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Revisão Introdução ao Estudo Direito 14.10.2016

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Introdução ao Estudo Direito. (Aula de 04/09/2016)
Direito regras que só existem em convívio em sociedade. Estabelece limites de ação de cada um dos seus membros. Direito é um fato social.
Princípio da obrigatoriedade da lei - contido no art 3º do decreto lei 4.657/42, determina esse princípio que toda e qualquer pessoa que esteja dentro do território ocupado por aquela sociedade cuja lei esteja em vigor, é obrigado a buscar, conhecer e cumprir toda a legislação daquela sociedade. (Princípio do direito internacional) (Vale em qualquer país!).
A Regra do Direito é obrigatória a TODOS!!! Mas isso não significa que ela não possa ser questionada.
O direito não permite vingança – Norma
O Estado tem o direito de legislar – Faculdade
A educação é direito da criança – Justo
Cabe ao Direito estudar a criminalidade – Ciência
O direito é parte da nossa vida social – Fato Social
Não é direito que alguém passe fome – Certo/Correto
Leis físicas – Leis do mundo natural (gravidade, propagação do som e etc...) = Juízo de realidade.
Leis jurídicas – Indicam apenas aquilo que, na sociedade, deve ser. = Juízo de valor
Direito é a ciência do dever ser.
Sistema romano germânico – Norma jurídica – Lei (Civil Law)
Sistema Anglo Saxão – Common Law – Norma Jurídica – Costume
				Case Law – Norma Jurídica – Jurisprudência
Sistema islâmico – norma jurídica – Doutrina (religiosa)
Sistema Indi – Norma Jurídica – Costume (era colônia inglesa) depois da independência virou Civil law. E atualmente utiliza os dois.
Mundo natural – É o mundo da natureza, é a realidade exposta de forma fria e crua. Os fatos e acontecimentos que ocorrem dentro do mundo natural expressam o ser, ou seja, é o juízo de realidade. (Leis físicas por exemplo)
Mundo cultural – é aquele criado para o nosso conforto, expressa aquilo que a gente, a sociedade, acredita que seja (o dever ser). Os fatos e acontecimentos que ocorrem neste mundo cultural expressam o juízo de valor. O juízo de valor é aquilo que a sociedade acredita que seja, não o que é, o que deve ser. (Trazer harmonia para a sociedade)
Conceito de Direito – É o conjunto de normas obrigatórias impostas pelo estado, delimitando o comportamento da sociedade, com a função de solucionar conflitos, trazer harmonia, paz social, para que cumpra a sua finalidade de evitar que haja conflitos. 
Estudar o capítulo 1 até a página 25. Resolver os exercícios das aulas 1 e 2. Ler os planos de aula 1 e aula 2.
Introdução ao Estudo Direito. (Aula de 13/09/2016)
- Relação entre o Direito e a Moral
A conceituação da Moral ante o Direito: critérios de distinção
Basicamente, três têm sido os critérios utilizados para definir a moral frente ao direito:
1) a localização da moral no foro interno da consciência, ao passo que o direito se preocuparia com o foro externo ao indivíduo, considerando as condutas levadas a cabo pela pessoa humana;
2) a intrínseca bilateralidade ou alteridade do jurídico, oposta à unilateralidade ou individualidade da moral;
3) o necessário caráter heterônomo do direito em contraste com a irrenunciável condição autônoma da mora.
Tridimensional do direito - O Direito se caracteriza por sua estrutura tridimensional na qual fatos e valores dialetizam, ou seja, obedecem a um processo dinâmico.
- Aspecto Normativo – O Direito como ordenamento e sua respectiva ciência (é a lei aplicada ao fato que agrega o valor).
- Aspecto Fático – O Direito como fato (é o que ocorreu em determinada situação).
- Aspecto Axiológico – O Direito como valor de justiça (é o valor moral e ético que é empregado ao fato).
Norma 
FATO
VALOR
Segundo Miguel Reale, a todo fato que ocorre na sociedade (Geográfico, demográfico, social, etc.) gera determinado valor (juízo de valor) onde este valor pode ou não ser importante para a sociedade. Quando este valor é importante e a sociedade deseja protegê-lo é criada uma norma ou regra (jurídica) para fazer a interligação entre o fato e o valor, vindo desta forma protegê-lo. Evitando até que ele possa ocorrer.
