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curso 4766 aula 02 v1

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Aula 02
500 Questões Comentadas de Direito do Trabalho - FCC
Professor: Bruno Klippel
500 Questões comentadas de Direito do Trabalho ± 
FCC com videoaulas ± 2014 
Prof. Bruno Klippel ± Aula 02 
 
Prof. Bruno Klippel www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 67 
 
AULA 02: 500 QUESTÕES COMENTADAS DE 
DIREITO DO TRABALHO ± FCC ± 2014 - COM 
VIDEOAULAS. QUESTÕES SOBRE ALTERAÇÃO DO 
CONTRATO DE TRABALHO E 
SUSPENSÃO/INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE 
TRABALHO. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação 01 
2. Questões comentadas 02 
3. Lista das questões apresentadas 46 
4. Gabaritos 67 
5. Considerações finais 67 
 
1. APRESENTAÇÃO: 
 
Prezados alunos, 
Iniciamos a nossa AULA 02 sobre ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE 
TRABALHO E SUSPENSÃO/INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE 
TRABALHO, temas que sempre estarão presentes nas provas da FCC e 
que são muito cobrados. Você não pode errar nenhuma questão sobre 
essas matérias!!! 
Serão analisadas na aula de hoje 37 (trinta e sete) QUESTÕES, sendo 
que comentaremos em primeiro lugar a assertiva correta, partindo para a 
análise mais breve das assertivas erradas. 
Claro que estou sempre aberto aos questionamentos e dúvidas, que 
podem ser facilmente esclarecidas por meio dessas ferramentas: 
500 Questões comentadas de Direito do Trabalho ± 
FCC com videoaulas ± 2014 
Prof. Bruno Klippel ± Aula 02 
 
Prof. Bruno Klippel www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 67 
x Fórum de dúvidas do Estratégia Concursos, que respondo 
diariamente, SDUD� TXH� YRFrV� QmR� ILTXH� ³VH� WRUWXUDQGR´� GXUDQWH�
muito tempo com a sua dúvida. 
x E-mail do Estratégia Concursos, que também respondo diariamente. 
As mensagens podem ser encaminhadas para 
brunoklippel@estrategiaconcursos.com.br ! 
 
2. QUESTÕES COMENTADAS: 
 
ALTERAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 
 
71 - Q332159 ( Prova: FCC - 2013 - PGE-BA - Analista de Procuradoria - 
Área de Apoio Jurídico / Direito do Trabalho / Alterações no contrato de 
trabalho; ) 
Para que as alterações das condições dos contratos individuais de trabalho 
sejam consideradas lícitas é necessário que 
a) sejam comunicadas por escrito pelo empregador ao empregado. 
b) decorram de mútuo consentimento, independentemente de prejuízo. 
c) decorram de mútuo consentimento e delas não decorram prejuízos nem 
para o empregado, nem para o empregador. 
d) decorram de mútuo consentimento e delas não decorram prejuízos 
diretos ou indiretos ao empregado. 
e) sejam comunicadas por escrito pelo empregador ao empregado, no 
prazo de 48 horas, mediante recibo devidamente assinado pelo mesmo. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³'´� O dispositivo da CLT mais importante 
em relação à alteração do contrato de trabalho é o de nº 468, pois trata dos 
requisitos para que as alterações sejam válidas, tópicos sempre cobrados nas 
provas da FCC, como a que ora se analisa. Vejamos a redação do dispositivo: 
 
³1RV�FRQWUDWRV�LQGLYLGXDLV�GH�WUDEDOKR�Vy�p�OtFLWD�D�DOWHUDomR�GDV�
respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim 
desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao 
500 Questões comentadas de Direito do Trabalho ± 
FCC com videoaulas ± 2014 
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empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta 
JDUDQWLD´� 
 
Vejam que dois são os requisitos para a validade da alteração do contrato de 
trabalho: 
a. Mútuo consentimento, o que demonstra que não basta apenas a 
vontade do empregado, ou seja, não pode a alteração ser imposta, e sim, 
ser aceita pelo empregado. 
b. Ausência de prejuízos ao empregado: não basta apenas o 
consentimento, pois eventual coação trazia com conseqüência o 
³FRQVHQWLPHQWR´� �DFHLWH� VHQmR� HVWi� GHPLWLGR��� $VVLP�� R� OHJLVODGRU� GLVVH�
que, além do consentimento, há necessidade de se verificar a existência 
ou não de prejuízo ao empregado. Havendo prejuízo, mesmo que 
consentido, a alteração será inválida. 
 
$�~QLFD�DVVHUWLYD�TXH�WUD]�RV�GRLV�UHTXLVLWRV�p�D�OHWUD�³'´��VHQGR�TXH�DV�GHPDLV�
acabam sendo excluídas automaticamente, por mencionarem requisitos diversos 
e inexistentes, à luz da CLT. 
 
72 - Q331452 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista 
Judiciário - Especialidade Oficial de Justiça Avaliador Federal / Direito do 
Trabalho / Alterações no contrato de trabalho; Suspensão e Interrupção 
no contrato de trabalho; ) 
Acerca das normas legais referentes às alterações, suspensões e 
interrupções dos contratos individuais do trabalho. 
a) a alteração das condições contratuais só será lícita se houver mútuo 
consentimento, ainda que venha resultar, direta ou indiretamente, 
prejuízos ao empregado que consentiu com as alterações. 
b) não se considera alteração unilateral a determinação do empregador 
para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente 
ocupado, deixando o exercício de função de confiança. 
c) é vedada a transferência do empregado, sem a sua anuência, para 
localidade diversa da que resultar do contrato, ainda que ocorra a extinção 
do estabelecimento em que ele trabalhava. 
500 Questões comentadas de Direito do Trabalho ± 
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Prof. Bruno Klippel www.estrategiaconcursos.com.br Página 4 de 67 
d) nos contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento sempre 
será computado na contagem do prazo para a respectiva terminação. 
e) o afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço 
militar, ou de outro encargo público, por se tratar de alteração contratual, 
constitui motivo justo para rescisão do contrato de trabalho por parte do 
empregador. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³%´� Provando, uma vez mais, que o art. 
468 da CLT é frequentemente utilizado nas provas, a FCC, no TRT/SC, em 2013, 
exigiu o parágrafo único do dispositivo como assertiva correta. A redação da 
OHWUD�³%´�p�D�WUDnscrição daquele dispositivo, conforme abaixo: 
 
³1mR� VH� FRQVLGHUD� DOWHUDomR� XQLODWHUDO� D� GHWHUPLQDomR� GR�
empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo 
efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função 
GH�FRQILDQoD´� 
 
A reversão, que é o instituto trazido pelo dispositivo transcrito, é possível no 
ordenamento jurídico brasileiro, não sendo considerado como uma alteração 
unilateral inválida. Trata-se de situação que pode ser imposta pelo empregador. 
Contudo, temos que observar a redação da Súmula nº 372 do TST, que 
certamente será utilizada como resposta em outras questões. Ela diz que a 
reversão é possível, mas se o empregado for revertido após 10 anos no cargo, 
manterá a mesma remuneração, inclusive, eventual gratificação que recebia por 
ocupar o cargo superior. 
As demais assertivas estão erradas. Vejamos: 
 
/HWUD�³$´��HUUDGD��SRLV�VH�KRXYHU�SUHMXt]R�DR�HPSUHJDGR��D�DOWHUDomR�QmR�VHUi�
válida, mesmo que haja consentimento, conforme art. 468 da CLT. 
/HWUD�³&´��HUUDGD��SRLV�R�†�ž�GR�DUW. 469 da CLT diz ser válida a transferência 
quando houver a extinção do estabelecimento. 
/HWUD� ³'´�� HUUDGD�� SRLV� R� DUW�� ����� †�ž� GD� &/7� GL]� TXH� DV� SDUWHV� SRGHP�
convencionar para que o prazo de afastamento não seja computado para o 
término do contrato. 
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LetrD�³(´��HUUDGD��SRLV�R�DUW������GD�&/7�GL]�QmR�KRXYHU�DOWHUDomR�RX�UHVFLVmR�GR�
contrato de trabalhonessas hipóteses. 
 
