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Princípios Econômicos

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PreparAdo por: Fernando 
Quijano e Yvonn Quijano 
Princípios econômicos 
 
©2004 by Pearson Education 1-2 
O que é economia? 
u  Economia é o estudo das escolhas 
feitas por pessoas quando existe 
escassez. 
u  Escassez é uma situação na qual os 
recursos são limitados e podem ser 
utilizados de diferentes maneiras. 
 
©2004 by Pearson Education 1-3 
Escolhas da sociedade 
u  Quando uma sociedade possui um 
montante limitado de recursos, precisa 
sacrificar uma coisa para obter outra. 
u  As decisões dos produtores, 
consumidores e governo determinam 
como um sistema econômico responde 
a três perguntas econômicas básicas: 
©2004 by Pearson Education 1-4 
Escolhas da sociedade 
u  Quais bens devem ser 
produzidos? 
l  Se mais recursos são destinados à 
produção de um bem, então menos 
recursos ficam disponíveis para a 
produção de outro bem. 
©2004 by Pearson Education 1-5 
Escolhas da sociedade 
u  Como estes bens devem ser 
produzidos? 
l  Como organizar a produção e que 
métodos e técnicas devem ser 
usados? 
©2004 by Pearson Education 1-6 
Escolhas da sociedade 
u  Quem consome os bens 
produzidos? 
l  Como devem ser distribuídos os 
bens produzidos entre os membros 
da sociedade? 
©2004 by Pearson Education 1-7 
Fatores de produção 
u  Recursos naturais 
u  Trabalho 
u  Capital físico 
u  Capital humano 
u  Capacidade empresarial 
Fatores de produção, ou insumos 
produtivos, são os recursos usados 
para produzir bens e serviços: 
©2004 by Pearson Education 1-8 
Fatores de produção 
u  Recursos naturais: 
l  São fatores de produção criados 
pela ação da natureza, como terra, 
água, depósitos minerais, reservas 
de petróleo e de gás: recursos 
renováveis e não renováveis. 
©2004 by Pearson Education 1-9 
Fatores de produção 
u  Trabalho. 
l  Esforço humano — físico e mental 
— usado para produzir bens e 
serviços. 
 
©2004 by Pearson Education 1-10 
Fatores de produção 
u  Capital físico: 
 
l  Composto de bens capazes de 
 produzir ou auxiliar a produção de 
 outros bens e serviços. 
 