Resumindo, temos então que o Direito tem a função de solucionar os conflitos, trazer harmonia e paz social. E até a função preventiva de evitar que haja conflitos.
Direito ao esquecimento – direito de seus dados serem apagados da internet.
A moral é individual. O que é imoral pra mim, pode não ser pro outro. A moral não pode ser exigível por ninguém, reduz-se ao dever de consciência.
O direito sofre parte de influência da moral. Existem regras apenas morais, existem apenas regras de direito e coincidentemente existem regras morais e de direito ao mesmo tempo. “Teoria dos círculos”.
 - Teoria dos círculos:
1 - Teoria dos círculos secantes: Existem ações que afetam apenas a moral, outras afetam apenas o Direito e outras afetam ambos.
 DIREITO MORAL
2- Teoria dos círculos concêntricos: Segundo ela todo caso jurídico deve ser analisado juridicamente e moralmente. Acredita que o Direito nada mais é que um reflexo da cultura moral de uma determinada sociedade.
 
 MORAL
 DIREITO	
 	
 
3 – Teoria dos círculos separados: O Direito não deve levar em consideração a moral, a norma deve ser ligada ao fato, sem levar a moral em consideração, por que o Direito é operado pela ciência, a moral não.
 DIREITO	 MORAL
4 – Teoria do mínimo ético: Segundo ela o Direito tem um mínimo ético, moral em sua formação. Acredita que a moral é o núcleo do Direito.
 DIREITO
 MORAL
Direito e moral são noções intimamente ligadas, não havendo uma separação absoluta entre ambos os conceitos. São conceitos que se distinguem, mas não se separam, afirma Giorgio Del Vecchio.
A sanção moral não pode ser imposta. É individual.
Direito						Moral
Campo mais limitado				Campo amplo
Tem coação					É incoercível
Visa evitar que se lese a outrem		Visa à abstenção do mal e prática do bem
Dirige-se ao momento externo		 Dirige ao momento interno (psíquico)
Dirige-se ao que você faz			Dirige-se ao que você pensa
Bilateral (atributivo)				Unilateral (bilateralidade)
Impõe deveres e confere direitos		Impõe deveres
- Direito – Conjunto de normas posta pela sociedade e pelo Estado, afim de prevenir compor e, em última instância, punir os conflitos de interesse. 
O Direito é limitado.
O Direito é coercível (te coage através das leis)
O Direito é Bilateral (existência de mais um elemento para valer o direito)
 Direito Obrigações
A B
Bilateralidade – precisa ter dois lados. Um possuidor do direito e outro da obrigação.
Não existe moral quando se está sozinho. Mas ela é bilateral pois cada um tem a sua.
- Direito pode se referir à ciência do direito ou ao conjunto de normas jurídicas vigentes em um país (direito objetivo). Também pode ter o sentido de íntegro, honrado. É aquilo que é justo, reto e conforme a lei. É ainda uma regalia, um privilégio, uma prerrogativa. 
- Moral – é o conjunto de regras adquiridas através da cultura, da educação, da tradição e do cotidiano, e que orientam o comportamento humano dentro de uma sociedade. Etimologicamente, o termo moral tem origem no latim morales, cujo significado é “relativo aos costumes”. (A moral é abrangente).
As regras definidas pela moral regulam o modo de agir das pessoas, sendo uma palavra relacionada com a moralidade e com os bons costumes.
Está associada aos valores e convenções estabelecidos coletivamente por cada cultura ou por cada sociedade a partir da consciência individual, que distingue o bem do mal, ou a violência dos atosde paz e harmonia.
- Direito sofre influência da Moral (influência da Moral no Direito)
Direito e moral são instrumentos de controle social com o objetivo de estabelecer as normas de conduta de uma sociedade.
- Funções sociais do Direito
Compositiva – possibilidade de compor o conflito;
Preventiva – disciplinamento social, estabelecimento de regras de conduta;
Função de controle social (ou punitiva) – Socializadora em última instância. Quando a conduta humana já se apartou da tradição cultural oprimida pela educação.
Introdução ao Estudo Direito. (Aula de 20/09/2016)
Consulado, embaixadas e etc. São convidados em nosso território. Estreitar relações com aquele país. Você não dá o território pra ele! 
