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4ªaula fcc direito do trabalho

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Aula 04
500 Questões Comentadas de Direito do Trabalho - FCC
Professor: Bruno Klippel
500 Questões comentadas de Direito do Trabalho ± 
FCC com videoaulas ± 2014 
Prof. Bruno Klippel ± Aula 04 
 
Prof. Bruno Klippel www.estrategiaconcursos.com.br Página 1 de 62 
 
AULA 04: 500 QUESTÕES COMENTADAS DE 
DIREITO DO TRABALHO ± FCC ± 2014 - COM 
VIDEOAULAS. QUESTÕES SOBRE JORNADA DE 
TRABALHO, INTERVALOS, JORNADA NOTURNA E 
HORAS EXTRAS. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação 01 
2. Questões comentadas 02 
3. Lista das questões apresentadas 43 
4. Gabaritos 61 
5. Considerações finais 62 
 
1. APRESENTAÇÃO: 
 
Prezados alunos, 
Iniciamos a nossa AULA 04 sobre JORNADA DE TRABALHO, 
INTERVALOS, JORNADA NOTURNA E HORAS EXTRAS, 
temas que sempre estarão presentes nas provas da FCC e que são muito 
cobrados. Você não pode errar nenhuma questão sobre essas matérias!!! 
Serão analisadas na aula de hoje 34 (trinta e quatro) QUESTÕES, 
sendo que comentaremos em primeiro lugar a assertiva correta, partindo 
para a análise mais breve das assertivas erradas. 
Claro que estou sempre aberto aos questionamentos e dúvidas, que 
podem ser facilmente esclarecidas por meio dessas ferramentas: 
x Fórum de dúvidas do Estratégia Concursos, que respondo 
diariamente, SDUD� TXH� YRFrV� QmR� ILTXH� ³VH� WRUWXUDQGR´� GXUDQWH�
muito tempo com a sua dúvida. 
500 Questões comentadas de Direito do Trabalho ± 
FCC com videoaulas ± 2014 
Prof. Bruno Klippel ± Aula 04 
 
Prof. Bruno Klippel www.estrategiaconcursos.com.br Página 2 de 62 
x E-mail do Estratégia Concursos, que também respondo diariamente. 
As mensagens podem ser encaminhadas para 
brunoklippel@estrategiaconcursos.com.br ! 
 
2. QUESTÕES COMENTADAS: 
 
HORAS EXTRAORDINÁRIAS 
 
133 - Q302218 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito do Trabalho / Jornada de 
trabalho; Horas extras; ) 
Com fundamento nas disposições celetistas sobre jornada extraordinária e 
jornada noturna, é correto afirmar: 
a) Os empregados sob o regime de tempo parcial poderão prestar horas 
extras, desde que autorizados expressamente pelo sindicato. 
b) O adicional noturno equivale a 30% (trinta por cento), pelo menos, 
sobre a hora diurna. 
c) Como forma de proteção da saúde e da integridade física dos 
trabalhadores, a prorrogação da jornada de trabalho deve ser prevista em 
convenção ou acordo coletivo de trabalho. 
d) As horas extras são remuneradas com adicional de, no mínimo, 25% 
(vinte e cinco por cento) sobre o valor da hora normal de trabalho. 
e) Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos 
diurnos e noturnos, em relação às horas trabalhadas no período 
considerado noturno aplica-se a redução da hora e deve ser pago o 
respectivo adicional. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³ (´�� Os horários mistos são aqueles que 
compreendem os períodos diurno e noturno de trabalho, assim como ocorre na 
jornada cumprida entre as 16h e 24h, pois das 16h às 22h temos horário diurno 
e das 22h às 24h, horário noturno. Em relação ao último período, haverá 
naquele a redução da jornada prevista no art. 73, §1º da CLT, assim redigido: 
³A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 
500 Questões comentadas de Direito do Trabalho ± 
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VHJXQGRV´. Tal redução somente ocorrerá das 22h às 24h, em nosso exemplo. 
Durante tal horário, também será pago o adicional noturno, de pelo menos 20% 
sobre a hora diurna, conforme caput do art. 73 da CLT. Por tratar-se de 
importante dispositivo, transcreve-se para conhecimento: 
 
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o 
trabalho noturno terá remuneração superior a do diurno e, para 
esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo de 20 % (vinte 
por cento), pelo menos, sobre a hora diurna. 
 § 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 
52 minutos e 30 segundos. 
 § 2º Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o 
trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do 
dia seguinte. 
 § 3º O acréscimo, a que se refere o presente artigo, em se 
tratando de empresas que não mantêm, pela natureza de suas 
atividades, trabalho noturno habitual, será feito, tendo em vista 
os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza 
semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho noturno 
decorra da natureza de suas atividades, o aumento será 
calculado sobre o salário mínimo geral vigente na região, não 
sendo devido quando exceder desse limite, já acrescido da 
percentagem. 
 § 4º Nos horários mistos, assim entendidos os que 
abrangem períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de 
trabalho noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos. 
 § 5º Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o 
disposto neste capítulo. 
 
