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NBR 15809 Extintores Sobre Rodas

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ABNT/CB-24 
1º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15809 
ABR 2013 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 
 
Extintores de incêndio sobre rodas 
 
APRESENTAÇÃO 
1) Este 1º Projeto de Revisão de Norma foi elaborado pela Comissão de Estudo de 
Extintores de Incêndio (CE-24:302.03) do Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio 
(ABNT/CB-24), nas reuniões de: 
 
 
 
2) Este 1º Projeto de Revisão é previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT 
NBR 15809:2010), quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em 
vigor; 
3) Não tem valor normativo; 
4) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta 
informação em seus comentários, com documentação comprobatória; 
5) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT 
quando de sua publicação como Norma Brasileira. 
6) Tomaram parte na elaboração deste Projeto: 
Participante Representante 
ABIEX Héctor Abel Almirón 
ABRAVEA Waldir Pereira 
BICIEXTIL Paulo Roberto Sotopietra 
BUCKA Carlos Eduardo Zuanazzi 
CORPO DE BOMBEIROS-SP Cap. Gilberto Luiz Pina 
Ten. Robson Dias Pereira 
ITA INDUSTRIAL Joksan Teixeira 
PROTEGE Guilherme Prisco 
RESIL Adelino José Araujo 
SINDINPAR/ASTEC Jair Louzano Filho 
SINDINPAR Natan Fabrício 
 
07.02.2013 06.03.2013 
 
ABNT/CB-24 
1º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15809 
ABR 2013 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 1/60 
 
Extintores de incêndio sobre rodas 
Wheeled fire extinguishers 
Sumário 
Prefácio 
Scope 
1 Escopo 
2 Referências normativas 
3 Termos e definições 
4 Tipos de extintores 
5 Agentes extintores, gases expelentes e requisitos de enchimento 
6 Requisitos de pressão para extintores de baixa pressão 
7 Requisitos construtivos dos componentes 
8 Requisitos gerais de operação e desempenho 
9 Ensaio de fogo 
10 Cor 
11 Marcação 
12 Informações ao usuário 
Prefácio 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são 
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas 
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). 
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. 
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: 
Scope 
This Standard gives requirements to guarantee the safe, reliability and performance to wheeled fire 
extinguishers. 
 
ABNT/CB-24 
1º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15809 
ABR 2013 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 2/60 
 
1 Escopo 
Esta Norma especifica os requisitos que garantam a segurança, confiabilidade e desempenho dos 
extintores de incêndio sobre rodas. 
2 Referências normativas 
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para 
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se 
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). 
Resolução 267/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) 
Resolução 340/2003 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) 
ABNT NBR 5601:2011, Aços inoxidáveis – Classificação por composição química 
ABNT NBR 5770:1984, Determinação do grau de enferrujamento de superfícies pintadas 
ABNT NBR 7195:1995, Cores para segurança 
ABNT NBR 8094:1983, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à névoa 
salina 
ABNT NBR 8095:1983, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à 
atmosfera úmida saturada 
ABNT NBR 8133:2010, Rosca para tubos onde a vedação não é feita pela rosca - Designação, 
dimensões e tolerâncias 
ABNT NBR 9695:2012, Pó para extinção de incêndio 
ABNT NBR 12639:1992, Cilindros de aço carbono, sem costura, para armazenamento de gases a alta 
pressão, destinado a instalações contra incêndio 
ABNT NBR 12693:2010, Sistemas de proteção por extintores de incêndio 
ABNT NBR 12790:1995, Cilindro de aço especificado, sem costura, para armazenamento e transporte 
de gases a alta pressão 
ABNT NBR 12791:1993, Cilindro de aço, sem costura, para armazenamento e transporte de gases a 
alta pressão 
ABNT NBR 15511:2008, Líquido gerador de espuma (LGE), de baixa expansão, para combate a 
incêndios em combustíveis líquidos 
ABNT NBR ISO 9809-1:2007, Cilindros para gás – cilindros recarregáveis em aço sem costura – 
projeto, fabricação e ensaios – Parte 1: cilindros temperados e revenidos com resistência à tração 
inferior à 1.100 MPa 
ISO 5923:2012, Equipment for fire protection and fire fighting - Fire extinguishing media - Carbon dioxide 
 
ABNT/CB-24 
1º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15809 
ABR 2013 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 3/60 
 
ISO 9809-2:2010, Gas cylinders - Refillable seamless steel gas cylinders - Design, construction and 
testing – Part 2: Quenched ant tempered steel cylinders with tensile strength greater than or equal to 
1.100 MPa 
ISO 9809-3:2010, Gas cylinders – Refillable seamless steel gas cylinders - Design, construction and 
testing – Part 3: Normalized steel cylinders 
ANSI/ASME B2.1-1968 R(2001), Pipe Threads, General Purpose (Inch) 
ANSI/CSA/CGA Standard V-1:2002, Compressed Gas Cylinder Valve Outlet and Inlet Connections 
Tenth Edition 
ASTM B16/B16M:2010, Standard Specification for Free-Cutting Brass Rod, Bar and Shapes for Use in 
Screw Machines 
ASTM B124/B124M:2012, Standard Specification for Copper and Copper Alloy Forging Rod, Bar and 
Shapes 
ASTM B209:2010, Standard Specification for Aluminum and Aluminum-Alloy Sheet and Plate 
ASTM D2016:1983, Methods of Test for Moisture Content of Wood 
ASTM D4442:2007, Standard Test Methods for Direct Moisture Content Measurement of Wood and 
Wood-base Materials 
ASTM G155:2005, Practice for Operation Xenon Arc Light Apparatus for Exposure of Nonmetallic 
Materials 
Munsell book of color 
3 Termos e definições 
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. 
3.1 
capacidade extintora 
medida do poder de extinção de fogo de um extintor, obtida em ensaio normalizado 
3.2 
extintor pressurização direta 
extintor de incêndio em que o agente extintor está permanentemente pressurizado pelo gás expelente 
3.3 
extintor pressurização indireta 
extintor de incêndio onde o recipiente que contém o agente extintor é pressurizado no momento do uso 
pelo gás expelente. O cilindro para o gás expelente deve ser externo ao recipiente para o agente 
extintor 
3.4 
extintor sobre rodas 
extintor de incêndio montado sobre rodas, cuja massa total não pode ultrapassar 250 kg, operado e 
transportado por um único operador 
 
ABNT/CB-24 
1º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15809 
ABR 2013 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 4/60 
 
3.5 
fator de enchimento 
relação existente entre a massa de dióxido de carbono (CO2) contida no volume hidráulico total do 
cilindro, expressa em gramas por litro (g/L) 
3.6 
fogo classe A 
fogo envolvendo materiais combustíveis sólidos, tais como madeiras, tecidos, papéis, borrachas, 
plásticos termoestáveis e outras fibras orgânicas, que queimam em superfície e profundidade, deixando 
resíduos 
3.7 
fogo classe B 
fogo envolvendo líquidos e gases inflamáveis ou combustíveis, plásticos e graxas que se liquefazem por 
ação do calor, que queimam somente em superfície 
3.8 
fogo classe C 
fogo envolvendo equipamentos e instalações elétricas energizadas 
3.9 
LC 50 
concentração letal para 50 % da população de ratos durante 4 h de exposição3.10 
memorial descritivo 
documento que descreve o projeto e o identifica sem ambiguidade, com o objetivo de explicitar de forma 
sucinta, as informações mais importantes, em especial às relativas aos detalhes construtivos e 
funcionais do produto 
3.11 
nível de não observação de efeitos adversos (NOAEL) 
concentração máxima em que não foram observados efeitos adversos 
3.12 
pressão de ensaio (PE) 
pressão à qual é submetido o componente, para a verificação de atendimento a determinado requisito 
3.13 
pressão normal de carregamento (PNC) 
pressão do extintor a 23 °C ± 3 °C, especificada pelo fabricante 
3.14 
pressão de ruptura (PR) 
pressão à qual o componente ensaiado não resiste às tensões geradas e rompe, liberando a pressão 
acumulada 
3.15 
pressão de serviço 
pressão de referência, marcada no cilindro, definida a 21 ºC 
 
ABNT/CB-24 
1º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15809 
ABR 2013 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 5/60 
 
3.16 
projeto de extintor de incêndio 
denominação dada ao conjunto das características únicas, quanto ao desempenho, dimensões 
funcionais, capacidade nominal, tipo e características do agente extintor, materiais, processos e demais 
requisitos normativos 
3.17 
tempo efetivo de descarga para extintor tipo dióxido de carbono (CO2) 
tempo durante o qual a descarga de CO2 se apresenta na forma de névoa carbônica, com a válvula 
totalmente aberta 
3.18 
tempo efetivo de descarga para extintor tipo base d’água e halogenado 
tempo durante o qual o fluxo do agente extintor permanece contínuo, com a válvula totalmente aberta 
3.19 
tempo efetivo de descarga para extintor tipo pó 
tempo verificado desde o início da descarga até o instante no qual visualmente há a redução de ejeção 
de partículas e simultaneamente troca do ruído característico 
4 Classificação de extintores 
Os extintores são classificados conforme o tipo do agente extintor e pressurização, conforme 4.1 e 4.2. 
4.1 Quanto ao tipo do agente extintor 
4.1.1 À base d’água 
a) água; 
b) líquido gerador de espuma (LGE). 
4.1.2 Pó 
a) pó BC; 
b) pó ABC. 
4.1.3 Dióxido de carbono (CO2) 
4.1.4 Halogenado 
4.2 Quanto ao tipo de pressurização 
4.2.1 Pressurização direta 
4.2.2 Pressurização indireta 
Somente para extintores à base d’água e pó. 
 
