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Junho 2009 Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e Metabologia Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia 53 INPI-DEINP/DF PROT. 000307-04 ISSN 0004-2730 ENDOCRINOLOGIA & METABOLOGIA Suplemento 4 EDITOR CHEFE Edna T. Kimura (SP) CO-EDITORES Sandra R. G. Ferreira (SP) Evandro S. Portes (SP) Magnus R. Dias da Silva (SP) Licio A. Velloso (SP) EDITOR aSSOCIaDO InTERnaCIOnal Antonio C. Bianco (EUA) EDITORES aSSOCIaDOS PRESiDEnTES DoS DEPARTAMEnToS DA SBEM ADREnAL E HiPERTEnSão Milena F. Caldato (PA) DiABETES MELiTo Saulo Cavalcanti da Silva (MG) DiSLiPiDEMiA E ATERoSCLERoSE Maria Teresa Zanella (SP) EnDoCRinoLoGiA BáSiCA Vânia M. Corrêa da Costa (RJ) EnDoCRinoLoGiA FEMininA E AnDRoLoGiA Poli Mara Spritzer (RS) EnDoCRinoLoGiA PEDiáTRiCA Ângela M. Spinola de Castro (SP) METABoLiSMo ÓSSEo E MinERAL Victória Z. Cochenski Borba (PR) nEURoEnDoCRinoLoGiA Mônica Roberto Gadelha (RJ) oBESiDADE Marcio C. Mancini (SP) TiREÓiDE Edna T. Kimura (SP) REPRESEnTAnTES DAS SoCiEDADES CoLABoRADoRAS SBD Marilia de Brito Gomes (RJ) ABESo João Eduardo nunes Salles (SP) SoBEMoM Francisco Bandeira (PE) BRazIlIan aRCHIvES OF EnDOCRInOlOgy anD METaBOlISM Arquivos Brasileiros de EndocrinologiA & MEtABologiA Órgão oficial de divulgação científica da SBEM – Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Departamento da Associação Médica Brasileira), SBD – Sociedade Brasileira de Diabetes, aBESO – Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica e SOBEMOM – Sociedade Brasileira de Estudos do Metabolismo Ósseo e Mineral Comissão Editorial nacional Adriana Costa e Forti (CE) Alexander Augusto S. Jorge (SP) Amélio F. Godoy Matos (RJ) Ana Claudia Latronico (SP) Ana Luiza Silva Maia (RS) André Fernandes Reis (SP) Antonio Carlos Lerario (SP) Antônio Roberto Chacra (SP) Ayrton Custódio Moreira (SP) Berenice B. Mendonça (SP) Bruno Geloneze neto (SP) Carlos Alberto Longui (SP) Carmen C. Pazos de Moura (RJ) Célia Regina nogueira (SP) César L. Boguszewski (PR) Claudio E. Kater (SP) Denise Pires de Carvalho (RJ) Eder Carlos R. Quintão (SP) Fábio Fernando Lima Silva (RJ) Francisco de Assis Rocha neves (DF) Geraldo Medeiros neto (SP) Gil Guerra Jr. (SP) Gisah M. do Amaral (PR) Hans Graf (PR) Helena Schimid (RS) Henrique de Lacerda Suplicy (PR) ieda T. n. Verreschi (SP) Jorge Luiz Gross (RS) José Gilberto Henriques Vieira (SP) Júlio Abucham (SP) Laércio Joel Franco (SP) Laura S. Ward (SP) Lucio Vilar (PE) Luís Eduardo P. Calliari (SP) Luiz Armando de Marco (MG) Luiz Augusto Casulari R. da Motta (DF) Luiz Henrique Canani (RS) Marcello Delano Bronstein (SP) FUnDaDOR Waldemar Berardinelli (RJ) EDITORES E CHEFES DE REDaÇÃO* 1951-1955 Waldemar Berardinelli (RJ) Thales Martins (RJ) 1957-1972 Clementino Fraga Filho (RJ) 1964-1966* Luiz Carlos Lobo (RJ) 1966-1968* Pedro Collett-Solberg (RJ) 1969-1972* João Gabriel H. Cordeiro (RJ) 1978-1982 Armando de Aguiar Pupo (SP) 1983-1990 Antônio Roberto Chacra (SP) 1991-1994 Rui M. de Barros Maciel (SP) 1995-2006 Claudio Elias Kater (SP) 2009-2010 Márcia nery (SP) Márcio Faleiros Vendramini (SP) Margaret Boguszewski (PR) Margaret de Castro (SP) Maria Honorina Cordeiro Lopes (MA) Maria Marta Sarquis Soares (MG) Mário José A. Saad (SP) Mário Vaisman (RJ) Marise Lazaretti Castro (SP) Mauro A. Czepielewski (RS) Mônica Gabbay (SP) osmar Monte (SP) Pedro Weslley S. do Rosário (MG) Regina Célia S. Moisés (SP) Renan Magalhães Montenegro Jr. (CE) Ricardo M. R. Meirelles (RJ) Rui M. de Barros Maciel (SP) Ruth Clapauch (RJ) Sandra Mara Ferreira Villares (SP) Sérgio Atala Dib (SP) Sonir Roberto R. Antonini (SP) Tânia A. S. Bachega (SP) Thaís Della Manna (SP) Ubiratan Fabres Machado (SP) Comissão Editorial internacional Charis Eng (EUA) Décio Eizirik (Bélgica) Efisio Puxeddu (itália) Fernando Cassorla (Chile) Franco Mantero (itália) Fredric E. Wondisford (EUA) Gilberto Velho (França) James A. Fagin (EUA) John P. Bilezikian (EUA) norisato Mitsutake (Japão) Patrice Rodien (França) Peter Kopp (EUA) Indexada por Biological Abstracts, Index Medicus, Latindex, Lilacs, MedLine, SciELO, Scopus, ISI-Web of Science Assistente editorial e financeira: Roselaine Monteiro Rua Botucatu, 572 – conjunto 83 – 04023-062 – São Paulo, SP Tel/Fax: (11) 5575-0311 / 5082-4788 roselaine@endocrino.org.br Submissão on-line / Divulgação eletrônica www.sbem.org. br • www.scielo.br/abem ARQUIVOS BRASILEIROS DE ENDOCRINOLOGIA E METABOLOGIA. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. – São Paulo, SP: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, v. 5,1955- Nove edições/ano Continuação de: Arquivos Brasileiros de Endocrinologia (v. 1-4), 1951-1955) Título em inglês: Brazilian Archives of Endocrinology and Metabolism ISSN 0004-2730 (versões impressas) ISSN 1677-9487 (versões on-line) 1. Endocrinologia – Periódicos 2. Metabolismo-Periódicos I. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia II. Associação Médica Brasileira. CDU 612.43 Endocrinologia CDU 612.015.3 Metabolismo Apoio: Tiragem desta edição: 4.000 exemplares Preço da Assinatura: R$ 450,00/ano – Fascículo Avulso: R$ 55,00 Rua Alvorada, 631 – Vila Olímpia – 04550-003 – São Paulo – SP Tel.: (11) 3849-0099/3044-1339 atendimento@growup-eventos.com.br • growup-eventos.com.br Assessoria Comercial: Reginaldo Ramos Rua Anseriz, 27, Campo Belo 04618-050 – São Paulo, SP. Fone: 11 5531-4648 www.segmentofarma.com.br • segmentofarma@segmentofarma.com.br Diretor-geral: Idelcio D. Patricio Diretor executivo: Jorge Rangel Gerente comercial: Rodrigo Mourão Diretor de criação: Eduardo Magno Gerente editorial: Alexandre Costa Assistente comercial: Andrea Figueiro Coordenadora editorial: Sandra Regina Santana Diretora de arte: Renata Variso Revisora: Glair Picolo Diagramação: Flávio Santana Produtor gráfico: Fabio Rangel Cód. da publicação: 8636.06.09 Arquivos Brasileiros de EndocrinologiA & MEtABologiA SBEM – SociEdAdE BrASilEirA dE EndocrinologiA E MEtABologiA DIRETORIa naCIOnal Da SBEM (2009-2011) Presidente: Ricardo M. R. Meirelles Vice-Presidente: Airton Golbert secretário executiVo: Josivan Gomes de Lima secretário Adjunto: Eduardo Pimentel Dias tesoureiro GerAl: Ronaldo Rocha Sidney neves tesoureiro Adjunto: Adriana Costa e Forti Rua Humaitá, 85, cj. 501 22261-000 – Rio de Janeiro, RJ Fone/Fax: (21) 2579-0312/2266-0170 www.sbem.org.br secretáriA executiVA: Julia Maria C. L. Gonçalves sbem@endocrino.org.br departamentos científicos da SBEM – 2009/2011 Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia AdrEnAl E HipErtEnSão Presidente Milena Caldato Vice-Presidente Sonir R. Antonini diretores Ana Claudia Latronico Claudio Kater Lucila L. K. Elias Margaret de Castro Rua dos Tamoios, 1.474, ap. 101, Batista Campos 66025-125 – Belém, PA Fone: (91) 3223-5359/Fax: (91) 3223-8560 milenacaldato@oi.com.br diSlipidEMiA E AtEroSclEroSE Presidente Maria Teresa Zanella Vice-Presidente Bruno Geloneze neto secretário Fernando Flexa Ribeiro Filho tesoureirA Sandra Roberta Gouvea Ferreira diretores Fernando Giufrida Helena Schimidt Luciana Bahia Marcelo Costa Batista Gláucia Carneiro Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Rua Leandro Dupret, 365, Vila Clementino 04025-011 – São Paulo, SP Fone: (11) 5904-0400/Fax: (11) 5904-0401 tereza.zanella@hrim.com.br diABEtES MEllituS Presidente Saulo Cavalcanti da Silva Vice-Presidente Luiz Alberto Andreotti Turatti secretárioAntônio Carlos Pires tesoureiro ivan Ferraz diretores Adriana Costa e Forti Rodrigo Lamounier Balduino Tschiedel suPlentes Sérgio Alala Hermelinda Pedrosa Rua Tomé de Souza, 830, 10o andar, cj. 1005, Savassi 30140-131 – Belo Horizonte, MG Fone: (31) 3261-2927 www.diabetes.org.br scsendocrino@yahoo.com.br EndocrinologiA BáSicA Presidente Vânia Maria Corrêa da Costa Vice-Presidente Magnus R. Dias da Silva secretário Celso Rodrigues Franci diretores Maria Tereza nunes Doris Rosenthal Catarina Segreti Porto suPlentes Ubiratan Fabres Machado Tânia Maria ortiga Carvalho instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho Universidade Federal do Rio de Janeiro Rua Carlos Chagas Filho, 373, Cidade Universitária, ilha do Fundão, CCS, Bloco G, sala G1060 21941-902 – Rio de Janeiro, RJ Fone: (21) 2562-6552 / Fax: (21) 2280-8193 vmccosta@biof.ufrj.br departamentos científicos da SBEM – 2009/2011 EndocrinologiA pEdiátricA Presidente Ângela Maria Spinola e Castro Vice-Presidente Paulo César Alves da Silva diretores Aline Mota da Rocha Carlos Alberto Longui Julienne Ângela Ramires de Carvalho Maria Alice neves Bordallo Marília Martins Guimarães suPlentes Claudia Braga Abadesso Cardoso Maria Tereza Matias Baptista Rua Pedro de Toledo, 980, cj. 52, Vila Clementino 04039-002 – São Paulo, SP Fone: (11) 5579-9409/8259-8277 amsc@uol.com.br/aspinola.dped@epm.br dEpArtAMEnto dE nEuroEndocrinologiA Presidente Mônica Roberto Gadelha Vice-Presidente Manuel Faria diretores Antônio Ribeiro César L. Boguszewski Luciana naves Luiz Antônio de Araújo Marcello Bronstein suPlentes Leonardo Vieira neto Raquel Jallad Rua Visconde de Pirajá, 351, sala 1113, ipanema 22410-003 – Rio de Janeiro, RJ Fone/Fax: (21) 2267-2555 mgadelha@hucff.ufrj.br tirEóidE Presidente Edna T. Kimura Vice-Presidente Laura S. Ward secretáriA Carmen Cabanelas Pazos de Moura diretores Ana Luiza Silva Maia Célia Regina nogueira Gisah Amaral de Carvalho Mário Vaisman suPlentes Pedro Weslley S. do Rosário Rosa Paula Melo Biscolla Rua Botucatu, 572, cj. 81, Vila Clementino 04023-061 – São Paulo, SP Fone/Fax: (11) 5575-0311 www.tireoide.org.br etkimura@usp.br MEtABoliSMo óSSEo E MinErAl