Contido no art.17 da LINDB, relata este princípio sobre a admissibilidade ou não de lei estrangeira dentro de território nacional. Esta admissibilidade será possível ou não se esta lei, ato, ou sentença não violar a soberania do país, a ordem pública, ou os bons costumes.
	A análise desses quesitos de admissibilidade ou não desta lei será feita sempre pela suprema corte de cada país. Conforme prescreve a alínea “e” do art. 15 do decreto-lei 4657 de 1942. 
 Teoria pura do Direito – Kant
	A teoria pura do direito é o ápice do desenvolvimento do positivismo jurídico. Para essa doutrina, o conhecimento é restrito aos fatos e às leis que os regem, isto é, nada de apelar para a metafísica, a razão ou à religião.
Kelsen, como positivista crítico, defendeu a tese de que a teoria geral do direito não podia ser considerada uma teoria “científica”, já que, ao formular os conceitos fundamentais de diferentes ramos do direito, ainda se prendia à considerações ético-políticas.
Este é o intuito da teoria pura do direito: elaborar uma teoria do direito livre de qualquer especulação extra-jurídica (seja filosófica, ética ou política).
Ademais, a teoria kelseniana considera o direito um conjunto de normas combinado com a ameaça de sanções, na qual a norma jurídica é o ato de vontade do legislador, escapando de toda justificação racional.
Kelsen é ciente de que o direito de um Estado é todo hierarquizado, na qual a Constituição é a norma superior. Em consequência, todas as outras normas lhe devem obediência.
Todas as normas (ordenamento jurídico) devem ser criadas com base nos seus princípios básicos. 
Pirâmide de Kelsen – Hierarquia das Leis 
Evitar a antinomia – Conflito de leis
Para evitar a antinomia precisa utilizar o princípio da derivação ou fundamentação.
 - Princípio da Fundamentação ou Derivação – é o princípio pelo qual ao ser criada uma norma jurídica, necessariamente deveremos nos fundamentar na norma hierarquicamente superior, evitando assim, que haja antinomias (conflitos) entre normas em nosso ordenamento jurídico.
As leis, apesar de hierarquizadas, estão interligadas. Direito civil com penal com tributário. Exemplo do furto do celular em sala.
- Princípio do entrelaçamento das leis – no nosso ordenamento jurídico, as leis não estão soltas ou justapostas, mais sim entrelaçadas uma com as outras para que seja possível alcançar um maior número de situações possíveis em nossa sociedade evitando assim que exista lacunas em nosso ordenamento jurídico, tendo a mesma completude.
Livro Cap 2, 3 e 4 (Fazer os exercícios também!)
LINDB – art 2º (Ler)
Processo Legislativo Strito Senso (Art. 61 CF)
- Iniciativa 
- Poder Legislativo (discussão, votação e aprovação ou rejeição);
- Poder Executivo (sanção ou veto e promulgação) *;
- Publicação;
- Vacatio Legis (“período de adaptação a Lei, até que a mesma entre em vigor);
- Vigência (LINDB Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada). Conforme contido no artigo primeiro da LINDB, uma lei para se tornar obrigatória tem que necessariamente entrar em vigência. A regra geral determina que uma lei entra em vigor 45 dias após sua publicação, porém existem 3 execuções que deverão ser observadas antes da aplicação da regra geral dos 45 dias.
	A primeira execução é quando determinada lei vem informando em seu bojo, quando a mesma irá entrar em vigor, que pode ser dias, semanas e até mesmo anos. Existe situações também que pode ser até um fato.
	A segunda execução é a lei eleitoral, criando exigências para o exercício de eleger ou ser eleito. Este tipo de lei só poderá passar a vigorar após o ano eleitoral e nunca no mesmo ano eleitoral.
	A terceira execução trata da criação ou majoração de tributo, em que a lei não pode entrar em vigor no mesmo ano fiscal, só entrará em vigor no ano fiscal seguinte.
- Eficácia (social e legal). Eficácia se divide em Legal (Obrigatória) e social (Ética). Pode ter as duas ou só a legal. Às vezes não tem a legal por falta de regulamentação.
* O veto pode ser total ou parcial. Caso seja parcial, a PL volta ao legislativo (que podem rejeitar ou não o veto). No caso de rejeição, o executivo pode recorrer ao judiciário. 
- emenda parlamentária – qualquer lei pode ser mudada através de uma discussão (entre os parlamentares), logo após a discussão, segue para a votação (em plenário) para ser aprovada ou rejeitada (sanção= concordar // veto= não concorda: o veto pode ser parcial ou total).
