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DISTURBIOS DA COAGULACAO

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1
FÁRMACOS UTILIZADOS NOS 
DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO
Ivy Alcoforado Felisberto
Distúrbios da Coagulação
Tromboembolismo - formação de coágulo indesejável no 
interior de vasos sangüíneos ou do coração, decorrente 
da ativação inapropriada dos mecanismos hemostáticos.
Trombose Venosa (“Trombo vermelho”) –associado 
com estase do sangue ou ativação imprópria da cascata 
da coagulação; o trombo venoso possui um grande 
componente de fibrina e hemáceas. 
Trombose Arterial (“Trombo branco”) – associada 
com aterosclerose, e o trombo apresenta um grande 
componente plaquetário. 
Êmbolo – quando o trombo se desprende da parede do 
vaso, e segue seu trajeto como êmbolo e aloja-se mais 
adiante, causando isquemia e infarto.
Distúrbios da Coagulação
Hemorragias – as alterações de sangramento 
relacionadas a defeitos hemostáticos são menos 
comuns que as moléstias tromboembólicas e 
incluem:
Deficiência de produção dos fatores da 
coagulação: hemofilia, cirrose hepática e a 
deficiência de vitamina K.
Produção anormal ou baixa de plaquetas: púrpuras 
e hiperesplenismo.
Hemostasia 
Formação do Coágulo
Hemostasia 
Formação do Coágulo
Hemostasia 
Formação do Coágulo
2
Doenças Tromboembólicas
Tromboembolismo possui graves conseqüências:
IAM;
AVE isquêmico ou trombótico;
Trombose venosa profunda; 
Embolia pulmonar e cerebral; 
Fatores de risco: 
Tabagismo;
Obesidade;
Hipertensão;
Diabetes;
Dislipidemias – formação de placas ateroscleróticas;
Gravidez;
Trauma, 
Cirurgias e/ou imobilizações prolongadas; 
Contraceptivos orais.
Farmacoterapia do
Tromboembolismo
As drogas afetam a hemostasia e a trombose de três 
maneiras distintas:
Inibindo a agregação plaquetária – antiagregantes
plaquetários;
Inibindo a formação da fibrina – Anticoagulantes;
Ao promover a degradação da fibrina (induz a 
fibrinólise) – agentes fibrinolíticos;
Antiagregantes Plaquetários 
Usos Terapêuticos
Prevenção de IAM (alto risco):
pacientes que se recuperam de um IAM;
pacientes com sintomas de aterosclerose, incluindo 
angina, ataques isquêmicos cerebrais transitórios e 
claudicação intermitente, diabéticos, hipertensos; 
Prevenção de AVE isquêmico e trombose venosa profunda. 
Tratamento de IAM e AVE isquêmico agudo.
Após angioplastia e stenting da artéria coronária (aspirina, 
ticlopidina, clopidrogel e abcimixab)
Fibrilação atrial em pacientes que apresentam contra-
indicação para anticoagulantes orais.
Angioplastia com Stent Cypher no terço 
médio da artéria coronária descendente 
anterior Ativação Plaquetária
3
Antiagregantes Plaquetários 
Aspirina - AAS
Mecanismo de ação:
Inibição irreversível da ciclooxigenase (COX-1), inibindo a 
formação de TXA2 nas plaquetas, diminuindo a agregação plaquetária.
Posologia:doses diárias de 100 –200mg/dia.
Reações adversas:
↑ incidência do AVC hemorrágico;
Distúrbios gastrintestinais: náuseas, hemorragias 
gastrintestinais (sangue oculto nas fezes), exacerbação de 
úlcera péptica ,dor abdominal.
Cirurgias programadas �suspender o uso por 1 semana antes da 
intervenção, pois a síntese de TXA2 só é recuperada após 
substituição da coorte afetada de plaquetas em 7-10 dias.
Cirurgias de emergência � transfusão de plaquetas;
Antiagregantes Plaquetários 
Ticlopidina - Ticlid®,Plaketar®
Mecanismo de ação:
Bloqueia os receptores purinérgicos específicos de 
ADP, inibindo a ativação do receptor GPIIb/IIIa. Ao inibir 
a via do ADP nas plaquetas, impede a ligação das 
plaquetas ao fibrinogênio e das plaquetas entre si. 
O inicio da sua ação é lento, sendo necessários 3-7 dias 
para atingir seu efeito máximo.
Posologia: doses diárias de 250mg/ 2xdia. 
Reações adversas:
neutropenia severa (1%), não sendo indicado o seu uso 
por mais de três meses consecutivos.
Hemorragias (5%);
Náusea, dispepsia e diarréia (20%).