Presidente Victória Zeghbi Cochenski Borba Vice-Presidente Marise Lazaretti Castro diretores João Lindolfo C. Borges Luiz Gregório Cynthia Brandão Luis Russo, Luiz Griz Rua Cândido Xavier, 575, água Verde 80240-280 – Curitiba, PR Fone: (41) 3024-1415 ramal 217/Fax: (41) 3342-8889 www.sobemom.org.br sobemom@terra.com.br oBESidAdE Presidente Marcio C. Mancini Vice-Presidente Bruno Geloneze neto Primeiro secretário João Eduardo nunes Salles seGundo secretário Josivan Gomes de Lima tesoureiro Mario Kehdi Carra rePresentAntes dA sBem Alfredo Halpern Henrique de Lacerda Suplicy Associação Brasileira para o Estudo da obesidade Rua Tabapuã, 888, cj. 81/83, itaim Bibi 04533-033 – São Paulo, SP Fone: (11) 3079-2298/Fax: (11) 3079-1732 marcio.mancini@uol.com.br EndocrinologiA FEMininA E AndrologiA Presidente Poli Mara Spritzer Vice-Presidente Ruth Clapauch diretores Alexandre Hohl Amanda Valéria Luna de Athayde Carmen Regina Leal de Assumpção Dolores Perovano Pardini Serviço de Endocrinologia, Hospital de Clínicas de Porto Alegre, UFRGS, Rua Ramiro Barcelos, 2350, 4o andar 90035-003 – Porto Alegre, RS Fone: (51) 2101-8127/Fax: (51) 2101-8777 www.feminina.org.br • www.andrologia.org.br spritzer@ufrgs.br coMunicAção SociAl Presidente Ruy Lyra ruylyra@smart.net.br editor ABem Edna T. Kimura memBros Ricardo M. R. Meirelles, Marisa Helena Cesar Coral, Balduino Tschiedel, Severino Farias ÉticA E dEFESA proFiSSionAl correGedor Teiichi oikawa teiichi@superig.com.br Vice-correGedor ney Cavalcanti 1º VoGAl Amaro Gusmão 2º VoGAl Victor Gervásio e Silva 3º VoGAl ivana Maria netto Victória 4º VoGAl itairan de Silva Terres 5º VoGAl Maite Chimeno SuPlentes Diana Viegas, Joaquim José de Melo, Auxiliadora Brito de Lima, Josivan Gomes da Silva, Paulo Roberto Prata Mendonça HiStóriA dA EndocrinologiA Presidente Luiz César Povoa lcpovoa@globo.com.br memBros Rui M. de Barros Maciel, Thomaz Cruz coMitê dE cAMpAnHAS EM EndocrinologiA Presidente Helena Schimid hschmid@terra.com.br memBros Luiz Antônio Araújo, Vívian Ellinger título dE ESpEciAliStA EM EndocrinologiA E MEtABologiA Presidente Francisco Bandeira fbone@hotlink.com.br Vice-Presidente osmar Monte memBros Adelaide Rodrigues, Rui M. de Barros Maciel, Lucio Vilar, Marisa Helena Cesar Coral, Carlos Alberto Longui suPlentes Maria Heloisa Canalli, Márcia Campos da Silva coMitê intErnAcionAl Presidente Amélio F. Godoy Matos godoymatos@openlink.com.br memBros César Boguszewski, Cláudio Kater, Thomaz Cruz, Valéria Guimarães suPlentes João Lindolfo Borges, Marcelo Bronstein ElEitorAl Presidente Pedro Weslley S. do Rosário pedroweslley@bol.com.br memBros Mauro Czepielewski, Victor Gervásio e Silva, Milena F. Caldato pAritáriA – cAAEp memBros Ângela Maria Spínola de Castro amsc@uol.com.br Paulo César Alves da Silva, Maria Alice neves Bordallo, Rômulo Sandrini, Luiz Eduardo Calliare, Marilza Leal nascimento AcoMpAnHAMEnto do plAnEjAMEnto EStrAtÉgico Presidente Ricardo M. R. Meirelles r.meirelles@terra.com.br memBros Ruy Lyra, Valéria Guimarães, Marisa Helena Cesar Coral, Amélio F. Godoy Matos projEto dirEtrizES coordenAdor Claudio Kater kater@terra.com.br AdrenAl e HiPertensão Milena Caldato disliPidemiA e Aterosclerose Maria Teresa Zanella diABetes mellitus Saulo Cavalcanti da Silva endocrinoloGiA BásicA Vânia Maria Corrêa da Costa endocrinoloGiA FemininA e AndroloGiA Poli Mara Spritzer endocrinoloGiA PediátricA Ângela Maria Spinola e Castro metABolismo Ósseo e minerAl Victória Zeghbi Cochenski Borba neuroendocrinoloGiA Mônica Roberto Gadelha oBesidAde Márcio C. Mancini tireÓide Edna T. Kimura ciEntíFicA Presidente Airton Golbert agolbert@terra.com.br memBros Presidentes Regionais, Presidentes dos Departamentos Científicos indicAdos PelAs diretoriAs Francisco Bandeira, Adriana Costa e Forti, Laura S. Ward, Luiz Griz, Ana Claudia Latronico VAlorizAção dE noVAS lidErAnçAS Presidente Rodrigo Moreira moreirrom_br@yahoo.com.br Vice-Presidente Mônica oliveira diretores Daniel Costa Lins, Andréa Glezer, Érica Paniago suPlentes Daniela Rego, André Viana rePresentAntes Carolina Garcia Soares Leães, Vânia Maria Corrêa da Costa, Erico Carvalho, Carlos Botelho, Fabíola Yukiko Miasaki EducAção MÉdicA continuAdA Presidente Laura S. Ward ward@fcm.unicamp.br memBros Luiz Susin, Ruth Clapauch, João Modesto, Dalisbor Marcelo Weber Silva EStAtutoS, rEgiMEntoS E norMAS Presidente Marisa Helena Cesar Coral marisahcc@uol.com.br memBros Luiz Carlos Espíndola, osmar Monte, Luiz Cesar Povoa, João Modesto rePresentAnte dA diretoriA nAcionAl Ricardo M. R. Meirelles comissões permanentes da SBEM – 2009/2011 Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia SBd – SociEdAdE BrASilEirA dE diABEtES DIRETORIa naCIOnal Da SBD (2008/2009) Presidente Marília de Brito Gomes Vice-Presidentes Balduino Tschiedel Mario José Abdalla Saad nelson Rassi Reine Marie Chaves Fonseca Saulo Cavalcanti da Silva secretário GerAl Sérgio Atala Dib 2o secretário Rosane Kupfer tesoureiro Antonio Carlos Lerario 2o tesoureiro Domingos Augusto Malerbi Rua Afonso Brás, 579, cj. 72/74 04511-011– São Paulo, SP Fone/Fax: (11) 3842-4931 secretaria@diabetes.org.br www.diabetes.org.br secretáriA executiVA:Kariane Krinas Davison Gerente AdministrAtiVA: Anna Maria Ferreira ABESo – ASSociAção BrASilEirA pArA o EStudo dA oBESidAdE E SíndroME MEtABólicA DIRETORIa naCIOnal Da aBESO (2008-2009) Presidente Marcio C. Mancini Vice-Presidente Bruno Geloneze neto 1o secretário GerAl João Eduardo nunes Salles 2o secretário GerAl Josivan Gomes de Lima tesoureiro Mario Kehdi Carra Rua Tabapuã, 888, cj. 81/83, itaim Bibi 04533-033 – São Paulo, SP Fone: (11) 3079-2298/Fax: (11) 3079-1732 info@abeso.org.br www.abeso.org.br SoBEMoM – SociEdAdE BrASilEirA dE EStudoS do MEtABoliSMo óSSEo E MinErAl DIRETORIa naCIOnal Da SOBEMOM (2009-2011) Presidente Victória Zeghbi Cochenski Borba Vice-Presidente Dalisbor Marcelo Weber Silva secretáriA executiVA Carolina Aguiar Moreira Kulak secretário executiVo Adjunto Jaime Kulak Junior 2o secretário executiVo Adjunto Sérgio Setsuo Maeda tesoureiro GerAl Gleyne Biaggini tesoureiro GerAl Adjunto Roberto Antonio Carneiro diretor cientíFico Almir Urbanetz Rua Cândido Xavier, 575, água Verde 80240-280 – Curitiba, PR Fone: (41) 3024-1415 ramal 217/Fax: (41) 3342-8889 www.sobemom.org.br sobemom@terra.com.br secretáriA oPerAcionAl: Dione Pires da Silva Sociedades e Associações Brasileiras na área de Endocrinologia e Metabologia Mensagem ..............................................................................S367 Promoção ...............................................................................S368 Diretoria da SBEM – PE ........................................................S369 Comissão Científica ...............................................................S369 Convidados Internacionais .....................................................S369 Convidados Nacionais ............................................................S370 Informações Gerais ................................................................S372 Patrocinadores .......................................................................S374 Expositores .............................................................................S375 Planta da Exposição ...............................................................S376 Programação Social ...............................................................S377 Grade da Programação Científica ..........................................S379 Programação Científica ..........................................................S385 Resumo das Palestras .............................................................S395 Índice de Títulos de Pôsteres..................................................S419 Resumo dos Pôsteres ..............................................................S429 Índice Remissivo dos Autores ................................................S467 Telefones Úteis .......................................................................S472 Sumário S366 S367 Prezados Colegas, É com enorme satisfação que recebemos todos vocês para o ENDORECIFE 2009, conclave anual promovido pela SBEM/PE e que já está no calendário do endocrinologista brasileiro. Com a colaboração de todos os membros das Comissões Organizadora e Científica, elaboramos uma programação científica sob medida para pro- mover uma grande reciclagem de conhecimentos, contando com renoma- dos palestrantes do Brasil e do exterior, abordando temas atuais. Como também já é uma tradição, tratamos de aliar à programação científica de alto nível descontraídas atividades sociais, proporcionando a oportunidade para uma convivência agradável com colegas de todo o Brasil e suas famílias, no paradisíaco litoral pernambucano, na praia de Porto de Galinhas. Sejam bem-vindos! Esperamos que o ENDORECIFE 2009 supere suas expectativas. Cordialmente, Luiz Griz Presidente da SBEM-PE Mensagem S368 Promoção S369 Diretoria da SBEM – PE Presidente: Luiz Griz Primeiro Vice-Presidente: Amaro Gusmão Segundo Vice-Presidente: Francisco Bandeira Primeiro Secretário: Lucio Vilar Segundo Secretário: Ruy Lyra Primeiro Tesoureiro: Gustavo Caldas Segunda Tesoureira: Maria Amazonas Comissão Científica Presidente Francisco Bandeira Ney Cavalcanti Luiz Griz Amaro Gusmão Ruy Lyra Lucio Vilar Gustavo Caldas Maria Amazonas Professores Homenageados Regional: Dr. Fernando Almeida (PE) Nacional: Dr. João Modesto (PB) Internacional: Dr. Hossein Gharib (USA) Convidados Internacionais Albert Beckers (Bélgica) Hossein Gharib (USA) Jaime Davidson (USA) John Bilezikian (USA) Juliet