 
ABNT/CB-24 
1º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15809 
ABR 2013 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 6/60 
 
5 Tipos de agentes extintores, gases expelentes e requisitos de enchimento 
5.1 Tipos de agentes extintores 
5.1.1 Dióxido de carbono (CO2) 
O dióxido de carbono deve obedecer à ISO 5923. 
5.1.2 Halogenados 
5.1.2.1 Deve estar de acordo com as resoluções 267/2000 e 340/2003 do Conselho Nacional do Meio 
Ambiente (CONAMA). 
5.1.2.2 Valor de LC 50  3,2 % (32 000 ppm). 
5.1.2.3 Valor de NOAEL  1,0 % (10 000 ppm). 
5.1.3 Pós para extinção 
Os pós para extinção devem atender à ABNT NBR 9695. 
5.1.4 À base de água 
Os agentes extintores à base d’água devem ser de água potável ou solução para espuma mecânica. 
5.1.4.1 Água potável 
Pode-se agregar aditivo para conferir propriedades anticongelantes e anticorrosivas, que devem ser 
declarados. 
5.1.4.2 Solução para espuma mecânica 
O LGE utilizado na solução deve atender à ABNT NBR 15511. 
5.2 Gases expelentes 
5.2.1 Não podem ser inflamáveis. 
5.2.2 Devem ter ponto de orvalho inferior a - 20 ºC, exceto para os extintores à base d’água. 
5.2.3 É permitida a mistura de gases. 
5.2.4 O dióxido de carbono (CO2) só pode ser utilizado como gás expelente no extintor de 
pressurização indireta. 
5.3 Tolerância de carga dos agentes extintores em relação à carga nominal 
5.3.1 À base d’água,  2 %. 
5.3.2 Pós para extinção,  2 %. 
 
 
ABNT/CB-24 
1º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15809 
ABR 2013 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 7/60 
 
5.3.3 Halogenado, - 5 %. 
5.3.4 Dióxido de carbono (CO2), - 5 %. 
6 Requisitos de pressão para extintores de baixa pressão 
6.1 Pressão normal de carregamento (PNC) 
Esta pressão é determinada no projeto do extintor. 
6.2 Pressão de ensaio (PE) 
A pressão deve ser igual a 2,5 x PNC, mas nunca inferior a 2 MPa. 
6.3 Pressão de ruptura (PR) 
A pressão deve ser igual a 5 x PNC para os extintores de pressurização direta e 4 x PNC para os de 
pressurização indireta, mas nunca inferior a 5 MPa. Quando a ruptura ocorrer nas juntas soldadas, esse 
valor passa a ser 8 x PNC e 7 x PNC, respectivamente. 
6.4 Pressão máxima (PM) 
É a máxima pressão gerada no recipiente do extintor de pressurização indireta, quando pressurizado a 
23 ºC ± 3 ºC, que deve ser menor ou igual a 2 vezes a PNC, conforme ensaio em A.2. 
7 Requisitos construtivos dos componentes 
7.1 Recipiente e cilindro para agentes extintores 
7.1.1 Cilindro para extintores tipo dióxido de carbono 
7.1.1.1 Deve ser fabricado de acordo com as ABNT NBR 12639, ABNT NBR 12790, ABNT NBR 12791, 
ABNT NBR ISO 9809-1, ISO 9809-2 e ISO 9809-3, para uma mínima pressão de trabalho de 12,4 MPa. 
7.1.1.2 A rosca deve ser interna, do tipo NGT, conforme ANSI/CSA/CGA Standard V-1. 
7.1.1.3 O volume deve permitir conter toda carga nominal, atendendo a um fator máximo de enchimento 
de 680 g/L. 
7.1.1.4 O cilindro deve possuir conformação do fundo, que permita mantê-lo na posição vertical, quando 
apoiado no solo. 
7.1.1.5 Não é permitido nenhum processo de soldagem no cilindro. 
7.1.1.6 O orifício de inspeção deve ter diâmetro interno mínimo de 22 mm. 
7.1.2 Recipiente para extintores tipo pó, à base d’água e halogenado 
7.1.2.1 Deve ser fabricado com um dos seguintes materiais: 
a) aço-carbono laminado a frio, com teor de carbono máximo de 0,23 %; 
 
ABNT/CB-24 
1º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15809 
ABR 2013 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 8/60 
 
b) aço inoxidável austenítico liga 304 L, conforme ABNT NBR 5601. 
7.1.2.2 Deve ser fabricado de forma que, ao ser submetido a PE, a tensão em qualquer parte do 
recipiente não ultrapasse: 
a) 80 % da tensão de escoamento do material; e 
b) 50 % da tensão de ruptura do material, ou a tensão máxima de 186 MPa. 
7.1.2.3 A espessura da parede cilíndrica deve ser medida com o metal sem revestimento. 
7.1.2.4 A espessura das calotas deve ser medida em diversos pontos na seção transversal, após a 
conformação, e com o metal sem revestimento. 
7.1.2.5 Para a determinação da tensão que age no recipiente, as equações da Figura 1 devem ser 
respeitadas. 
 
 Parte cilíndrica Calota hemisférica Calota elipsoidal Calota torisférica 
 
 
t2
Pd
S 
 
 
(esfera) 
t4
Pd
S 
 
 
 
t2
PL
S 
 
 
 
t2
PD
S 
 
 
 
t
0,885PL
S 
 
Onde: 
 P é a pressão de ensaio, expressa em megapascals (MPa); 
 t é a espessura do material, expressa em milímetros (mm); 
 S é a tensão do material, expressa em megapascals (MPa); 
 D é o diâmetro interno da calota, expresso em milímetros (mm); 
 d é o diâmetro interno do recipiente, expresso em milímetros (mm); 
 L é o raio interno, expresso em milímetros (mm); 
 r é o centro do raio, expresso em milímetros (mm); 
 h é a distância entre o topo da calota e o ponto tangente da parede do recipiente, expressa em milímetros (mm). 
Figura 1 — Formatos 
 
ABNT/CB-24 
1º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15809 
ABR 2013 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 9/60 
 
7.1.2.6 Se a pressão aplicada estiver no lado convexo da calota elipsoidal ou torisférica, a equação da 
espessura, conforme a Figura 1 deve ser multiplicada pelo fator 1,67. 
7.1.2.7 O material das calotas deve ser o mesmo que o da parte cilíndrica e a espessura da calota 
conformadadeve ser igual ou maior que a espessura mínima da parede do recipiente. 
7.1.2.8 Caso a calota seja integrada ao recipiente e a espessura mínima resultante ultrapasse os limites 
de 7.1.2.5, a espessura da parte cilíndrica do recipiente deve ser no máximo 15 % além da espessura 
da calota. 
7.1.2.9 A calota é considerada integrada ao recipiente quando a cota “h” for maior que o raio interno da 
parte cilíndrica do recipiente. 
7.1.2.10 Admite-se uma redução de até 10 % da espessura mínima calculada, resultante do processo 
de conformação da calota. 
7.1.2.11 Se a calota for torisférica, o centro do raio r não pode ser menor do que 6 % do raio interno L e 
o diâmetro d do recipiente deve ser igual ou maior do que o raio interno L. 
7.1.2.12 Para a proposta desses requisitos, a forma da calota deve ser determinada pelo cálculo da 
razão do diâmetro interno da calota e duas vezes a distância do topo externo da calota até o ponto 
tangente interno do recipiente (D/2h). A razão e a forma da calota determinada estão apresentadas na 
Tabela 1. 
Tabela 1 — Formato da calota 
Razão 
(D/2h) 
Formato 
1,00 a 1,50 Esférica 
1,51 a 3,00 Elipsoidal 
3,01 a 3,50 Torisférica 
 
7.1.2.13 O orifício de inspeção deve ter diâmetro interno mínimo conforme a Tabela 2. 
Tabela 2 — Orifício de inspeção do recipiente 
 
Volume hidráulico do recipiente 
L 
Diâmetro mínimo 
mm 
> 15 até 25 inclusive 32 
> 25 até 60 inclusive 45 
> 60 até 90 inclusive 63 
> 90 70 
 
ABNT/CB-24 
1º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15809 
ABR 2013 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 10/60 
 
7.1.2.14 Cada recipiente deve suportar a pressão de ensaio (PE) por no mínimo 30 s, sem apresentar 
vazamento e deformações visíveis, conforme ensaio em B.2.1. 
7.1.2.15 O recipiente não pode romper a uma pressão inferior à pressão de ruptura (PR), conforme o 
ensaio em B.2.2. 
7.1.2.16 O recipiente para extintor tipo à base d’água, quando fabricado em aço-carbono, deve ser 
revestido internamente. 
7.2 Cilindro para gás expelente 
7.2.1 O cilindro deve ser fabricado de acordo com as ABNT NBR 12639, ABNT NBR 12790, ABNT 
NBR 12791, ABNT NBR ISO 9809-1, ISO 9809-2 ou ISO 9809-3. 
7.2.2 A rosca do cilindro deve ser interna, do tipo NGT, conforme ANSI/CSA/CGA Standard V-1. 
7.2.3 Quando o gás expelente for dióxido de carbono (CO2), o volume deve permitir conter toda a 
carga nominal, atendendo a um fator máximo de enchimento de 680 g/L, e mínima pressão de trabalho 
de 12,4 MPa. 
7.2.4 Não é permitido nenhum processo de soldagem no cilindro. 
7.2.5 O orifício de inspeção deve ter diâmetro interno mínimo de 12 mm. 
7.3 Válvula de descarga na extremidade da mangueira 
7.3.1 Para extintores tipo dióxido de carbono 
7.3.1.1 Todo extintor com carga nominal acima de 10 kg deve possuir válvula de descarga na 
extremidade da mangueira. 
7.3.1.2 O corpo da válvula deve ser de latão ou aço inoxidável austenítico, forjado ou usinado de 
laminado ou extrudado. 
7.3.1.3 As peças internas da válvula devem ser de latão ou aço inoxidável austenítico, exceto vedações. 
Para as molas também é permitido o uso de aço-carbono. 
7.3.1.4 A válvula deve permitir descarga intermitente. 
7.3.1.5 Resistência à pressão 
A válvula de descarga deve suportar a pressão de 34 MPa por no mínimo 1 min, sem apresentar 
vazamento e deformações visíveis, conforme ensaio em B.3.1.1. 
7.3.2 Para extintores tipo pó, à base d’água e halogenado 
7.3.2.1 Todo extintor deve possuir válvula de descarga na extremidade da mangueira. 
7.3.2.2 O corpo da válvula deve ser de material não ferroso. 
 