73 ± Q336173 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito do Trabalho / Alterações no contrato de 
trabalho; Contrato Individual de Trabalho: Generalidades; ) 
Hércules firmou contrato de trabalho com uma empresa de consultoria em 
informática para trabalhar no município de Goiânia. Há uma cláusula 
contratual prevendo como condição do seu trabalho a possibilidade de 
transferência. Após três meses, o empregado foi transferido para a filial da 
empresa localizada na cidade de Catalão, por real necessidade do serviço, 
permanecendo nesse novo local por quatro meses e retornando a Goiânia. 
Nessa situação, é correto afirmar que 
a) a transferência é lícita, mesmo que não houvesse consentimento do 
trabalhador, em razão da real necessidade dos serviços do empregador, e 
pelo seu poder de direção. 
b) somente se houvesse o pagamento de adicional de transferência no 
importe de 20% sobre o valor do seu salário é que seria considerada lícita 
a transferência. 
c) a transferência não é lícita porque causou prejuízos ao trabalhador em 
relação ao seu convívio familiar, sendo nula a cláusula de alteração 
contratual e devida uma indenização. 
d) a transferência ocorreu de forma lícita ante a cláusula contida no 
contrato prevendo essa condição de alteração contratual em razão da real 
necessidade de serviço. 
e) a lei trabalhista não considera transferência ilícita aquela que resultar 
em mudança de municípios dentro do mesmo Estado da Federação. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³D´� Percebe-se que a transferência do 
obreiro, que continha em seu contrato cláusula prevendo tal situação, mostra-se 
totalmente lícita, haja vista em conformidade com o §1º do art. 469 da CLT, a 
seguir transcrito: 
 
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³1mR� HVWmR� FRPSUHHQGLGRV� QD� SURLELomR� GHVWH artigo: os 
empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos 
contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a 
transferência, quando esta decorra de real necessidade de 
VHUYLoR´� 
 
Nessas situações não se aplica a vedação à transferência sem o consentimento 
do obreiro, desde que haja a real necessidade do serviço, pois já há no contrato 
cláusula prevendo a possibilidade de transferência. 
 
74 - Q328873 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 6ª Região (PE) - Juiz do 
Trabalho / Direito do Trabalho / Alterações no contrato de trabalho; ) 
Em relação à transferência do empregado, 
a) mesmo sem anuência, os empregados contratados há menos de um ano 
podem ser transferidos pelo empregador. 
b) as despesas dela resultantes correrão por conta do empregador, salvo 
em caso de transferência de empregado que tem cláusula expressa de 
transferência prevista no contrato de trabalho. 
c) não é lícita em caso de extinção do estabelecimento em que o mesmo 
trabalhava, devendo o contrato de trabalho, nesse caso, ser rescindido. 
d) o adicional de transferência, devido nas transferências provisórias e nas 
definitivas, será de 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o 
empregado percebia naquela localidade. 
e) não se considera transferência a que não acarretar necessariamente a 
mudança do domicílio do empregado. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³(´� Diversas vezes, no dia-a-dia, os 
empregados são transferidos de uma localidade para outra, de uma filial para 
outra. Por vezes, a transferência se dá para um filial perto, sem necessidade de 
alteração do domicílio, mas se a transferência for para outro Estado, por 
exemplo, será necessária a mudança do domicílio. Nessa última situação é 
que surge a transferência pensada pelo legislador, prevista no art. 469 
da CLT. Assim: 
500 Questões comentadas de Direito do Trabalho ± 
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a. Se não houver necessidade de alteração do domicílio do empregado, a 
hipótese não será de transferência, mas de remoção. 
b. Se houver mudança de domicílio, será transferência. 
 
Essa idéia consta no art. 469 da CLT, que será transcrito a seguir: 
 
³$R� HPSUHJDGRr é vedado transferir o empregado, sem a sua 
anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, 
não se considerando transferência a que não acarretar 
QHFHVVDULDPHQWH�D�PXGDQoD�GR�VHX�GRPLFtOLR´� 
 
Com base nessa idéia, podemos dizer que a letra ³(´�HVWi�FRUUHWD��Mi�TXH�QmR�p�
transferência aquela mudança em que não há alteração do domicílio. Todas as 
demais assertivas estão erradas. Vejamos: 
 
/HWUD�³$´��HUUDGD��SRLV�QmR�Ki�QD�OHL�GLIHUHQoDV�HP�UHODomR�DR�WHPSR�GR�FRQWUDWR�
de trabalho para fins de transferência. 
/HWUD� ³%´�� HUUDGD�� SRLV� R� DUW�� ���� GD� &/7� QmR� WUD]� H[FHo}HV� j� REULJDomR� GR�
empregador custear os gastos com a transferência. 
/HWUD�³&´��HUUDGD��SRLV�R�†�ž�GR�DUW������GD�&/7�GL]�VHU�OtFLWD�D�WUDQVIHUrQFLD�HP�
caso de extinção do estabelecimento. 
/HWUD� ³'´�� HUUDGD�� SRLV� R� DGLFLRQDO� GH� WUDQVIHUrQFLD� QmR� p� GHYLGR� QDV�
transferências definitivas, mas apenas nas provisórias, conforme art. 469, §3º 
da CLT. 
 
75 - Q330539 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito do Trabalho / Alterações no contrato de 
trabalho; ) 
A CLT possui regramento próprio, disciplinando as alterações das cláusulas 
pactuadas inicialmente nos contratos de trabalho. Conforme tais normas, 
a) a mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa afetará 
os contratos de trabalho dos respectivos empregados, exceto os detentores 
de estabilidade. 
b) o empregado chamado a ocupar, em comissão, interinamente, ou em 
500 Questões comentadas de Direito do Trabalho ± 
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substituição eventual ou temporária, cargo diverso do que exerce na 
empresa, terá garantida a contagem do tempo naquele serviço, bem como 
a volta ao cargo anterior. 
c) a alteração das condições nos contratos individuais de trabalho só é 
lícita por mútuo consentimento, ainda que resultem, direta ou 
indiretamente, prejuízos ao empregado, em face da sua anuência. 
d) o empregador fica proibido de transferir o empregado, sem a sua 
anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, mesmo que 
a transferência não acarrete necessariamente a mudança do domicílio do 
trabalhador. 
e) o empregador não pode transferir o empregado de local de trabalho, 
ainda que ocorra a extinção do estabelecimento em que ele trabalha, 
devendo nesse caso rescindir o contrato com o pagamento das verbas 
rescisórias devidas. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³B´� A afirmação da FCC é a transcrição do 
DUW�� ���� GD� &/7�� ³VHP� WLUDU� QHP� S{U´�� FRPR� VH� GL]�� 1DV� GHPDLV� DILUPDWLYDV��
WHPRV�VHPSUH�XP�HUUR��1D� OHWUD� ³$´��D�DILUPDomR�FRQIOLWD�FRP�RV�DUWLJRV��� e 
448 da CLT, pois o contrato de trabalho e os direitos adquiridos não serão 
DIHWDGRV�� 1D� OHWUD� ³&´�� YLRODomR� GLUHWD� DR� DUW�� ���� GD� &/7�� SRLV� DOpP� GR�
consentimento, não pode haver prejuízo ao empregado, sob pena de nulidade da 
alteração contratual promoviGD�� 1D� OHWUD� ³'´�� VH� QmR� KRXYHU� PXGDQoD� GH�
domicilio, não será considerado transferência, conforme art. 469 da CLT. Na 
OHWUD� ³(´�� GLVS}H� R� DUW�� ����� †�ž� GD� &/7� TXH� SRGH� KDYHU� D� WUDQVIHUrQFLD� QD�
extinçãodo estabelecimento. 
 
 
 
76 - Q292936 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Alterações no 
contrato de trabalho; Contrato Individual de Trabalho: Generalidades; Do 
Grupo, Da Sucessão e Da Responsabilidade dos Empregadores; ) 
Em relação ao contrato individual de trabalho, de acordo com a CLT: 
500 Questões comentadas de Direito do Trabalho ± 
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a) A mudança na propriedade da empresa não afetará os contratos de 
trabalho dos respectivos empregados. 
b) A alteração na estrutura jurídica da empresa afetará os contratos de 
trabalho dos respectivos empregados. 
c) A alteração na estrutura jurídica da empresa afetará os direitos 
adquiridos por seus empregados. 
d) A responsabilidade das empresas integrantes de grupo econômico em 
relação aos direitos dos empregados é subsidiária. 
e) Poderá ser solidária ou subsidiária a responsabilidade das empresas 
integrantes de grupo econômico não formalizado nos termos da lei, pelos 
direitos dos empregados. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³$´. Trata-se de um dos temas mais 
cobrados pela FCC em provas de direito do trabalho: sucessão de 
empregadores, sendo de observância obrigatória os artigos 10 e 448 da CLT, 
que afirmam que os contratos de trabalho não sofrerão qualquer 
alteração ou violação a direitos adquiridos pela mudança na estrutura 
jurídica da empresa. Uma das hipóteses de mudança na estrutura jurídica de 
empresa é a alienação, ou seja, alteração na propriedade da empresa, conforme 
GLWR�QD�DOWHUQDWLYD�³$´��&RPR�VmR�LQGLVSHQViYHLV�SDUD�DV�provas, transcrevem-se 
os dois artigos da CLT mencionados: 
 
³Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa 
não afetará os direitos adquiridos por seus empregados´� 
 
³Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da 
empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos 
empregados´� 
 