- promulgação – momento que deixa de ser projeto para ser Lei.
- publicação – tornar efetivamente público (publicar em Diário Oficial)
- Princípio da Territorialidade da Lei - Por este princípio, uma lei, ao entrar em vigor, terá vigência e eficácia em todo território ocupado por aquela sociedade que a criou, incluindo sua fronteira terrestre, marítima e o espaço aéreo. 
- Princípio da Extraterritorialidade de cada país – a análise desses quesitos e admissibilidade, ou não, desta lei será feita sempre pela suprema corte de cada país. Conforme prescreve a alínea E do Artigo 15 do Decreto Lei 4.657 de 1942.
 - Extraterritorialidade da Lei - Art. 17 da LINDB -> admissibilidade ou não de lei estrangeira em território nacional. Dependerá de não ferir a soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes. A verificação será feita pela Suprema Corte de cada país (conforme Art. 15). 
- Princípio da obrigatoriedade – todos serão, a partir da data em que a lei entrará em vigor, obrigatoriamente a seguir a determinada lei.
Princípio da continuidade das leis – contido no caput do art. 2º da LINDB, delimita que uma lei ao entrar em vigência, permanece vigorando até que outra venha e tome o seu lugar. A este ato se denomina revogação de lei. Existe apenas uma exceção a este princípio que é a Lei Temporária.
Lei temporária – 
Introdução ao Estudo Direito. (Aula de 27/09/2016)
Artigo 2º da LINDB
Princípio da continuidade das leis: contido no caput do Artigo 2º da LINDB, delimita que uma lei ao entrar em vigência, permanece vigorando até que outra venha e tome o seu lugar. A este ato denomina-se revogação da lei. Existe apenas uma execução a este princípio que é a lei temporária. 
Ex.: Artigo 2.045 (revogação da lei)
- revogação - ato pelo qual se retira a eficiência, a validade de ato anterior [Quando a revogação da lei é total, denomina-se ab-rogação, e quando é parcial, denomina-se derrogação.]
- revogação expressa - Vem explicitamente dizendo o que foi revogado. (Quando diz: Revoga-se o que for contrário NÃO é expresso!!!).
- revogação tácita: a norma revogadora é implícita e a revogação resulta da incompatibilidade entre as normas. Ex: revogam-se as disposições em contrário. Revogação de facto: Quando a norma cai em desuso. Quando vem conflitando com a lei anterior, ou tratando a mesma coisa que a lei anterior (Falar a mesma coisa acrescentando)
Critérios de revogação:
- Cronológico (mais usado) – Lei mais nova revoga lei mais antiga. 
- Hierárquico – Lei superior em conflito com uma lei inferior (Pirâmide de Kelsen). O oposto se chama antinomia!!!
- Especialidade – Lei especial “revoga” lei geral. Lei Especial é aplicada ao invés da lei geral. Muitas vezes só veio regulamentando aquele assunto. (Critério de aplicação, nãochega a ser revogação)
- Lei temporária – é aquela que traz dentro do seu texto o seu período de vigência, que pode ser um prazo, ou um fato. Depois caduca. Exceção ao princípio da continuidade. 
Ex.: prazo – “esta lei terá duração de 1 ano”;
Ex.: fato – “esta lei terá vigência no período da copa”.
Direito como conjunto de normas impostas pelo estado como força coativa que delimita nosso comportamento na sociedade tem uma grande divisão entre direito natural e direito positivo.
Direito Natural (Jusnaturalismo) = direito ideal, justo, independe da vontade do legislador, sempre presente na consciência dos homens. Igual em todos os lugares, vem de dentro da lógica de “ser humano”. Vem da natureza? Do divino? Emerge espontaneamente da sociedade, não escrito, informal, independe de vigência, independe de local, atemporal, não hierárquico, imutável.
Direito positivo (positivismo jurídico) = Fatos > Valores > Norma. Foi o que nós abraçamos. Criado pelo Homem, Escrito ou não (no nosso caso, escrito – civil law), formal, vigência, dimensão espacial, temporal, hierárquico, mutável mediante vontade.
