Buscar

Síntese (Fígado)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Síntese – Bioquímica
Glicogênio é a forma de reserva de GLICOSE;
Encontrado no citoplasma das células hepáticas e musculares sob forma de grânulos;
Uma cadeia principal com unidades de glicose em ligação α- 1,4;
A cada dez resíduos da cadeia principal, ocorre uma ramificação com ligação glicosídica α- 1,6;
O músculo é a principal reserva de glicogênio;
Principal:
Glicogênio fosfolirase - Glicogenólise
Glicogênio sintase – Glicogenese
Glicogenólise
Glicogênio fosforilase: catalisa a fosforólise da ligação alfa 1-4 liberando glicose-1-fosfato
Fosfoglicomutase: transformação da glicose-1- fosfato em glicose-6-fosfato;
Enzima desramificadora: elimina as ramificações do glicogênio;
Síntese – Histologia
Fígado
É o 2o maior órgão do corpo e a maior glândula, pesando 1,5kg;
Está situado logo abaixo do diafragma;
Grande parte do sangue transportado para o fígado chega através da veia porta (70 a 80%);
A menor porcentagem vem pela A. hepática;
Todos os nutrientes absorvidos pelo intestino chegam ao fígado pela v. porta, exceto os lipídios complexos (quilomícrons), que chegam pela a. hepática.
O fígado também produz proteínas plasmáticas, como a albumina e proteínas carreadoras.
Hilo é uma região onde entram e saem estruturas importantes. O hilo hepático ou hilo porta-hepático é a região onde entra a veia porta e a artéria hepática, e sai os ductos hepáticos direito e esquerdo ou ductos biliares, bem como os linfáticos.
O fígado é revestido por uma camada de tecido conjuntivo que fica mais espessa na região do hilo.
Lóbulo hepático
Componente básico do fígado é a célula hepática ou hepatócito;
O lóbulo é formado por uma massa de tecido poligonal;
Diferenciar seus limites entre cada lóbulo em humanos é muito difícil por não ter uma camada de tec. Conjuntivo presente em alguns animais;
Espaços porta: na periferia ou no canto dos lóbulos. Formados de Tecido conjuntivo que contêm ductos biliares, vasos linfáticos, nervos e vasos sanguíneos. Cada um tem um ramo da a. hepática, da v. porta, um ducto e vasos linfáticos.
A v. porta contém sangue do trato gastrointestinal, do pâncreas e do baço. A a. hepática contém sangue proveniente do tronco celíaco da aorta abdominal.
O ducto é revestido de ep. Epitélio cúbico, transporta bile que desemboca no ducto hepático.
Todas essas estruturas estão envolvidas por uma bainha de tec. Conjuntivo
Os hepatócitos estão radialmente dispostos no lóbulo hepático.
Os espaços entre as placas celulares contêm capilares, os sinusoides.
Espaço de Disse ou espaço perissinusoidal: espaço subendotelial contendo microvilos dos hepatócitos
O sinusoide é circundado e sustentado por uma delicada bainha de fibras reticulares;
O sinusoide contém macrófagos conhecidos como células de Kupffer;
No espaço de Disse, células que armazenam lipídios, chamadas de células de Ito, contêm inclusões lipídicas ricas em vitamina A;
Suprimento sanguíneo
Sistema portal venoso
A v. porta se ramifica e envia vênulas portais aos espaços porta;
As vênulas portais ramificam-se em vênulas distribuidoras que correm ao redor da periferia do lóbulo;
Pequenas vênulas, derivadas das vênulas distribuidoras, desembocam nos capilares sinusoides;
Os sinusoides correm radialmente e convergem no centro do lóbulo para formar a veia central ou centrolobular;
A parede deste vaso é constituída apenas de células endoteliais e sustentadas por uma camada de fibras colágenas;
Ao final, a v. centrolobular deixa o lóbulo em sua base e se funde com a veia sublobular de maior diâmetro;
As Vv. sublobulares convergem e se fundem formando 2 ou mais veias hepáticas que desembocam na veia cava inferior.