Alternativa ³%´��D�PXGDQoD�QmR�DOWHUD�RV�FRQWUDWRV�GH�WUDEDOKR� 
$OWHUQDWLYD�³&´��D�PXGDQoD�QmR�DIHWD�RV�GLUHLWRV�DGTXLULGRV� 
$OWHUQDWLYD�³'´��D�UHVSRQVDELOLGDGH�GDV�HPSUHVDV�GR�JUXSR�HFRQ{Pico, conforme 
art. 2º, §2º da CLT é solidária e não subsidiária. 
$OWHUQDWLYD�³(´��D�UHVSRQVDELOLGDGH�QR�JUXSR�GH�HPSUHVDV�VHPSUH�p�VROLGiULD� 
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77 - Q292937 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Alterações no 
contrato de trabalho; ) 
Sobre a alteração do contrato de trabalho é INCORRETO afirmar: 
a) Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador 
para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente 
ocupado, deixando o exercício de função de confiança. 
b) Nos contratos de trabalho só é lícita a alteração das respectivas 
condições, por mútuo consentimento, e, ainda assim, desde que não 
resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de 
nulidade da cláusula infringente dessa garantia. 
c) O empregador pode transferir o empregado, independentemente de sua 
concordância, quando ocorrer a extinção do estabelecimento em que o 
mesmo trabalhar, sendo que a recusa à transferência por parte do mesmo 
implica em dispensa por justa causa. 
d) As despesas resultantes da transferência correrão por conta do 
empregador. 
e) Em caso de transferência provisória o empregado receberá adicional 
nunca inferior a vinte e cinco por cento do salário, enquanto durar essa 
situação. 
 
 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³C´. O tema alteração do contrato de 
trabalho mostra-se como muito importante para as questões de concursos da 
FCC. O art. 469 da CLT que trata do tema transferência de emprego, é de 
leitura obrigatória. Para facilitar transcreveremos o mesmo abaixo: 
 
³$UW������- Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem 
a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do 
contrato, não se considerando transferência a que não acarretar 
necessariamente a mudança do seu domicílio . 
500 Questões comentadas de Direito do Trabalho ± 
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§ 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os 
empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos 
contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a 
transferência, quando esta decorra de real necessidade de 
serviço. 
§ 2º - É licita a transferência quando ocorrer extinção do 
estabelecimento em que trabalhar o empregado. 
§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá 
transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do 
contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, 
nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca 
inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o 
empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa 
situDomR´� 
 
A informação relevante para a questão está inserta no §2º, destacado acima, 
pois trata da transferência do empregado, mesmo sem a sua anuência, quando 
ocorrer a extinção do estabelecimento em que o mesmo trabalhava. Até aqui 
tudo bem com a questão. O problema é que a FCC afirma ³que a recusa à 
WUDQVIHUrQFLD�SRU�SDUWH�GR�PHVPR�LPSOLFD�HP�GLVSHQVD�SRU�MXVWD�FDXVD´, o que 
está errado, pois não há hipótese de justa causa a ser aplicada no caso em tela. 
Considera-se, em verdade, que se o empregado não quiser a transferência, 
estará o mesmo pedindo demissão. 
$OWHUQDWLYD� ³$´�� UHDOPHQWH� D� UHYHUVmR� QmR� p� FRQVLGHUDGD� DOWHUDomR� XQLODWHUDO��
sendo, portanto, licita, conforme art. 468, § único da CLT e Súmula nº 372 do 
TST. 
$OWHUQDWLYD� ³%´�� WUDWD-se da redação do art. 468 da CLT, que diz os requisitos 
para que a alteração seja licita: consentimento e ausência de prejuízo para o 
empregado. 
$OWHUQDWLYD�³'´��FRUUHWR��SRLV�GH�DFRUGR�FRP�R�DUW������GD�&/7��DVVLP�UHGLJLGR��
³As despesas resultantes da transferência correrão por FRQWD�GR�HPSUHJDGRU´� 
$OWHUQDWLYD� ³(´�� FRUUHWR�� SRLV� GH� DFRUGR� FRP�R�†�ž�GR�DUW�� ����GD�&/7�� DFLPD�
transcrito para ser lido, relido, lido novamente, até ser decorado! 
 
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78 - Q264935 ( Prova: FCC - 2012 - TST - Técnico Judiciário - Área 
Administrativa / Direito do Trabalho / Alterações no contrato de trabalho; 
Adicionais; ) 
O contrato individual de trabalho de Daniel estabeleceu adicional noturno 
de 35% sobre a hora diurna. Após 2 anos de labor, a empresa urbana 
empregadora e Daniel acordaram expressamente a redução do referido 
adicional noturno para 30%. Neste caso, essa redução é 
a) ilegal, uma vez que a alteração do contrato de trabalho de Daniel 
resultou prejuízo para o empregado. 
b) legal, uma vez que a Consolidação das Leis do Trabalho prevê o 
adicional noturno de no mínimo 30%. 
c) legal, uma vez que a Consolidação das Leis do Trabalho prevê o 
adicional noturno de no mínimo 25%. 
d) legal, uma vez que não se caracteriza como prejuízo para o empregado 
a redução do adicional que não atingir o limite mínimo legal estabelecido 
na Consolidação das Leisdo Trabalho. 
e) ilegal, uma vez que a Consolidação das Leis do Trabalho prevê o 
adicional noturno de no mínimo 35%. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³$´� Vejam que a CLT, em seu art. 73, 
afirma que o adicional noturno será de, pelo menos, 20%, o que nos leva a 
afirmar que pode ser superior, desde que haja alguma convenção nesse sentido, 
que poder ser, inclusive, tácita. No exemplo da questão, há uma convenção 
expressa ± contrato de trabalho ± prevendo 35%. Contudo, houve uma alteração 
posterior, reduzindo o percentual para 30%. Mesmo que o empregado consinta, 
tal alteração não será válida, conforme art. 468 da CLT, já que houve prejuízo 
ao empregado com a redução. Mesmo que o percentual ainda esteja superior 
ao legal (20%), a alteração não é válida. Somente poderia ser alterada com a 
interveniência do sindicato, que firmaria um acordo coletivo de trabalho ou 
convenção coletiva de trabalho. Essa questão estava fácil, pois grande parte das 
assertivas dizia ser lícita a alteração, sobrando apenas 2 que afirmavam a 
ilicitude. O fundamento da ilicitude, como vimos, é o não preenchimento dos 
requisitos do art. 468 da CLT, em especial, a ausência de prejuízo. 
Transcreve-se, mais uma vez, o dispositivo da CLT: 
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³1RV�FRQWUDWRV�LQGLYLGXDLV�GH�WUDEDOKR�Vy�p�OtFLWD�D�DOWHUDomR�GDV�
respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim 
desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao 
empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta 
JDUDQWLD´� 
 
79 - Q263453 ( Prova: FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Área 
Judiciária / Direito do Trabalho / Alterações no contrato de trabalho; ) 
Conforme previsão legal e orientação sumulada do TST, em relação à 
alteração contratual é INCORRETO afirmar: 
a) As cláusulas regulamentares, que revoguem ou alterem vantagens 
deferidas anteriormente, só atingirão os trabalhadores admitidos após a 
revogação ou alteração do regulamento. 
b) Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo 
empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu cargo 
efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da 
estabilidade financeira. 
c) Ao empregado chamado a ocupar, em comissão, interinamente, ou em 
substituição eventual ou temporária, cargo diverso do que exercer na 
empresa, será garantida a contagem do tempo naquele serviço, mas não o 
retorno ao cargo anterior. 
d) É lícita a transferência do empregado para localidade diversa da que 
resultar do contrato, quando ocorrer extinção do estabelecimento em que 
ele trabalhava. 
e) Em caso de necessidade de serviço, o empregador poderá transferir o 
empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, ficando 
obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% dos salários 
que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa 
situação. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³C´. $� DOWHUQDWLYD� ³&´� HVWi� HUUDGD�� SRLV�
contraria o art. 450 da CLT, que trata da ocupação de cargo de forma provisória 
pelo empregado. Ao assumir um cargo provisoriamente, será contado o tempo 
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de serviço naquela nova função, bem como o retorno ao cargo ocupado 
anteriormente, já que o trabalho naquela nova função sempre foi considerado 
provisório. 1RV� WHUPRV� GD� OHL�� ³$UW�� ���� GD� &/7�� $o empregado chamado a 
ocupar, em comissão, interinamente, ou em substituição eventual ou 
temporária, cargo diverso do que exercer na empresa, serão garantidas a 
FRQWDJHP�GR�WHPSR�QDTXHOH�VHUYLoR��EHP�FRPR�YROWD�DR�FDUJR�DQWHULRU´� 
 
$OWHUQDWLYD�³$´��FRUUHWR��SRLV�HVWi�GH�DFRUGR�FRP�D�6~PXOD�Qž�����,�GR�767� 
$OWHUQDWLYD�³%´��FRUUHWR��SRLV�GH�DFRUGR�FRP�D�6~PXOD�Qž�����GR�767� 
AlternaWLYD�³'´��FRUUHWR��SRLV�QRV�H[DWRV�WHUPRV�GR�†�ž�GR�DUW������GD�&/7� 
$OWHUQDWLYD�³(´��FRUUHWR��SRLV�GH�DFRUGR�FRP�R�†�ž�GR�DUW������GD�&/7� 
 