Compston (UK) S370 Convidados Nacionais Potencial conflito de interesse Airton Golbert (RS) AstraZeneca, Merck, Novo Nordisk, Sanofi-Aventis, Novartis Alberto Ramos (PB) Não Alcides Temporal (PE) Não informou Amanda Athayde (RJ) Não Amaro Gusmão (PE) Não Ana Luiza Maia (RS) Não Ana Paula Tavares (PE) Não Andréa Glezer (SP) Novartis Oncologia Antônio Carlos W. Amorim (AL) Não Antônio Ribeiro (MG) Não Antônio Roberto Chacra (SP) Não informou Bruno Geloneze (SP) Merck, Sharp & Dohme, Novartis, Eli Lilly, Sanofi- Aventis, Novo Nordisk, GSK, Germed, Roche, Johnson & Johnson Carlos Antônio Negrato (SP) Não Carlos Botelho (PE) Não Carlos Marinho (PE) Não Carolina Thé (PE) Sanofi-Aventis, Roche, MSD Cassildo Pinto (PB) Não Cynthia Salgado (PE) Não informou Cláudio Kater (SP) Não Conceição Chaves (PE) Não informou Cristiano Zerbini (SP) Bristol, MSD, Sanofi-Aventis, Novartis, Pfizer, BMS MSD, Roche, Amgen Cristina Bandeira (PE) Não informou Daniel Lins (PE) Não Daniela Rego (PE) Não Dora Voss (PE) Não informou Elba Bandeira (PE) Eli Lilly Eponina Coutinho (PE) Não Erick Diniz (PE) Não informou Érico Higino de Carvalho (PE) Não Fábio Marinho (PE) Não informou Fábio Moura (PE) Abbott, Novartis, Bayer Francisco Bandeira (PE) Não informou Freddy Eliaschewitz (SP) Não Geisa Macedo (PE) Não Georgeanne Neves (PE) Não informou Gilvan Cortez (MA) Novartis Oncologia Gustavo Caldas (PE) Sanofi-Aventis, Novartis e Ache Henrique Mota (CE) Não Hermelinda Pedrosa (DF) Biolab, Eli Lilly, Merck Serono, Merck, Sharp & Dohme, Pfizer Sanofi-Aventis Honorina Lopes (MA) Não informou João Lindolfo Borges (DF) Roche João Modesto (PB) Não José Egídio Oliveira (RJ) Não Josivan Lima (RN) Não Laura Ward (SP) Não Léa Maciel (SP) Não Levimar Araújo (MG) Não informou Lúcia Cordeiro (PE) Não informou Luciana Naves (DF) Não S371 Potencial conflito de interesse Luciano Albuquerque (PE) Não informou Luciano Teixeira (PE) Merck, Abbott, GSK, MSD, Novartis, Sanofi-Aventis, Medley, Novo Nordisk Lucio Vilar (PE) Não informou Luiz Augusto Casulari (DF) Não informou Luiz César Póvoa (RJ) Não Luiz Gonzaga (PE) Aché, MSD Luiz Gregorio (RJ) Roche, MSD, Amgen, Eli Lilly, Pfizer, Novartis, Wyeth Luiz Griz (PE) Eli Lilly, Roche, Amegem Luiz Russo (RJ) Não Luiz Turatti (SP) Não informou Madalena Caldas (PE) Não Manuel Faria (MA) Não informou Marcela Barbosa (PE) Não Marcos Tadeu Pereira (PB) Não informou Marcos Tambascia (SP) Não informou Maria Amazonas (PE) Não informou Maria José Coutinho (PE) Não informou Maria Juliana Arruda (PE) Não Mario Saad (SP) Não informou Milena Caldato (PA) Não informou Moacir Novaes (PE) Não informou Monalisa Azevedo (DF) Novartis Oncologia Mônica Oliveira (PE) Roche, Sanofi-Aventis Nair Cristina Almeida (PE) Não Nelson Rassi (GO) Não informou Ney Cavalcanti (PE) Não informou Nina Musolino (SP) Não informou Oscar Coutinho (PE) Não Pedro Weslley Rosário (MG) Genzyme Raimundo Sotero (SE) Bayer, Roche, MSD, Novo Nordisk, Eli Lilly, Sanofi- Aventis, AstraZeneca Renan Montenegro (CE) Novartis Biociências, Merck Sharp & Dohme Renan Montenegro Jr. (CE) Não informou Renato Canuto (PE) Não Ricardo Meirelles (RJ) Bayer Schering, Novartis, Servier Rodrigo Moreira (RJ) Pfizer, AstraZeneca, Abbott RosineideTorres (PB) Não informou Ruy Lyra (PE) GSK, Sanofi-Aventis, MSD, Novartis, AstraZeneca, Merck Saulo Cavalcanti (MG) Não informou Sérgio Ragi (ES) Não informou Silmara Leite (PR) Não informou Thereza Selma Lins (PE) Não Thomaz Cruz (BA) Não informou Victoria Borba (PR) Roche, Eli Lilly, Pfizer, Novartis, Sanofi-Aventis Viviane Canadas (PE) Não RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA − RDC Nº 96, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2008 §2º Os palestrantes de qualquer sessão científica que estabeleçam relações com laboratórios farmacêuticos ou tenham qualquer outro interesse financeiro ou comercial devem informar potencial conflito de interesses aos or- ganizadores dos congressos, com a devida indicação na programação oficial do evento e no início de sua palestra, bem como nos anais, quando estes existirem. S372 Local do Congresso Enotel Rodovia PE – 09 Gleba 6 BA – Porto de Galinhas, Ipojuca – PE – 55592-000 Telefone: (81) 3552-5555 Secretaria Executiva Av. Visconde de Suassuna, 140 – Boa Vista 50050-540 – Recife – PE Telefax: (81) 3423-1300 E-mail: Secretaria1@assessor-pe.com.br Homepage: www.assessor-pe.com.br Horário de Funcionamento da Secretaria Inscrições/Entrega de material Dia 18 de junho – 10h00 às 19h00 Dia 19 de junho – 07h30 às 17h00 Dia 20 de junho – 08h00 às 16h00 Consultoria Comercial Rua Alvorada, 631 − Vila Olímpia 04555-603 − São Paulo – SP Telefax: (11) 3849-0099 E-mail: reg@growup-eventos.com.br Homepage: www.growup-eventos.com.br Agência Oficial de Turismo Rua Jorn. Paulo Bittencourt, 163 − Derby 52010-260 – Recife – PE Telefone: (81) 3366-6222 E-mail: luckeventos@luckeventos.com.br Homepage: www.luckviagens.com.br Montadora Oficial LINEAR STANDS Av. Brasília, 810 53230-710 – Olinda – PE Telefone: (81) 3427-0136 E-mail: linear@linearstands.com.br Homepage: www.linearstands.com.br Crachá O uso de crachá é obrigatório na área interna do Centro de Convenções do Enotel e para utilização do transporte oficial do congresso. A detecção de seu uso por terceiros implicará o cancelamento da inscrição. Não será permitida a entrada de acompanhantes nas atividades científicas. Em caso de perda do crachá, o congressista deverá pagar o valor correspondente a 50% do valor vigente da inscrição. O que a Inscrição Garante A taxa de inscrição do congressista inclui: material didático, acesso à programação científica, translado entre os hotéis conveniados e o Enotel. Informações Gerais S373 Tradução Simultânea Haverá tradução simultânea (inglês/português e português/inglês) sempre que houver um palestrante estrangeiro na atividade científica. Alteração no Programa A Comissão Científica e a Comissão Organizadora do ENDORECIFE 2009 reservam-se o direito de realizar quaisquer mudanças necessárias no programa, para atender a razões técnicas e/ou científicas. Disposições Gerais Os horários destinados a cada sessão são individuais. A ocasional disponibilidade de tempo decorren- te de uma atividade encerrada antes do horário previsto não deve implicar a antecipação da programação subsequente. Os horários programados serão rigorosamente cumpridos. A Comissão Científica pode eventualmente alterar o programa em caso de ausência de algum dos palestrantes nele indicado. Midia Desk Os palestrantes dispõem de completo serviço de midia desk, aberto a partir das 10h00 do dia 18 de junho de 2009. O CD-ROM ou pen-drive deverá ser apresentado no midia desk pelo menos 6 horas antes do início de sua apresentação, para que haja tempo de fazer modificações e solucionar possíveis problemas. As apresentações serão copiadas para um computador central que enviará os dados para a respectiva sala e fará a projeção. Não será aceito CD ou pen-drive entregue diretamente nas salas. Em razão da exiguidade do tempo das sessões, não será permitida a utilização de laptop do apresentador, a fim de se otimizar o tempo de apresentação. Dispensa de Ponto A partir da publicação do Decreto 1.648 de 27/9/95, Seção l (Diário Oficial) e de acordo com a Instrução Normativa n° 9 de 27/11/95, do Ministério da Saúde, os funcionários públicos federais, estaduais e municipais deverão solicitar a dispensa de ponto diretamente aos Chefes de Serviços aos quais se encontra vinculado. Certificados Serão conferidos certificados de: Participação na programação científica: imediatamente após a apresentação.• No congresso: a partir das 10h00 do dia 20 de junho, de acordo com o § 9° do CFM N° 1.772/2005: • “Os certificados dos eventos somente poderão ser entregues aos participantes ao final dos trabalhos, ficando a comprovação de participação sob a responsabilidade das instituições promotoras, com possibilidade de auditoria in loco determinada pela CNA”. Para Pôster: no momento da apresentação. Será conferido um certificado para o autor • apresentador e apenas UM certificado por trabalho, com título e autores como consta no resumo aprovado (não haverá alteração, inclusão ou retirada de nomes). Não será emitida segunda via de certificados. Os certificados que• não forem retirados na Secretaria do congresso não serão enviados posteriormente por correios. Sessão de Pôster Os trabalhos em forma de pôsteres serão expostos a partir das 14h00 do dia 18 e retirados no dia 20 de junho, a partir das 08h00. Os autores são responsáveis pela colocação e pela retirada dos pôsteres. A Secretaria não se responsabiliza pela guarda dos trabalhos não recolhidos pelos autores. Os trabalhos serão visitados no dia 19 de junho de 2009, a partir das 15h45. Pontuação da CNA Especialidade Pontuação Endocrinologia 15.0 Cardiologia 10.0 Pediatria 2.0 Exposição Paralela da Indústria Haverá uma feira de exposição de produtos. Só será permitido o acesso com crachá. Voltagem: em Pernambuco: 220 v. S374 Patrocinadores Diamante: Platina: Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda. S375 Expositores Expositor Estandes A Fórmula 11 Abbott Laboratórios do Brasil Ltda. 13/19 Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A. 06/07 Bayer S/A 27/28 Eli Lilly do Brasil Ltda. 2 Merck S/A 12/17 Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda. 3 Novartis Biociências S.A. 1 Novo Nordisk Farmacêutica do Brasil Ltda. 16 Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A. 21/23 Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda. 18/10 Laboratórios Servier do Brasil Ltda. 