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As gerações de pesquisas de mercado A primeira geração de pesquisas (anos 50-70) era somente manual: papel, caneta, calculadora. Em seguida, com a informática, a micro-informática e os sistemas estatísticos, surgiu a segunda geração (anos 70-80), capaz de automatizar grande parte das atividades. Nos anos 90, com a união da informática e do telefone (telemática), da trivialização dos códigos de barras e da leitura óptica, assim como o progresso da síntese vocal e do reconhecimento da fala, surgiu uma nova geração, praticamente automatizável. Hoje, a Web associa a estas possibilidades de coleta e tratamento a força de uma rede capaz de atingir potencialmente milhares de respondentes dispersos geograficamente, e de lhes submeter - ao mesmo tempo - texto, imagem e som, registrando e tratando quase que instantaneamente as atitudes e os comportamentos dos “ciberentrevistados” (GALAN e VERNETTE, 2000). O quadro a seguir apresenta uma síntese dessas gerações de pesquisas, organizadas de acordo com a natureza do estudo Gerações de pesquisas Estudos quantitativos Estudos qualitativos 1ª geração: estudos manuais Face a face, Correio, Telefone, Calculadora Face a Face, Microfone, Vídeo 2ª geração: estudos informatizados Cartões perfurados, Sistemas estatísticos, CAPI, CATI Análise Léxica 3ª geração: estudos automatizados Autômatos, Scanning Reconhecimento de voz 4ª geração: estudos on-line Internet, Minitel (francês) Internet A aplicação de pesquisas on-line As novas tecnologias (tais como comunicação multimídia e redes) oferecem novas possibilidades para os diferentes atores que fazem parte do processo de pesquisa: O cliente - aquele que busca conhecimento e informação para tomar a decisão correta no tempo certo. O pesquisador - aquele cujo trabalho é prover informação com segurança e atualidade, no formato desejado pelo cliente. O respondente - aquele que, sendo a fonte de informação, é talvez o mais importante link no processo de pesquisa, mas que é frequentemente tratado apenas como ator passivo. Um dos principais desafios do pesquisador é conseguir motivar os respondentes de forma que eles não somente forneçam suas opiniões, mas que o façam de forma rápida e efetiva, com respostas honestas e confiáveis. A Internet - considerada como um pseudo autor, envolve tecnologias (protocolos de transferência, browsers, scripts, etc.) e organizações (provedores internet, servidor, etc.) que escapam da interação entre os atores reais (cliente, pesquisador e respondente). No contexto da pesquisa via Web, este “novo ator” substitui entrevistadores, questionários via correio e digitadores, que anteriormente faziam parte do processo tradicional de pesquisa. Isto encurta o tempo, a distância, os custos e diminui as chances de erro no processo Diferente das pesquisa em papeis, a via web tem muitas vantagens a ser exploradas, como a rapidez da resposta mostrando a eficiência do método, a economia de valores investidos, o custo marginal de difusão é praticamente nulo em relação ao custo postal para cada exemplar reproduzido e expedido. A qualidade de suporte de multimídia também oferece uma vantagem muito grande, pois a possibilidade de fazer pesquisa com cores, imagens e vídeos, é bem mais aceitável pelo respondente, fazendo assim, uma interatividade maior com a pesquisa.
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