Sistema Arterial
A a. hepática ramifica-se e dá origem a arteríolas interlobulares, estas localizadas nos espaços porta.
Algumas dessas arteríolas irrigem as estruturas dos espaços porta. E outras formam arteríolas que desembocam diretamente nos sinusoides, provendo uma mistura de sangue venoso com o arterial.
A principal função do sistema arterial é prover níveis adequados de oxigênio aos hepatócitos;
O sangue flui da periferia para o centro dos lóbulos, por isso, existem diferenças entre as células mais periféricas ou perilobulares e as células mais centrais ou centrolobulares;
Hepatócito
São células poliédricas, com seis ou mais superfícies;
Citoplasma eosinófilo, devido ao número de mitocôndrias e REL;
Hepatócitos localizados a diferentes distâncias dos espaços porta mostram variáveis em seus componentes estruturais, bioquímicos e histoquímicas;
Sempre que dois hepatócitos se encontram, eles delimitam um espaço tubular, conhecido como canalículo biliar.
Os canalículos constituem a primeira porção do sistema de ductos biliares. São delimitados apenas pela membrana plasmática de dois hepatócitos e contêm poucos microvilos em seu interior.
As membranas células próximas desses canalículos estão fortemente unidas por junções de oclusão.
Junções GAP são comuns entre os hepatócitos e ajudam na atividade fisiológica de coordenação das atividades celulares.
Os canalículos formam uma rede complexa que se anastomosam, terminando na região do espaço porta. Sendo assim, a bile flui no sentido contrário ao do sangue.
Na periferia, a bile adentra os dúctulos biliares (canais de Hering) constituídos por células cuboides;
Após uma curta distância esses dúctulos terminam nos ductos biliares, localizados no espaço porta.
Ductos biliares são formados por ep. Cuboide ou colunar e contém uma bainha de tec. Conjuntivo ;
Esses ductos aumentam e se fundem, formando o ducto hepático, o qual deixa o fígado;
O hepatócito tem um ou dois núcleos arredondados, com um ou dois nucléolos. Alguns núcleo são poliploides.
Quando bilirrubina ou glucuronato de bilirrubina não são excretados, podem ocorrer várias doenças caracterizadas por icterícia.
Glicogênio estão frequentemente associados ao REL.
Presença de gotícula lipídica, cuja quantidade varia muito.
Hepatócitos possuem funções endócrinas e exócrinas, acumula, detoxifica e transporta diversas substâncias.
Cerca de 5% das proteínas exportadas pelo fígado são produzidas pelas células de kuppfer.
A Bile contém: acídos biliares, fosfolipídios, colesterol e bilirrubina.
Cálculo na vesícula biliar provoca icterícia;
O hepatócito é também responsável pela conversão de aminoácidos em glicose, pelo processo da gliconeogênese. É também onde ocorre a desaminação dos aminoácidos, processo que resulta na formação de ureia, sendo excretada na urina;
Trato biliar
A bile produzida pelos hepatócitos flui pelos Canalículos biliares, dúctulos biliares (canais de Hering) e ductos biliares.
Essas estruturas se fundem em rede e convergem para os ductos hepáticos direito e esquerdo. Recebem o ducto cístico da vesícula biliar e continua até o duodeno como ducto colédoco ou ducto biliar comum.
Os ductos hepático, cístico e biliar comum são revestidos por uma camada mucosa com epitélio colunar simples. A lâmina própria é delgada e circundada por uma camada de m. liso discreta. Essa camada se torna mais espessa próxima ao duodeno e forma um esfíncter que regula o fluxo de bile (esfíncter de Oddi);
Vesícula biliar
A parede da vesícula consiste em uma camada mucosa composta de epitélio colunar simples e lâmina própria, uma camada de m. liso, uma camada de tecido conjuntivo perimuscular e uma membrana serosa.