15 Torrent do Brasil Ltda. 8 S376 S377 Programação Social Dia 18 de Junho – 5ª feira AberturA 19h00 Solenidade de Abertura Dia 19 de Junho – 6ª feira Festa de confraternização do ENDORECIFE, com muita descontração e animação. Será servido coquetel S378 S379 Grade da Programação Científica S380 18 dE JUnho dE 2009 – QUinta-FEira HORÁRIO SALA 1 SALA 2 SALA 3 14h00/15h30 Mesa-redonda ABORDAGEM NÃO FARMACOLÓGICA NO DM2 Moderador: Marcos Tadeu Pereira (PB) Temas: 14h00 – Qual a Melhor Orientação Alimentar? Conceição Chaves (PE) 14h20 – O Papel da Atividade Física Amaro Gusmão (PE) 14h40 – Análise Crítica dos Programas de Educação para Diabéticos Geisa Macedo (PE) 15h00 – Debate Mesa-redonda NEUROENDÓCRINO Moderador: Manuel Faria (MA) Temas: 14h00 – Análise Crítica dos Testes para Diagnóstico da Deficiência de GH Luiz Augusto Casulari (DF) 14h20 – Tumores Neuroendócrinos Renan Montenegro (CE) 14h40 – Investigação da Massa Selar Nina Musolino (SP) 15h00 – Debate Debate DISLIPIDEMIA: BENEFÍCIOS DAS ESTATINAS: O QUE É MAIS IMPORTANTE? Mediador: Carlos Marinho (PE) Temas: – Redução do Colesterol LDL Ana Paula Tavares (PE) – Efeitos Pleitrópicos Josivan Lima (RN) 15h30/16h10 Conferência Atualização no Tratamento do Hipertiroidismo Conferencista: Hossein Gharib (USA) Presidente: Viviane Canadas (PE) Conferência Falha no Tratamento da Osteoporose: Conceito, Causase Conduta Conferencista: Francisco Bandeira (PE) Presidente: Dora Voss (PE) 16h10/16h30 Coffee Break Coffee Break Coffee Break 16h30/18h00 Mesa-redonda TIROIDE Moderador: Cassildo Pinto (PB) Temas: 16h30 – Resistência aos Hormônios Tiroidianos: Diagnóstico e Tratamento Monalisa Azevedo (DF) 16h50 – Vantagens e Desvantagens do TSH Recombinante no Seguimento do Ca. Diferenciado em Tireoide Pedro Weslley Rosário (MG) 17h10 – Tiroide na Gestação Laura Ward (SP) 17h30 – Debate Debate CONTROLE GLICÊMICO DO DM2 Mediador: Luiz Gonzaga (PE) Temas: Intensivo: Marcos Tambascia (SP) Convencional: Thomaz Cruz (BA) Mesa-redonda MISCELÂNEA 1 Moderador: Cynthia Salgado (PE) Temas: 16h30 − Hirsutismo Alberto Ramos (PB) 16h50 − Baixo Peso: O Que Fazer? Nair Cristina Almeida (PE) 17h10 – Disfunção Erétil: O Papel do Endocrinologista Renan Montenegro Jr. (CE) 17h30 – Debate 18h00/18h45 Conferência Mecanismos Fisiopatológicos do Diabetes na Doença Cardiovascular Conferencista: Ruy Lyra (PE) Presidente: Maria José Coutinho (PE) Conferência Agonistas Dopaminérgicos para Prolactinomas: Quando, Quanto e por Quanto Tempo? Conferencista: Lucio Vilar (PE) Presidente: Oscar Coutinho (PE) Conferência Avanços no Tratamento da Dislipidemia Conferencista: Francisco Bandeira (PE) Presidente: Erick Diniz (PE) 19h00 Abertura Grade da Programação Científica S381 19 dE JUnho dE 2009 – sExta-FEira HORÁRIO SALA 1 SALA 2 SALA 3 08h00/09h30 Mesa-redonda DIABETES Moderador: Fábio Moura (PE) Temas: 08h00 – Nefropatia Diabética: O Que Há de Novo? Maria Amazonas (PE) 08h20 – Dislipidemia Diabética: Afinal, Quais os Alvos Terapêuticos? Rodrigo Moreira (RJ) 08h40 – O Diabético e a Aspirina Nelson Rassi (GO) 09h00 − Debate Mesa-redonda CONTROVÉRSIAS EM NEUROENDÓCRINO Moderador: Daniela Rego (PE) Temas: 08h00 – Adenomas Não Funcionantes: Há Lugar para o Tratamento Clínico? Andrea Glezer (SP) 08h20 – GH no Adulto: Uso e Abuso Antônio Ribeiro (MG) 08h40 – Prolactinomas na Infância e Adolescência Luciana Naves (DF) 09h00 – Debate Mesa-redonda METABOLISMO Moderador: Henrique Mota (CE) Temas: 08h00 – Existe Diferença Entre os Bisfosfonatos no Tratamento da Osteoporose? Cristiano Zerbini (SP) 08h20 – Vitamina D: Efeitos Extraesqueléticos Luiz Griz (PE) 08h40 – Osteopenia: Quando Tratar? Luiz Gregório (RJ) 09h00 – Debate 09h30/11h00 Simpósio Satélite MERCK S/A “Uma Nova Abordagem no Tratamento da Neuropatia Diabética: Ácido Tióctico” 09h00 – Panorama Atual da ND: Rastreamento (ADA/AACE 2008) e Diagnóstico Clínico Geisa Macedo 09h40 – Neuropatia Diabética: Visão do Neurologista Osvaldo Nascimento 10h10 – Ácido Tióctico: Avanço Terapêutico no Tratamento da Neuropatia Diabética. Principais Estudos e Experiência Clínica Hermelinda Pedrosa 10h40 – Conclusão e Perguntas Geisa Macedo Simpósio Satélite SERVIER – Proteção da Célula-Beta no Tratamento do Diabetes Tipo 2: Mito ou Realidade? – Antirreabsorção: Formação Óssea ou Ambos: Qual a Melhor Abordagem no Tratamento da Osteoporose? Mesa-redonda SÍNDROME METABÓLICA Moderador: Maria Juliana Arruda (PE) Temas: 09h30 – Resistência à Insulina: Da Pesquisa para a Prática Clínica Mario Saad (SP) 09h50 – Antipsicóticos e Síndrome Metabólica, um Alerta das Entidades Saulo Cavalcanti (MG) 10h10 – DM2 e os Novos Algoritmos de Tratamento: Análise Crítica Luiz Turatti (SP) 10h30 – Debate 11h00/11h30 Coffee Break Coffee Break Coffee Break 11h30/13h00 Simpósio Satélite NOVARTIS Mesa-redonda OSTEOPOROSE Moderadora: Roseneide Torres (PB) Temas: 11h30 – Avaliação das Fraturas Vertebrais Luiz Russo (RJ) 11h45 – Interpretação Clínica da Densitometria Óssea – Critérios Atuais Sérgio Ragi (ES) 12h05 – Remodelação Óssea Victoria Borba (PR) 12h20 – Novas Diretrizes no Tratamento do Hiperparatiroidismo Primário Assintomático John Bilezikian (USA) 12h35 – Debate Mesa-redonda ADRENAL Moderador: Carolina Thé (PE) Temas: 14h00 – Feocromocitoma – Avaliação Diagnóstica Lucio Vilar (PE) 14h20 – Doença de Addison: Controvérsias no Manuseio Milena Caldato (PA) 14h40 – Hiperplasia Adrenal Congênita: Onde Estamos? Cláudio Kater (SP) Grade da Programação Científica S382 HORÁRIO SALA 1 SALA 2 SALA 3 13h00/13h30 Conferência Osteoporose em Homem Conferencista: John Bilezikian (USA) Presidente: Henrique Mota (CE) Conferência Tratamento do Câncer Diferenciado de Tiroide: O que Muda no Paciente de Baixo Risco para o de Alto Risco? Conferencista: Hossein Gharib (USA) Presidente: Cristina Bandeira (PE) Conferência Osteoporose Secundária Conferencista: Juliet Compston (UK) Presidente: Mônica Oliveira (PE) 13h30/15h00 Mesa-redonda DISGLICEMIA E SUAS IMPLICAÇÕES Moderador: Renato Canuto (PE) Temas: 11h30 – Diabetes Gestacional: Diagnóstico e Monitoramento Airton Golbert (RS) 11h50 – Pré-Diabetes: O que Fazer? Freddy Eliaschewitz (SP) 12h10 – Identificando o Pé em Risco Hermelinda Pedrosa (DF) 12h30 – Debate Simpósio Satélite LILLY 13h30 – Importância da Hiperglicemia Pós-prandial no Controle do Diabetes Tipo 2 - O Papel das Pré-misturas Palestrante: Rosângela Réa 14h15 – Byetta 3 Anos - Resultados Clínicos no Tratamento do Diabetes Tipo 2 Palestrante: Francisco Bandeira Mesa-redonda REPOSIÇÃO HORMONAL Moderador: Raimundo Sotero (SE) Temas: 11h30 – Ovário Policístico: Da Infertilidade à Doença Cardiovascular Gustavo Caldas (PE) 11h50 – Reposição Androgênica no Homem Ricardo Meirelles (RJ) 12h10 Manuseio da Puberdade Precoce – O que Há de Novo? Thereza Selma Lins (PE) 12h30 – Debate 15h00/16h30 Simpósio Satélite ROCHE ATUALIzAÇÃO EM OSTEOMETABOLISMO Coordenação: Luiz Griz Palestrante 1: Victória Borba Tratamento Intravenoso da Osteoporose Pós-menopausa: Para Quem e Quando?” Palestrante 2: João Lindolfo Borges “Eficácia e Segurança do Ibandronato de Sódio Injetável: Uma Nova Opção Terapêutica” Simpósio Satélite MSD Mesa-redonda ENDOCRINOLOGIA FEMININA Moderador: Moacir Novaes (PE) Temas: 14h30 – Estrógeno e Coração Luiz Griz (PE) 14h50 – Andrógeno na Mulher Amanda Athayde (RJ) 15h10 – Infertilidade Conjugal: O que Há de Atual para o Endocrinologista Saber Madalena Caldas (PE) 16h30/17h00 Conferência Avanços no Tratamento da Acromegalia Conferencista: Albert Beckers (Bélgica) Presidente: Lucio Vilar (PE) Conferência Diabetes Tipo 2: Análise Crítica das Opções Terapêuticas e o que Esperar das Novas Drogas Conferencista: Jaime Davidson (USA) Presidente: Antônio Carlos W. Amorim (AL) Conferência Citologia Tiroideana Suspeita Fatos e Mitos Conferencista: Hossein Gharib (USA) Presidente: Francisco Bandeira (PE) 19 dE JUnho dE 2009 – sExta-FEira Grade da Programação Científica S383 20 dE JUnho dE 2009 – sábado HORÁRIO SALA 1 SALA 2 09h00/10h15 Mesa-redonda DIABETES Moderador: Alcides Temporal (PE) Temas: 09h00 – Novos Fármacos para o Controle do Diabetes Silmara Leite (PR) 09h20 – Novos Fármacos para a Prevenção das Complicações José Egídio Oliveira (RJ) 09h40 – Novos Fármacos para o Tratamento das Complicações Luiz César Póvoa (RJ) 10h00 – Debate Mesa-redonda CONTROVÉRSIAS EM ENDOCRINOLGIA Moderador: Georgeanne Neves (PE) Temas: 09h00 – Bisfosfonatos: Quando e por Quanto Tempo? João Lindolfo Borges (DF) 09h20 – Associação de Antidiabéticos Orais: Riscos e Benefícios Antônio Roberto Chacra (SP) 09h40 – Diabetes Gestacional: Uso de Análogos da Insulina e Antidiabéticos Orais Carlos Antônio Negrato (SP) 10h00 – Debate 10h15/11h15 10h15 /10h45 Conferência Tumores Hipofisários Familiares Conferencista: Albert Beckers (Bélgica) Presidente: Luciana Naves (DF) 10h45/11h15 Conferência QualidadeÓssea na Prática Clínica: Presente e Futuro Conferencista: Juliet Compston (UK) Presidente: Elba Bandeira (PE) Mesa-redonda ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA Coordenadora: Marcela Barbosa (PE) Temas: Eu Uso Bomba de Infusão no DM 1 Levimar Araújo (MG) Doença Tiroidiana na Infância Thereza Selma Lins (PE) 11h15/11h45 Conferência Terapia Anabólica na Osteoporose: Presente e Futuro Conferencista: John Bilezikian (USA) Presidente: Érico Higino (PE) 11h45/12h00 Coffee Break Coffee Break 12h00/13h30 Simpósio Satélite NOVARTIS Mesa-redonda TIROIDE Moderador: João Modesto (PB) Temas: 12h00 – Nódulos Tiroidianos: Quando Não Puncioná-los? Honorina Lopes (MA) 12h20 – Carcinoma Medular de Tiroide: Diagnóstico e Novas