80 - Q240522 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito do Trabalho / Alterações no contrato de 
trabalho; Suspensão e Interrupção no contrato de trabalho; ) 
Conforme previsão da Consolidação das Leis do Trabalho, em se tratando 
de alteração, suspensão e da interrupção do contrato de trabalho, é correto 
afirmar: 
a) Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador 
para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente 
ocupado, deixando o exercício de função de confiança. 
b) Nos contratos individuais de trabalho é lícita a alteração das respectivas 
condições por mútuo consentimento, ainda que resultem, direta ou 
indiretamente, prejuízos ao empregado, diante do caráter bilateral do 
pacto. 
c) Em caso de necessidade de serviço, o empregador poderá transferir o 
empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, ficando 
obrigado a pagamento suplementar nunca inferior a 30% (trinta por cento) 
dos salários que recebia, enquanto durar esta situação. 
d) O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do 
salário por 1 (um) dia, em cada 6 (seis) meses de trabalho, em caso de 
doação voluntária de sangue devidamente comprovada. 
e) O empregado que for aposentado por invalidez terá interrompido o seu 
contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social 
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para a efetivação do benefício. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´. O tema reversão é bastante cobrado 
nas questões de concursos organizados pela FCC, razão pela qual deve ser 
conhecido do aluno o art. 468, § único da CLT e Súmula nº 372 do TST, abaixo 
transcritas: 
 
³Art. 468, § único CLT: Não se considera alteração unilateral a 
determinação do empregador para que o respectivo empregado 
reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o 
exercício de função de confiança. 
 
Súmula nº 372 do TST: I - Percebida a gratificação de função por 
dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo 
motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a 
gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira. 
II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, 
QmR�SRGH�R�HPSUHJDGRU�UHGX]LU�R�YDORU�GD�JUDWLILFDomR´� 
 
A reversão é lícita, deixando o empregado de exercer o cargo de confiança e de 
perceber a gratificação de função, retornando ao cargo anterior. Ocorre que se 
receber a gratificação de função por dez ou mais anos, terá a mesma 
incorporada ao salário. Pode até ser revertido, mas continuará a receber a 
gratificação, em nome de estabilidade financeira. 
 
$OWHUQDWLYD� ³%´�� HUUDGR�� SRLV� R� DUW�� ���� GD� &/7� GL]� TXH� não pode haver 
prejuízos para o empregado, sob pena de nulidade da alteração. 
$OWHUQDWLYD� ³&´�� HUUDGR�� SRLV� R� DGLFLRQDO� GH� WUDQVIHUrQFLD� p� GH� ����� conforme 
§3º do art. 469 da CLT. 
$OWHUQDWLYD�³'´��HUUDGR��QRV�WHUPRV�GR�DUW������GD�&/7��D�DXVrQFLD�SDUD�GRDomR�
voluntária de sangue é falta justificada em apenas 1 dia por ano. 
$OWHUQDWLYD�³(´��D�DSRVHQWDGRULD�SRU�LQYDOLGH]�VXVSHQGH�R�FRQWUDWR�GH�UDEDOKR, já 
que pode haverrecuperação do obreiro e retorno ao trabalho, bem como no 
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período de afastamento não há pagamento de salários pela empresa, não 
podendo, por isso, falar-se em interrupção do contrato. 
 
81 - Q213364 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito do Trabalho / Alterações no 
contrato de trabalho; ) 
Após alguns anos de serviço prestado a empresa Seguradora Beta S/A o 
empregado Pedro passou a exercer função de confiança em razão da 
licença maternidade da em- pregada Joana. Seis meses após, Joana voltou 
ao trabalho e Pedro foi revertido ao cargo efetivo anteriormente ocupado, 
deixando o exercício da função de confiança. Tal situação 
a) não será considerada alteração unilateral. 
b) implica em pagamento suplementar, nunca inferior a 25% do salário do 
empregado Pedro. 
c) só será regular se houver anuência do empregado Pedro. 
d) só será possível se não resultar em prejuízo ao empregado Pedro. 
e) só será possível se resultar de real necessidade de serviço. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´. Novamente o tema objeto da questão 
é reversão, previsto no art. 468, § único da CLT e Súmula nº 372 do TST. A 
reversão, como já foi dito, é lícita, não havendo que se falar em continuidade do 
pagamento de gratificação de função, se houver, se a reversão ocorrer antes de 
10 anos de exercício da função. No caso em tela, a reversão ocorreu com 6 
meses apenas. Assim, Pedro retornará para o exercício de sua função anterior, 
deixando o cargo de confiança e perderá eventual gratificação de função que 
recebia. Afirma-se que não há necessidade de Pedro receber a mais pelo 
exercício da função, apesar de ser comum no dia-a-dia. Em todas as situações, 
sem exceções, a reversão é possível, não havendo que se verificar a real 
necessidade de serviço, existência de prejuízo ao outro. Como todas as 
assertivas tratam do mesmo tema, não precisam ser analisadas uma a 
uma. 
 
82 - Q214468 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Analista 
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Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Alterações no 
contrato de trabalho; Suspensão e Interrupção no contrato de trabalho; ) 
Em relação à alteração, suspensão e interrupção do contrato de trabalho, é 
correto afirmar que 
a) o empregador não poderá, em nenhuma hipótese, transferir o 
empregado para localidade diversa da que resultar do contrato. 
b) o afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço 
militar não será motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho 
por parte do empregador. 
c) o empregado que for aposentado por invalidez não terá o contrato de 
trabalho suspenso, mas sim rescindido. 
d) os primeiros quinze dias de afastamento do empregado por acidente de 
trabalho são considerados como causa de suspensão do contrato de 
trabalho. 
e) é lícita a alteração unilateral das condições de trabalho por 
determinação do empregador para poder manter o desenvolvimento do seu 
empreendimento, ainda que tal modificação resulte prejuízo indireto ao 
empregado. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³%´� A assertiva da FCC, mais uma vez, 
levou em consideração a redação do art. 472 da CLT, assim redigido: 
 
³2� DIDVWDPHQWR� GR� HPSUHJDGR� HP� YLUWXGH� GDV� H[LJrQFLDV� GR�
serviço militar, ou de outro encargo público, não constituirá 
motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por 
SDUWH�GR�HPSUHJDGRU´� 
 
Como o serviço militar é obrigatório, o empregado não pode ser prejudicado, 
razão pela qual o legislador deixou claro que tal fato não acarretará a alteração 
ou rescisão do contrato de trabalho. O contrato permanece suspenso enquanto o 
serviço militar for prestado, retornando ao labor quando o encargo público 
terminar. As demais assertivas estão totalmente erradas, conforme análise que 
será feita a seguir: 
 
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/HWUD� ³$´�� HUUDGD�� SRLV� R� DUW�� ���� GD� &/7� WUD]� VLtuações em que é válida a 
transferência do obreiro: §1º - cargos de confiança e condição prevista no 
contrato acerca da transferência; §2º - extinção do estabelecimento; §3º - 
transferência provisória. 
/HWUD� ³&´�� HUUDGD�� SRLV� R� DUW�� ���� GD� &/7� GL]� TXH� R� Fontrato será suspenso 
enquanto recebido o benefício previdenciário. 
/HWUD�³'´��HUUDGD��SRLV�R�SHUtRGR�p�GH�LQWHUUXSomR��KDMD�YLVWD�TXH�RV�VDOiULRV�VmR�
pagos, nesse período, pelo empregador. 
/HWUD�³(´��HUUDGD��SRLV�VH�KRXYHU�SUHMXt]R�DR�HPSUHJDGR��D�DOWHUDção não será 
lícita, conforme art. 468 da CLT. 
 
83 - Q86139 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito do Trabalho / Alterações no contrato de 
trabalho; ) 
José, empregado da empresa X, há onze anos atrás, passou a exercer o 
cargo B, recebendo gratificação pela função exercida. Sem justo motivo, 
sua empregadora pretende revertê-lo para o seu cargo efetivo. Neste caso, 
a empresa X 
a) poderá retirar-lhe a gratificação devendo indenizar José no valor da 
gratificação suprimida multiplicada por seis. 
b) poderá retirar-lhe a gratificação, tendo em vista que José não exercerá 
mais a função pela qual recebe a gratificação. 
c) só poderá retirar-lhe a gratificação se autorizado pelo sindicato da 
categoria, bem como indenizar José em um salário mínimo por ano de 
exercício da função. 
d) poderá retirar-lhe a gratificação devendo indenizar José no valor da 
gratificação suprimida multiplicada por onze. 
e) não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em vista o princípio da 
estabilidade financeira. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³E´. A resposta da questão está na Súmula 
nº 372 do TST, a seguir transcrita para facilitar o entendimento da questão: 
 
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³SUM-372 GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO. SUPRESSÃO OU 
REDUÇÃO. LIMITES. 
I - Percebida a gratificação de função por dez ou mais anos pelo 
empregado, se o empregador, sem justo motivo, revertê-lo a seu 
cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a gratificação tendo em 
vista o princípio da estabilidade financeira. 
II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, 
não pode o empregador reduzir o valor da gratificação´� 
 
Conforme informações contidas na questão, o empregado deixou o cargo de 
confiança que exercia após 11 anos, razão pela qual o empregador não poderá 
retirar a gratificação de função que o obreiro recebia, tendo em vista o princípio 
da estabilidade financeira. Poderá revertê-lo, mas não retirar a gratificação. Por 
fim, não há previsão para pagamento de indenização compensatória, e sim, 
apenas a manutenção da gratificação. 
 