Clopidrogel
Plavix®, Iscover®
Mecanismo de ação:
Mesmo da ticlopidina;
Indicação clínica:
Prevenção secundária de eventos tromboembólicos (AVE, 
TVP);
Uso associado ao AAS após angioplastia (por 1 ano);
� Dose de ataque: 300mg - ↓ 80% atividade plaquetária em 
5h;
� Dose de manutenção:75mg/d.
Reações adversas:
Mesmo da ticlopidina, sendo raramente associado à
neutropenia.
Por apresentar menor incidência de efeitos colaterais é
preferido à ticlopidina.
Antiagregantes Plaquetários 
Abciximab – Reopro®
Mecanismo de ação:
Anticorpo monoclonal que bloqueia diretamente e 
irreversivelmente o receptor GPIIb/IIIa.
Dose:
0,25mg/Kg em bólus (10-60min) antes da angioplastia;
Infusão contínua de 10µg/min por 12h.
Indicações:
Pacientes com alto risco submetidos a angioplastia 
coronariana como adjuvante da heparina e aspirina. 
Reduz o risco de reestenose tardia.
Reações adversas:
Hemorragias
Antiagregantes Plaquetários 
Dipiramidol – Persantin®
Mecanismo de ação:
Inibe a enzima fosfodiasterase (PDE) nas plaquetas,
↑ [AMPc] intraplaquetária, potenciando a atividade inibidora 
das PGI2 sobre as plaquetas.
Indicações:
Terapia adjuvante à varfarina na prevenção de 
tromboembolismo em pacientes com próteses de válvulas 
cardíacas.
Terapia adjuvante ao AAS na prevenção de IAM, AVE 
isquêmico e trombose.
Reações adversas:
cefaléia
Anticoagulantes
Usos Terapêuticos
Prevenção da trombose venosa profunda e embolia 
pulmonar (p. ex.: no pós-operatório, imobilização no 
leito, obesidade,IAM, infecção grave,etc...);
Prevenção de trombose e embolia em pacientes com 
fibrilação atrial;
Prevenção da trombose em válvulas cardíacas 
protéticas;
Prevenção da coagulação na circulação extra-corpórea 
(p.ex: durante a hemodiálise ou a cirurgia de bypass);
Tratamento imediato na trombose venosa profunda ou 
da embolia pulmonar estabelecida;
A heparina é o anticoagulante de escolha em grávidas 
com válvulas cardíacas , por não atravessar a barreira 
placentária.
4
Anticoagulantes 
Heparina
Mistura de ácidos de mucopolissacarídeos sulfatados. 
Sintetizada pelos mastócitos, abundantes nos pulmões, 
fígado e intestinos dos mamíferos.
Extraído do pulmão bovino ou do intestinos de suínos.
Ação rápida e aguda.
Mecanismo de Ação da Heparina
Anticoagulantes – Heparina
Mecanismo de Ação
Trata-se de um co-fator da 
antitrombina III, acelerando a 
degradação dos fatores de 
coagulação, inibindo a 
formação da fibrina.
Anticoagulantes 
Tipos de Heparina
Heparina de alto peso molecular (HMW)
Liquemine®, Actiparin®.
Atua mais intensamente sobre a degradação da trombina.
Ação mais potente – maior risco de hemorragias;
Necessita de monitoração constante – altera APTT.
Uso apenas hospitalar;
Via de administração – via IV ou subcutânea
Doses plenas ou completas -(24.000 a 32.000UI em 24h 
por infusão venosa contínua) – situação já instalada. 
Minidoses (10.000 a 15.000UI ao dia por via 
subcutânea) – prevenção.
Anticoagulantes 
Tipos de Heparina
Heparina de baixo peso molecular (LMW) –
Dalteparina (Fragmin®); Enoxaparina (Clexane®);
Nandroparina (Fraxiparina®);Tinzaparina (Innohep®);
Ardeparina (Normiflo®)
Atua mais intensamente sobre a degradação do fator Xa
Via de administração – preferencialmente via 
subcutânea.
Duração de ação mais prolongada, diminuindo a 
posologia;
Não altera o tempo do APTT, não necessitando de 
monitoramento constante;
Viabiliza o tratamento do paciente em domicilio.
Anticoagulantes – Heparina
Farmacocinética 
Não apresentam absorção oral.
Vias de administração:
Via intravenosa – ação imediata.
Via subcutânea – ação lenta – início de ação 60 minutos.
OBS: Não se deve fazer aplicação IM, pelo risco de 
hematomas.
Metabolização hepática pela heparinase.
Excreção renal dose-dependente.
5
Anticoagulantes – Heparina
Reações Adversas
Hemorragias – deve-se fazer o monitoramento cuidadoso 
do tempo de sangramento através do teste de TTPA 
(tempo de tromboplastina parcialativada ) – 1,5 a 2,5 
vezes o tempo de controle normal. 