Perspectivas Terapêuticas Ana Luiza Maia (RS) 12h40 – Disfunção Tiroidiana Subclínica Léa Maciel (SP) 13h00 – Debate 13h30/15h20 Mesa-redonda CIRURGIA BARIÁTRICA Moderador: Luciano Teixeira (PE) Temas: 13h30 – Cirurgia Metabólica: Evidências Científicas Bruno Geloneze (SP) 13h50 – Cirurgia Bariátrica: Complicações a Longo Prazo e Reganho de Peso Daniel Lins (PE) 14h10 – Tratamento do DMT2: Medicamentoso ou Cirúrgico? Ney Cavalcanti (PE) 14h30 – Hepatopatias Fábio Marinho (PE) 14h50 – Debate Mesa-redonda MISCELÂNIA Moderador: Ana Paula Tavares (PE) Temas: 13h30 – Acromegalia: Uma Experiência Regional Gilvan Cortez (MA) 13h50 – Indutores da Perda de Peso em Adolescentes Carlos Botelho (PE) 14h10 – Tratamento do Diabético em Ambiente Hospitalar Lúcia Cordeiro (PE) 14h30 – Lipemia Pós-prandial – Vale a Pena Avaliar? Eponina Coutinho (CE) 14h50 – Debate 15h20/16h00 A SBEM-PE e ações de interesse para os seus associados Grade da Programação Científica S384 S385 Programação Científica S387 18 dE JUnho dE 2009 – QUinta-FEira 14h00/15h30 SALA 1 Mesa-redonda: ABORDAGEM NÃO FARMACÓLÓGICA NO DM2 Moderador: Marcos Tadeu Pereira (PB) Temas: 14h00 – Qual a Melhor Orientação Alimentar? – Conceição Chaves (PE) 14h20 – O Papel da Atividade Física – Amaro Gusmão (PE) 14h40 – Análise Crítica dos Programas de Educação para Diabéticos – Geisa Macedo (PE) 15h00 – Debate SALA 2 Mesa-redonda: NEUROENDÓCRINO Moderador: Manuel Faria (MA) Temas: 14h00 – Análise Crítica dos Testes para Diagnóstico da Deficiência de GH – Luiz Augusto Casulari (DF) 14h20 – Tumores Neuroendócrinos – Renan Montenegro (CE) 14h40 – Investigação da Massa Selar – Nina Musolino (SP) 15h00 – Debate SALA 3 Debate: DISLIPIDEMIA: BENEFÍCIOS DAS ESTATINAS: O QUE É MAIS IMPOR- TANTE? Mediador: Carlos Marinho (PE) Temas: - Redução do Colesterol LDL – Ana Paula Tavares (PE) - Efeitos Pleitrópicos – Josivan Lima (RN) 15h30/16h10 SALA 1 Conferência: Atualização no Tratamento do Hipertiroidismo Conferencista: Hossein Gharib (USA) Presidente: Viviane Canadas (PE) SALA 2 Conferência: Falha no Tratamento da Osteoporose: Conceito, Causas e Conduta Conferencista: Francisco Bandeira (PE) Presidente: Dora Voss (PE) 16h10/16h30 Coffee Break Programação Científica – 18 de Junho de 2009 – Quinta-feira S388 16h30/18h00 SALA 1 Mesa-redonda: TIROIDE Moderador: Cassildo Pinto (PB) Temas: 16h30 – Resistência aos Hormônios Tiroidianos: Diagnóstico e Tratamento – Monalisa Azevedo (DF) 16h50 – Vantagens e Desvantagens do TSH Recombinante no Seguimento do Ca Diferen ciado em Tireoide – Pedro Weslley Rosário (MG) 17h10 – Tiroide na Gestação – Laura Ward (SP) 17h30 – Debate SALA 2 Debate: CONTROLE GLICÊMICO DO DM2 Mediador: Luiz Gonzaga (PE) Temas: Intensivo: Marcos Tambascia (SP) Convencional: Thomaz Cruz (BA) SALA 3 Mesa-redonda: MISCELÃNEA 1 Moderador: Cynthia Salgado (PE) Temas: 16h30 – Hirsutismo – Alberto Ramos (PB) 16h50 – Baixo Peso: O que Fazer? – Nair Cristina Almeida (PE) 17h10 – Disfunção Erétil: O Papel do Endocrinologista – Renan Montenegro Jr. (CE) 17h30 – Debate 18h00/18h45 SALA 1 Conferência Mecanismos Fisiopatológicos do Diabetes na Doença Cardiovascular Conferencista: Ruy Lyra (PE) Presidente: Maria José Coutinho (PE) SALA 2 Conferência: Agonistas Dopaminérgicos para Prolactinomas: Quando, Quanto e por Quanto Tempo? Conferencista: Lucio Vilar (PE) Presidente: Oscar Coutinho (PE) SALA 3 Conferência: Avanços no Tratamento da Dislipidemia Conferencista: Francisco Bandeira (PE) Presidente: Erick Diniz (PE) 19h00 Abertura Programação Científica – 18 de Junho de 2009 – Quinta-feira S389 19 dE JUnho dE 2009 – sExta-FEira 08h00 /09h30 SALA 1 Mesa-redonda: DIABETES Moderador: Fábio Moura (PE) Temas: 08h00 – Nefropatia Diabética: O que Há de Novo? – Maria Amazonas (PE) 08h20 – Dislipidemia Diabética: Afinal, quais os Alvos Terapêuticos? – Rodrigo Moreira (RJ) 08h40 – O Diabético e a Aspirina – Nelson Rassi (GO) 09h00 – Debate SALA 2 Mesa-redonda: CONTROVÉRSIAS EM NEUROENDÓCRINO Moderador: Daniela Rego (PE) Temas: 08h00 – Adenomas não Funcionantes: Há Lugar para o Tratamento Clínico? – Andrea Glezer (SP) 08h20 – GH no Adulto: Uso e Abuso – Antônio Ribeiro (MG) 08h40 – Prolactinomas na Infância e Adolescência – Luciana Naves (DF) 09h00 – Debate SALA 3 Mesa-redonda: METABOLISMO Moderador: Henrique Mota (CE) Temas: 08h00 – Existe Diferença entre os Bisfosfonatos no Tratamento da Osteoporose? – Cristiano Zerbini (SP) 08h20 – Vitamina D: Efeitos Extraesqueléticos – Luiz Griz (PE) 08h40 – Osteopenia: Quando Tratar? – Luiz Gregório (RJ) 09h00 – Debate 09h30/11h00 SALA 1 Simpósio Satélite: MERCK S/A “Uma Nova Abordagem no Tratamento da Neuropatia Diabética: Ácido Tióctico” 09h00 – Panorama atual da ND: Rastreamento (ADA/AACE 2008) e Diagnóstico Clínico – Geisa Macedo 09h40 – Neuropatia Diabética: Visão do Neurologista – Osvaldo Nascimento 10h10 – Ácido Tióctico: Avanço Terapêutico no Tratamento da Neuropatia Diabética. Principais Estudos e Experiência Clínica – Hermelinda Pedrosa 10h40 – Conclusão e Perguntas – Geisa Macedo SALA 2 Simpósio Satélite: SERVIER – Proteção da Célula-Beta no Tratamento do Diabetes Tipo 2: Mito ou Realidade? – Antirreabsorção: Formação Óssea ou Ambos: Qual a Melhor Abordagem no Trata- mento da Osteoporose? Programação Científica – 19 de Junho de 2009 – Sexta-feira S390 SALA 3 Mesa-redonda: SÍNDROME METABÓLICA Moderador: Maria Juliana Arruda (PE) Temas: 09h30 – Resistência à Insulina: da Pesquisa para a Prática Clínica – Mario Saad (SP) 09h50 – Antipsicóticos e Síndrome Metabólica, um Alerta das Entidades – Saulo Cavalcanti (MG) 10h10 – DM2 e os Novos Algoritmos de Tratamento: Análise Crítica – Luiz Turatti (SP) 10h30 – Debate 11h00/11h30 Coffee Break 11h30/13h00 SALA 1 Simpósio Satélite: NOVARTIS SALA 2 Mesa-redonda: OSTEOPOROSE Moderadora: Roseneide Torres (PB) Temas: 11h30 – Avaliação das Fraturas Vertebrais Luiz Russo (RJ) 11h45 – Interpretação Clínica da Densitometria Óssea – Critérios Atuais Sérgio Ragi (ES) 12h05 – Remodelação Óssea Victoria Borba (PR) 12h20 – Novas Diretrizes no Tratamento do Hiperparatiroidismo Primário Assin- tomático John Bilezikian (USA) 12h35 – Debate SALA 3 Mesa-redonda: ADRENAL Moderador: Carolina Thé (PE) Temas: 14h00 – Feocromocitoma – Avaliação Diagnóstica – Lucio Vilar (PE) 14h20 – Doença de Addison: Controvérsias no Manuseio – Milena Caldato (PA) 14h40 – Hiperplasia Adrenal Congênita: Aonde Estamos? – Cláudio Kater (SP) 13h00/13h30 SALA 1 Conferência: Osteoporose em Homem Conferencista: John Bilezikian (USA) Presidente: Henrique Mota (CE) Programação Científica – 19 de Junho de 2009 – Sexta-feira S391 SALA 2 Conferência: Tratamento do Câncer Diferenciado de Tiroide: O que Muda no Paciente de Baixo Risco para o de Alto Risco? Conferencista: Hossein Gharib (USA) Presidente: Cristina Bandeira (PE) SALA 3 Conferência: Osteoporose Secundária Conferencista: Juliet Compston(UK) Presidente: Mônica Oliveira (PE) 13h30/15h00 SALA 1 Mesa-redonda: DISGLICEMIA E SUAS IMPLICAÇÕES Moderador: Renato Canuto (PE) Temas: 11h30 – Diabetes Gestacional: Diagnóstico e Monitoramento – Airton Golbert (RS) 11h50 – Pré-Diabetes: O que Fazer? – Freddy Eliaschewitz (SP) 12h10 – Identificando o Pé em Risco – Hermelinda Pedrosa (DF) 12h30 – Debate SALA 2 Simpósio Satélite: LILLY 13h30 – Importância da Hiperglicemia Pós-prandial no Controle do Diabetes Tipo 2 – O Papel das Pré-misturas Palestrante: Rosângela Réa 14h15 – Byetta 3 Anos - Resultados Clínicos no Tratamento do Diabetes Tipo 2 Palestrante: Francisco Bandeira SALA 3 Mesa-redonda: REPOSIÇÃO HORMONAL Moderador: Raimundo Sotero (SE) Temas: 11h30 – Ovário Policístico: da Infertilidade à Doença Cardiovascular – Gustavo Caldas (PE) 11h50 – Reposição Androgênica no Homem – Ricardo Meirelles (RJ) 12h10 Manuseio da Puberdade Precoce – O que Há de Novo? – Thereza Selma Lins (PE) 12h30 – Debate 15h00/16h30 SALA 1 Simpósio Satélite: ROCHE ATUALIzAÇÃO EM OSTEOMETABOLISMO Coordenação: Luiz Griz Palestrante 1: Victória Borba Tratamento Intravenoso da Osteoporose Pós-menopausa: para Quem e Quando?” Palestrante 2: João Lindolfo Borges “Eficácia e Segurança do Ibandronato de Sódio Injetável: Uma Nova Opção Terapêutica” Programação Científica – 19 de Junho de 2009 – Sexta-feira S392 SALA 2 Simpósio Satélite: MSD SALA 3 Mesa-redonda: ENDOCRINOLOGIA FEMININA Moderador: Moacir Novaes (PE) Temas: 14h30 – Estrógeno e Coração – Luiz Griz (PE) 14h50 – Andrógeno na Mulher – Amanda Athayde (RJ) 15h10 – Infertilidade Conjugal: O que Há de Atual para o Endocrinologista Saber – Madalena Caldas (PE) 16h30/17h00 SALA 1 Conferência: Avanços no Tratamento da Acromegalia Conferencista: Albert Beckers (Bélgica) Presidente: Lucio Vilar (PE) SALA 2 Conferência: Diabetes Tipo 2: Análise Crítica das Opções Terapêuticas e o que Esperar das Novas Drogas Conferencista: Jaime Davidson (USA) Presidente: Antônio Carlos W. Amorim (AL) SALA 3 Conferência: Citologia Tiroideana Suspeita Fatos e Mitos Conferencista: Hossein Gharib (USA) Presidente: Francisco Bandeira (PE) Programação Científica – 19 de Junho de 2009 – Sexta-feira S393 20 dE JUnho dE 2009 – sábado 09h00/10h15 SALA 1 Mesa-redonda DIABETES Moderador: Alcides Temporal (PE) Temas: 09h00 – Novos Fármacos para o Controle do Diabetes – Silmara Leite (PR) 09h20 – Novos Fármacos para a Prevenção das Complicações – José Egídio Oliveira (RJ) 09h40 – Novos Fármacos para o Tratamento das Complicações – Luiz César Póvoa (RJ) 10h00 – Debate SALA 2 Mesa-redonda CONTROVÉRSIAS EM ENDOCRINOLOGIA Moderador: Georgeanne Neves (PE) Temas: 09h00 – Bisfosfonatos: Quando e por Quanto Tempo? – João