84 - Q97347 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Alterações no 
contrato de trabalho; ) 
A reversão, ou seja, o retorno do empregado que ocupava cargo de 
confiança ao cargo de origem, é 
a) vedada pela Consolidaçãodas Leis do Trabalho, fazendo jus o 
empregado a uma indenização de seis salários contratados com os 
acréscimos legais. 
b) vedada pela Consolidação das Leis do Trabalho em razão do princípio da 
imutabilidade contratual. 
c) vedada pela Consolidação das Leis do Trabalho em razão do princípio da 
proteção. 
d) vedada pela Consolidação das Leis do Trabalho sujeitando o empregador 
a multa administrativa de cinco salários mínimos vigentes. 
e) permitida pela Consolidação das Leis do Trabalho. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³E´. Percebam que questão mais simples 
que a FCC aplicou em 2011! Bastava saber que a reversão é admitida pela CLT, 
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prevista no art. 468, § único da CLT, para acertar a questão, pois somente há 
uma alternativa em que se afirma que a reversão é PERMITIDA. As 
demais estão erradas por dizerem que a reversão é vedada pela Consolidação 
das Leis Trabalhistas. 
 
85 - Q97404 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito do Trabalho / Alterações no 
contrato de trabalho; ) 
A Consolidação das Leis do Trabalho permite a transferência de empregado 
para localidade diversa da que resultar do contrato em caso de necessidade 
de serviço. Nesse caso, o empregador 
a) ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 30% dos 
salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar 
essa situação. 
b) está desobrigado ao pagamento de qualquer verba suplementar, tendo 
em vista que a transferência ocorreu em caso de necessidade de serviço e 
não será por tempo indeterminado. 
c) só ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 35% 
dos salários que o empregado percebia naquela localidade, se a 
transferência ultrapassar sessenta dias, sendo devido enquanto durar essa 
situação. 
d) ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% dos 
salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar 
essa situação. 
e) só ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 30% 
dos salários que o empregado percebia naquela localidade, se a 
transferência ultrapassar noventa dias, sendo devido enquanto durar essa 
situação. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³D´. Todas as alternativas tratam do 
mesmo assunto, adicional de transferência, razão pela qual serão tratados 
em conjunto. O adicional de transferência está regulamentado no §3º do art. 
469 da CLT, que em momento anterior foi transcrito sob a afirmação de que é 
indispensável para as provas da FCC. Aqui está mais uma questão envolvendo o 
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tema, que realmente é muito cobrado nos concursos trabalhistas organizados 
por essa banca. Transcreve-se apenas o §3º que trata do adicional de 25% dos 
salários: 
 
³Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá 
transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do 
contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, 
nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca 
inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o 
empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa 
situação´� 
 
86 - Q82546 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Alterações no 
contrato de trabalho; ) 
Com relação à alteração do contrato de trabalho, considere: 
 
I. Mudança do local de trabalho, sem anuência do empregado, com a 
alteração de seu domicílio. 
II. Transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que 
trabalhar o empregado. 
III. Transferência do empregado para localidade diversa da qual resultar do 
contrato quando desta decorra necessidade do serviço, sob pagamento 
suplementar, nunca inferior a 25% do salário, enquanto durar esta 
situação. 
 
É lícita a alteração do contrato de trabalho o que consta APENAS em 
a) I. 
b) II. 
c) III. 
d) I e II. 
e) II e III. 
 
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A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³E´. Apenas as assertivas II e III estão 
corretas. 
 
Item I: inviável tal alteração, pois se trata da regra do caput do art. 469 da CLT, 
que prevê a necessidade de consentimento do empregado para ser transferido. 
Atente-se que transferência é a que acarreta alteração do domicílio. Caso 
contrário tem-se remoção, que independe do consentimento do obreiro. 
 
Item II: na extinção do estabelecimento é possível a transferência, mesmo sem 
consentimento, conforme art. 469, §2º da CLT, tendo em vista a continuidade 
do vínculo de emprego. 
 
Item III: na transferência provisória não há necessidade de consentimento, 
devendo ser pago adicional de transferência de, pelo menos, 25% dos salários 
enquanto perdurar a situação. 
 
87 - Q82444 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Alterações no 
contrato de trabalho; ) 
Nos contratos individuais de trabalho, a determinação do empregador para 
que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente 
ocupado, deixando o exercício de função de confiança, 
a) não é considerada alteração unilateral. 
b) é considerada alteração unilateral, sendo necessária a existência de 
norma coletiva autorizadora. 
c) é considerada alteração unilateral, sendo necessária apenas a anuência 
expressa do empregado. 
d) é considerada alteração unilateral, sendo necessária, além da anuência 
expressa do empregado, o pagamento de indenização. 
e) é considerada alteração unilateral, não sendo necessária anuência do 
empregado, desde que seja paga a correspondente indenização. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³$´. $� TXHVWmR� OHYRX� DR� ³Sp� GD� OHWUD´� D�
informação contida no art. 468, § único da CLT, que trata de remoção, o tema 
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mais cobrado pela FCC quando o assunto é alteração do contrato de 
trabalho. Senão, vejamos: 
 
³1mR� VH� FRQVLGHUD� DOWHUDomR� XQLODWHUDO a determinação do 
empregador para que o respectivo empregado reverta ao cargo 
efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função 
GH�FRQILDQoD´ 
 
Perceba que não há necessidade de norma coletiva autorizando a reversão, 
tampouco o pagamento de indenização ou a anuência expressa do empregado. 
Trata-se de jus variandi do empregador. A única ressalva é feita pela Súmula nº 
372 do TST que trata da manutenção do pagamento de gratificação caso o 
obreiro seja revertido após mais de 10 anos no cargo de confiança. As demais 
não precisam ser analisadas uma a uma, pois tratam do mesmo assunto. 
 
88 - Q56866 ( Prova: FCC - 2006 - BACEN - Procurador - Prova 2 / Direito 
do Trabalho / Alterações no contrato de trabalho; ) 
Verificada alteração contratual por iniciativa da empresa, com a 
concordância expressa do empregado, mas que afinal mostre-se prejudicial 
a este último, é a mesmaconsiderada 
a) lícita em qualquer caso, porque fruto de concordância expressa. 
b) ilícita apenas se resultar diretamente prejuízo ao empregado, ainda que 
seja fruto de mútuo consentimento. 
c) lícita somente no caso de empregado ocupante de cargo de chefia, ainda 
que resulte em prejuízo indireto ao empregado. 
d) ilícita sempre que resultar direta ou indiretamente prejuízo ao 
empregado, ainda que seja fruto de mútuo consentimento. 
e) lícita desde que o empregador noticie o fato à Delegacia Regional do 
Trabalho ou ao sindicato profissional, porque fruto de concordância 
expressa. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³'´� A FCC, em suas provas de direito do 
trabalho, sempre se vale do art. 468 da CLT, que trata dos requisitos para que a 
alteração contratual seja válida, a saber: consentimento do empregado e 
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ausência de prejuízo direto ou indireto. Vejam que são requisitos 
cumulativos, que devem estar presentes ao mesmo tempo. Se ausente qualquer 
um deles, o ato será inválido. Percebam que na questão em análise houve o 
consentimento do obreiro, mas ao final percebeu-se que existência de 
prejuízo, o que faz com que a alteração seja ilícita. Uma observação 
necessária: o consentimento pode ser expresso, tácito, verbal, por escrito, mas 
se houver prejuízo, que pode ser direto ou indireto, será inválida a alteração. A 
única assertiva da FCC que traz todos esses elementos, conforme o art. 468 da 
&/7��p�D�OHWUD�³'´��$V�GHPDLV�ILFDP�H[FOXtGDV�DXWRPDWLFDPHQWH��$SURYHLWD-se o 
momento para transcrever, uma vez mais, o dispositivo da CLT que tantas vezes 
é cobrado nas provas de concursos trabalhistas: 
 
³1RV�FRQWUDWRV�LQGLYLGXDLV�GH�WUDEDOKR�Vy�p�OtFLWD�D�DOWHUDomR�GDV�
respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim 
desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao 
empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta 
JDUDQWLD´� 
 
89 - Q47565 ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 7ª Região (CE) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito do Trabalho / Alterações no contrato de 
trabalho; Adicionais; ) 
Considere as assertivas abaixo a respeito do adicional de transferência. 
 