 
ABNT/CB-24 
1º PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 15809 
ABR 2013 
 
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 11/60 
 
7.3.2.3 A haste de acionamento deve ser metal não ferroso ou aço inoxidável. 
7.3.2.4 A válvula deve permitir descarga intermitente. 
7.3.2.5 Resistência à pressão 
7.3.2.5.1 A válvula deve suportar a pressão de ensaio (PE) por no mínimo 1 min, sem apresentar 
vazamento, conforme ensaio em B.3.2.1. 
7.3.2.5.2 As partes de materiais plásticos sujeitas à pressão devem ser previamente submetidas ao 
ensaio de envelhecimento térmico, previsto em 7.18.2. 
7.3.2.5.3 O corpo da válvula, quando de material plástico e exposto à luz solar, deve ser previamente 
submetido ao ensaio de envelhecimento por radiação ultravioleta, previsto em 7.18.3. 
7.3.2.6 Resistência à ruptura 
7.3.2.6.1 Deve suportar a pressão de ruptura (PR) por no mínimo 1 min, sem romper, conforme ensaio 
em B.3.2.2. 
7.3.2.6.2 As partes de materiais plásticos sujeitas à pressão devem ser previamente submetidas ao 
ensaio de envelhecimento térmico, previsto em 7.18.2. 
7.3.2.6.3 O corpo da válvula, quando de material plástico e exposto à luz solar, deve ser previamente 
submetido ao ensaio de envelhecimento por radiação ultravioleta, previsto em 7.18.3. 
7.4 Válvula do cilindro para extintor tipo dióxido de carbono e gás expelente 
7.4.1 Válvula do cilindro para extintor tipo dióxido de carbono com carga nominal acima de 
10 kg e gás expelente 
7.4.1.1 O corpo da válvula deve ser de latão forjado conforme UNS-C37700 ou usinado de laminado ou 
extrudado conforme UNS-C36000. 
7.4.1.2 Deve suportar a pressão de 34 MPa por no mínimo 1 min, sem apresentar vazamento e 
deformações visíveis, conforme ensaio em B.4.1.1 
7.4.1.3 Dispositivo de segurança quando o gás for CO2 
Deve possuir dispositivo de segurança do tipo disco de ruptura, funcionando no intervalo de pressão 
entre 16 MPa e o valor da pressão hidrostática do cilindro, sem projetar fragmentos, conforme ensaio 
em B.4.1.2 
7.4.1.4 Manípulo para fechamento da válvula 
O torque sobre o manípulo para fechamento da válvula não pode ultrapassar 6 Nm, conforme ensaio 
em B.4.1.3. 
7.4.1.5 Componentes poliméricos 
Os componentes poliméricos que estejam em contato permanente com o dióxido de carbono, após 
serem submetidos ao ensaio conforme B.4.1.4, não podem: 
 
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a) apresentar bolhas ou fissuras; 
b) permitir vazamento da válvula; 
c) ocasionar redução maior do que 20 % na vazão de descarga da válvula. 
7.4.2 Válvula do cilindro para extintor tipo dióxido de carbono com carga nominal até 10 kg 
7.4.2.1 Para extintor com carga nominal até 10 kg inclusive, pode-se utilizar válvula, conforme 7.4.2.2 a 
7.4.2.14. 
7.4.2.2 Toda válvula deve possuir a marca do fabricante e o modelo gravados de forma indelével e 
visível quando completamente montada. 
7.4.2.3 Vedantes líquidos ou pastosos, quando utilizados como auxílio à vedação entre a válvula e o 
cilindro dos extintores de incêndio, não podem ser do tipo “trava rosca” ou “trava química”, isto é, não 
podem ter por função o travamento químico. 
7.4.2.4 O corpo da válvula deve ser de latão forjado conforme UNS-C37700 ou usinado de laminado ou 
extrudado conforme UNS-C36000. 
7.4.2.5 O corpo da válvula deve possuir uma área disponível de no mínimo 10 mm x 20 mm, para 
marcação do peso vazio (PV) e cheio (PC) do extintor completo. 
7.4.2.6 A rosca para acoplamento ao cilindro deve ser externa, do tipo NGT, conforme ANSI/CSA/CGA 
Standard V-1, e para acoplamento à mangueira, conforme NBR 8133 ou NPS da ANSI/ASME B 2-1. 
7.4.2.7 As peças internas da válvula devem ser de latão ou aço inoxidável austenítico, exceto vedações. 
Para as molas, também é permitido o uso de aço-carbono. 
7.4.2.8 Deve ser de fechamento automático, permitindo descarga intermitente. 
7.4.2.9 Deve possuir dispositivo anti-recuo de latão ou aço inoxidável austenítico. 
7.4.2.10 Deve possuir dispositivo de travamento que impeça o acionamento acidental. 
7.4.2.11 Deve possuir alça de transporte. 
7.4.2.12 Deve suportar a pressão de 34 MPa por no mínimo 1 min, sem apresentar vazamentoe 
deformações visíveis, conforme ensaio em B.4.2.1. 
7.4.2.13 Deve possuir dispositivo de segurança do tipo disco de ruptura, funcionando no intervalo de 
pressão entre 16 MPa e 19 MPa, sem projetar fragmentos, quando submetido ao ensaio em B.4.2.2. 
7.4.2.14 Os componentes poliméricos que estejam em contato permanente com o dióxido de carbono, 
após serem submetidos ao ensaio conforme B.4.2.3, não podem: 
a) apresentar bolhas ou fissuras; 
b) permitir vazamento da válvula; 
c) ocasionar redução maior do que 20% na vazão de descarga da válvula. 
 
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7.5 Válvula de descarga do recipiente 
7.5.1 Todo extintor tipo pó, à base d’água e halogenado, pressurização direta, deve possuir válvula de 
descarga e esta deve possuir a marca do fabricante e o modelo gravados de forma indelével e visível 
quando completamente montada no recipiente. 
7.5.2 É permitida a utilização de adaptador, de mesmo material do corpo da válvula, para acoplamento 
ao recipiente. Este deve atender aos mesmos requisitos de ensaios da válvula e também possuir 
dispositivo que permita liberar a pressão. 
7.5.3 O corpo da válvula deve ser em aço inoxidável austenítico, ou de latão forjado conforme UNS-
C37700 ou usinado de laminado ou extrudado conforme UNS-C36000. 
7.5.4 A haste de acionamento deve ser do mesmo material que o corpo da válvula, ou de aço 
inoxidável. 
7.5.5 As molas para os extintores tipo à base d’água, que estejam expostas ao agente extintor, devem 
ser de aço inoxidável. 
7.5.6 A válvula deve possuir rosca para acoplamento ao recipiente e dispositivo que permita liberar a 
pressão antes de sua retirada. 
7.5.7 O mecanismo de acionamento deve ser manual e permitir abertura total num movimento de 
único tipo, permanecendo nessa posição durante a descarga. 
7.5.8 Deve possuir dispositivo que indique sua abertura total. 
7.5.9 Deve suportar a pressão de ensaio (PE) por no mínimo 1 min, sem apresentar vazamento, 
conforme ensaio em B.5.1. 
7.5.10 Deve suportar a pressão de ruptura (PR) por no mínimo 1 min, sem romper, conforme ensaio em 
B.5.2. 
7.6 Válvula reguladora de pressão para extintor tipo pressurização indireta 
Quando utilizada, deve ser projetada de forma que sua regulagem não seja alterada de forma acidental. 
7.7 Válvula de alívio do recipiente, pressurização indireta 
7.7.1 O corpo deve ser de liga metálica não ferrosa, forjado ou usinado de laminado ou extrudado. 
7.7.2 As molas para os extintores tipo à base d’água, que estejam expostas ao agente extintor, devem 
ser de aço inoxidável. 
7.7.3 A válvula de alívio deve entrar em funcionamento quando a pressão interna do recipiente atingir 
uma faixa compreendida entre 1,2 e 2 vezes PNC, conforme ensaio em B.6.1. 
7.7.4 Quando em operação, a vazão não pode permitir que a pressão interna do recipiente ultrapasse 
90 % da PE, conforme ensaio em B.6.2. 
 
 
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7.7.5 Seu mecanismo de intermitência deve garantir que o fechamento ocorra a uma pressão no 
mínimo igual à PNC, conforme ensaio em B.6.3. 
7.7.6 Seu sistema de regulagem deve ser protegido contra violação. 
7.8 Sistema de pressurização 
7.8.1 Entre as válvulas do cilindro de gás expelente e a reguladora de pressão ou o recipiente 
Os componentes devem suportar a pressão hidrostática equivalente a duas vezes a pressão de serviço 
do cilindro por no mínimo 1 min, sem apresentar vazamento, conforme ensaio em B.7.1.1. 
7.8.2 Entre a válvula reguladora de pressão e o recipiente 
Os componentes devem suportar a pressão hidrostática equivalente a três vezes a PNC por no mínimo 
1 min, sem apresentar vazamento, conforme ensaio em B.7.2.1. 
7.9 Conjunto conexão entre as válvulas dos cilindros para extintor tipo dióxido de 
carbono e a mangueira de descarga 
Deve suportar a pressão hidrostática de 25 MPa por no mínimo 1 min, sem apresentar vazamento, 
conforme ensaio em B.8.1. 
7.10 Tampas 
7.10.1 Qualquer abertura no recipiente, seja para recarga, inspeção interna ou outra necessária no 
processo de fabricação, deve possuir tampa, construída de material compatível com o agente extintor, 
resistente à corrosão, conforme 8.9, e resistir ao ensaio de ruptura do recipiente, sem deformar ou 
deslocar-se. 
7.10.2 Se para a operação de recarga for necessária a remoção da tampa, esta deve possuir um meio 
de liberar a pressão interna do recipiente, antes de sua total retirada. 
7.11 Mangueira de descarga 
7.11.1 Para extintores tipo dióxido de carbono 
7.11.1.1 Todo extintor deve ser provido de mangueira de descarga. 
7.11.1.2 A mangueira deve ser flexível e possuir trama de material metálico, entre camadas de 
elastômero, com terminais de material metálico não ferroso, usinado de laminado ou extrudado, ou de 
aço inoxidável. 
7.11.1.3 Cada mangueira, deve suportar a pressão hidrostática de 25 MPa por no mínimo 1 min, sem 
apresentar vazamento, bolhas, deslizamento longitudinal ou radial, ou desprendimento dos terminais, 
conforme ensaio em B.9.1.1. 
7.11.1.4 A mangueira deve ser condutiva eletricamente, conforme ensaio em B.9.1.2. 
 