Lindolfo Borges (DF) 09h20 – Associação de Antidiabéticos Orais: Riscos e Benefícios – Antônio Roberto Chacra (SP) 09h40 – Diabetes Gestacional: Uso de Análogos da Insulina e Antidiabéticos Orais – Carlos Antônio Negrato (SP) 10h00 – Debate 10h15/11h15 SALA 1 10h15/10h45 Conferência: Tumores Hipofisários Familiares Conferencista: Albert Beckers (Bélgica) Presidente: Luciana Naves (DF) 10h45/11h15 Conferência: Qualidade Óssea na Prática Clínica: Presente e Futuro Conferencista: Juliet Compston (UK) Presidente: Elba Bandeira (PE) SALA 2 Mesa-redonda: ENDOCRINOLOGIA PEDIÁTRICA Coordenadora: Marcela Barbosa (PE) Temas: Eu Uso Bomba de Infusão no DM 1 – Levimar Araújo (MG) Doença Tiroidiana na Infância – Thereza Selma Lins (PE) Programação Científica – 20 de Junho de 2009 – Sábado S394 11h15/11h45 SALA 1 Conferência: Terapia Anabólica na Osteoporose: Presente e Futuro Conferencista: John Bilezikian (USA) Presidente: Érico Higino (PE) 12h00/13h30 SALA 1 Simpósio Satélite: NOVARTIS SALA 2 Mesa-redonda: TIROIDE Moderador: João Modesto (PB) Temas: 12h00 – Nódulos Tiroidianos: Quando não Puncioná-los? – Honorina Lopes (MA) 12h20 – Carcinoma Medular de Tiroide: Diagnóstico e Novas Perspectivas Terapêuticas – Ana Luiza Maia (RS) 12h40 – Disfunção Tiroidiana Subclínica – Léa Maciel (SP) 13h00 – Debate 13h30/15h20 SALA 1 Mesa-redonda: CIRURGIA BARIÁTRICA Moderador: Luciano Teixeira (PE) Temas: 13h30 – Cirurgia Metabólica: Evidências Científicas – Bruno Geloneze (SP) 13h50 – Cirurgia Bariátrica: Complicações a Longo Prazo e Reganho de Peso – Daniel Lins (PE) 14h10 – Tratamento do DMT2: Medicamentoso ou Cirúrgico? – Ney Cavalcanti (PE) 14h30 – Hepatopatias – Fábio Marinho (PE) 14h50 – Debate SALA 2 Mesa-redonda: MISCELÂNIA Moderador: Ana Paula Tavares (PE) Temas: 13h30 – Acromegalia: uma Experiência Regional – Gilvan Cortez (MA) 13h50 – Indutores da Perda de Peso em Adolescentes – Carlos Botelho (PE) 14h10 – Tratamento do Diabético em Ambiente Hospitalar – Lúcia Cordeiro (PE) 14h30 – Lipemia Pós-prandial – Vale a Pena Avaliar? – Eponina Coutinho (CE) 14h50 – Debate 15h20/16h00 SALA 1 A SBEM-PE e ações de interesse para os seus associados Programação Científica – 20 de Junho de 2009 – Sábado S395 Resumo das Palestras S397 hirsUtisMo Alberto José sAntos rAmos Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Embora seja considerado por muitos médicos apenas um problema cosmético, o hirsutismo vem sendo cada vez mais valo- rizado, tanto pela sua frequência quanto pelo fato de eventualmente ser apenas a ponta do iceberg de uma doença mais grave. Hirsutismo é definido como um excesso de pelos terminais na mulher, com padrão masculino de distribuição, ou seja, o excesso é quase que completamente visto em áreas dependentes dos andrógenos. Cerca de 5% das mulheres na menacma podem ser consideradas hirsutas, quando comparadas ao índice de Ferriman- Gallwey (IFG), o método mais utilizado para a mensuração do hirsutismo, embora existam críticas pertinentes ao seu uso, principalmente pelo fato de não incluir algumas áreas como, por exemplo, as costeletas. Outra dificuldade é avaliar a mulher que está fazendo algum tratamento, mesmo domiciliar, quando tendemos a subavaliar o IFG (Ferriman & Gallwey, 1961). São mensurados os pelos em áreas como buço, mento, dorso etc. e atribuídos pontos de 0 a 4, de acordo com o grau de pilifica- ção, principalmente a coloração e o diâmetro dos pelos. É considerada hirsuta a mulher que apresenta o IFG igual ou acima de 8. O crescimento dos pelos sexuais depende da presença de andrógenos. Antes da puberdade, o velus normalmente é o único tipo de pelo existente. É normalmente pequeno, liso e claro. Na medida em que aumentam os níveis de andrógenos, os folícu- los pilosos de áreas específicas desenvolvem pelos terminais (grandes, cacheados e escuros). Na face e testa, desenvolvem-se as glândulas sebáceas, mas o pelo, quando existente, normalmente continua tipo velus (Rosenfield, 2005). A presença do hirsutismo não depende apenas dos níveis de andrógenos. Eventualmente mulheres com níveis muito altos de andrógenos apresentam hirsutismo discreto. O inverso também é verdadeiro e muitos casos de hirsutismo ainda são consi- derados idiopáticos. Esses dados sugerem uma sensibilidade pessoal ainda não explicada (Reigold & Rosenfield, 1987). Algumas pacientes, apesar de níveis altos de andrógenos, não desenvolvem hirsutismo. Algumas podem apresentar sebor- reia e alopecia como únicos estigmas do hiperandrogenismo. Por outro lado, algumas etnias têm tendência mais acentuada de apresentar algum grau de hirsutismo, principalmente no buço e no mento. Aventou-se a hipótese que essas etnias tinham níveis mais altos de andrógenos, o que não foi confirmado por estudos prospectivos (Litman, 2006). A testosterona é o principal hormônio androgênico, podendo ser produzido pelos ovários e em menor quantidade pelas adrenais. Os ovários e as adrenais também produzem quantidade apreciável de androstenediona e deidroepiandrostenediona(DHEA). Os níveis de testosterona variam durante o ciclo menstrual em torno de 25%, sendo mais altos no meio do ciclo e mais bai- xos na fase pré-menstrual. A testosterona pode ser encontrada na forma livre e ligada às proteínas, principalmente a globulina ligadora de andrógenos sexuais, mais conhecida por sex hormone-binding globulin (SHBG). Os níveis de SHBG são diminuídos pela resistência à insulina com a resultante hiperinsulinemia (Jayagopal et al., 2002), além de ser inibidos pela própria ação dos andrógenos circulantes (Hogeveen et al., 2002). O primeiro passo ao avaliar a paciente com hirsutismo é diferenciá-lo da hipertricose. Essa pode ser definida como o excesso generalizado de pelos geralmente em razão da hereditariedade e o uso de drogas como corticoides, fenitoína, minoxidil ou ciclosporina (Rosenfield, 2005). A hipertricose não tem a distribuição de pelos aumentados nas áreas sensíveis aos andrógenos. Obviamente, o hiperandrogenismo pode agravar essa condição. Em aproximadamente metade das mulheres com hirsutismo podemos encontrar níveis elevados de andrógenos. O restante apresenta o ainda chamado hirsutismo idiopático, que se acredita ser resultante de aumento da sensibilidade do folículo piloso a níveis normais de andrógenos. Em ordem decrescente, as causas mais comuns de hirsutismo em consequência do hiperandrogenismo são: Síndrome dos ovários policísticos (SOP) – em uma amostra não selecionada de 400 mulheres em idade reprodutiva, o 1. diagnóstico de SOP foi confirmado em 6,6% do total de casos, em 8% das mulheres com disfunção menstrual, em 67% daquelas com hirsutismo e em 86% das que apresentavam hirsutismo e distúrbios menstruais (Azziz et al., 2004). Hiperplasia adrenal forma não clássica – responsável por cerca de 1,5% a 2,5% dos casos de hirsutismo (Azziz 2. et al., 2004). Tumores virilizantes de ovários ou adrenais – cerca de 0,2% dos casos.3. Outras causas – síndrome de Cushing, hiperprolactinemia, acromegalia e disfunção tireoideana (Rosenfield, 2005).4. Para o correto diagnóstico, é necessária uma anamnese bem conduzida, dando especial atenção à história familiar, inter- rogando, até mesmo, sobre parentes mulheres com quadro de síndrome do ovário policístico (SOP) e parentes homens com calvície precoce. Geralmente as irregularidades menstruais se iniciam logo após a menarca e tendem a ficar cada vez mais acen- tuadas, culminando com períodos de amenorreia que podem durar anos. Pubarca precoce é relativamente comum (Costello, 2005). O exame físico deve ser completo, mas alguns dados, como presença de Acanthosis nigricans, hipertensão arterial, índice de massa corpórea (IMC) e relação cintura-quadril (RCQ), devem ser cuidadosamente registrados. O grau de hirsutismo pode ser quantificado pelo IFG. A maioria das pacientes apresenta IFG entre 8 e 15. Nos casos em que houver hirsutismo mais acentuado acompanhado de virilização importante com cliteromegalia, faz-se necessário investigar tumores virilizantes. Resumo das Palestras S398 A avaliação laboratorial é motivo de controvérsia entre os diversos autores. Recentemente um grupo de experts publicou um guia baseado nas evidências encontradas em dezenas de estudos (Martin et al., 2009). À ultrassonografia (USG), a SOP caracteriza-se por aumento ovariano bilateral (> 9 mL no maior diâmetro), presença de 10 ou mais folículos com 2 a 10 mm de diâmetro em cada ovário e estroma com densidade e área aumentadas. O exame deve ser feito preferencialmente entre o terceiro e o quinto dia do ciclo menstrual. Mulheres que apresentam apenas sinais de ovários policísticos à USG sem desordens de ovulação ou hiperandrogenismo não devem ser consideradas como portadoras da SOP (The Rotterdan Consensus, 2004). Os níveis de testosterona e testosterona livre são úteis para avaliar o grau de hiperandrogenismo. Nos casos em que os níveis de testosterona total estão acima de 200 ng/dL, deve-se, obrigatoriamente, afastar a presença de um tumor de ovário. A dosagem da testosterona livre é 50% mais sensível que a dosagem da testosterona total em detectar o hiperandrogenismo e é o melhor indicador laboratorial para este (Rosenfield, 2005). No entanto, não existe uniformidade entre o padrões dos laboratórios. O método mais confiável é a dosagem indireta da testosterona livre a partir das dosagens de testosterona total e SHBG. Deve-se desconfiar de dosagens diretas de testosterona livre (Rosenfield, 2005; Martin et al., 2009) Apesar de ser um exame de baixa sensibilidade para diagnosticar a hiperplasia adrenal congênita de forma