Tratamento: 1mg sulfato de protamina para cada 80-
100UI de heparina – infusão lenta 50mg a cada 10min. 
Reações de hipersensibilidade – calafrios, febre, 
urticária ou choque anafilático. 
Trombocitopenia – após 8-14 dias de uso contínuo;
Osteoporose - fraturas espontâneas após 6 ou mais 
meses de uso contínuo.
Alopecia e necrose de pele.
Anticoagulantes – Heparina
Contra – Indicações 
Hipertensos;
Hemofílicos;
Alcoólatras; 
Lesões ulcerativas do TGI;
Tuberculose ativa;
Metástases cerebrais;
Pacientes que sofreram cirurgia cerebral, 
oftálmica ou na medula espinhal. 
Anticoagulantes – Heparina
Interações medicamentosas 
Drogas antiagregantes plaquetárias ou que causam 
disfunção plaquetária - ↑ risco de hemorragias.
Anti-histamínicos, quinidina, quinina, fenotiazinas, 
tetraciclinas e neomicina – inibem a heparina in vivo.
Diidroergotamina – melhora a profi laxia da trombose 
venosa profunda após cirurgia torácica, pélvica e 
abdominal. Pois a diidroergotamina promove 
venoconstrição, aumentando o fluxo venoso e diminuindo 
a estase , impedindo a formação do trombo. 
Heparina
Uso Tópico
Trombofob®; Crontactubex®; Venostasin®
Indicações:
� Distensões e contusões;
� Flebites,tromboflebites e tromboses superficiais;
� Infiltrados inflamatórios e hematomas;
� Tenossinovites e epicondilites;
Efeitos:
� Dissolve trombos localizados e evita formação de novos
coágulos – prolonga o tempo de sangramento e 
favorece a fibrinólise;
� Promove hidratação do tecido – retém água;
� Estimula a regeneração do tecido conjuntivo;
Anticoagulantes Orais
Varfarina Sódica
Farmacocinética
Absorção:
absorção oral rápida e completa. 
Alimentos↓ a taxa de absorção.
Distribuição:
↑ índice de ligação com proteínas 
plasmáticas (99% ).
Atravessam facilmente a 
barreira placentária. 
Metabolismo: hepático.
Excreção: renal e biliar.
Marevan®
Coumadin ®
Warfarina: 
Mecanismo de Ação
“Bloqueia a enzima vitamina K epóxido redutase, 
inibindo a reclicagem da vitamina K, impedindo 
a maturação dos fatores da coagulação, não 
havendo formação da fibrina.”
6
Fatores da coagulação “completos”Precursores dos fatores da coagulação
Mecanismo de Ação 
dos 
Anticoagulantes Orais
ANTICOAGULANTES ORAIS
Reações Adversas
Hemorragias – deve-se fazer o monitoramento da 
coagulação sangüínea pelo teste do tempo de protombina 
(TP), que deve estar compreendido em torno de 25% (duas 
vezes o valor basal normal de 12 segundos). 
Tratamento- suspensão da varfarina, administração IV de 
vitamina K (leva 24h para começar a agir) e se necessário 
de sangue total, plasma ou concentrados plasmáticos de 
fatores sangüíneos.
Necrose cutânea – devido a ↓ da atividade da proteína C.
Efeito teratogênico – má formação óssea, hipoplasia 
nasal, defeitos oculares e no SNC e causa distúrbio 
hemorrágico no feto e podem levar ao aborto.
Monitorização do Uso de Anticoagulantes Orais
• INR – international normalized ratio
TVP recorrente e embolia pulmonar
Doença arterial (incluindo IAM)
Próteses de válvulas cardíacas
3,0-4,5
Tratamento de: 
�TVP;Embolia pulmonar;Embolia sistêmica
Prevenção de:
�Tromboembolia venosa no IAM
�Embolia na estenose mitral
�Ataques isquêmicos transitórios com embolia na fibrilação
atrial
2,0-3,0
Profilaxia da TVP, incluindo cirurgia de pacientes de alto 
risco(2,0-3,0 para a cirurgia de quadril e fratura de fêmur)
2,0-2,5
Valor normal0,8-1,2
CondiçãoINR
Varfarina - Interações Medicamentosas
�Fármacos que Inibem o clearance metabólico – inibição enzimática
Cetoconazol amiodarona metronidazol clopidrogel
Fluconazol fluoxetina cimetidina tolcapona
�Fármacos que deslocam as proteínas plasmáticas
fenilbutazona, furosemida, valproato
�Fármacos que aumentam o catabolismo dos fatores da coagulação:
Hormônios tiroidianos
Fármacos que potencializam o efeito anticoagulante
�Fármacos que reduzem a absorção:
colestiramina
�Fármacos que ↑↑↑↑ clearance metabólico – indução enzimática:
Barbitúricos Rifampicina
Carbamazepina Griseofulvina
Uso crônico de álcool
� ↑↑↑↑ absorção de vitamina K – alimentos como o abacate
Fármacos que antagonizam o efeito anticoagulante
Anticoagulantes Orais
Fatores fisiológicos e patológicos que podem ↑↑↑↑ atividade 
dos anticoagulantes e aumentar o risco de hemorragias:
Deficiência de vitamina K (dieta inadequada, doenças do 
intestino delgado e uso de antibióticos);
Moléstias hepáticas e alcoolismo - dificultam a síntese de 
fatores da coagulação;
Estados hipermetabólicos (febre e hipertireoidismo) –
↑ catabolismo dos fatores da coagulação dependentes de 
vitamina K.