A camada mucosa contém pregas abundantes;
As células epiteliais são ricas em mitocôndrias e tem núcleo localizado no terço basal;
Glândulas mucosas tubuloacinosas situam-se próximo ao ducto cístico e produzem a maior quantidade de muco existente na vesícula biliar;
A principal função da vesícula biliar é armazenar a bile e secreta-la no momento certo. Este processo depende do transporte ativo de sódio no epitélio de revestimento;
A contração da musculatura lisa da vesícula é induzida pela colecistoquinina, hormônio produzido pelas células enteroendócrinas do intestino delgado.A secreção de colecistoquinina é estimulada pela presença de ácidos graxos no intestino.
Síntese - Anatomia
Fígado
O maior órgão depois da pele;
Representa cerca de 2,5% do peso corporal de um adulto;
Com exceção da gordura, todos os nutrientes absorvidos pelo sistema digestório são levados primeiro ao fígado pelo sistema venoso porta;
Ductos biliares (ducto hepática direito e esquerdo) -> ducto hepático comum -> ducto cístico -> ducto colédoco;
O fígado normal situa-se profundamente às costelas 7 a 11 no lado direito e cruza a linha mediana em direção a papila mamária esquerda;
Pode ir até o hipocôndrio esquerdo;
O fígado tem uma face diafragmática convexa (anterior, superior e algo posterior) e uma face visceral relativamente plana ou mesmo côncava (posteroinferior), que são separadas anteriormente por sua margem inferior aguda;
A face diafragmática é lisa e tem formato de cúpula;
Existem recessos subfrênicos. São separados em direito e esquerdo pelo ligamento falciforme, que se estende do fígado até a parede anterior do abdome. A parte do compartimento supracólico da cavidade peritoneal imediatamente inferior ao fígado é a recesso sub-hepático
O recesso hepatorrenal (bolsa de Morison), é a extensão posterossuperior do recesso sub-hepático. Situada entre a parte direita da face visceral do fígado e o rim e a glândula suprarrenal direitos. O recesso hepatorrenal comunica-se anteriormente com o recesso subfrênico direito;
A face diafragmática do fígado é coberta por peritônio visceral, exceto posteriormente a área nua do fígado, onde está em contato direto com o diafragma.
A face visceral do fígado também é coberta por peritônio, exceto na fossa da vesícula biliar e na porta do fígado – onde entram e saem os vasos (veia porta, artéria hepática e vasos linfáticos), o plexo nervoso hepático e os ductos hepáticos. Ao contrário da face diafragmática, a face visceral tem muitas fissuras e impressões resultante do contato com outros órgãos.
A fissura sagital direita é o sulco contínuo formado anteriormente pela fossa da vesícula biliar e posteriormente pelo
sulco da veia cava. A fissura umbilical (sagital esquerda) é o sulco contínuo formado anteriormente pela fissura do
ligamento redondo e posteriormente pela fissura do ligamento venoso. 
O ligamento redondo do fígado é o
remanescente fibroso da veia umbilical, que levava o sangue oxigenado e rico em nutrientes da placenta para o feto (Figura 2.
65B). O ligamento redondo e as pequenas veias paraum-bilicais seguem na margem livre do ligamento falciforme. O
ligamento venoso é o remanescente fibroso do ducto venoso fetal, que desviava sangue da veia umbilical para a VCI,
passando ao largo do fígado.
Além das fissuras, as impressões na face visceral (em áreas dela) (Figura 2.64C) refletem a relação do fígado com:
- Lado direito da face anterior do estômago (áreas gástrica e pilórica)
-Parte superior do duodeno (área duodenal)
-Omento menor (estende-se até a fissura do ligamento venoso)
-Vesícula biliar (fossa da vesícula biliar)
-Flexura direita do colo e colo transverso direito (área cólica)
-Rim e glândula suprarrenal direitos (áreas renal e suprarrenal) (Figura 2.66B).