©2004 by Pearson Education 1-11 
Fatores de produção 
u  Capital humano: 
l  Consiste no conhecimento e nas 
habilidades adquiridas por um 
trabalhador por meio da educação 
e da experiência. 
©2004 by Pearson Education 1-12 
Fatores de produção 
u  Capacidade empresarial: 
l  Esforço usado para coordenar a 
produção e a venda de bens e 
serviços. Os empresários assumem 
riscos e comprometem seu tempo e 
dinheiro em um negócio sem 
qualquer garantia de lucro. 
©2004 by Pearson Education 1-13 
A fronteira de possibilidade de 
produção (FPP) 
u  A FPP mostra as possíveis 
combinações de bens e serviços 
disponíveis a uma economia 
quando os todos os recursos são 
eficientemente empregados. 
u  A FPP consiste numa ilustração gráfica 
dos problemas econômicos básicos 
relacionados com a habilidade de uma 
sociedade em produzir bens e 
serviços. 
©2004 by Pearson Education 1-14 
A fronteira de possibilidade de 
produção (FPP) 
u  Quando a economia 
opera no ponto i, os 
recursos não estão 
sendo plenamente 
utilizados e/ou 
usados de maneira 
eficiente. 
©2004 by Pearson Education 1-15 
A fronteira de possibilidade de 
produção (FPP) 
u  O ponto h é 
desejável porque 
representaria mais 
de ambos os bens, 
mas esta socieade 
não pode atingi-lo 
com os seus 
recursos 
disponíveis. 
©2004 by Pearson Education 1-16 
A fronteira de possibilidade de 
produção (FPP) 
u  O ponto e é uma das 
possíveis 
combinações de bens 
produzidos quando 
todos os recursos 
são empregados de 
maneira eficiente. 
©2004 by Pearson Education 1-17 
A fronteira de possibilidade de 
produção (FPP) 
u  Ao ponto e, os recursos 
são destinados à 
produção de 4 missões 
espaciais e 380 mil 
computadores. 
u  Para aumentar o número 
de missões espaciais de 
uma unidade, 80 mil 
computadores terão de 
ser sacrificados. 
©2004 by Pearson Education 1-18 
A fronteira de possibilidade de 
produção (FPP) 
u  Para aumentar a produção 
de um bem sem reduzir a 
de outro, a FPP deve se 
deslocar para cima. 
u  A partir do ponto f, com o 
aumento da FPP, torna-
se possível aumentar a 
produção em 150 mil 
computadores ou em 2 
missões espaciais. 
©2004 by Pearson Education 1-19 
A fronteira de possibilidade de 
produção (FPP) 
u  Recursos produtivos 
não são 
perfeitamente 
adaptáveis. 
l  A curva de FPP é 
côncava porque os 
recursos produtivos 
não são perfeitamente 
adaptáveis na 
produção de 
diferentes bens. Para 
aumentar a produção 
de um bem, torna-se 
necessário sacrificar 
progressivamente mais 
do outro bem. 
©2004 by Pearson Education 1-20 
A maneira econômica de pensar 
u  Hipóteses simplificadoras não precisam ser 
necessariamente realistas. Usamos mapas, por 
exemplo, para ir do ponto A ao B, mesmo 
sabendo que o mapa não descreve 
acuradamente as vias públicas, sendo apenas 
uma abstração da realidade. 
u  Economistas usam hipóteses simplificadoras 
para eliminar detalhes irrelevantes e focar o 
que realmente interessa. As hipóteses 
constituem a base de um processo analítico. 
©2004 by Pearson Education 1-21 
A maneira econômica de pensar 
u  Ceteris paribus é uma expressão latina que 
significa “tudo o mais mantido constante”. 
Para estudar a relação entre duas variáveis, 
assume-se que as demais variáveis não se 
alteram. 
u  A hipótese ceteris paribus é usada para 
explorar a relação entre duas variáveis. 
l  Uma variável é uma medida de algo que 
pode assumir diferentes valores. 
©2004 by Pearson Education 1-22 
Microeconomia 
u  A microeconomia foca a análise das 
unidades econômicas individuais. 
u  Microeconomia é o estudo das escolhas feitas por 
famílias, empresas e governo e de que forma estas 
escolhas afetam os mercados de bens e serviços. 
©2004 by Pearson Education 1-23 
Microeconomia 
u  entender como os mercados operam e 
prever mudanças; 
u  realizar decisões pessoais ou gerenciais; 
u  avaliar o mérito de políticas públicas. 
A análise microeconômica pode ser usada para: 
©2004 by Pearson Education 1-24 
Microeconomia 
u  A microeconomia fornece ferramentas 
para a análise do impacto de: 
l  regulações ambientais, impostos, 
importações, sindicatos, competição, 
padrões de produção e consumo e outras 
decisões das unidades econômicas 
individuais. 
©2004 by Pearson Education 1-25 
Macroeconomia 
A análise macroeconômica pode ser usada para: 
u  entender como uma economia nacional 
funciona; 
u  entender os grandes debates sobre política 
econômica; 
u  melhorar a capacidade de tomada de decisões 
sobre negócios. 
A macroeconomia é o estudo da economia de um país como um todo. 
©2004 by Pearson Education 1-26 
Macroeconomia 
u  A análise macroeconômica pode ser 
usada para entender questões 
econômicas corriqueiras como: 
l  desemprego, inflação, taxas de juros, taxas 
de câmbio, padrão de vida, orçamento do 
governo federal, consumo e padrões de 
poupanças. 
©2004 by Pearson Education 1-27 
PRINCÍPIO do custo de 
oportunidade 
u  O que se sacrifica é a segunda melhor 
escolha. Para determinar o custo de 
oportunidade, considera-se apenas a 
melhor das alternativas possíveis. 
PRINCÍPIO do custo de oportunidade 
O custo de oportunidade de algo consiste no 
sacrifício de obtê-lo. 
©2004 by Pearson Education 1-28 
PRINCÍPIO do custo de 
oportunidade 
u  Como os recursos são
escassos, um 
aumento na produção de um bem 
necessariamente reduzirá a produção dos 
demais bens. Fenômeno que indica que a 
produção de um bem está sujeita a um custo 
de oportunidade crescente. 
u  Os preços são uma medida do custo de 
oportunidade porque fornecem informação 
sobre o valor de um bem relativamente a 
outro. 
©2004 by Pearson Education 1-29 
Custo de oportunidade e 
possibilidade de produção 
u  A fronteira de 
possibilidade de produção 
ilustra o conceito do custo 
de oportunidade para a 
economia inteira. 
u  Para aumentar o número de 
missões espaciais por uma 
unidade, 80 mil 
computadores devem ser 
sacrificados. 
u  Explica por que a curva de 
possibilidade de produção 
é negativamente inclinada. 
©2004 by Pearson Education 1-30 
PRINCÍPIO marginal !
PRINCÍPIO marginal 

