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DNER ES357 97 Edificações instalações eletricas, mecanicas e de telecomunicação

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MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM
DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - IPR
DIVISÃO DE CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA
Rodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodoviário, Parada de Lucas
Rio de Janeiro, RJ - CEP 21240-330
Norma rodoviária
Especificação de Serviço
DNER-ES 357/97
p. 01/06
Edificações - instalações elétricas, mecânicas e de
telecomunicações
RESUMO
Este documento estabelece a sistemática utilizada
para instalações elétricas, mecânicas, e de
telecomunicações nas obras de edificações.
ABSTRACT
This document presents procedures for the execution
of electrical, mechanical and telecommunication
settlements in buildings. It presents requirements
concerning materials, equipment, execution,
ambiental preserving, quality control and the criteria
for acceptance and rejection of the services.
SUMÁRIO
0 Prefácio
1 Objetivo
2 Referências
3 Definição
4 Condições gerais
5 Condições específicas
6 Inspeção
7 Critérios de medição
0 PREFÁCIO
Esta Norma estabelece a sistemática a ser empregada
na execução e no controle da qualidade do serviço em
epígrafe.
1 OBJETIVO
Estabelecer as exigências básicas a serem adotadas na
execução das instalações em edificações.
2 REFERÊNCIAS
Para o entendimento desta Norma deverão ser
consultados os documentos seguintes:
a) DNER-PRO 361/97 - Procedimentos para
similaridades de materiais de construção;
b) ABNT NBR-5410/90 (NB-03) - Instalações
elétricas de baixa tensão
Macrodescritores MT : edificações
Microdescritores DNER : instalações elétricas, mecânicas, telecomunicação
Palavras-chave IRRD/IPR : instalação (3840)
Descritores SINORTEC : edificações
Aprovado pelo Conselho Administrativo em: 05/03/97, Resolução n° 16/97, Sessão nº CA/08/97
Autor: DNER/ DrDTc (IPR) Revisão e Adaptação à DNER-PRO 101/97,
Processo n° 51100000912/97-63 Aprovada pela DrDTc em 06/11/97
DNER-ES 357/97 p. 02/06
3 DEFINIÇÃO
Para os efeitos desta Norma, é adotada a definição de 3.1.
3.1 Serviços de instalações elétricas, mecânicas e de telecomunicações - compreendem aqueles
previstos para dotar as edificações de instalações seguras, de qualidade, operacionalmente
confiáveis e que atendam a todas as exigências dos diversos equipamentos a serem operados.
4 CONDIÇÕES GERAIS
Os serviços contratados serão executados, rigorosamente, de acordo com o projeto, desenhos, e
demais elementos neles referidos.
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 Além de seguir as normas da ABNT, do NEC (National Electrical Code) e das Concessionárias
locais, as instalações elétricas, mecânicas e de telecomunicações devem atender ao contido nesta
Norma.
5.2 Para obtenção de aprovação do projeto de instalação de telefones será obedecida a sistemática
estabelecida pela TELEBRÁS.
5.3 Conforme definido pela TELEBRÁS, nenhuma tubulação telefônica deverá ser executada sem
que seu projeto tenha sido aprovado.
5.4 Todas as instalações elétricas, mecânicas e de telecomunicações serão executadas com esmero e
bom acabamento, com todos os condutores, condutos e equipamentos cuidadosamente arrumados
em posição e firmemente ligados às estruturas de suporte e aos respectivos pertences, formando um
conjunto mecânica e eletricamente satisfatório e de boa aparência.
5.5 As partes vivas expostas dos circuitos e do equipamento elétrico serão protegidas contra
contatos acidentais. As partes dos equipamentos elétricos que, em operação normal, possam
produzir centelhas, deverão possuir separação incombustível protetora ou efetivamente separadas de
todo material facilmente combustível.
5.6 Em lugares úmidos ou sujeitos às intempéries serão usados métodos de instalação adequados e
materiais destinados especialmente a essa finalidade.
5.7 Todas as extremidades dos tubos serão, antes da concretagem e durante a construção,
convenientemente obturadas, a fim de evitar a penetração de detritos e umidade.
5.8 A resistência de aterramento terá os valores indicados nos projetos, não ultrapassando jamais a
5 ohms.
5.9 A taxa máxima de ocupação para calhas não deverá ultrapassar a 35% de sua área útil. Os cabos
instalados em bandejas deverão formar camada única, ficando os fios presos à estrutura.
DNER-ES 357/97 p. 03/06
5.10 Os condutos metálicos serão sempre instalados com luvas, buchas e porcas vedadas com
adesivo não secativo.
5.11 As extensões de interligação de máquinas sujeitas a vibrações serão feitas por condutos
flexíveis metálicos.
5.12 Os condutos metálicos envolverão simultaneamente as três fases de um circuito trifásico,
evitando perdas e aquecimento por indução.