Lobos anatômicos do fígado
O plano essencialmente mediano definido pela fixação do ligamento falciforme e a fissura sagital esquerda separa um lobo hepático direito grande de um lobo hepático esquerdo muito menor;
Na face visceral inclinada, as fissuras sagitais direita e esquerda passam de cada lado dos – e a porta do fígado transversal separa- dois lobos acessórios: o lobo quadrado anterior e inferiormente e o lobo caudado posterior e superiormente.
Subdivisão funcional do fígado
O fígado pode ser subdividido em quatro divisões e depois em oito segmentos hepáticos cirurgicamente ressecáveis, sendo cada um deles servidos por um ramo secundário ou terciário da tríade portal.
Segmentos hepáticos (cirúrgicos) do fígado
Exceto pelo lobo caudado (segmento posterior), o fígado é dividido
em partes hepáticas direita e esquerda com base na divisão primária (1a) da tríade portal em ramos direito e esquerdo,
sendo o plano entre as partes hepáticas direita e esquerda a fissura portal principal, na qual está a veia hepática média
(Figura 2.67A a C). Na face visceral, esse plano é demarcado pela fissura sagital direita. O plano é demarcado na face
diafragmática mediante extrapolação de uma linha imaginária — a linha de Cantlie (Cantlie, 1898) — que segue da fossa da
vesícula biliar até a VCI (Figuras 2.67B e 2.68A e C). As partes direita e esquerda do fígado são subdivididas verticalmente
em divisões medial e lateral pelas fissura portal direita e fissura umbilical, nas quais estão as veias hepáticas direita e
esquerda (Figuras 2.67A, D e E e 2.68). A fissura portal direita não tem demarcação externa (Figura 2.65A). Cada uma das
quatro divisões recebe um ramo secundário (2o) da tríade portal (Figura 2.67A). (Nota: a divisão medial da parte esquerda do
fígado — divisão medial esquerda — é parte do lobo anatômico direito; a divisão lateral esquerda corresponde ao lobo
anatômico esquerdo.) Um plano hepático transverso no nível das partes horizontais dos ramos direito e esquerdo da tríade
portal subdivide três das quatro divisões (todas, com exceção da divisão medial esquerda), criando seis segmentos hepáticos,
que recebem ramos terciários da tríade. A divisão medial esquerda também é contada como um segmento hepático, de modo
que a parte principal do fígado tem sete segmentos (segmentos II a VIII, numerados em sentido horário), que também
recebem um nome descritivo (Figuras 2.67A, D e E e 2.68). O lobo caudado (segmento I, levando o número total de
segmentos a oito) é suprido por ramos das duas divisões e é drenado por suas próprias veias hepáticas menores.
Embora o padrão de segmentação descrito seja o mais comum, os segmentos variam muito em tamanho e formato em
razão da variação individual na ramificação dos vasos hepáticos e portas. A importância clínica dos segmentos hepáticos é
explicada no boxe azul, “Lobectomias e segmentectomia hepáticas”, adiante.
Vasos sanguíneos do fígado
Irrigação venosa dominante e uma arterial menor
A veia porta traz 80% do sangue para o fígado. O sangue porta contém 40% mais de oxigênio do sangue que retorna ao coração pelo circuito sistêmico, é este sangue que sustenta o parênquima hepático (hepatócitos)
O sangue da artéria hepática representa 20% do sangue que chega ao fígado. É distribuído inicialmente pelas estruturas não-parenquimatosas.
A veia porta curta e larga é formada pelas veias mesentéricas superior e esplênica, posteriormente ao colo do pâncreas.
A artéria hepática, um ramo do tronco celíaco, pode ser dividida em artéria hepática comum, do tronco celíaco até a origem da artéria gastroduodenal, e artéria hepática própria, da origem da artéria gastroduodenal até a bifurcação da artéria hepática.