Aumente o nível de uma atividade se seu benefício 
marginal exceder o custo marginal; porém, reduza o 
nível de uma atividade se seu custo marginal exceder 
o benefício marginal. Se possível, selecione o nível 
em que o benefício marginal da atividade se iguala ao 
seu custo marginal. 
©2004 by Pearson Education 1-31 
Benefício marginal e custo marginal 
u  Benefício marginal: benefício 
adicional resultante de um pequeno 
aumento numa atividade. 
u  Custo marginal: custo adicional 
resultante de um pequeno aumento 
numa atividade. 
©2004 by Pearson Education 1-32 
Usando o princípio marginal 
u  Considere este exemplo de como uma barbearia 
utiliza o princípio marginal para decidir se fecha ou 
se permanece aberta. 
©2004 by Pearson Education 1-33 
Outro exemplo de uso do princípio marginal 
Receita Total, Custo Total, Receita Marginal, Custo Marginal e Lucro 
Quant. Preço Receita Custo Receita Custo Lucro 
Produzida de Venda Total Total Marginal Marginal 
Q P RT CT RMg CMg L 
1 5,00 5,00 17,00 - - -12,00 
2 5,00 10,00 18,50 5,00 1,50 -8,50 
3 5,00 15,00 19,50 5,00 1,00 -4,50 
4 5,00 20,00 20,75 5,00 1,25 -0,75 
5 5,00 25,00 22,25 5,00 1,50 2,75 
6 5,00 30,00 24,25 5,00 2,00 5,75 
7 5,00 35,00 27,51 5,00 3,26 7,49 
8 5,00 40,00 32,50 5,00 4,99 7,50 
9 5,00 45,00 40,50 5,00 8,00 4,50 
10 5,00 50,00 52,50 5,00 12,00 -2,50 
u  Um exemplo de como uma empresa competitiva utiliza o 
princípio marginal para decidir que nível de produção deverá ter. 
©2004 by Pearson Education 1-34 
PRINCÍPIO dos retornos 
decrescentes 
PRINCÍPIO dos retornos decrescentes 
Suponha que a produção de um bem seja realizada 
com 2 ou mais insumos e que somente a quantidade 
de um deles seja aumentada enquanto os outros 
permanecem fixos. Além de certo ponto — chamado 
ponto dos retornos decrescentes —, a produção 
aumentará a uma taxa decrescente. 
©2004 by Pearson Education 1-35 
PRINCÍPIO dos retornos 
decrescentes 
©2004 by Pearson Education 1-36 
PRINCÍPIO da externalidade 
PRINCÍPIO da externalidade 
 Os custos ou benefícios relativos à produção ou ao 
consumo de determinados bens não são restritos à 
pessoa ou à organização que os está produzindo ou 
consumindo. 
©2004 by Pearson Education 1-37 
PRINCÍPIO da externalidade 
u  Uma externalidade ocorre quando pessoas 
alheias a uma decisão são afetadas por ela. 
u  A externalidade também é chamada de spill-
over. 
©2004 by Pearson Education 1-38 
PRINCÍPIO da externalidade 
u  O total de bens produzidos ou consumidos 
no livre mercado pode não corresponder à 
quantidade socialmente ótima. 
u  O princípio da externalidade sugere que os 
custos ou benefícios de algumas decisões 
podem ‘ter reflexos’ sobre terceiros, pessoas 
não envolvidas naquela tomada de decisão. 
©2004 by Pearson Education 1-39 
Benefícios de externalidade 
u  Uma externalidade positva ocorre 
quando a produção ou consumo de um 
bem gera benefícios que não são 
restritos ao produtor ou consumidor. 
©2004 by Pearson Education 1-40 