não clássica, a dosagem basal de 17αOH-progesterona (17OHP) é o mais utilizado, em decorrência do alto custo do teste pós-estímulo com cortrosina. Contudo, convém lembrar que elevação da 17OHP (geralmente com níveis < 800 ng/mL) é comum na SOP. Esse exame deve ser solicitado quando a história familiar for positiva ou quando a resposta terapêutica for inadequada. Elevação discreta da prolactina (usualmente entre 40 e 60 ng/mL) é vista em até 30% dos casos de SOP (Ramos, in press). A associação da SOP com diabetes tipo 2 ou intolerância aos carboidratos torna mandatória a investigação de distúrbios me- tabólicos. A glicemia de jejum tem sensibilidade baixa. Por esse motivo, na opinião do autor, deve ser dosada também a glicemia duas após a ingestão de 75 g de glicose anidra. Não existe consenso sobre a dosagem da insulinemia basal para o cálculo do HOMA (Homeostasis Model Assessment), apesar de ser o que mais apresenta relação com o clamp euglicêmico hiperinsulinêmico (Ramos, in press). O tratamento do hirsutismo vai depender da causa e do grau de desconforto relatado pela paciente. Eventualmente hirsu- tismos idiopáticos com pouca repercussão sobre a autoestima e a qualidade de vida da paciente não necessitam de tratamento. No caso da necessidade do tratamento, esse pode ser iniciado com tratamento cosmético (laser ou eletroterapia) ou pelo uso da eflornitina, inibidor da ornitina-descarboxilase, usada topicamente duas vezes ao dia. É contraindicada em caso de gestação e amamentação. Pode causar rash cutâneo e foram relatados casos de toxicidade sistêmica em caso de aplicação em áreas extensas (Martin et al., 2009). Apresenta alto custo. Os contraceptivos orais, além de suprimir a função ovariana, também aumentam os níveis de SHBG, diminuindo, assim, a disponibilidade androgênica. Os antiandrogênios atuam inibindo competitivamente a ligação do androgênio com o receptor. Os mais utilizados são a ciproterona, a espirolactona e o finasteride. São efetivos na maioria dos casos de hirsutismo moderado. Todas as pacientes em uso dessas drogas devem obrigatoriamente usar algum método contraceptivo adequado. A flutamida deve ser evitada na grande maioria dos casos por conta da potencial hepatotoxicidade (Ramos, in press). Uma opção pouco utilizada pelos efeitos a longo prazo (principalmente osteoporose) e pelo custo é o uso dos agonistas do GnRH. É uma alternativa ao uso de contraceptivos orais. Nos casos de hiperplasia adrenal congênita, a droga de escolha é a prednisona na dose de 5 a 7,5 mg ao dia. Eventualmente podem ser usados o CO e o antiandrogênio associado, quando os estigmas são mais graves. Os sensibilizadores da ação da insulina têm tido papel cada vez mais importante, uma vez que a relação entre a resistência à insulina e o hirsutismo tem sido cada vez mais evidenciada, principalmente no caso de SOP. Devem ser utilizados naqueles casos em que a síndrome metabólica possa ser evidenciada. A metformina é a droga mais utilizada tanto por sua eficiência como por sua segurança (Ramos, in press). REFERêNCIAS Azziz R, Sanchez LA, Knochenhauer ES, et al. Androgen excess in women: experience with over 1000 consecutive patients. J Clin Endocrinolol Metab. 1. 2004;89:453-62. Azziz R, Woods KS, Reyna R, et al. The prevalence and features of the polycystic ovary syndromein an unselected population. J Clin Endocrinol Metab. 2. 2004;89:2745-9. Costello MF. Polycystic ovary syndrome − a management update. Aust Fam Physician. 2005;34:127-33.3. Ferriman D, Gallwey JD. Clinical assessment of body hair growth in women. J Clin Endocrinol Metab. 1961;21:1440-7.4. Hogeveen KN, Cousin P, Pugeat M, Dewailly, Soudan B, Hammond GL. Human sex hormone-binding globulin variants associated with hyperandroge-5. nism and ovarian dysfunction. J Clin Invest. 2002;109:973:81. Jayagopal V, Kilpatrick ES, Jennings PE, Hepburn DA, Atkin SL. The biological variation of testosterone and sex hormone-binding globulin (SHBG) in 6. polycystic ovarian syndrome: implications for SHBG as a surrogate marker of insulin resistance. J Clin Endocrinol Metab. 2003;88:1528-33. Litman HJ, Bhasin S, Link CL, Araujo AB, McKinlay JB; for the Boston Area Community Health Survey Investigators. Serum androgen levels in black, 7. hispanic, and white men. J Clin Endocrinol Metab. 2006;91:4326-34. Resumo das Palestras S399 Martin KA, Chang J, Ehrmann DA, Ibanez L, Lobo RA, Rosenfield RL, et al. Evaluation and treatment of hirsutism in premenopausal women: an Endo-8. crine Society Clinical Guideline. J Clin Endocrinolol Metab. 2009;93(4):1105-20. Ramos AJS. Síndrome dos ovários policísticos. In: Vilar L (ed.). Tratado de endocrinologia clínica,9. in press. Rosenfield RL. Hirsutism. NEJM. 2005;353(24):2578-88.10. Reigold SB, Rosenfield. The relationship of mild hirsutism or ache in women to androgens. Arch Dermatol. 1987;123:209-12.11. The Rotterdam ESHRE/ASRM-sponsored PCOS consensus workshop group. Revised 2003 consensus on diagnostic criteria and long-term health risks 12. related to polycystic ovary syndrome (PCOS). Human Reproduction. 2004;19:41-7. Usos E abUsos do horMônio do crEsciMEnto EM adUltos Antônio ribeiro de oliveirA Jr. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) A deficiência do hormônio do crescimento (GH) em adultos é uma entidade clínica atualmente bem caracterizada. Há, no entanto, uma controvérsia a respeito do benefício clínico e da importância da reposição do GH em adultos, aliada à questão da padronização de testes diagnósticos. Esta apresentação focará sobre o manejo de adultos com deficiência de GH, com ên- fase sobre a importância dessa reposição em relação à qualidade de vida daqueles acometidos por deficiência acentuada. Serão apresentados a segurança do tratamento, incluindo o impacto deste sobre o diabetes, a recorrência ou o recrescimento de tu- mores hipofisários e risco de malignidade. Por outro lado, serão discutidas as situações nas quais o uso do GH não se encontra cientificamente justificado. diabEtEs gEstacional: Uso dE análogos da insUlina E antidiabéticos orais CArlos Antonio negrAto Departamento de Diabetes Gestacional da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) Antes do advento da insulina em 1922, menos de 100 gravidezes em mulheres diabéticas foram relatadas, e provavelmente essas pacientes tinham diabetes do tipo 2 e não do tipo 1. Porém, esses casos de diabetes e gravidez estavam associados a uma mortalidade infantil maior que 90% e materna em torno de 30%. Até aproximadamente 1980, os médicos ainda aconselhavam as mulheres diabéticas a evitar a gravidez. Isso era por causa da ocorrência de uma história obstétrica complicada em 30% a 50% das mulheres portadoras de diabetes. Menores taxas de mortalidade infantil finalmente passaram a ser registradas a partir de 1980, quando novas estratégias de tratamento passaram a dar ênfase a um bom controle das taxas de glicemias maternas, uma vez que a automonitorização da glicemia e a dosagem da hemoglobina glicosilada se tornaram disponíveis. Assim que a fisiopatologia da gravidez complicada pelo diabetes foi sendo esclarecida e programas de controle estrito da glicemia levavam a alcançar e manter níveis glicêmicos próximos do normal durante toda a gravidez diabética, os níveis de mortalidade perinatal se aproximaram daqueles encontrados na população geral. A glicose materna atravessa a placenta livremente. A insulina materna não atravessa a placenta, a não ser que esteja ligada ao anticorpo IgG ou contra um gradiente de concentração. As patologias fetais que ocorrem em uma gravidez diabética são decorrentes da presença de hiperinsulinemia fetal. Portanto, nosso tratamento deve ser estruturado, visando à normalização da glicemia materna sem o uso de insulinas exógenas que atravessam a placenta. O bom controle glicêmico materno, principalmente dos níveis de glicemia pós-prandiais, diminui o risco de macrossomia mediada por glicose. Os análogos de insulina de ação rápida (lispro e aspart) têm se mostrado eficazes na melhora da glicemia pós-prandial quando comparados com as glicemias obtidas com o tratamento feito com insulina regular humana e os dados sugerem que os análogos de insulina de ação rápida (lispro e aspart) não atravessam a placenta humana, podendo, portanto, ser usados durante a gravidez. Porém, até o momento os dados clínicos disponíveis com análogos de insulina de longa ação (glargina e detemir) não são ainda suficientes para advogar seu uso durante a gravidez. Quanto aos antidiabéticos orais, alguns estudos mostram que o uso da glibenclamida é seguro durante a gravidez, devido ao fato de não atravessar a placenta. Por essa razão, é o secretagogo de insulina com melhor perfil para uso durante a gravidez por beneficiar a mãe diretamente e o feto indiretamente. A metformina, um sensibilizador de insulina, atravessa a placenta e poderia alterar a ação da insulina fetal. Alguns estudos mostram a segurança e a melhora da qualidade de vida de pacientes grávidas em uso de antidiabéticos orais, porém estudos maiores e mais consistentes devem ser realizados para que tais medicamentos possam ser utilizados com total segurança para a mãe e para o feto. Resumo das Palestras S400 QUal a MElhor oriEntação aliMEntar no diabEtEs? ConCeição ChAves A terapia nutricional constitui um pilar fundamental no controle da doença. Inicialmente os indivíduos podem responder só à dieta e com o avanço do diabetes será necessária a utilização de medicação oral e ou insulinoterapia sempre acompanhados do programa alimentar para otimização do tratamento. Atualmente, a