Na porta do fígado, a artéria hepática e a veia porta terminam dividindo-se em ramos direito e esquerdo
Nas partes direita e esquerda do fígado, as ramificações secundárias simultâneas da veia porta e da artéria hepática suprem as
divisões medial e lateral das partes direita e esquerda do fígado, com três dos quatro ramos secundários sofrendo ramificações
adicionais (terciárias) para suprirem independentemente sete dos oito segmentos hepáticos.
Entre as divisões estão as veias 
hepáticas direita, intermédia e esquerda, que são intersegmentares em sua distribuição e
função, drenando partes dos segmentos adjacentes. As veias hepáticas, formadas pela união das veias coletoras que, por sua
vez, drenam as veias centrais do parênquima hepático (Figura 2.69), abrem-se na VCI logo abaixo do diafragma. A fixação
dessas veias à VCI ajuda a manter o fígado em posição.
Drenagem linfática e inervação do fígado
Os vasos linfáticos do fígado ocorrem como linfáticos superficiais na cápsula fibrosa do fígado subperitoneal(cápsula
de Glisson), que forma sua face externa (Figura 2.66A), e como linfáticos profundos no tecido conjuntivo, que acompanham
as ramificações da tríade portal e veias hepáticas (Figura 2.69A). A maior parte da linfa é formada nos espaços
perissinusoidais (de Disse) e drena para os linfáticos profundos nas tríades portais intralobulares adjacentes.
Os vasos linfáticos superficiais das partes anteriores das faces diafragmática e visceral do fígado e os vasos linfáticos
profundos que acompanham as tríades portais convergem em direção à porta do fígado. Os vasos linfáticos superficiais
drenam para os linfonodos hepáticos dispersos ao longo dos vasos e ductos hepáticos no omento menor (Figura 2.70A). Os vasos linfáticos eferentes dos linfonodos hepáticos drenam para os linfonodos celíacos que, por sua vez, drenam para a
cisterna do quilo, um saco dilatado na extremidade inferior do ducto torácico;
Síntese – Embriologia
Desenvolvimento do fígado e do sistema biliar
O fígado, a vesícula biliar e os ductos biliares surgem como um ponto ventral de crescimento exagerado – o divertículo hepático – a partir da porção caudal do intestino anterior no início da 4a semana.
O divertículo hepático se estende para o septo transverso – uma massa de mesoderma esplâncnico entre o coração em desenvolvimento e o intestino médio.
O divertículo aumenta de tamanho e se divide em dois enquanto cresce entre as camadas do mesogástrio ventral. A porção cranial, maior, é o primórdio do fígado, e a porção caudal, menor, se torna a sistema biliar.
As células endodérmicas em proliferação dão origem aos cordões entrelaçados de hepatócitos e ao epitélio que reveste a parte intra-hepática do sistema biliar.
Os cordões hepáticos se anastomosam ao redor dos espaços revestidos por endotélio, o primórdio dos sinusoides hepáticos.
Os tecidos fibrosos e hematopoiético e as células de Kuppfer do fígado são derivados do mesênquima do septo transverso.
A hematopoese começa no fígado durante a 6a semana .
A porção caudal do divertículo hepático forma a vesícula biliar e a haste forma o ducto cístico.
Por volta da semana da nona semana, o fígado é responsável por 10% do peso corporal do feto;
A formação da bile pelas células hepáticas começa por volta da 12a semana.
Inicialmente, o sistema biliar extra-hepático encontra-se obstruído por células epiteliais.
A haste que conecta os ductos hepático e cístico ao duodeno se transforma no ducto biliar que adere ao lado ventral do duodeno. Com a rotação do duodeno, a entrada do ducto biliar é carreada para o lado dorsal do duodeno
MESENTÉRIO VENTRAL
Dá origem a duas estruturas:
O omento menor: vai do fígado até a curvatura menor do estômago (ligamento hepatogástrico e hepatoduodenal)
O ligamento falciforme, que sai do fígado até a parede abdominal ventral ou anterior.