Benefícios de externalidade 
Exemplos de benefícios de externalidade: 
u  uma contribuição para a televisão pública 
beneficia aqueles que não contribuíram; 
u  uma nova descoberta científica que trata 
uma doença muito comum; 
u  pessoas com maior grau de escolaridade se 
tornam melhores trabalhadores e cidadãos, 
o que beneficia as pessoas à sua volta. 
©2004 by Pearson Education 1-41 
Custos de externalidade 
u  Uma externalidade negativa ocorre quando 
a produção ou consumo de um bem gera 
custos que não são restritos ao produtor ou 
consumidor. Por exemplo: 
•  poluição do ar 
•  poluição da água 
•  poluição sonora 
•  depleção da camada de ozônio 
©2004 by Pearson Education 1-42 
Princípio do valor real !
u  O valor nominal de uma quantia em dinheiro é 
simplesmente seu valor de face. 
u  O valor real de uma quantia em dinheiro é medido 
em termos da quantidade dos bens que essa 
quantia pode comprar. 
Princípio do valor real 
O que importa às pessoas é o valor real da moeda 
— seu poder de compra —, e não o seu valor 
nominal. 
©2004 by Pearson Education 1-43 
Princípio do valor real 
u  O princípio do valor real se aplica a 
uma grande variedade de medidas 
econômicas importantes, incluindo: 
•  salários reais versus nominais 
•  PIB real versus PIB nominal 
•  taxa de juros real versus nominal 
•  oferta de moeda real versus nominal 
©2004 by Pearson Education 1-44 
Apêndice: Usando gráficos e fórmulas 
u  Suponha que um estudante receba uma renda 
semanal de R$ 20 de mesada de seus pais 
mais R$ 4 por hora trabalhada em seu 
emprego. 
u  Existe uma relação entre horas trabalhadas e 
a renda semanal do estudante que pode ser 
descrita pela fórmula: 
W = R$ 20 + (R$ 4 x hora trabalhada) 
©2004 by Pearson Education 1-45 
Apêndice: Usando gráficos e fórmulas 
u  A expressão W = R$ 20 + (R$ 4 x hora 
trabalhada) pode ser ilustrada da seguinte 
maneira: 
©2004 by Pearson Education 1-46 
Mudança da curva 
u  Se a mesada do 
estudante ou seu 
salário por hora muda, 
o intercepto e a 
inclinação mudam 
respectivamente. 
u  Por exemplo, um 
aumento na mesada 
semanal para R$ 35 
muda a curva para 
cima de R$ 15 para 
cada número de horas 
previamente 
trabalhado. 
©2004 by Pearson Education 1-47 
Relação negativa 
u  Considere um consumidor que tenha um orçamento mensal de R
$150 para gastar em DVDs ao preço de R$10 por unidade. 
Cada 5 DVDs 
comprados 
reduz o total da 
renda 
destinada aos 
gastos com 
outros bens de 
R$ 50 (relação 
negativa). 
©2004 by Pearson Education 1-48 
Relação não-linear 
u  Existe uma relação 
positiva e não-linear 
entre o tempo de 
estudo e a nota de 
um exame. 
u  A segunda hora de estudo 
aumenta a nota em 4 pontos 
(de 6 para 10 pontos). 
u  Mas a nona hora de estudo 
aumenta a nota em apenas 1 
ponto (de 24 para 25 pontos). 
u  Existem retornos decrescentes no tempo de estudo. 
Quando o tempo de estudo aumenta, a nota do exame 
aumenta a taxas decrescentes.

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