 
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7.11.2 Para extintores tipo pó, à base d’água e halogenado 
7.11.2.1 Todo extintor deve ser provido de mangueira de descarga. 
7.11.2.2 A mangueira deve ser flexível, de elastômero, com terminais de material resistente à corrosão. 
7.11.2.3 Cada mangueira deve suportar uma pressão de 2,5 vezes a PNC, por no mínimo 1 min, sem 
apresentar vazamento, bolhas, deslizamento longitudinal ou radial dos terminais, conforme ensaio em 
B.9.2.1 
7.11.2.4 Não pode apresentar rachaduras ou fissuras, nem apresentar estrangulamento que diminua 
seu diâmetro externo além de 10 %, após permanecer por 72 h ± 0,5 h a 100 °C ± 2 °C, conforme 
ensaio em B.9.2.2. 
7.12 Alça de transporte 
7.12.1 Todo extintor deve possuir alça de transporte. 
7.12.2 A alça deve ser projetada para que um homem empurre ou puxe o extintor sobre uma superfície 
plana e lisa, conforme ensaio em B.10.1. 
7.12.3 A força necessária para inclinar o extintor da posição de repouso à de reboque não pode 
exceder 300 N, e a força para erguer o extintor da posição de reboque à de repouso não pode exceder 
400 N, quando aplicável, conforme ensaio em B.10.2. 
7.12.4 A força requerida para suportar a alça a 0,80 m ± 0,05 m do piso não pode exceder 200 N, 
conforme ensaio em B.10.3. 
7.13 Dispositivo de rodagem 
7.13.1 A largura máxima do extintor não pode exceder 0,80 m, exceto quando destinado 
exclusivamente para uso em área externa. Neste caso, no quadro de instruções deve estar indicado 
claramente que é para uso exclusivo em área externa. 
7.13.2 O extintor deve ser capaz de percorrer uma distância de 2 km, em diferentes tipos de piso, sem 
sofrer danos ou deformações que impeçam seu posterior deslocamento manual, conforme ensaio em 
B.11, e posteriormente cumprir com o requisito de descarga na posição normal de operação, conforme 
item 8.2.2. 
7.14 Dispositivo de sustentação da mangueira 
Após o ensaio de rodagem conforme ensaio em B.11, a mangueira com a válvula de descarga deve 
permanecer fixada ao dispositivo de sustentação, e este deve permitir estender a mangueira facilmente, 
em todo seu comprimento, sem apresentar torcimento ou nós, conforme ensaio em B.12. 
7.15 Trava 
7.15.1 Todo extintor deve possuir dispositivo de trava, resistente a corrosão, de modo a impedir seu 
acionamento acidental. 
7.15.2 Quando o extintor for operado conforme indicado no quadro de instruções, a trava deve ser 
liberada com uma força de no máximo 100 N, ou torque de no máximo 5 Nm, conformeaplicável, após 
 
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ter sido exposto por 240 h ao ensaio de névoa salina, conforme ABNT NBR 8094, conforme o ensaio 
em B.13.1. 
7.15.3 A trava deve impedir que a válvula seja acionada, quando aplicada uma força de 200 N, se 
acionada com apenas um dedo, e de 400 N, se acionada com a utilização da mão, conforme ensaio em 
B.13.2. 
7.16 Tubo-sifão 
7.16.1 Para extintores tipo à base d’água, não é permitido o uso de material metálico, exceto aço 
inoxidável. 
7.16.2 Para extintores tipo halogenado e dióxido de carbono, não é permitido o uso de materiais 
plásticos. 
7.16.3 Quando empregado, o material plástico não pode apresentar rachaduras ou fissuras após ser 
submetido ao ensaio de envelhecimento térmico, conforme 7.18.2, por 90 dias a 100 ºC ou 210 dias a 
87 ºC. 
7.16.4 Anéis cortados do tubo-sifão, submetidos ao ensaio de envelhecimento térmico, conforme 
7.18.2, por 90 dias a 100 ºC ou 210 dias a 87 ºC, não podem apresentar perda de resistência à 
compressão superior a 40 % da resistência original, conforme ensaio em B.14. 
7.17 Conjunto punho e esguicho difusor para extintor tipo dióxido de carbono 
7.17.1 Esguicho difusor 
7.17.1.1 Todo extintor deve ser provido de esguicho difusor, fabricado de material não metálico, provido 
de bucha metálica não ferrosa, com rosca conforme ABNT NBR 8133, com no mínimo cinco fios em 
contato no acoplamento. 
7.17.1.2 Quando montado na mangueira de descarga, o esguicho difusor não pode apresentar 
trincamento ou quebra após ser submetido ao ensaio de impacto, conforme ensaio em B.15.1.1. 
7.17.1.3 Deve possuir resistência dielétrica mínima de 25 MΩ, medida em todo o seu comprimento, 
conforme ensaio em B.15.1.2. 
7.17.2 Punho 
7.17.2.1 O punho deve ser fabricado em material mau condutor térmico e elétrico, e possuir forma 
geométrica que possibilite ao operador segurá-lo com uma única mão. 
7.17.2.2 Deve possuir resistência dielétrica mínima de 25 MΩ, medida em todo o seu comprimento, 
conforme ensaio em B.15.2.1. 
7.17.2.3 Após descarga a temperatura no punho não pode ser inferior a 4 °C, conforme ensaio em 
B.15.2.2. 
7.18 Componentes plásticos 
 
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Todo componente plástico sujeito a pressão permanente ou momentânea, ou que influencie na 
descarga, transporte e instalação do extintor de incêndio, deve ter seu material e processo de 
fabricação declarado no memorial descritivo. 
7.18.1 Componentes plásticos sujeitos a pressão permanente 
7.18.1.1 Todo componente após ser submetido ao ensaio em B.16.1, por 180 dias a 100 ºC ± 3 ºC, ou 
430 dias a 87 ºC ± 3 ºC, não pode apresentar rachaduras ou fissuras. 
7.18.1.2 Todo componente exposto à luz solar, após ser submetido ao ensaio em B.16.2 por 500 h, não 
pode apresentar rachaduras ou fissuras. 
7.18.2 Componentes plásticos sujeitos a pressão momentânea ou que influenciem na descarga, 
transporte e instalação do extintor de incêndio 
7.18.2.1 Todo componente após ser submetido ao ensaio em B.16.1, por 180 dias a 100 ºC ± 3 ºC, ou 
430 dias a 87 ºC ± 3 ºC, caso apresente rachaduras ou fissuras, deve atender ao requisito previsto em 
8.2.2. 
7.18.2.2 Todo componente exposto à luz solar, após ser submetido ao ensaio em B.16.2 por 500 h, 
caso apresente rachaduras ou fissuras, deve atender ao requisito previsto em 8.2.2. 
7.19 Indicador de pressão 
7.19.1 Generalidades 
7.19.1.1 Todo extintor de pressurização direta deve possuir indicador de pressão, para indicar de forma 
permanente sua pressão interna. 
7.19.1.2 O ponteiro deve ser de cor amarela e a sua extremidade, independentemente de sua forma 
geométrica, deve estar compreendida num raio máximo de 0,25 mm. 
7.19.1.3 O ponteiro e o mostrador devem estar protegidos por cobertura transparente, para evitar 
violação. 
7.19.1.4 A tolerância da indicação da pressão tendo como referência a PNC não pode exceder os 
seguintes parâmetros, conforme ensaio em B.17.1: 
a) na faixa de operação: ± 5 %; 
b) no zero: + 12 %; 
c) no alcance máximo: ± 15 %. 
 
7.19.1.5 O indicador de pressão deve resistir a 5 vezes a PNC sem romper. Se a ruptura ocorrer à 
pressão inferior a 8 vezes a PNC, não pode haver desprendimento de seus componentes, conforme 
ensaio em B.17.2. 
 
 
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7.19.1.6 O indicador de pressão, após ser submetido a pressão equivalente a 1,1 vez o alcance 
máximo, deve atender aos requisitos de calibração conforme 7.19.1.4, conforme ensaio em B.17.3. 
7.19.1.7 O indicador de pressão, após ser submetido a 30 ciclos de pressão, deve atender aos 
requisitos de calibração conforme 7.19.1.4, conforme ensaio em B.17.4. 
7.19.1.8 O indicador de pressão deve permanecer estanque à água após imersão por 2 h, conforme 
ensaio em B.17.5. 
7.19.1.9 O indicador de pressão deve ter um dispositivo de alívio que libere a pressão, no caso de 
vazamento no tubo bourdon. Esse dispositivo deve funcionar a uma pressão de 345 kPa ou menor. A 
mínima vazão de alívio de pressão deve ser de 1 L/h, a uma temperatura de 23 ºC ± 3 ºC, conforme 
ensaio em B.17.6. 
7.19.1.10 Mostrador 
7.19.1.10.1 O diâmetro visível mínimo do mostrador deve ser de 20 mm e as inscrições 
alfanuméricas com altura mínima de 1 mm. 
7.19.1.10.2 Devem ser marcadas e indicadas numericamente as seguintes pressões, expressas em 
megapascals, com precisão de uma casa decimal: 
a) PNC; 
b) zero e alcance máximo, que deve ser no mínimo 2 vezes a PNC. 
7.19.1.10.3 A cor do fundo deve ser vermelha. A região correspondente à faixa de operação, que 
expressa a relação pressão/temperatura das temperaturas-limites de operação, deve ser pintada na cor 
verde. Na região anterior à faixa de operação, deve ser inscrita a expressão “DESPRESSURIZADO” e, 
na posterior, a expressão “SOBREPRESSURIZADO”. 
7.19.1.10.4 O mostrador não pode apresentar perda de legibilidade e cor que impeça a interpretação 
das informações, após exposição a 500 h ao ensaio de radiação ultravioleta, conforme ensaio em 
B.17.7. 
8 Requisitos gerais de operação e desempenho 
8.1 Faixa de temperatura de operação 
8.1.1 Conforme o tipo de agente extintor, os extintores de incêndio devem ser operáveis nas faixas de 
temperatura especificadas na Tabela 3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 3 — Faixa de temperatura de operação 
Agente extintor Faixa de temperatura 
C 
Pós para fogos classes BC e ABC - 10 a 50 
Água, espuma mecânica 
Água com produto anticongelante ou anticorrosivo 
4 a 45 
Conforme orientação do fabricante 
Dióxido de carbono 
Carga comum (680 g/L) 
Carga para alta temperatura (612 g/L) 
Carga para baixa temperatura 
 