A veia umbilical passa na borda livre do ligamento falciforme no caminho do umbigo até o fígado.
O mesentério ventral, originado do mesogástrio, também forma o peritônio visceral do fígado.
Síntese – Fisiologia
Principais funções hepáticas:
Filtração e armazenamento de sangue
Metabolismo dos carboidratos, proteínas, gorduras, hormônios e produtos químicos semelhantes
Formação da bile
Armazenamento de vitaminas e ferro
Formação de fatores de coagulação
Metade de toda a linfa produzida no corpo em repouso vem do fígado.
Elevadas pressões vasculares hepáticas podem provocar transudação de líquidos para a cavidade abdominal dos capilares hepáticos e porta – Ascite.
Hepatecmia parcial: até 70% do fígado pode ser removido e ele se regenera. Desde que não haja infecção viral ou inflamatória. A regeneração é extraordinariamente rápida.
Fator de crescimento dos hepatócitos (HPF): parece constituir fator importante no crescimento e divisão das células hepáticas. Os níveis de HPF se elevam mais de 20 vezes após uma hepatecmia parcial.
Fator de crescimento epidérmico e as citocinas, tais como o fator de necrose tumoral e as interleucina-6, também podem estar envolvidas na regeneração do fígado.
Depois de completa a regeneração, a divisão celular é inibida, provavelmente, pelo fator de crescimento transformante-β, citocina secretada pelos hepatócitos e sinaliza o fim da regeneração celular.
Gliconeogênese: só ocorre, de modo considerável, se a concentração de glicose no sangue cai abaixo do normal. Nesse caso, grande quantidade de aminoácidos e glicerol dos triglicerídeos são convertidos em glicose.
Metabolismo lipídico, funções:
Oxidação dos ácidos graxos para suprir energia.
Síntese de colesterol, fosfolipídios e da maior parte de lipoproteínas.
Síntese de gorduras, a partir de proteínas e carboidratos.
Para obter energia das gorduras, primeiro é dividido em glicerol e ácidos graxos. Os ácidos graxos sofrem uma divisão por β-oxidação formando a acetil-Coenzima A que pode ser transformada em ácido acetoacético para ser utilizada em outros órgãos.
Cerca de 80% do colesterol produzido pelo fígado é transformado em sais biliares. O restante é transportado pelas lipoproteínas às células dos tecidos de todo o corpo.
Metabolismo proteico
Desaminação dos aminoácidos: é necessária antes que possam ser usados como energias
Formação de ureia para a retirada da amônia dos líquidos corporais: grande quantidade de amônia é produzida durante a desaminação dos aminoácidos. Se não ocorrer a formação da ureia no fígado, a concentração de amônia se elevará e produzirá o coma hepático e morte
Formação das proteínas plasmáticas: cerca de 90%, com exceção das gamaglobulinas.
Interconversões entre os diversos aminoácidos e síntese de outros compostos a partir deles.
O fígado armazena quantidades consideráveis de vitamina A, D e B12.
O fígado armazena ferro como ferritina, através da associação reversível do ferro com as proteínas apoferritinas.
O fígado forma as substâncias usadas na coagulação – protrombina, fibrinogênio, etc-exigência da vitamina K.
A grande causa de icterícia é a quantidade em excesso de bilirrubina seja não conjugada ou conjugada.
Continuação – anatomia
A irrigação arterial do ducto colédoco (Figura 2.71) provém de:
Artéria cística: que irriga a parte proximal do ducto
Artéria hepática direita: que irriga a parte média do ducto
Artéria pancreaticoduodenal superior posterior e artéria gastroduodenal: que irrigam a parte retroduodenal do ducto.
	
	
	9

Outros materiais