Introdução ao Estudo Direito. (Aula de 04/10/2016)
Compilação – É a cópia em um único instrumento de diversas legislações, não importando o ramo, em um só documento. (Ex. Vade mecum)
Codificação – É lei nova criada para abarcar todos os assuntos possíveis dentro do mesmo ramo do Direito. (Ex. Código penal, codecon)
Lei espaça, extravagante, ou especial – É uma Lei criada para tratar de um determinado assunto em um ramo específico do Direito, onde não foi possível codificar. (Ex. Lei do inquilinato – tem coisa no código civil, mas não foi posto lá) 
Consolidação – É o ajuntamento em um só documento de forma organizada e sistematizada de um mesmo assunto, do mesmo ramo do Direito. Vale ressaltar que é o ajuntamento de leis já existentes, não se cria nada novo. Nada se cria.(Ex. CLT)
Justiça social – Amparar primeiro quem mais precisa.
Repristinação (lei TWD) – Contido no art. 2º §3º da LINDB, a repristinação de uma lei, é a possibilidade da mesma voltar a vigorar após ter sido revogada. Porém, no caso brasileiro a admissibilidade ou não da repristinação só ocorre de forma expressa, ou seja, uma lei só volta de sua revogação se expressamente vier informando na lei revogada ou na lei revogadora que ela é repristinatária. Dessa forma não é permitida repristinação automática de lei no ordenamento jurídico brasileiro.
É quando uma lei já revogada volta a vigorar por sua lei revogadora ter perdido a vigência. No Brasil a lei se torna repristinatária somente expressamente. Repristinação não acontece de forma automática.
Fenômeno da ultratividade da lei – A lei vigora do momento que foi criada em diante por tempo indeterminado. A lei revogada vigora de antes da revogação ao passado! A lei não deixa de existir, permanece vigendo no passado – esse fenômeno se chama ultratividade da lei.
Princípio da Retroatividade E irretroatividade da lei – Contido no art. 6º da LINDB, determina este princípio a possibilidade ou não de uma lei ao entrar em vigor, pode retroagir ao passado, o que dependerá se atingir ou não o ato jurídico perfeito, a coisa julgada, ou um direito já adquirido.
	A determinação do princípio da retroatividade é que uma lei ao entrar em vigor poderá retroagir em data ulterior à sua vigência se não atingir um direito adquirido, um ato jurídico perfeito, ou uma coisa julgada. 
	Pelo princípio da irretroatividade, a lei não poderá jamais retroagir se vier a atingir um direito adquirido, um ato jurídico perfeito, ou uma coisa julgada.
	Chame-se ato jurídico perfeito aquele ato realizado por duas ou mais pessoas, cumprindo quando existir todas as exigências para que o mesmo tenho validade. Ex. Compra e venda de imóveis 
	Direito adquirido é aquele que o indivíduo para ser possuidor de determinado direito cumpre necessariamente todas as exigências que a lei impõe para que o direito garantido pela lei incorpore ao seu patrimônio. Ex. Aposentadoria
	Coisa julgada é a decisão judicial que não pode ser mais alterada por lei, pois a mesma já transitou em julgado e em consequência fez coisa em julgado. Existe uma exceção à retroatividade na coisa julgada, que é na matéria de direito penal, onde a lei sempre irá retroagir em benefício do réu (só no direito penal!!!).
Introdução ao Estudo Direito. (Aula de 11/10/2016)
 - Relação jurídica – é a relação entre duas ou mais pessoas, cujos efeitos, consequências ou discrição do comportamento das partes está descrita dentro da norma jurídica.
Ex.: Comodato – Artigo 579 C.C – empréstimo gratuito de coisa não fungível, perfaz.
- Divisão do Direito positivo - Segundo a teoria vigente, que é a teoria dualista o direito positivo se divide em duas grandes áreas: o direito público e o direito privado.
	De acordo com a teoria da forma e conteúdo, temos a possibilidade de verificar de que área a relação será delimitada pela lei. O direito será público quando a forma da relação jurídica for de subordinação e o conteúdo da mesma for de interesse pra toda sociedade.
	O direito será privado quando a forma da relação jurídica for de coordenação (ambos os sujeitos estiverem em pé de igualdade) e o conteúdo for de interesse somente dos particulares.Caim (matou) Sebastião: dever do estado.
Forma Subordinação Direito
Conteúdo Sociedade Público
Ex.: Forma Coordenação Direito Privado
 Conteúdo Particular

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