0 a 45 
0 a 55 
Conforme orientação do fabricante 
Halogenado - 10 a 50 
 
8.2 Descarga 
8.2.1 Na faixa de temperatura de operação 
8.2.1.1 O rendimento do extintor deve atender ao mínimo estabelecido na Tabela 4, conforme o agente 
extintor utilizado, conforme ensaio em C.2.1. 
8.2.1.2 Para extintores com carga de dióxido de carbono, a descarga não pode apresentar 
congelamento. Para estes extintores, a descarga é considerada completa quando após duas pesadas 
sucessivas num intervalo de 30 min, com o extintor à temperatura ambiente e a válvula de descarga 
aberta, não houver variação de peso. 
Tabela 4 — Rendimento de descarga 
 Tipo de agente extintor Rendimento 
 % 
Água e espuma mecânica 90 
Pós 85 
Dióxido de carbono 95 
Halogenado 95 
 
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8.2.2 Na posição normal de operação 
8.2.2.1 O rendimento do extintor deve atender ao mínimo estabelecido na Tabela 4, conforme o agente 
extintor utilizado, conforme o ensaio em C.2.2. 
8.2.2.2 Para extintores com carga de dióxido de carbono, não pode ocorrer congelamento que obstrua a 
descarga. Para estes extintores a descarga é considerada completa quando após duas pesadas 
sucessivas num intervalo de 30 min, com o extintor à temperatura ambiente e a válvula de descarga 
aberta, não houver variação de peso. 
8.2.3 Intermitente 
A descarga do extintor deve iniciar em no máximo 3 s após o acionamento da válvula de descarga; o 
extintor tipo pó deve descarregar no mínimo 85 % de sua carga e os outros tipos, no mínimo 90 %, 
conforme ensaio em C.2.3. 
8.3 Tempo efetivo de descarga 
8.3.1 O tempo mínimo de descarga dos extintores para classe A deve ser 20 s. 
8.3.2 O tempo mínimo de descarga dos extintores para classe B deve ser conforme o grau de 
capacidade extintora, expresso na Tabela 9. 
8.3.3 Os itens 8.3.1 e 8.3.2 devem ser ensaiados conforme ensaio em C.3. 
8.4 Alcance do jato 
Extintores de incêndio tipo base d’água devem permitir alcance mínimo do jato sólido de descarga de 
6 m, medidos quando descarregados em posição normal de operação a 50 % do tempo efetivo de 
descarga, conforme ensaio em C.4. 
8.5 Vazamento 
8.5.1 Cada extintor de incêndio tipo pó, à base d’água e halogenado, de pressurização direta, não 
pode apresentar vazamento, à taxa maior que a correspondente à perda de pressão em dois anos, da 
PNC à mínima da faixa de operação, conforme ensaio em C.5.1. 
8.5.2 Os extintores tipo dióxido de carbono e os cilindros com gás expelente não podem apresentar 
bolhas após submetidos ao ensaio conforme C.5.2. 
8.6 Força de acionamento 
A força necessária para acionar um extintor tipo dióxido de carbono, com carga nominal até 10 kg 
inclusive, não pode exceder 200 N, à máxima temperatura de operação, conforme Tabela 3, conforme 
métode de ensaio de C.6. 
8.7 Ciclagem de recarga 
Após 30 ciclos de recarga conforme ensaio em C.7, os extintores devem satisfazer as seguintes 
condições: 
a) descarga na posição normal de operação, conforme 8.2.2; 
 
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b) vazamento, conforme 8.5. 
8.8 Resistência à corrosão 
8.8.1 Corrosão externa 
As superfícies metálicas pintadas não podem apresentar sinais de corrosão e bolhas, grau F0, conforme 
ABNT NBR 5770, após exposição por 240 h ao ensaio de névoa salina conforme ensaio em C.8.1. 
NOTA Este requisito não se aplica às áreas que, por motivos funcionais, não sejam pintadas. 
8.8.2 Corrosão interna 
8.8.2.1 O extintor tipo à base d’água cujo recipiente seja fabricado em aço-carbono, após o ensaio em 
C.8.2.1, deve satisfazer as seguintes condições: 
a) não pode apresentar sinais de corrosão e bolhas, grau F0, conforme ABNT NBR 5770; 
b) o agente extintor não pode apresentar alteração na cor, exceto pela variação da temperatura. 
8.8.2.2 A superfície interna de partes representativas de áreas críticas, exceto a região soldada, 
cortadas de um recipiente de extintor tipo à base d’água, não pode apresentar sinais de corrosão e 
bolhas, grau F0, conforme ABNT NBR 5770, após ser submetido a 240 h de ensaio contínuo conforme 
ABNT NBR 8095. 
9 Ensaios de fogo 
9.1 Capacidade extintora 
9.1.1 Os extintores de incêndio devem ter um grau mínimo de extinção de fogo, para as classes A e B, 
em função de sua carga máxima de agente extintor, conforme as Tabelas 5 e 6. 
 
Tabela 5 — Extintores classe A 
Carga agente extintor Grau 
mínimo 
Pó ABC 
kg 
Água 
L 
Espuma mecânica 
L 
Halogenado 
kg 
- - - Acima de 8 2-A 
- Até 50, inclusive Até 50, inclusive - 3-A 
Até 30, inclusive Acima de 50 até 75, inclusive Acima de 50 até 75, inclusive - 6-A 
 
 
 
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Tabela 5 - Continuação 
Carga agente extintor Grau 
mínimo 
Pó ABC 
kg 
Água 
L 
Espuma mecânica 
L 
Halogenado 
kg 
Acima de 30 até 50, 
inclusive 
Acima de 75 Acima de 75 - 10-A 
Acima de 50 até 70, 
inclusive 
- - - 20-A 
Acima de 70 até 100, 
inclusive 
- - - 30-A 
Acima de 100 - - - 40-A 
 
Tabela 6 — Extintores classe B 
Carga agente extintor Grau 
mínimo 
Pó 
kg 
CO2 
kg 
Espuma mecânica 
L 
Halogenado 
kg 
- Acima de 6, exclusive - - 5-B 
- - - Até 15, inclusive 10-B 
- - Acima de 10, exclusive Acima de 15 20-B 
Até 20, inclusive - - - 40-B 
Acima de 20 até 60, inclusive - - - 80-B 
Acima de 60 - - - 120-B 
 
9.1.2 Os extintores de incêndio com agentes extintores que possuem a propriedade de extinguir mais 
de uma classe de fogo, compulsoriamente devem ter o grau de capacidade extintora avaliado em cada 
uma dessas classes. 
9.1.3 Para a classe C, os extintores tipo pó, dióxido de carbono e halogenado devem ser avaliados 
quanto à condutividade elétrica. 
 
 
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9.2 Requisitos de segurança 
Todo ensaio de fogo deve ser realizado por operador experiente. Deve estar protegido por vestimenta 
de aproximação ao fogo, que permita conforto térmico, movimentação e visualização durante todo o 
combate. Devido à periculosidade destes ensaios, medidas de segurança adequadas devem ser 
adotadas, no sentido de proteger pessoas e propriedades. O local, bem como as instalações utilizadas 
para a execução destes ensaios, devem atender à legislação quanto aos requisitos de meio ambiente 
aplicáveis. 
9.3 Critérios de classificação e aplicação 
9.3.1 Os extintores de incêndio são classificados de acordo com seu potencial de extinção, indicado 
por designação alfa-numérica, 
9.3.2 A designação numérica para a classe A é desenvolvida com base comparativa em ensaios de 
fogo realizados em engradados de madeira de diversas dimensões. 
9.3.3 De três extintores para ensaio classe A, dois devem extinguir o fogo do grau pretendido. 
9.3.4 A designação numérica para a classe B é desenvolvida com base em ensaios de fogo realizados 
em bandejas de aço com dimensões específicas, contendo líquido inflamável. A classificação declarada 
é equivalente a 40 % da área combatida por um operador experiente. Desta forma, a designação 
numérica é uma indicação aproximada do potencial de extinção relativo ao extintor. 
9.3.5 De três extintores para ensaio classe B, dois devem extinguir o fogo do grau pretendido. 
9.3.6 Não existe designação numérica para a classe C, onde apenas a característica de não condução 
elétrica é significante. 
9.3.7 O grau de capacidade extintora de um extintor de incêndio é baseado no seu potencial de 
extinção obtido nos ensaios descritos nesta Norma, sendo recomendável que o sistema de proteção por 
extintores de incêndio seja projetado conforme previsto na ABNT NBR 12693. 
9.3.8 A classificação C não pode ser aplicada a um extintor, sem que este também tenha classificação 
A, B ou combinações destas. 
9.3.9 Dois extintores para ensaio devem cumprir o requisito de condutividade elétrica. 
9.3.9.1 Quando as cargas do extintor (agente extintor + gás expelente), no que se refere às suas 
propriedades físico-químicas, bem como o processo de limpeza interna e carregamento, forem as 
mesmas, não é necessário ensaiar os extintores com capacidades de cargas nominais diferentes. 
9.4 Generalidades 
9.4.1 Se forem necessárias operações suplementares para acionar o extintor, estas devem ser 
executadas previamente ao combate ao fogo, conforme as instruções de operação do extintor. 
9.4.2Extintores tipo dióxido de carbono (CO2) e halolenado devem ser armazenados por um período 
mínimo de 6 h a 23 ºC ± 3 ºC. Imediatamente antes do ensaio, o cilindro ou recipiente do extintor deve 
estar nessa temperatura. 
 