I. Em regra, o adicional de transferência será de, no mínimo, 25% sobre o 
salário que o empregado percebia na localidade. 
II. O fato do empregado exercer cargo de confiança ou a existência de 
previsão de transferência no contrato de trabalho não exclui o direito ao 
adicional, quando a transferência for provisória. 
III. Tem o adicional de transferência natureza salarial e não indenizatória, 
tanto assim que é considerado para o cálculo de outras verbas. 
IV. O adicional de transferência é devido tanto na transferência provisória 
como na transferência definitiva. 
 
É correto o que se afirma APENAS em 
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a) II e III. 
b) I e II. 
c) I, II e III. 
d) I, II e IV. 
e) II, III e IV. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³C´. Estão corretos apenas os itens I, II e 
III. Vejamos: 
 
Item I: Correto, pois de acordo com o §3º do art. 469 da CLT, que regula o 
tema. 
 
Item II: Correto, pois não há exceção para o pagamento do adicional de 
transferência no §3º do art. 469 da CLT. Todos, indistintamente, que forem 
transferidos provisoriamente terão direito ao recebimento de adicional de 
transferência de pelo menos 25% dos salários. Nos termos da OJ 113 da SDI-1 
do TST. 
 
Item III: Correto, pois todos os adicionais são parcelas salariais, nos termos do 
art. 457 da CLT, refletindo nas demais parcelas trabalhistas. 
 
Item IV: Errado, pois o adicional de transferência somente é devido na 
transferência provisória, conforme §3º do art. 469 da CLT. 
 
SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 
 
90 - Q336503 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Suspensão e 
Interrupção no contrato de trabalho; ) 
A suspensão contratual é conceituada como a paralisação temporária dos 
principais efeitos do contrato de trabalho, não havendo prestação dos 
serviços nem pagamento de remuneração; enquanto que a interrupção é a 
paralisação da prestação dos serviços com pagamento salarial e contagem 
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de tempo de serviço. Considera-se como modalidade de suspensão e 
interrupção, respectivamente, 
a) licença-paternidade e licença-maternidade. 
b) aposentadoria por invalidez e férias anuais. 
c) feriados e prestação do serviço militar obrigatório. 
d) testemunha judicial e repouso semanal remunerado. 
e) aborto não criminoso e auxílio-doença a partir do 16o dia. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³%´� A única assertiva que traz, 
respectivamente, uma situação de suspensão e uma de interrupção, é a letra 
³%´��SRLV�IDOD�HP�DSRVHQWDGRULD�SRU�LQYDOLGH]�H�IpULDV�DQXDLV��9HMDPRV� 
a. Aposentadoria por invalidez: o art. 475 da CLT diz que o período em que o 
empregado permanecer recebendo aposentadoria por invalidez, será 
considerado como de suspensão do contrato de trabalho. Vejamos: 
 
O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o 
seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de 
previdência social para a efetivação do benefício. 
 
b. Férias anuais: o art. 7º, XVII da CF/88, dia ser direito dos empregados o 
gozo de férias, que serão remuneradas. Assim, se não há trabalho, mas 
há salário, a hipótese de é interrupção do contrato de trabalho. Vejamos: 
 
³JR]R�GH�IpULDV�DQXDLV�UHPXQHUDGDV�FRP��SHOR�PHQRV��XP�WHUoR�D�
PDLV�GR�TXH�R�VDOiULR�QRUPDO´ 
 
A diferenciação dos institutos ± suspensão e interrupção ± nessa questão 
específica, fica mais fácil, pois o próprio enunciado já afirmou as características 
principais. Mas não custa nada lembrar mais uma vez: 
a. Suspensão: não há trabalho e não há salário; 
b. Interrupção: não há trabalho, mas há salário (e, por conseqüência, 
contagem do tempo de serviço). 
 
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91 - Q292811 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito do Trabalho / Suspensão e 
Interrupção no contrato de trabalho; ) 
Em relação à suspensão e à interrupção do contrato de trabalho, de acordo 
com a Consolidação das Leis de Trabalho, é correto afirmar que 
a) a suspensão do empregado por mais de trinta dias consecutivos importa 
em rescisão do contrato de trabalho por justa causa. 
b) o empregado que for aposentado por invalidez terá interrompido seu 
contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis previdenciárias para 
a efetivação do benefício. 
c) ao empregado afastado do emprego são asseguradas, por ocasião de 
sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido 
atribuídas à categoria a que pertencia na empresa. 
d) o afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço 
militar não constituirá motivo para a rescisão do contrato de trabalho por 
parte do empregador,podendo este, porém, sofrer alterações caso o 
afastamento perdure por mais de seis meses. 
e) o contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de três a 
seis meses, para participação do empregado em curso ou programa de 
qualificação profissional oferecido pelo empregador. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³C´. 2�WHPD�³LQWHUUXSomR�H�VXVSHQVmR´�GR 
contrato de trabalho é sempre cobrado pela Fundação Carlos Chagas ± FCC em 
suas provas. Contudo, as questões são sempre de nível de dificuldade baixo, 
pois basicamente ligadas aos conceitos dos dois institutos. Uma informação 
básica a ser lembrada sempre, em todas as questões é: 
a. Na interrupção do contrato de trabalho, não há trabalho, mas há 
salário, ou seja, o empregado não trabalha, mas recebe. 
b. Na suspensão do contrato de trabalho, não há trabalho, tampouco 
salário, ou seja, o empregado não trabalha e não recebe. 
A alternativa C, que nessa questão está correta, baseia-se no texto do art. 471 
da CLT, assim redigido: ³Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, 
por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido 
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atribuídas j� FDWHJRULD� D� TXH� SHUWHQFLD� QD� HPSUHVD´� Vejamos o motivo das 
outras alternativas estarem erradas: 
 
$OWHUQDWLYD�³$´��HUUDGR��SRLV�YDL�GH�HQFRQWUR�DR�GLVSRVWR�QR�DUW������GD�&/7��TXH�
fala em rescisão injusta do contrato de trabalho. 
 
$OWHUQDWLYD� ³%´�� errado, pois o contrato de trabalho é suspenso com a 
aposentadoria por invalidez, já que tal aposentadoria não é mais definitiva, 
podendo o obreiro retornar a aptidão para o trabalho e, por conseqüência, 
retornar à empresa, nos termos do art. 475 da CLT. 
AOWHUQDWLYD� ³'´�� HUUDGR�� SRLV� R� DUW�� ���� GD� &/7� GL]� TXH� R� FRQWUDWR� QmR� VHUi�
alterado ou rescindido. ³2�DIDVWDPHQWR�GR�HPSUHJDGR�HP�YLUWXGH�GDV�H[LJrQFLDV�
do serviço militar, ou de outro encargo público, não constituirá motivo para 
alteração ou rescisão do cRQWUDWR�GH�WUDEDOKR�SRU�SDUWH�GR�HPSUHJDGRU´� 
$OWHUQDWLYD�³(´��HUUDGR��SRLV�R�DIDVWDPHQWR��QRV�WHUPRV�GR�DUW�����-A da CLT é 
de até 5 meses. 
 
92 - Q280484 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do 
Trabalho / Direito do Trabalho / Suspensão e Interrupção no contrato de 
trabalho; ) 
É causa de interrupção do contrato de trabalho: 
a) serviço militar. 
b) encargo público por período superior a um ano. 
c) licença para estudos por mais de seis meses. 
d) aposentadoria por invalidez. 
e) licença-paternidade. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³E´. A licença paternidade, nos termos da 
ADCT, é de 5 dias, sendo que nesses dias não há trabalho, mas há pagamento 
de salários, contando-se o tempo para todos os fins. Logo, trata-se de período 
de interrupção do contrato de trabalho. Todas as demais hipóteses tratam de 
situações de suspensão do contrato de trabalho, pois não há pagamento direto 
pelo empregador. 
 
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93 - Q288770 ( Prova: FCC - 2012 - PGE-SP - Procurador / Direito do 
Trabalho / Suspensão e Interrupção no contrato de trabalho; ) 
A respeito da suspensão e da interrupção do contrato de trabalho, é correto 
afirmar: 
a) A suspensão do empregado por mais de 15 (quinze) dias consecutivos 
importa na rescisão injusta do contrato de trabalho. 
b) A percepção do auxílio-doença pelo empregado faz com que ocorra a 
interrupção do contrato de trabalho. 
c) O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do 
salário, por até 5 (cinco) dias consecutivos em virtude de casamento. 
d) O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço, sem prejuízo do 
salário, nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de 
exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior. 
e) O período de afastamento do empregado para cumprir as exigências do 
serviço militar obrigatório, quanto aos deveres do reservista, é considerado 
como de suspensão do contrato de trabalho. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³D´. Importante ter conhecido a respeito do 
art. 473 da CLT, abaixo transcrito para facilitar o estudo, pois são as situações 
típicas de faltas justificadas, que acarretam a interrupção do contrato de 
trabalho. 
 
³Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço 
sem prejuízo do salário: 
 I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do 
cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, 
declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva 
sob sua dependência econômica; 
 II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento; 
 III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da 
primeira semana; ADCT ± 5 dias. 
 IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso 
de doação voluntária de sangue devidamente comprovada; 
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 V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se 
alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva. 
VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências 
do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 
4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar). 
VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando 
provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de 
ensino superior. 
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que 
comparecer a juízo. 
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de 
representante de entidade sindical, estiver participando de 
reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja 
membro´� 
 
A alternativa traz a hipótese descrita no inciso VIII (realização de exame 
vestibular), por isso está correta. Não há limite de dias. Todos eles serão 
considerados faltas justificadas e, por conseqüência, períodos de interrupção do 
contrato de trabalho, pois não houve trabalho, mas o salário é devido. 
 
$OWHUQDWLYD�³$´��HUUDGR��SRLV�R�DUW������GD�&/7�GL]�TXH�D�VXVSHQVmR�VXSHULRU�D����
dias é que importa na rescisão injusta do contrato de trabalho. 
$OWHUQDWLYD� ³%´�� HUUDGR�� SRLV� R� UHFHELPHQWR� GH� DX[tOLR-doença acarreta a 
suspensão do contrato de trabalho, pois o empregado não trabalha e não recebe 
da empresa, e sim, beneficio previdenciário. 
$OWHUQDWLYD� ³&´��HUUDGR��SRLV�R� LQFLVR�,,�GR�DUW������GD�&/7� IDOD�HP�IDOWD�HP���
dias para fins de casamento. 
$OWHUQDWLYD�³(´��HUUDGR��pois não se aplica ao reservista, e sim, ao serviço militar 
obrigatório da ativa. 
 
94 - Q289099 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do 
Trabalho / Direito do Trabalho / Suspensão e Interrupção no contrato de 
trabalho; ) 
O empregado afastado do emprego em virtude de exigências do serviço 
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militar 
a) tem o direito de voltar a exercer o cargo do qual se afastou, 
independentemente de comunicação ao empregador. 
b) tem o direito de voltar a exercer o cargo do qual se afastou, desde que 
notifique o empregador dessa intenção noprazo máximo de 30 (trinta) 
dias, contados da data do início do afastamento. 
c) não tem o período de afastamento computado na contagem do contrato 
por prazo determinado, se assim acordarem as partes interessadas. 
d) tem o período de afastamento computado na contagem do contrato por 
prazo determinado, independentemente de acordo entre as partes. 
e) continuará percebendo sua remuneração durante os primeiros 90 
(noventa) dias de seu afastamento. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³C´. A alternativa C está de acordo com o 
§2º do art. 472 da CLT, assim redigido: ³Nos contratos por prazo determinado, o 
tempo de afastamento, se assim acordarem as partes interessadas, não será 
computado na contagem do prazo para a UHVSHFWLYD�WHUPLQDomR´� Assim, podem 
as partes convencionarem para que o tempo em que o obreiro prestou serviço 
militar obrigatório não seja considerado como tempo de trabalho no contrato por 
prazo determinado. Assim, haveria a suspensão da contagem do prazo, que 
voltaria a fluir do retorno do obreiro. Está correta a afirmação da FCC. 
 
$OWHUQDWLYD�³$´��HUUDGR��SRLV�HP�GHVFRQIRUPLGDGH�FRP�R�†�ž�GR�DUW������GD�&/7��
que fala em comunicação, conforme transcrição a seguir: ³3DUD� TXH� R�
empregado tenha direito a voltar a exercer o cargo do qual se afastou em 
virtude de exigências do serviço militar ou de encargo público, é indispensável 
que notifique o empregador dessa intenção, por telegrama ou carta registrada, 
dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data em que se 
YHULILFDU�D�UHVSHFWLYD�EDL[D�RX�D�WHUPLQDomR�GR�HQFDUJR�D�TXH�HVWDYD�REULJDGR´� 
 
$OWHUQDWLYD�³%´��HUUDGR��SRLV�D�FRQWDJHP�GR�SUD]R�GR�†�ž�GR�DUW������GD�&/7�p�
diferente do que foi afirmado pela FCC, pois é contato a partir da baixo ou 
término do encargo e não do seu início. 
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$OWHUQDWLYD�³'´��HUUDGR��SRLV�R�†�ž�GR�DUW������GD�&/7�GL]�TXH�SRGH�QmR�KDYHU�D�
contagem do tempo de serviço caso haja acordo entre as partes. 
$OWHUQDWLYD� ³(´�� HUUDGR�� SRLV� WDO� SDJDPHQWR� p� DSHQDV� QD� KLSyWHVH� GH�
afastamento do empregado nos termos do §3º do art. 472 da CLT. 
 
95 - Q270065 ( Prova: FCC - 2012 - PGM-Joao Pessoa-PB - Procurador 
Municipal / Direito do Trabalho / Suspensão e Interrupção no contrato de 
trabalho; ) 
Mariana e Tavares, noivos, marcaram casamento para o primeiro domingo 
do mês de dezembro de 2012. Mariana é advogada autônoma e Tavares é 
HPSUHJDGR�GD�HPSUHVD�³&´��&RQVLGHUDQGR�TXH�D�HPSUHJDGRUD�GH�7DYDUHV�
não irá conceder suas férias no mês de dezembro, a viagem de lua de mel 
dos noivos terá que ser curta, já que a Consolidação das Leis do Trabalho 
prevê que, com o casamento, Tavares, poderá faltar, sem prejuízo de seu 
salário, 
a) por até seis dias consecutivos, suspendendo-se o contrato de trabalho. 
b) por até dois dias consecutivos, suspendendo-se o contrato de trabalho. 
c) por até cinco dias consecutivos, interrompendo-se o contrato de 
trabalho. 
d) por até três dias consecutivos, interrompendo-se o contrato de 
trabalho. 
e) somente no dia posterior ao matrimônio, hipótese de suspensão de seu 
contrato de trabalho. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³D´. O casamento é tratado como falta 
justificada no inciso II do art. 473 da CLT, sendo que o empregado que celebra 
matrimônio possui 3 dias de afastamento, sendo que em tal período haverá a 
interrupção do contrato de trabalho, pois o obreiro não trabalhará mas receberá 
o salário integralmente. Como as demais alternativas tratam do mesmo 
assunto, não precisam ser analisadas individualmente. 
 
 
 
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96 - Q264936 ( Prova: FCC - 2012 - TST - Técnico Judiciário - Área 
Administrativa / Direito do Trabalho / Suspensão e Interrupção no contrato 
de trabalho; ) 
%UXQR�� MRYHP�HPSUHJDGR�GD�HPSUHVD�³;´��YLVDQGR�H[HUFHU�VHX�GLUHLWR�GH�
votar nas próximas eleições, pretende se alistar eleitor. Neste caso, a 
Consolidação das Leis do Trabalho prevê como sendo hipótese de 
a) suspensão do contrato de trabalho a falta injustificada por até 3 dias 
consecutivos, para fins de alistamento eleitoral. 
b) interrupção do contrato de trabalho a falta injustificada por até 3 dias, 
consecutivos ou não, para fins de alistamento eleitoral. 
c) interrupção do contrato de trabalho a falta injustificada por até 3 dias 
consecutivos, para fins de alistamento eleitoral. 
d) suspensão do contrato de trabalho a falta injustificada por até 2 dias, 
consecutivos ou não, para fins de alistamento eleitoral. 
e) interrupção do contrato de trabalho a falta injustificada por até 2 dias, 
consecutivos ou não, para fins de alistamento eleitoral. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³E´. O inciso V do art. 473 da CLT, ao 
tratar das faltas justificadas, portanto, de hipóteses de interrupção do contrato 
de trabalho, afirma que para alistar-se eleitor, o empregado tem direito a 2 
(dois) dias de faltas, consecutivas ou não, nos termos da lei específica. Nesses 
dois dias não haverá trabalho, mas o salário será devida da mesma forma, razão 
pela qual a hipótese é de interrupção contratual. Como as demais 
alternativas tratam do mesmo assunto, não precisam ser analisadas 
individualmente. 
 