5.13 Os condutos deverão ser limpos e secos internamente, antes da passagem dos condutores
elétricos, os condutos não utilizados serão providos de arames guias.
5.14 Todos os condutos metálicos serão aterrados e não sofrerão solução de continuidade.
5.15 As instalações embutidas em lajes, paredes, e pisos deverão ser exclusivamente em eletrodutos
rígidos, a seu turno emendados, por luvas ou outro processo que atenda a perfeita continuidade
elétrica, boa resistência mecânica e vedação equivalente à da luva.
5.16 Deverão ser empregadas caixas, em todos os pontos de entrada e saída dos condutores na
canalização; em todos os pontos de emenda ou derivação de condutores e em todos os pontos de
instalações de aparelhos e dispositivos.
5.17 As alturas das caixas em relação ao piso acabado serão as seguintes:
a) interruptores e botões de campainha (bordo superior da caixa)......................... 1,10 m.
b) tomadas baixas, quando não indicadas no rodapé (bordo inferior da caixa) ..... 0,20 m.
c) tomadas em locais úmidos (bordo inferior da caixa)......................................... 0,80 m.
d) caixas de passagem (bordo inferior da caixa)..................................................... 0,20 m.
5.18 As caixas de interruptores quando próximas de alizares serão localizadas a, no mínimo, 0,10m
dos mesmos.
5.19 Os pontos de luz dos tetos serão rigorosamente centrados ou alinhados nos respectivos
recintos.
5.20 A distância entre caixas ou conduletes deverá ser determinada de modo a permitir, em
qualquer tempo, fácil enfiação e desenfiação dos condutores. Nos trechos retilíneos, o espaçamento
deverá ter no máximo o comprimento de 15,0 m nos trechos dotados de curvas, este espaçamento
será reduzido para 3,0 m entre curvas de 90o .
5.21 A colocação de canalização embutida em peças estruturais de concreto armado deverá ser feita
de modo que as peças não fiquem sujeitas a esforços, nem sofram deformação na concretagem.
5.22 Os eletrodutos rígidos expostos deverão ser adequadamente fixados, de modo a apresentarem
boa aparência e firmeza suficiente para suporte do peso dos condutores e os esforços quando da
enfiação.
5.23 Nas instalações subterrâneas serão usados dutos, canaletas e galerias. As caixas usadas serão
de alvenaria, revestidas com argamassa ou concreto, impermeabilizadas e com previsões para
drenagem. Serão usadas caixas em todos os pontos de mudança de direção das canalizações,
instaladas em trechos não maiores do que 60,0 m. As dimensões internas das caixas serão
DNER-ES 357/97 p. 04/06
determinadas em função do raio mínimo de curvas do cabo usado de modo a permitir o trabalho de
enfiação.
5.24 As caixas serão cobertas com tampas convenientemente calafetadas para impedir a entrada de
água e corpos estranhos. Nas passagens do exterior para o interior dos edifícios, pelo menos a
extremidade interior da linha, será convenientemente fechada a fim de impedir a entrada de água e
pequenos animais.
5.25 As canaletas serão construídas com o fundo em desnível e deverão ser providas de meios para
drenagem em todos os pontos baixos capazes de coletar água, sendo fechadas com tampa para
impedir a entrada d’água e corpos estranhos. Deverão ser assentadas de modo a resistirem aos
esforçosexternos.
5.26 As saídas dos condutores e dos cabos deverão ser alojadas em caixas metálicas acessíveis e
dispensadas quando os cabos terminarem na caixa de chaves ou disjuntores, no interior do conjunto
de manobra ou ainda quando ligados a linhas abertas ou redes aéreas. Para saídas nos postes de
iluminação serão colocadas caixas na base.
5.27 Os condutores serão instalados de forma a evitar esforços mecânicos incompatíveis com a sua
resistência, isolamento ou revestimento. Nas deflexões os condutores serão curvados segundo raios
iguais ou maiores do que os mínimos admitidos para seu tipo.
5.28 O isolamento das emendas e derivações deverá ter características no mínimo equivalentes às
dos condutores usados. Os fios de seção igual ou menor que 10,0 mm2 poderão ser ligados
diretamente aos bornes, sob pressão de parafuso; os de seção maior serão ligados por terminais
adequados.
5.29 As instalações dos condutores terra deverão obedecer às seguintes disposições:
5.29.1 O condutor será tão curto e retilíneo quanto possível, sem emendas e não contendo chaves
ou quaisquer dispositivos que possam causar sua interrupção.
5.29.2 Os aterramentos especiais destinados a instalações de computadores e similares serão
totalmente isolados da estrutura do prédio.
5.29.3 Serão devidamente protegidos por eletrodutos aterrados, rígidos ou flexíveis, os trechos que
possam sofrer danos mecânicos.