 
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9.4.3 Cabe ao operador decidir o momento mais adequado para iniciar a operação de combate ao 
fogo, respeitando-se as condições estabelecidas nesta Norma. 
9.4.4 Previamente ao ensaio de fogo, uma amostra representativa do projeto do extintor que está 
sendo submetido ao ensaio de classificação deve ser avaliada quanto ao seu tempo efetivo de 
descarga. Este tempo deve ser obtido após a amostra ter sido submetida durante 6 h, no mínimo, a uma 
temperatura entre 10 ºC e 25 ºC. O tempo efetivo mínimo de descarga deve atender à Tabela 9, para o 
grau pretendido. A amostra a ser ensaiada deve atender ao tempo máximo de descarga declarado pelo 
fabricante. 
9.4.5 O vento deve soprar às costas do operador do extintor, sem mudança de direção, durante todo 
período de combate. Extintores com carga de pó e espuma mecânica devem ser ensaiados com 
velocidade de vento compreendida entre 1 m/s e 3 m/s, incluindo-se os extremos, sem precipitação 
pluvial. Em função do grau/classe de fogo, é permitido durante o combate um número de rajadas de 
vento conforme Tabela 7, desde que cada rajada tenha velocidade de vento compreendida entre 
3,1 m/s e 4,5 m/s, durante no máximo 2 s consecutivos. Velocidades de vento inferiores a 1 m/s podem 
ser aceitas durante o combate, desde que haja a extinção do fogo. 
Tabela 7 — Número de rajadas de vento admissíveis 
Grau / Classe Nº de rajadas de vento admissíveis 
Até 40-B, inclusive Uma rajada 
De 60-B até 160-B, inclusive Duas rajadas 
De 240-B até 640-B, inclusive Três rajadas 
 
9.4.6 Extintores com carga de gás carbônico e halogenado devem ser ensaiados com velocidade de 
até 1 m/s inclusive, sem precipitação pluvial. 
9.4.7 Para determinar o grau de avaliação da capacidade extintora, o extintor deve ser operado na 
condição de descarga contínua. 
9.5 Classe A – Ensaio de fogo em engradado de madeira 
O extintor de incêndio deve extinguir o fogo do engradado de madeira correspondente a um dos graus 
da Tabela 8 sem apresentar re-ignição, com chama visível, após 10 min do início da descarga do 
extintor. O engradado deve apresentar perda de massa entre 55 % e 40 % de sua massa inicial, 
conforme ensaio em D.2. 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 8 — Dimensões do engradado de madeira 
 
Grau/Classe 
Quantidade 
de elementos 
de madeira 
Dimensões dos elementos de madeira 
mm 
Arranjo dos 
elementos de madeira 
no engradado 
Secção ± 1 mm Comprimento ± 1 % 
6-A 153 45 x 45 1 000 17 camadas de 9 
10-A 209 45 x 45 1 220 19 camadas de 11 
20-A 160 45 x 90 1 500 10 camadas de 15 e 
1 camada superior de 10 
30-A 192 45 x 90 1 850 10 camadas de 18 e 
1 camada superior de 12 
40-A 224 45 x 90 2 200 10 camadas de 21 e 
1 camada superior de 14 
 
9.6 Classe B - Ensaio de fogo em líquido inflamável 
O extintor de incêndio deve extinguir o fogo do recipiente de um dos graus conforme especificado na 
Tabela 9, conforme ensaio em D.3. 
Tabela 9 — Dimensão do recipiente, materiais e arranjo 
Grau/Classe Tempo 
mínimo de 
descarga 
s 
Área interna do 
recipiente 
Tolerância ± 0,5% 
m
2
 
Espessura 
da chapa 
mm 
Dimensional das 
cantoneiras de 
reforço 
mm 
Volume 
aproximado de 
líquido 
inflamável 
L 
10-B 
20-B 
30-B 
40-B 
60-B 
80-B 
120-B 
160-B 
240-B 
320-B 
480-B 
640-B 
8 
8 
11 
13 
17 
20 
26 
31 
40 
48 
63 
75 
2,30 
4,65 
6,95 
9,30 
13,95 
18,60 
27,85 
37,20 
55,75 
74,30 
111,50 
148,60 
6,4 
6,4 
12,7 
12,7 
12,7 
12,7 
12,7 
12,7 
12,7 
12,7 
12,7 
12,7 
38,1 x 38,1 x 4,8 
38,1 x 38,1 x 6,4 
38,1 x 38,1 x 6,4 
38,1 x 38,1 x 6,4 
38,1 x 38,1 x 6,4 
38,1 x 38,1 x 6,4 
38,1 x 38,1 x 6,4 
38,1 x 38,1 x 6,4 
38,1 x 38,1 x 6,4 
38,1 x 38,1 x 6,4 
38,1 x 38,1 x 6,4 
38,1 x 38,1 x 6,4 
117 
245 
360 
475 
720 
950 
1 420 
1 895 
2 840 
3 790 
5 680 
7 570 
NOTA A quantidade de líquido inflamável a ser usada em cada ensaio deve ser determinada pela 
profundidade real conforme medidas do recipiente e não pelos volumes indicados. 
 
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9.7 Classe C – Ensaio de condutividade elétrica 
O extintor de incêndio não pode permitir a condutividade elétrica durante a descarga do agente extintor, 
conforme ensaio em D.4. 
10 Cor 
10.1 O recipiente para o agente extintor deve ser pintado externamente na cor vermelha, 
preferencialmente de acordo com a NBR 7195. 
10.2 Quando o recipiente para o agente extintor for construído em aço inoxidável, a pintura externa é 
opcional. 
11 Marcação 
11.1 Quadro de instruções 
11.1.1 No quadro de instruções, devem constar bem legíveis e de maneira indelével, no mínimo as 
seguintes indicações: 
a) extintor de incêndio, citando o agente extintor e o número desta Norma; 
b) classes de fogo representadas por um conjunto de símbolos gráficos, conforme 11.1.2; 
c) razão social do fabricante; 
d) faixa de temperatura de operação; 
e) nome do agente extintor; quando tratar-se de pó para extinção, citar a base química e o teor de 
produtos inibidores, quando tratar-se de espuma mecânica citar o tipo de LGE e dosagem, bem 
como a carga nominal, expressa em quilogramas ou litros; 
f) grau de capacidade extintora; 
g) para extintores de pressurização direta, PNC e gás expelente (não é necessário declarar o gás 
utilizado na mistura para detecção de vazamento); 
h) para extintores de pressurização indireta, PNC e gás expelente com sua massa ou pressão; 
i) identificação do extintor; 
j) a frase “recarregar imediatamente após o uso”; 
k) instruções de operação, expressas através de símbolos gráficos e texto, com altura das letras não 
inferior a 6 mm, em seqüência numérica, onde cada símbolo gráfico pode conter até duas 
instruções, descrevendo as ações necessárias recomendadas para a operação do extintor; 
l) a frase “para outras informações, consultar informações ao usuário”; 
m) advertências especificadas em 11.1.3. 
 
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11.1.2 Símbolos gráficos para as classes de fogo 
Conforme a figura 2. 
 
 a) Classe A b) Classe B c) Classe C 
 d) Classe B com proibição e) Classe C com proibição 
 
Figura 2 — Classes de fogo 
 
11.1.2.1 Cada símbolo é formado por um quadrado, cuja dimensão de cada lado (L), corresponde no 
mínimo a um arco de 25 º em relação ao diâmetro externo do recipiente. 
11.1.2.2 As figuras e as letras A, B e C de cada símbolo representado na Figura 2 são brancas, com 
fundo verde (Munsell 2,5 G 3/4) para classe A, vermelho (Munsell 5 R 4/14) para classe B, e azul 
(Munsell 2,5 PB 4/10) para classe C. 
11.1.2.3 As letras devem ser de cor contrastante com o fundo e altura mínima de 1,2 mm. 
11.1.2.4 Os símbolos de classes de fogo devem estar alinhados horizontalmente, formando um conjunto 
único, isento de outras informações. 
11.1.2.5 Para os símbolos das classes de fogo com proibição,deve-se aplicar uma tarja diagonal, do 
vértice superior esquerdo ao inferior direito, na cor preta, com largura L/10, e a inscrição “PROIBIDO” na 
cor branca, devendo ultrapassar as dimensões do quadrado da Figura 2. 
 
 
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11.1.2.6 Para impressão monocromática, as figuras de cada símbolo, representados na Figura 2, devem 
ser brancas com fundo vermelho, e as letras A, B e C, representativas das classes de fogo, vermelhas 
com fundo branco. A tarja diagonal aplicada sobre os símbolos B e C com proibição deve ser branca 
com a inscrição “PROIBIDO” em vermelho. 
11.1.3 Advertências 
11.1.3.1 Nos extintores tipo halogenado, devem constar: 
a) “Atenção” 
 após a descarga, abandone a área; 
 subprodutos do fogo podem ser tóxicos; 
 antes de reentrar no local, ventile a área; 
b) o volume mínimo útil do ambiente, em função da massa de agente extintor. 
11.1.3.2 Nos extintores tipo CO2, devem constar: 
“Atenção” 
 após a descarga, abandone a área; 
 antes de reentrar no local, ventile a área. 
11.1.3.3 Para extintores destinados exclusivamente para uso em ambiente externo, deve constar a 
seguinte frase: 
“ Uso exclusivo em área externa “ 
11.2 Gravação 
11.2.1 No recipiente para o agente extintor devem ser gravados, de forma indelével, o número desta 
Norma, o logotipo personalizado do fabricante, o número de série, o ano de fabricação, capacidade 
nominal, código do projeto e o agente extintor conforme Tabela 10, de modo a serem fácil e 
individualmente identificados. 
Tabela 10 — Gravação conforme agente extintor 
Agente extintor Gravação 
Água AG 
Pó ABC ABC 
Pó BC BC 
Espuma mecânica EM 
Halogenado HA 
 
