base Imagens eloquentes: a primeira Missa no Brasil, Portinari foi um dos pintores que fez uma releitura do quadro A Primeira Missa, de Vítor Meirelles. Com base no estilo modernista de Portinari e na comparação entre as duas obras, disserte sobre as semelhanças e diferenças entre as duas.
	De fato, a solução adotada por Portinari é nitidamente antinaturalista e por isso “modernizante”. Interessado em afirmar sua filiação a uma linguagem moderna, Portinari confere um caráter abstratizante à cena, dividindo o espaço por planos de cor e estilizando as figuras humanas. Todavia, sua ânsia de comunicação com o espectador não lhe permite romper com um esquema narrativo fortemente expressivo. (p. 167) 
Portinari exclui os índios da cena, aproximando-nos do ofício religioso ao eliminar qualquer obstáculo a nossa introdução na tela. Na opinião de Jorge Coli, este é um ponto central na análise das semelhanças e diferenças entre os dois quadros (de Portinari e de Meirelles). (p. 167) 
Abrangência – Características do estilo de Portinari (30%). 
Profundidade – Diferença entre as formas utilizadas (20%). 
Desenvolvimento – Representação indígena (30%). 
Abordagem – Expressão do ritual religioso (20%).

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