97 - Q240379 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Trabalho da Mulher; 
Suspensão e Interrupção no contrato de trabalho; ) 
%UDQFD� 3LQN�� HPSUHJDGD� GD� HPSUHJDGD� ³7´� REWHYH� D� JXDUGD� MXGLFLDO� GD�
menor Soraya de 7 anos de idade para fins de adoção. Neste caso, 
segundo a Consolidação das Leis Trabalhista, Branca Pink 
a) terá direito a 60 dias de licença-maternidade. 
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b) não terá direito à licença maternidade em razão da adoção e não da 
gestação. 
c) não terá direito à licença maternidade em razão da adoção de menor 
com mais de cinco anos de idade. 
d) terá direito a 120 dias de licença-maternidade. 
e) terá direito a 30 dias de licença-maternidade. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³D´. A licença-maternidade para adoção ou 
guarda com fins de adoção está regulamentada no art. 392-A da CLT, sendo que 
o prazo de licença é idêntica ao previsto no art. 392 da CLT, qual seja, 120 
dias. Assim, se a empregada adotar uma criança, terá direito à licença-
maternidade de 120 dias, independentemente da idade da criança, já que os 
parágrafos que faziam a diferenciação no art. 392-A foram revogados. Como as 
demais alternativas tratam do mesmo assunto, não precisam ser 
analisadas individualmente. 
 
98 - Q240522 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito do Trabalho / Alterações no contrato de 
trabalho; Suspensão e Interrupção no contrato de trabalho; ) 
Conforme previsão da Consolidação das Leis do Trabalho, em se tratando 
de alteração, suspensão e da interrupção do contrato de trabalho, é correto 
afirmar: 
a) Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador 
para que o respectivo empregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente 
ocupado, deixando o exercício de função de confiança. 
b) Noscontratos individuais de trabalho é lícita a alteração das respectivas 
condições por mútuo consentimento, ainda que resultem, direta ou 
indiretamente, prejuízos ao empregado, diante do caráter bilateral do 
pacto. 
c) Em caso de necessidade de serviço, o empregador poderá transferir o 
empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, ficando 
obrigado a pagamento suplementar nunca inferior a 30% (trinta por cento) 
dos salários que recebia, enquanto durar esta situação. 
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d) O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do 
salário por 1 (um) dia, em cada 6 (seis) meses de trabalho, em caso de 
doação voluntária de sangue devidamente comprovada. 
e) O empregado que for aposentado por invalidez terá interrompido o seu 
contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social 
para a efetivação do benefício. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´. O tema reversão é bastante cobrado 
nas questões de concursos organizados pela FCC, razão pela qual deve ser 
conhecido do aluno o art. 468, § único da CLT e Súmula nº 372 do TST, abaixo 
transcritas: 
 
³Art. 468, § único CLT: Não se considera alteração unilateral a 
determinação do empregador para que o respectivo empregado 
reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o 
exercício de função de confiança. 
 
Súmula nº 372 do TST: I - Percebida a gratificação de função por 
dez ou mais anos pelo empregado, se o empregador, sem justo 
motivo, revertê-lo a seu cargo efetivo, não poderá retirar-lhe a 
gratificação tendo em vista o princípio da estabilidade financeira. 
II - Mantido o empregado no exercício da função comissionada, 
QmR�SRGH�R�HPSUHJDGRU�UHGX]LU�R�YDORU�GD�JUDWLILFDomR´� 
 
A reversão é lícita, deixando o empregado de exercer o cargo de confiança e de 
perceber a gratificação de função, retornando ao cargo anterior. Ocorre que se 
receber a gratificação de função por dez ou mais anos, terá a mesma 
incorporada ao salário. Pode até ser revertido, mas continuará a receber a 
gratificação, em nome de estabilidade financeira. 
$OWHUQDWLYD� ³%´�� HUUDGR�� SRLV� R� DUW�� ���� GD� &/7� GL]� TXH� não pode haver 
prejuízos para o empregado, sob pena de nulidade da alteração. 
$OWHUQDWLYD� ³&´�� HUUDGR�� SRLV� R� DGLFLRQDO� GH� WUDQVIHUrQFLa é de 25%, conforme 
§3º do art. 469 da CLT. 
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$OWHUQDWLYD�³'´��HUUDGR��QRV�WHUPRV�GR�DUW������GD�&/7��D�DXVrQFLD�SDUD�GRDomR�
voluntária de sangue é falta justificada em apenas 1 dia por ano. 
$OWHUQDWLYD�³(´��D�DSRVHQWDGRULD�SRU�LQYDOLGH]�VXVSHQGH�R�FRQWUDWo de trabalho, 
já que pode haver recuperação do obreiro e retorno ao trabalho, bem como no 
período de afastamento não há pagamento de salários pela empresa, não 
podendo, por isso, falar-se em interrupção do contrato. 
 
99 - Q202484 ( Prova: FCC - 2011 - PGE-MT - Procurador / Direito do 
Trabalho / Remuneração e salário; Suspensão e Interrupção no contrato 
de trabalho; ) 
É INCORRETO afirmar que o empregado poderá deixar de comparecer ao 
serviço sem prejuízo do salário por 
a) dois dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, 
descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho 
e previdência social, viva sob sua dependência econômica. 
b) três dias consecutivos, em virtude de casamento. 
c) três dias, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira 
semana. 
d) um dia, em cada doze meses de trabalho, em caso de doação voluntária 
de sangue devidamente comprovada. 
e) pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a 
juízo. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³C´. Nos termos do §1º do art. 10 da ADCT 
(Atos das disposições constitucionais transitórias), ainda em vigor até hoje, ³Até 
que a lei venha a disciplinar o disposto no art. 7º, XIX, da Constituição, 
o prazo da licença-paternidade a que VH�UHIHUH�R�LQFLVR�p�GH�FLQFR�GLDV´� 
Logo, a licença não é mais de 1 dia, conforme art. 473 da CLT. Logo, está 
LQFRUUHWD� D� DILUPDWLYD� FRQVWDQWH� QD� DOWHUQDWLYD� ³&´� TXH� IDOD� GH� OLFHQoD-
paternidade de 3 dias. 
 
$OWHUQDWLYD� ³$´�� FRUUHWD�� QRV� WHUPRV� GR� LQFLVR� ,� GR� DUW�� ���� GD� &/7�� DVVLP�
redigido: ³DWp� �� �GRLV�� GLDV� FRQVHFXWLYRV�� HP� FDVR� GH� IDOHFLPHQWR� GR� F{QMXJH��
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ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de 
trabalho e previdência sociaO��YLYD�VRE�VXD�GHSHQGrQFLD�HFRQ{PLFD´ 
 
$OWHUQDWLYD� ³%´�� FRUUHWD�� QRV� WHUPRV� GR� LQFLVR� ,,� GR� DUW�� ���� GD� &/7�� DVVLP�
redigido: ³DWp����WUrV��GLDV�FRQVHFXWLYRV��HP�YLUWXGH�GH�FDVDPHQWR´� 
 
$OWHUQDWLYD� ³'´�� FRUUHWD�� SRLV� GH� DFRUGR� FRP� R� LQFLVR� ,9� GR� DUW�� ���� GD� &/7��
assim redigido: ³SRU�XP�GLD��HP�FDGD�����GR]H��PHVHV�GH�WUDEDOKR��HP�FDVR�GH�
GRDomR�YROXQWiULD�GH�VDQJXH�GHYLGDPHQWH�FRPSURYDGD´� 
 
$OWHUQDWLYD� ³(´�� FRUUHWD�� SRLV� GH� DFRUGR� FRP�R� Lnciso VIII do art. 473 da CLT, 
assim redigido: ³SHOR� WHPSR� TXH� VH� IL]HU� QHFHVViULR�� TXDQGR� WLYHU� TXH�
FRPSDUHFHU�D�MXt]R´� 
 
100 - Q201707 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito do Trabalho / Suspensão e 
Interrupção no contrato de trabalho; ) 
Vivi e Duda são irmãs e empregadas da empresa X. Hoje, faleceu o marido 
de Vivi. Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, 
a) apenas Vivi poderá deixar de comparecer ao serviço por até dois dias 
consecutivos, tratando-se de caso de interrupção do contrato de trabalho. 
b) Vivi e Duda poderão deixar de comparecer ao serviço por até dois dias 
consecutivos, tratando-se de caso de suspensão do contrato de trabalho. 
c) apenas Vivi poderá deixar de comparecer ao serviço por até três dias 
consecutivos, tratando-se de caso de interrupção do contrato de trabalho. 
d) Vivi e Duda poderão deixar de comparecer ao serviço por até três dias 
consecutivos, tratando-se de caso de interrupção do contrato de trabalho. 
e) apenas Vivi poderá deixar de comparecer ao serviço por até cinco dias 
consecutivos, tratando-se de caso de suspensão do contrato de trabalho. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´. Pelo disposto no inciso I do art. 473 da 
CLT, somente Vivi terá 2 (duas) faltas justificadas pela morte de seu marido, 
uma vez que a morte de cunhado, como é o caso de Duda, não gera o direito às 
faltas. Assim, conforme preceito celetista: ³até 2 (dois) dias consecutivos, 
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em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou 
pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, 
YLYD�VRE�VXD�GHSHQGrQFLD�HFRQ{PLFD´� Como as demais alternativas versam 
sobre o mesmo assunto, não serão analisadas em separado. 
 
101 - Q202036 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Suspensão e 
Interrupção no contrato de trabalho; ) 
Madalena é empregada da empresa V e pretende

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