Trombolíticos ou Fibrinolíticos
Usos Terapêuticos
IAM, até 6 a 12 horas após o início;
AVE isquêmico no máximo 3 horas após o início (tPA) em pacientes 
selecionados (com diagnóstico de AVC hemorrágico descartado por 
tomografia);
Trombose e embolia arterial periférica;
Trombose venosa profunda;
Embolia pulmonar e trombólise local (uroquinase) na câmara anterior 
do olho.
São os anticoagulantes usados em cateteres e próteses de desvio.
7
Trombolíticos ou Fibrinolíticos
Mecanismo de Ação
e 
Tranexâmico
Trombolíticos ou Fibrinolíticos
Efeitos
Trombolíticos ou Fibrinolíticos
Estreptoquinase -
Solustrep®, Streptase®, Streptonase®, 
Streptokin®
Proteína de PM de 47.000 dáltons.
Produto catabólito do estreptococcus β-
hemolíticos do grupo C. 
Além de ↑ a ativação do plasminogênio, 
catalisa a degradação do fibrinogênio e dos 
fatores da coagulação V e VII.
Uso: Nas 4 primeiras horas após o IAM, infusão 
por 1 hora.
Falha na terapia - presença de anticorpos 
Trombolíticos ou Fibrinolíticos
ALTEPLASE ou Ativador 
plasminogênico do tipo tecidual (tPA)
Actilyse®
Obtida por técnicas de DNA recombinante.
Apresenta alta afinidade pelo plasminogênio ligado à
fibrina no trombo ou coágulo hemostático, e pouca 
afinidade pelo plasminogênio livre. Diz-se que ela é
seletiva para a fibrina. 
Parece ser mais eficaz em dissolver trombos antigos.
Uso: aplica-se 100mg (10mg injetados em bolus e o 
restante em infusão contínua por 90 minutos).
Trombolíticos ou Fibrinolíticos
Vias de Administração
Devem ser realizados previamente: 
Tempo de trombina (TT);
Tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA);
Tempo de protombina (TP);
Hematócrito e contagem de plaquetas
Concentração de fibrinogênio.
Via IV – via rápida, baixo custo e menor risco que a 
cateterização.
Via intra-arterial – na trombose arterial periférica.
Cateterização cardíaca – seria a via ideal, mas nas vezes 
não é possível fazer na janela terapêutica da medicação 
que são as primeiras 6 a 12 horas após o infarto.
Trombolíticos ou Fibrinolíticos
Reações Adversas
Hemorragias
Tratamento: ácido amino-capróico e ácido tranexâmico –
inibem a ativação do plasminogênio.
Ácido Tranexâmico – Transamin®; Hemoblock ®
Comprimidos 250mg ou ampolas 50mg/ml (uso IV)
Reações alérgicas – mais comum com a estreptoquinase.
Febre
8
DROTRECOGINA ALFA -
XIGRIS®
Forma recombinante da proteína C ativada.
Mecanismo de ação:
Efeito antitrombótico:
� Inibi os fatores Va e VIIIa;
Efeito pró-fibrinolítico:
� Bloqueia o inibidor do ativador do plasminogênio (PAI-1);
Efeito antiinflamatório:
� Inibi a produção de TNF pelos mastócitos;
� Bloqueia de adesão de leucócitos às selectinas;
� Limita a resposta inflamatória trombina-induzida dentro do 
endotélio microvascular.
DROTRECOGINA ALFA -
XIGRIS®
Indicações:
Redução da mortalidade em pacientes adultos com sepse
grave e alto risco de morte.
Posologia: IV 24µg/Kg/h por 96h; pode-se repetir o 
procedimento caso seja necessário.
Reações adversas:
Hemorragias;
Reações alérgicas.

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