 
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11.2.2 No recipiente fabricado nos últimos três meses do ano corrente, pode ser gravado como sendo 
do próximo ano. O fabricante pode optar em gravar somente os dois últimos dígitos do ano de 
fabricação. 
11.2.3 A altura das letras, dígitos e logotipo deve ser no mínimo 6 mm. 
11.2.4 Recomenda-se que as gravações no recipiente sejam executadas em áreas que não sofram 
pressão interna e que não estejam em contato com o agente extintor. 
11.2.5 As gravações que forem executadas em áreas do recipiente que sofram pressão interna ou que 
estejam em contato com o agente extintor devem ser necessariamente executadas antes do ensaio 
hidrostático e de qualquer tratamento superficial. 
11.2.6 A gravação deve estar localizada preferencialmente no ¼ superior do comprimento do recipiente. 
11.2.7 Os cilindros para extintores tipo dióxido de carbono devem ser gravados de acordo com as 
respectivas normas de fabricação, incluindo-se o código do projeto na ogiva. 
12 Informações ao usuário 
As instruções necessárias, advertências e cuidados para transporte, instalação, uso e inspeção do 
extintor devem ser disponibilizados ao usuário para cada modelo de extintor, e deve fazer referência ao 
manual de manutenção. 
12.1 Manual de manutenção 
O fabricante deve preparar um manual para cada modelo de extintor, que deve estar disponível quando 
requerido, e deve: 
a) conter instruções necessárias, advertências, cuidados, descrição dos equipamentos e serviços e 
recomendações das operações para o serviço pretendido; 
b) fornecer lista de todos os componentes a serem trocados e vista explodida do extintor; 
c) fazer advertência quanto ao indicador de pressão do extintor, que não pode ser usado para a leitura 
da pressão interna durante a pressurização; se for utilizado cilindro de gás de alta pressão, o 
sistema de pressurização deve possuir regulador de pressão. 
12.2 Instruções de montagem 
Quando o extintor de incêndio for fornecido com a mangueira de descarga desmontada do mesmo, o 
fabricante deve disponibilizar junto ao extintor de incêndio, as instruções de montagem necessárias, 
para que o usuário possa realizar adequadamente essa operação. 
 
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Anexo A 
(normativo) 
Métodos de ensaio para verificação de pressão máxima 
A.1 Princípio 
Este anexo especifica um método para avaliar o cumprimento dos requisitos de pressão máxima citados 
na Seção 6. 
A.2 Pressão máxima (PM) 
 
a) aparelhagem: dispositivo tipo tampa/tampão, que não altere o volume do conjunto, com manômetro; 
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio; 
c) procedimento: fixar o dispositivo ao corpo de prova, condicioná-lo à 23 ºC ± 3 ºC por 6 h, abrir a 
válvula do cilindro de gás expelente, fazer a leitura e registrar a pressão interna a cada 5 min, até 
que duas leituras não evidenciem diferenças; 
d) resultado: adotar o máximo valor registrado. 
 
 
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Anexo B 
(normativo) 
Métodos de ensaio para verificação ao atendimento dos requisitos construtivos 
B.1 Princípio 
Este anexo especifica métodos para a verificação ao atendimento dos requisitos construtivos citados na 
Seção 7. 
B.2 Recipiente para extintores tipo pó, à base d’água e halogenado 
B.2.1 Resistência a pressão 
a) aparelhagem: fonte de pressão com manômetro e dispositivo para conexão do recipiente, o qual 
não pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão, nem na visualização do 
recipiente; 
b) corpo-de-prova: recipiente para o agente extintor; 
c) procedimento: conectar o recipiente ao dispositivo e pressurizá-lo no mínimo à pressão PE; 
d) resultado: verificar se há ocorrência de vazamento e, após aliviada a pressão, deformação visível. 
B.2.2 Resistência a ruptura 
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão do 
recipiente, o qual não pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão; 
b) corpo-de-prova: recipiente para o agente extintor; 
c) procedimento: conectar o recipiente ao dispositivo e pressurizá-lo à taxa de no máximo 2 MPa/min, 
até a ocorrência da ruptura; 
d) resultado: registrar o valor e local da ruptura. 
B.3 Válvula de descarga na extremidade da mangueira 
B.3.1 Para extintores tipo dióxido de carbono 
B.3.1.1 Resistência à pressão 
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão da válvula, 
o qual não pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão; 
b) corpo-de-prova: válvula com o dispositivo de segurança bloqueado; 
c) procedimento: conectar a válvula ao dispositivo pela rosca de conexão ao cilindro e pressurizá-la no 
mínimo à pressão de 34 MPa; 
 
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d) resultado: verificar se há ocorrência de vazamento e, após aliviada a pressão, deformação visível. 
B.3.2 Para extintores tipo pó, à base d’água e halogenado 
B.3.2.1 Resistência à pressão 
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão da válvula; 
b) corpo-de-prova: válvula de descarga; 
c) procedimento: conectar a válvula ao dispositivo pela rosca de conexão à mangueira e pressurizá-la 
no mínimo à pressão de ensaio (PE); 
d) resultado: verificar se há ocorrência de vazamento. 
B.3.2.2 Resistência a ruptura 
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão da válvula; 
b) corpo-de-prova: válvula de descarga; 
c) procedimento: conectar a válvula ao dispositivo pela rosca de conexão à mangueira e pressurizá-la 
à pressão de ruptura (PR); 
d) resultado: verificar se há ocorrência de ruptura. 
B.4 Válvula do cilindro para extintor tipo dióxido de carbonoe gás expelente 
B.4.1 Válvula do cilindro para extintor tipo dióxido de carbono com carga nominal acima 
de 10 kg e gás expelente 
B.4.1.1 Resistência a pressão 
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão da válvula, 
o qual não pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão; 
b) corpo-de-prova: válvula com o dispositivo de segurança bloqueado; 
c) procedimento: conectar a válvula ao dispositivo pela rosca de conexão ao cilindro e pressurizá-la no 
mínimo à pressão de 34 MPa;. 
d) resultado: verificar se há ocorrência de vazamento, e após aliviada a pressão, deformação visível. 
B.4.1.2 Dispositivo de segurança quando o gás for CO2 
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro de fundo de escala entre 1,25 e 
2 vezes a máxima pressão esperada e resolução de no máximo 0,5 MPa, dotado de dispositivo 
amortecedor de retorno, cronômetro com resolução máxima de 0,5 s; 
b) corpo-de-prova: válvula do cilindro; 
 
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c) procedimento: conectar a válvula à fonte de pressão pela rosca de conexão ao cilindro, elevar a 
pressão a 13 MPa no máximo em 15 s, mantendo-a por um período de 20 s a 30 s. Elevar então a 
pressão até o valor máximo determinado da ruptura, a uma razão de 1 MPa/min; 
d) resultado: se ocorrer ruptura, registrar o valor da pressão e se houve projeção de fragmentos. 
B.4.1.3 Manípulo para fechamento da válvula 
a) aparelhagem: torquímetro de fundo de escala entre 1,25 e 2 vezes o máximo torque esperado e 
resolução de no máximo 0,5 Nm, e fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para 
conexão da válvula, o qual não pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão; 
b) corpo-de-prova: válvula do cilindro com o dispositivo de segurança bloqueado; 
c) procedimento: conectar a válvula ao dispositivo pela rosca de conexão ao cilindro e aplicar torque 
de fechamento de 0,5 Nm no manípulo. Presssurizá-la no mínimo à pressão de 21 MPa. Havendo 
queda de pressão, ir acrescendo 0,5 Nm de torque e repressurizando até não se observar mais 
queda de pressão; 
d) resultado: registrar com qual torque não se observou mais queda de pressão. 
B.4.1.4 Componentes poliméricos – compatibilidade com CO2 
a) aparelhagem: cilindro de alta pressão para conter CO2 com no mínimo 5,88 L de volume interno, 
cronômetro, manômetro, lupa de 10x de aumento, tubo sifão de alumínio montado na válvula; 
b) corpo-de-prova: válvula de descarga; 
c) procedimento: 
1) desmontar a válvula e com a lupa efetuar inspeção visual prévia de danos físicos nos 
componentes poliméricos (sem removê-los de seus alojamentos); 
2) remontar a válvula, acoplar o tubo sifão, montá-la no cilindro e carregar com CO2, na razão de 
680 g/L ± 5 %, mantendo o cilindro na vertical com a válvula para cima por 24 h ± 1 h à 
temperatura de 23 ºC ± 3 ºC; 
3) descarregar o CO2 através da válvula com único acionamento até sua vazão máxima. 
Registrar o tempo de descarga observado como t1; 
4) desmontar a válvula em 5 min ± 1 min e, com a lupa, verificar visualmente a existência de 
bolhas ou fissuras nos componentes poliméricos (sem removê-los de seus alojamentos); 
5) em 2 h ± 0,5 h, repetir o item 2; 
6) submergir a válvula montada no cilindro em água e observar por 1 min, se há ocorrência de 
bolhas pelo bico de descarga da válvula; 
7) descarregar o CO2 através da válvula com único acionamento até sua vazão máxima. 
Registrar o tempo de descarga observado como t2; 
8) em 2 h ± 0,5 h, repetir o item 2; 
 
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9) descarregar o CO2 através da válvula, em ciclos de 2 s aberta e 2 s fechada; 
10) repetir os itens 4, 5, 6 e 7, registrando o tempo de descarga observado como t3; 
d) resultado: registrar: 
1) se houve ocorrência de bolhas ou fissuras nos componentes poliméricos após as duas 
observações do item 4; 
2) se houve vazamento na válvula após as duas observações do item 6; 
3) se a razão t2/t1 ou t3/t1 ˃ 1,2 após o item 7. 
B.4.2 Válvula do cilindro para extintor tipo dióxido de carbono com carga nominal até 
10 kg 
B.4.2.1 Resistência a pressão 
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão da válvula, 
o qual não pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão; 
b) corpo-de-prova: válvula com o dispositivo de segurança bloqueado; 
c) procedimento: conectar a válvula ao dispositivo pela rosca de conexão ao cilindro e pressurizá-la no 
mínimo a pressão de 34 MPa; 
d) resultado: verificar se há ocorrência de vazamento e, após aliviada a pressão, deformação visível. 
B.4.2.2 Dispositivo de segurança 
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro de fundo de escala entre 1,25 e 
2 vezes a máxima pressão esperada e resolução de no máximo 0,5 MPa, dotado de dispositivo 
amortecedor de retorno, cronômetro com resolução máxima de 0,5 s; 
b) corpo-de-prova: válvula de descarga; 
c) procedimento: conectar a válvula à fonte de pressão pela rosca de conexão ao cilindro, elevar a 
pressão a 13 MPa no máximo em 15 s, mantendo-a por um período de 20 s a 30 s. Elevar então a 
pressão até o valor máximo determinado da ruptura, a uma razão de 1 MPa/min; 
d) resultado: se ocorrer ruptura, registrar o valor da pressão e se houve projeção de fragmentos. 
B.4.2.3 Componentes poliméricos – compatibilidade com CO2 
a) aparelhagem: cilindro de alta pressão para conter CO2 com no mínimo 5,88 L de volume interno, 
cronômetro, manômetro, lupa de 10x de aumento, tubo sifão de alumínio montado na válvula; 
b) corpo-de-prova: válvula de descarga; 
c) procedimento: 
1) desmontar a válvula e com a lupa efetuar inspeção visual prévia de danos físicos nos 
componentes poliméricos (sem removê-los de seus alojamentos); 
 
