Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MECÂNICA DOS SÓLIDOS ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Prof.: Rosalvo João de Oliveira rosalvo.oliveira@prof.una.br PROGRAMAÇÃO • 30/08 – Reposição da aula de 16/08. • 19/09 – Entrega da primeira lista de exercícios. • 19 à 23/09 – 1ª Semana de Orientação TDIR/PA. • 27/09 – 1ª Avaliação – 20 pontos. • 04/10 – Ausência. • 11/10 – Reposição da aula de 04/10. • 05/11 – 2ª Oportunidade prova (presencial) (1ª ata). • 08/11 – Revisão para Avaliação Integradora. • 15/11 – Proclamação da República. • 16 e 17/11 – Avaliação Integradora IPOLI. • 22/11 – Entrega da segunda lista de exercícios • 22/11 – 2ª Avaliação. • 29/11 – Entrega do trabalho complementar. • 03/12 – 2ª Oportunidade prova (presencial) (2ª ata). EMENTA GERAL • Modelos estruturais. • Conceituação de esforços solicitantes. • Tração. • Cisalhamento. • Torção simples. • Flexão simples. • Torção. • Flambagem. • Análise de estruturas: estudo de treliças, estudo de máquinas. • Aplicações dentro das atribuições do engenheiro de produção. BIBLIOGRAFIA BÁSICA • BEER, Ferdinand Pierre. Mecânica dos Materiais. 5.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2011. 800p. • MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 18.ed. São Paulo: Érica, 2007. • BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Resistência dos materiais: para entender e gostar. São Paulo: E. Blücher, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR • HALLIDAY, David. Fundamentos de física: volume 1: mecânica. 7.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. • BEER, Ferdinand Pierre. Resistência dos materiais. 3.ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1996. • SANCHEZ, Emil. Elementos de mecânica dos sólidos. Rio de Janeiro: Interciência, 2000. • HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. 7.ed. São Paulo: Pearson; Prentice Hall, 2010. • CRAIG JR, Roy. R. Mecânica dos materiais. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. Aula 23/08/2016 Mecânica dos Sólidos Conceitos Gerais Momento de Força Rosalvo João de Oliveira 7 INTRODUÇÃO • A Engenharia Estrutural trata do planejamento, projeto, construção e manutenção de sistemas estruturais para transporte, moradia, trabalho e lazer. • As estruturas são sistemas físicos constituídos de elementos interligados, capazes de receber e transmitir esforços. 8 ESTRUTURAS • As estruturas são classificadas em função do número de reações de apoio ou vínculos que possuem. Cada reação constitui uma incógnita a ser determinada. • Para as estruturas planas, a Estática fornece três equações fundamentais: • �Fx = 0 �Fy = 0 �MA = 0 ESTRUTURAS HIPOSTÁTICAS Estruturas hipostáticas são aquelas cujo número de reações de apoio ou vínculos é inferior ao número de equações fornecidas pelas condições de equilíbrio da Estática. (SE MOVIMENTAM) A figura ao lado ilustra um tipo de estrutura hipostática. As incógnitas são duas: RA e RB Esta estrutura não possui restrição a movimentos horizontais. ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS Estruturas isostáticas são aquelas cujo número de reações de apoio ou vínculos é igual ao número de equações fornecidas pelas condições de equilíbrio da Estática. No exemplo da estrutura da figura, as incógnitas são três: RA, RB e HA. Esta estrutura está fixa; suas incógnitas podem ser resolvidas somente pelas equações fundamentais da Estática ESTRUTURAS HIPERESTÁTICAS Estruturas hiperestáticas são aquelas cujo número de reações de apoio ou vínculos é superior ao número de equações fornecidas pelas condições de equilíbrio da Estática. Um tipo de estrutura hiperestática está ilustrado na figura ao lado. As incógnitas são quatro: RA, RB, HA e MA. As equações fundamentais da Estática não são suficientes para resolver as equações de equilíbrio. Nesta solução são necessárias outras condições relativas ao comportamento da estrutura, ex: a sua deformabilidade para determinar todas as incógnitas. MOMENTO DE UMA