5.30 Deverão ser ligados à terra as partes metálicas dos equipamentos que em condições normais
não estejam sob tensão: caixas de equipamentos de controle ou proteção dos motores, equipamentos
elétricos de elevadores e guindastes, equipamentos de garagens, exceto lâmpadas pendentes em
circuitos com menos de 150 volts contra a terra.
5.30.1 Também serão ligados à terra os equipamentos elétricos fixos e suas estruturas, como as
partes metálicas expostas que em condições normais não estejam sob tensão, quando o equipamento
estiver dentro do alcance de uma pessoa sobre piso de terra, cimento, ladrilhos ou materiais
semelhantes ou o equipamento for suprido por meio de instalação em condutos metálicos estiver em
local úmido ou perigoso; ou em contato com uma estrutura metálica.
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5.31 O condutor de ligação à terra deverá ser preso ao equipamento por meios mecânicos tais
como: braçadeiras, orelhas, conectores que assegurem contato elétrico perfeito e permanente. Não
deverão ser usados dispositivos que dependam de solda de estanho.
5.32 As instalações dos condutores só poderão ser efetuadas depois de limpar e seca internamente a
tubulação; as pavimentações que levem argamassa estejam concluídas; e concluída a
impermeabilização dos telhados ou coberturas, portas, janelas e vedações que impeçam a penetração
da água da chuva, e os revestimentos de argamassa ou que levem argamassa.
5.33 As barras nuas sobre isoladores deverão ser instaladas protegidas contra contatos acidentais.
Não serão empregadas barras nuas nas localizações perigosas. Distâncias mínimas entre barras:
6,0 cm para tensões até 300 V e 10,0 cm para tensões entre 300 V e 600 V.
5.34 O nível dos quadros de distribuição será regulado por suas dimensões e pela comodidade de
operação das chaves ou inspeção dos instrumentos, não devendo estar o bordo inferior a menos de
0,6 m do piso acabado. A profundidade do quadro será regulada pela espessura do revestimento
previsto para o local e dos equipamentos e chaves ali instalados.
5.35 Os transformadores serão instalados sobre base apropriada compatível com seu peso e
dimensão. O local sendo fechado deverá ter uma ventilação eficiente para manutenção da
temperatura dentro dos padrões admissíveis.
5.35.1 O tanque do transformador deverá ser conectado à malha geral do aterramento do prédio.
5.35.2 O local de instalação do transformador deverá ter condições de escoar o seu óleo e não
poderá ser interligado ao sistema de esgoto.
5.36 Os motores elétricos serão, instalados sobre bases apropriadas, capazes de suportar seus pesos
e vibrações; serão nos casos mais críticos isolados da estrutura do prédio através de amortecedores
específicos para este fim.
5.36.1 O local de instalação de motor deverá possuir ventilação adequada, com distanciamento
entre motores suficiente para os serviços de manutenção.
5.37 Os pára-raios serão montados de modo a proteger eficazmente todo o prédio.
5.37.1 As hastes de aterramento serão cravadas a uma distância mínima de 3,0 m das paredes ou
muros, em número e comprimentos suficientes para dar o valor de resistência de aterramento
exigível.
5.37.2 Todos os aterramentos do prédio serão interligados, formando uma malha comum, conforme
as normas NFPA 78 (National Fire Protection Association - USA), item 2183.
5.37.3 As hastes de aterramento serão cravadas dentro de caixas com tampa removível, para
permitir a vistoria periódica de suas conexões.
5.37.4 A distância entre fixadores para cordoalhas de descida não poderá ser superior a 1,5 m.
5.37.5 As cordoalhas de descida e de interligação das hastes terão área mínima de 70 mm2
protegida mecanicamente com material não magnético a partir de 3,0 m acima do solo.
DNER-ES 357/97 p. 06/06
6 INSPEÇÃO
6.1 Controle do material
Os materiais serão recebidos nas embalagens originais invioladas.
6.2 Controle da execução
Durante a execução serão observados as cotas, alinhamentos e dimensões com base nas indicações
do projeto.
6.3 Verificação final da qualidade
6.3.1 Após a instalação dos equipamentos elétricos , mecânicos e de telecomunicações será
verificado o atendimento quanto ao funcionamento e características indicadas nos catálogos dos
fabricantes.
6.3.2 Caso atendam às exigências preconizadas para o seu funcionamento os equipamentos e
serviços de instalação serão aceitos, caso contrário rejeitados.
6.4 Aceitação e rejeição
6.4.1 A aceitação dos serviços estará condicionada ao atendimento às exigências contidas nesta
Norma.
6.4.2 Serão rejeitados todos os trabalhos que não satisfaçam às condições contratuais.
6.4.3 Ficará o Executante obrigado a substituir e/ou refazer, por sua conta exclusiva, os trabalhos
impugnados, logo após recebimento da Ordem de Serviço correspondente.
7 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO
A medição será efetuada por unidade de serviço instalada. Não serão motivo de medição a mão-de-
obra, materiais, transportes e encargos por estarem incluídos na composição do preço unitário.

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