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2) remontar a válvula, acoplar o tubo sifão, montá-la no cilindro e carregar com CO2, na razão de 
680 g/L ± 5%, mantendo o cilindro na vertical com a válvula para cima por 24 h ± 1 h à temperatura 
de 23 ºC ± 3 ºC; 
3) descarregar o CO2 através da válvula com único acionamento até sua vazão máxima. Registrar 
o tempo de descarga observado como t1; 
4) desmontar a válvula em 5 min ± 1 min e, com a lupa, verificar visualmente a existência de 
bolhas ou fissuras nos componentes poliméricos (sem removê-los de seus alojamentos); 
5) em 2 h ± 0,5 h, repetir o item 2; 
6) submergir a válvula montada no cilindro em água e observar por 1 min, se há ocorrência de 
bolhas pelo bico de descarga da válvula; 
7) descarregar o CO2 através da válvula com único acionamento até sua vazão máxima. Registrar 
o tempo de descarga observado como t2; 
8) em 2 h ± 0,5 h, repetir o item 2; 
9) descarregar o CO2 através da válvula, em ciclos de 2 s aberta e 2 s fechada; 
10) repetir os itens 4, 5, 6 e 7, registrando o tempo de descarga observado como t3; 
d) resultado: registrar: 
1) se houve ocorrência de bolhas ou fissuras nos componentes poliméricos após as duas 
observações do item 4; 
2) se houve vazamento na válvula após as duas observações do item 6; 
3) se a razão t2/t1 ou t3/t1 ˃ 1,2 após o item 7. 
B.5 Válvula de descarga do recipiente 
B.5.1 Resistência à pressão 
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão da válvula; 
b) corpo-de-prova: válvula de descarga; 
c) procedimento: conectar a válvula ao dispositivo pela rosca de conexão ao recipiente e pressurizá-la 
no mínimo à pressão de ensaio (PE); 
d) resultado: verificar se há ocorrência de vazamento. 
B.5.2 Resistênciaa ruptura 
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão da válvula; 
b) corpo-de-prova: válvula de descarga; 
 
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c) procedimento: conectar a válvula ao dispositivo pela rosca de conexão ao recipiente e pressurizá-la 
à pressão de ruptura (PR); 
d) resultado: verificar se há ocorrência de ruptura. 
B.6 Válvula de alívio do recipiente, pressurização indireta 
B.6.1 Funcionamento 
a) aparelhagem: fonte de pressão utilizando fluido gasoso, manômetro; 
b) corpo-de-prova: válvula de alívio; 
c) procedimento: conectar a válvula à fonte de pressão, elevar a pressão até a válvula entrar em 
funcionamento ou alcançar 2 vezes PNC e interromper o suprimento de pressão; 
d) resultado: registrar o valor da pressão de abertura, se ocorrer. Caso ocorra, registrar o valor da 
pressão de fechamento, verificada com a estabilização da pressão. 
B.6.2 Vazão 
a) aparelhagem: fonte de pressão utilizando fluido gasoso, manômetro, recipiente com agente extintor 
e válvula de segurança com acionamento manual; 
b) corpo-de-prova: válvula de alívio previamente calibrada; 
c) procedimento: ligar a fonte de pressão ao recipiente, pressurizá-lo até a abertura da válvula de 
alívio ou 90 % da PE; 
NOTA Se o valor de 90 % da PE for ultrapassado, abrir imediatamente a válvula de segurança de 
acionamento manual e desligar a fonte de pressão. 
d) resultado: anotar o valor que a válvula de alívio abrir. 
B.6.3 Fechamento 
a) aparelhagem: fonte de pressão utilizando fluido gasoso, manômetro, recipiente do extintor com a 
quantidade nominal de agente extintor, montado com a válvula de alívio, e válvula de segurança 
com acionamento manual; 
b) corpo-de-prova: válvula de alívio previamente calibrada; 
c) procedimento: ligar a fonte de pressão ao recipiente, pressurizá-lo até a abertura da válvula de 
alívio, fechar a fonte de pressão, observar a queda de pressão através da leitura do manômetro. 
Considerar a pressão de fechamento, quando forem observadas duas leituras sucessivas e iguais, 
num intervalo de 30 s; 
d) resultado: anotar o valor que a válvula de alívio fechou. 
 
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B.7 Sistema de pressurização 
B.7.1 Entre as válvulas do cilindro de gás expelente e a reguladora de pressão ou o 
recipiente 
B.7.1.1 Vazamento 
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão, o qual não 
pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão; 
b) corpo-de-prova: conjunto do sistema de pressurização; 
c) procedimento: conectar o conjunto ao dispositivo e pressurizá-lo; 
d) resultado: verificar se há ocorrência de vazamento. 
B.7.2 Entre a válvula reguladora de pressão e o recipiente 
B.7.2.1 Vazamento 
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão, o qual não 
pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão; 
b) corpo-de-prova: conjunto do sistema de pressurização; 
c) procedimento: conectar o conjunto ao dispositivo e pressurizá-lo; 
d) resultado: verificar se há ocorrência de vazamento. 
B.8 Conjunto conexão entre as válvulas dos cilindros para extintor tipo dióxido 
de carbono e a mangueira de descarga 
B.8.1 Vazamento 
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão, o qual não 
pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão; 
b) corpo-de-prova: sistema de acoplamento; 
c) procedimento: conectar o sistema ao dispositivo e pressurizá-lo no mínimo à pressão de 25 MPa; 
d) resultado: verificar se há ocorrência de vazamento. 
B.9 Mangueira de descarga 
B.9.1 Para extintores tipo dióxido de carbono 
B.9.1.1 Resistência à pressão 
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão da 
mangueira, o qual não pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão; 
b) corpo-de-prova: mangueira de descarga; 
 
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c) procedimento: 
1) marcar a posição dos terminais na mangueira; 
2) conectar a mangueira ao dispositivo e pressurizá-la no mínimo à pressão de 25 MPa; 
d) resultado: verificar se há ocorrência de vazamento, bolhas, deslizamento ou desprendimento dos 
terminais. 
B.9.1.2 Condutividade elétrica 
a) aparelhagem: fonte de alimentação de 12 V corrente contínua e lâmpada de teste; 
b) corpo-de-prova: mangueira de descarga; 
c) procedimento: conectar ambos os terminais da mangueira de descarga à fonte de alimentação; 
d) resultado: verificar se há condutividade elétrica através da lâmpada. 
B.9.2 Para extintores tipo pó, à base d’água e halogenado 
B.9.2.1 Resistência à pressão 
a) aparelhagem: fonte de pressão hidrostática com manômetro e dispositivo para conexão da 
mangueira, o qual não pode interferir na resultante das forças pelo efeito da pressão; 
b) corpo-de-prova: mangueira de descarga; 
c) procedimento: 
1) marcar a posição dos terminais na mangueira; 
2) conectar a mangueira ao dispositivo e pressurizá-la no mínimo à pressão especificada em 
7.11.2.3; 
d) resultado: verificar se há ocorrência de vazamento, bolhas ou deslizamento dos terminais. 
B.9.2.2 Resistência ao envelhecimento 
a) aparelhagem: dispositivo que permita posicionar a mangueira, reproduzindo sua montagem no 
extintor, estufa com circulação de ar, paquímetro; 
b) corpo-de-prova: mangueira de descarga; 
c) procedimento: 
1) montar a mangueira no dispositivo; 
2) colocar o conjunto na estufa conforme especificado; 
3) decorrido o tempo especificado, retirar o corpo-de-prova da estufa, examiná-lo quanto à 
presença de rachaduras ou fissuras; 
 
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4) posicionar a mangueira estendida sobre uma bancada, fixar as duas extremidades e medir o 
diâmetro externo no estrangulamento, se houver; 
d) resultado: anotar se ocorreram rachaduras ou fissuras, e o valor do diâmetro externo no 
estrangulamento da mangueira. 
B.10 Alça de transporte 
B.10.1 Deslocamento 
a) aparelhagem: superfície lisa e plana, com largura suficiente para comportar o extintor; 
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio; 
c) procedimento: 
1) empurrar o extintor sobre a superfície, com deslocamento de 3 vezes o perímetro da roda ou no 
mínimo 2 m; 
2) voltar à posição inicial; 
3) repetir o deslocamento puxando o extintor; 
d) resultado: registrar se foi possível puxar e empurrar o extintor. 
B.10.2 Força de inclinação 
a) aparelhagem: dinamômetro; 
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio; 
c) procedimento: 
1) acoplar o dinamômetro na alça através de dispositivo adequado; 
2) exercer força na direção e sentido para inclinar o extintor, da posição de repouso à de reboque, 
conforme instruções do fabricante; 
3) inverter o sentido da força, para retornar o extintor à posição de repouso; 
d) resultado: registrar os valores das forças encontradas. 
B.10.3 Força de suporte 
a) aparelhagem: dinamômetro; 
b) corpo-de-prova: extintor de incêndio; 
c) procedimento: posicionar a alça a 0,80 m ± 0,05 m do piso e acoplar o dinamômetro por meio de 
dispositivo apropriado, mantendo a altura da alça sustentada por ele; 
d) resultado: registrar a força para manter a alça na altura especificada. 
 
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B.11 Dispositivo de rodagem 
a) aparelhagem: equipamento de tração com controle de velocidade, pisos de asfalto, chão batido,

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