literatura acompanha as pesquisas baseadas em evidên- cias científicas para traçar os parâmetros nutricionais acerca da doença. Com base nessas evidências, a Associação Americana do Diabetes determina que a terapia nutricional tem como objetivo o manejo metabólico do diabetes já diagnosticado. Prevenir ou retardar as complicações no diabetes e ser uma ferramenta importante na educação do diabetes constitui um dos objetivos, no tocante ao sobrepeso ou à obesidade e ao balanço energético do indivíduo. Os estudos mostram que redução do peso diminui a resistência a insulina (A). A restrição de gorduras e carboidratos pode ser efetiva até 1 ano (A). A atividade física e as mudanças comportamentais são importantes nos programas para redução do peso e manutenção do peso perdido (B). O uso de terapia medicamentosa para redução de peso entre 5% e 10%, quando combinado com mudanças no estilo de vida, é apropriado (B). A cirurgia bariátrica no DM tipo 2 favorece a redução da glicemia e benefícios e riscos a longo prazo devem ser avaliados (B). É recomendado o consumo de frutas, vegetais, grãos integrais, legumes e leite desnatado (B). A monitorização do carboidrato por meio de contagem ou substituições se faz necessária (A). O uso de alimentos com baixo índice glicêmico apresenta modes- tos benefícios (B). Orienta-se para evitar o excesso de ingestão energética (A). Para as fibras, as recomendações seguem a da população em geral (B). Os adoçantes devem ser utilizados nas quantidades recomendadas (A). No que se refere aos lipídeos, a gordura saturada pode compor 7% do total calorias (A). A gordura trans deveser minimizada (E) e para colesterol dietético procurar não ultrapassar a 200 mg/dia (E). Uma metanálise aponta uma diminuição de 15-25 mg/dl do colesterol sérico com a programação alimentar, enquanto modificações de estilo de vida têm um papel fundamental para prevenir e tratar a doença cardiovascular. Estimulam-se duas porções por semana de consumo de peixe (B). As recomendações de proteínas devem se situar entre 15% e 20% (E). Não usar alimentos proteicos para tratar ou prevenir hipoglicemia (A). Não é recomendado para perda de peso dietas com mais de 20% de proteínas por conta dos efeitos sobre a função renal (E). No tocante ao álcool, recomenda-se moderada quantidade diária (E). Orienta-se consumi-lo com alimentos para evitar hipoglicemia noturna em indivíduos em uso de insulina (E) e não se recomenda misturá-lo com carboidrato por elevar glicemia (B). Não há evidências de benefícios da suplementação de vitaminas e minerais em indivíduos com diabetes (A). A suplementação de vitaminas A e E não deve ser recomendada (A). Benefícios da suplementação com cromo em diabéticos ou obesos não estão claramente de- monstrados (E). Múltiplos estudos demonstraram melhora da hemoglobina glicada A1C durante um período de doze meses ou mais de visitas periódicas de nutricionistas especializadas em diabetes, publicado na revista da Associação Dietética Americana. A melhor orientação alimentar, portanto, deve atender ao princípio da medicina baseada em evidências, utilizando percentuais de macronutrientes e levando em conta a individualização do programa alimentar ou terapia nutricional de acordo com o nível socioeconômico cultural do indivíduo. bisFosFonatos CristiAno A. F. Zerbini Serviço de Reumatologia Hospital Heliópolis Resumo das Palestras S401 Resumo das Palestras S402 Resumo das Palestras S403 Resumo das Palestras S404 liPEMia Pós-Prandial – ValE a PEna aValiar? eponinA régiA Coutinho Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte Ceará (FMJ) A lipemia pós-prandial é o estado do metabolismo lipídico desde a ingestão do alimento até o período pós-absortivo quando todos os componentes do transporte de lipídios estão em equilíbrio (1). As dislipidemias pós-prandiais são dislipidemias com alterações no metabolismo lipídico pós-prandial, como a hipertrigliceridemia pós-prandial e a redução de HDL pós-prandial (2,3). A hiperlipemia pós-prandial tem sido relacionada com aterosclerose desde os trabalhos iniciais de Moreton na década de 1950, mas foi com a publicação de Zilversmit em 1979 que esse tema passou a ser mais estudado (2). Zilversmit postulou que a aterogênese seria um fenômeno pós-prandial relacionado ao atraso no clearance dos remanescentes das lipoproteínas (4). Ultimamente, vários estudos clínicos têm evidenciado a dislipidemia pós-prandial como um fator de risco para aterosclerose (5-9). A lipemia pós-prandial alterada tardia (no período pós-prandial com 3 horas ou mais após a alimentação) é um fator de risco independente para a doença arterial coronariana (DAC), tornando importante sua avaliação na prevenção dessa doença (9,10). As pesquisas demonstram que os níveis de triglicerídeos pós-prandiais e não os provenientes dos adipócitos em jejum são um marcador mais sensível de aterosclerose (11). Cabezas em 2001 mostrou que o aumento de leucócitos (neutrófilos) no período pós-prandial, 4 a 8 horas após uma re- feição gordurosa, e o influxo dos remanescentes de quilomícrons no sangue seriam eventos aterogênicos iniciais relacionados à hiperlipemia pós-prandial (12). A lipedia pós-prandial alterada é considerada um marcador de resistência à insulina (8,13), pois existem anormalidades lipí- dicas pós-prandiais em pacientes com resistência à insulina e glicose normal, semelhantes às encontradas em pacientes diabetes melito (DM) tipo 2 (8,14,15). Em geral, os homens apresentam maior prevalência de dislipidemia pós-prandial do que as mu- lheres, entretanto a lipemia pós-prandial alterada no diabetes é mais prevalente nas mulheres do que nos homens (8,16). No DM tipo 2, são comuns elevações de remanescentes de lipoproteínas ricas em triglicerídeos (TGRL) (1,17). Esse aumento ocorre, principalmente, no período pós-prandial e as mudanças na sua qualidade (elevadas proporções de triglicerídeos) as tornam mais aterogênicas, além de conter apolipoproteína B48 que tem potencial aterogênico por ligar-se aos proteoglicanos da parede arte- rial (8). O diabetes apresenta alterações que reduzem a remoção desses remanescentes da circulação sanguínea como a redução da lipase hepática e a diminuição dos receptores de LDL, e os TGRL ligam-se a esses receptores para serem metabolizados (8). Essas mudanças lipídicas são associadas com maiores elevações de radicais livres derivados de lipídios e maior deterioração da função endotelial (11). Pacientes com síndrome metabólica apresentam lipemia pós-prandial alterada com maior risco de DAC (18). Atualmente, inclui-se a dislipidemia pós-prandial como fator de risco adicional na síndrome metabólica (8,19). A hiperlipemia pós-prandial é um possível marcador precoce de anormalidades metabólicas e disfunções vasculares não ob- servadas em jejum (11). Essas alterações da lipemia pós-prandial podem revelar um estado de intolerância às gorduras que já são detectadas em indivíduos saudáveis, antes mesmo que anormalidades em jejum sejam percebidas (11). Os estudos mostram que a sobrecarga lipídica induz a um aumento das lipoproteínas ricas em TG, redução do HDLc e à hiperinsulinemia (11,20). A maioria dos estudos sobre lipemia pós-prandial começou a ser publicada no final dos anos 1980 com o aumento progres- sivo de pesquisas durante as últimas décadas. Vários estudos utilizaram refeições testes hiperlipídicas de 50 a 100 g de gordura (1,2,9,13,14) e outros, refeição mista com gordura e carboidrato (21). Os lipídios eram dosados 3 horas e 5 horas pós-refeição (1,2,13) ou até 8 horas pós-refeição (21). Entretanto, até o momento, não há uma padronização da faixa normal da concentra- ção sanguínea de triglicerídeo (TG) pós-prandial em pacientes sadios. Nos estudos já realizados de lipemia pós-prandial, uma refeição teste, representada por um terço da ingestão diária de energia e com 30% de gordura, eleva TG pós-prandial a 150-180 mg/dL 3 horas após, em indivíduos com TG jejum normal. Pacientes com hipertrigliceridemia (TG jejum > 200 mg/dL) podem apresentar resposta pós-prandial de pico de 350-400 mg/dL 3 a 4 horas após refeição (9). O homem moderno vive a maior parte do dia no estado pós-prandial e seus hábitos alimentares fazem com que esse estado caracterize-se por excursões glicêmicas, hipertrigliceridemia, propensão à oxidação do LDL-c, aumento de marcadores infla- matórios, hiperatividade simpática e estresse oxidativo, todos fatores potencialmente determinantes de disfunção endotelial, a qual está intimamente ligada à aterogênse (11,22,23). Portanto, como a dislipidemia pós-prandial é um fator de risco para aterosclerose, vale a pena ser avaliada, principalmente, nos pacientes com síndrome metabólica e/ou nos pacientes diabéticos tipo 2 que apresentem TG jejum normal. Entretanto, ainda não há padronização dos valores de referência para uma adequada interpretação, apenas sugestões de estudos científicos como descritos anteriormente. REFERêNCIAS Evans M, Khan N, Rees A. Diabetic dyslipidaemia and coronary heart disease: new perspectives. Current Opinion in Lipidology. 1999;10:387-91.1. Lima JC, Nóbrega LHC, Nóbrega MLC, Bandeira F, Souza AGP. Dislipidemia pós-prandial como achado pre2. coce em indivíduos com baixo risco cardio- vascular. Arq Bras Endoc e Metab. 2002;46(3):249-54. Coutinho ER, Macedo GM, Campos FS, Bandeira FA. Changes in HDL cholesterol and in the inflammatory markers of atherogenesis after na oral fat 3. load in type-2 diabetic patients and normal individuals. Metabolic Syndrome and Related
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