FORÇA Momento de uma Força – Definição • O momento de uma força em relação a um ponto ou a um eixo, fornece uma medida da tendência dessa força provocar a rotação de um corpo em torno do ponto ou do eixo. • Para problemas em duas dimensões é mais conveniente se utilizar uma formulação escalar e para problemas em três dimensões a formulação vetorial é mais conveniente. Então o que é “MOMENTO”? Momento é a tendência de giro que uma força aplicada a um ponto faz a outro ponto do corpo. Força no Plano xy Conceito de Momento de uma Força “O momento de uma força em relação a um ponto ou eixo fornece uma medida da tendência dessa força de provocar a rotação de um corpo em torno do ponto ou do eixo.” Exemplo, abrir porta de uma residência . A força exercida na maçaneta cria a tendência da porta girar em torno do eixo da dobradiça. Fonte: Hibbeler, 2006 Vetores Cartesianos Sistema de Coordenadas Utilizando a Regra da Mão Direita Diz-se que um sistema de coordenadas retangulares ou cartesianas é da mão direita desde que o polegar dessa mão direita aponte na direção do eixo z, quando os dedos dessa mão são dobrados em torno desse eixo e orientados a partir do eixo x positivo para o eixo y positivo. Além disso, de acordo com essa regra o eixo z, para problema bidimensional, será orientado para fora, perpendicular a página. Fonte: Hibbeler, 2006 Momento de uma Força – Definição • Quanto maior a força ou a distância (braço de momento), maior é o efeito da rotação. • A tendência de rotação também é chamada de torque, momento de uma força ou simplesmente momento. Momento de uma força em relação a um ponto é força vezes a distancia da linha de ação da força ao ponto aonde quero calcular o momento. Exemplos de Momento Momento – Eixo z Momento – Eixo x Momento – Eixo y Não há momento no tubo Fonte: Hibbeler, 2006 O sentido de rotação é determinado pelos dedos da mão direita que devem ser curvados no sentido de rotação da força. O polegar orienta determina a direção e o sentido do vetor momento que será sempre perpendicular ao plano que contém a força e a distância. Fonte: Hibbeler, 2006 Fonte: Hibbeler, 2006 “O momento de uma força nem sempre provocará rotação. Por exemplo, a força F tende a girar a viga-mestra no sentido horário em relação ao suporte A, com momento MA = F.dA. A rotação efetiva ocorreria se o suporte em B fosse removido. Da mesma maneira F cria uma tendência de rotação da viga-mestra no sentido anti-horário em relação a B, com um momento MB = F.dB. Nesse caso, o suporte em A evita a rotação.” “Ao empurrar para baixo a barra da alavanca, a carga sobre o piso no ponto A pode ser levantada. O efeito de giro provocado pela força aplicada é devido ao momento em relação ao ponto A. Para produzir esse momento com um mínimo de esforço, por intuição sabemos que a força deveria ser aplicada em uma das extremidades da barra; porém, a direção na qual essa força é aplicada também é importante. Isso ocorre porque o momento é o produto da força e do braço do momento. Note que quando a força está a um ângulo de Ɵ < 90°, a distância do braço de momento é menor do que quando ela é aplicada perpendicularmente à barra, pois Ɵ = 90° isto é d’>d. Em conseqüência, maior momento é produzido quando a força é aplicada no ponto mais afastado do ponto A e perpendicularmente ao eixo da barra, de modo a maximizar o braço de momento.” Formulação Escalar para Momento Momento é uma grandeza vetorial, possui intensidade direção e sentido. Momento Resultante de um Sistema de Forças Coplanares Apesar de Arquimedes não ter inventado a alavanca, ele deu uma explicação do princípio envolvido em sua obra Sobre o Equilíbrio dos Planos. São conhecidas descrições anteriores da alavanca pela Escola Peripatética dos seguidores de Aristóteles, e às vezes são atribuídas a Arquitas de Tarento.De acordo com Pappus de Alexandria, o trabalho de Arquimedes sobre as alavancas fez com que ele exclamasse: "Deem-me um ponto de apoio e moverei a Terra”. Arquimedes
Compartilhar