$OWHUQDWLYD�³$´��'LVS}H�R�DUW������†�ž�GD�&/7�D�LPSRVVLELOLGDGH�GRV�HPSUHJDGRV�
em regime parcial (art. 58-A da CLT) trabalharem em jornada extraordinária. 
$OWHUQDWLYD� ³%´�� FRPR� GLWR�� R� DGLFLRQDO� p� GH�� SHOR� PHQRV�� ���� VREUH� D� KRUD�
diurna. 
$OWHUQDWLYD�³&´��SRGH�VHU�DXWRUL]DGR�SHOD�07(��VHP�QHFHVVLGDGH�GH�QHJRFLDomR�
coletiva. 
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$OWHUQDWLYD� ³'´�� D�KRUD� H[WUD� p� SDJD�� QRV� WHUPRV�GR� DUW���ž�� ;9I da CF/88, a 
remuneração é de, pelo menos, 50% a mais. 
 
134 - Q299662 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Horas extras; ) 
Com fundamento na CLT - Consolidação das Leis do Trabalho e na CF - 
Constituição Federal, as horas extraordinárias NÃO podem exceder de 
a) duas e devem ser pagas com adicional de, no mínimo, 50% superior à 
hora normal. 
b) seis e devem ser pagas com adicional de, no mínimo, 50% superior à 
hora normal. 
c) três e devem ser pagas com adicional de, no mínimo, 50% superior à 
hora normal. 
d) duas e devem ser pagas com adicional de, no mínimo, 25% superior à 
hora normal. 
e) três e devem ser pagas com adicional de, no mínimo, 25% superior à 
hora normal. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´� A resposta ao questionamento esta no 
caput do art. 59 da CLT, que prevê a possibilidade de prorrogação de jornada de 
trabalho em, no máximo, 2 horas extras diárias, sendo que tais horas são pagas, 
nos termos do art. 7º, XVI da CF/88, como adicional de, pelo menos, 50% 
(cinquenta por cento). Como todas as assertivas tratam do mesmo 
assunto, não há necessidade de analisar todas, em separado. 
 
135 - Q263330 ( Prova: FCC - 2012 - TST - Analista Judiciário - Área 
Administrativa / Direito do Trabalho / Horas extras; ) 
Segundo a legislação trabalhista, a duração normal do trabalho poderá ser 
acrescida de horas suplementares, desde que 
a) os empregados trabalhem em regime de tempo parcial. 
b) a importância da remuneração da hora extraordinária seja no mínimo 
50% do valor da hora normal. 
c) a importância da remuneração da hora extraordinária seja de pelo 
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menos 100% superior ao valor da hora normal. 
d) não exceda quatro horasdiárias, mediante acordo escrito entre 
empregador e empregado, sendo duas horas no início e duas no final da 
jornada de trabalho. 
e) por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de 
horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro 
dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma 
das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o 
limite máximo de 10 horas diárias. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´� A resposta correta é a literalidade do 
§2º do art. 59 da CLT, que trata dos banco de horas, também denominado de 
compensação anual, tendo em vista a sua duração máxima. Conforme dicção 
legal, temos: 
 
³3RGHUi� VHU� GLVSHQVDGR� R� DFUpVFLPR� GH� VDOiULR� VH�� SRU� IRUoD�GH�
acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em 
um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro 
dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, 
à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja 
XOWUDSDVVDGR�R�OLPLWH�Pi[LPR�GH�GH]�KRUDV�GLiULDV´� 
 
AlternativD�³$´��DTXHOHV�TXH�WUDEDOKDP�HP�WHPSR�SDUFLDO��FRQIRUPH�DUW����-A da 
CLT (até 25 h semanais) não podem prestar horas extras, conforme redação do 
art. 59, §4º da CLT. 
$OWHUQDWLYD� ³%´�� &XLGDGR�� $� DVVHUWLYD� SDUHFH� FHUWD�� PDV� QmR� HVWi�� 2� YDORU� GD�
hora suplementar é, pelo menos, 50% a mais e não 50% do valor da hora 
normal. Caso fosse assim, a hora extra valeria metade da hora normal (50%). 
$OWHUQDWLYD� ³&´�� 'LVS}H� R� DUW�� �ž�� ;9,� GD� &)�� TXH� D� UHPXQHUDomR� p� GH�� SHOR�
menos, 50% a mais e não 100%. 
$OWHUQDWLYD� ³'´�� Gispõe o art. 59 da CLT que não pode exceder de 2h extras 
diárias. 
 
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136 - Q241338 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Horas extras; ) 
De acordo com entendimento Sumulado do Tribunal Superior do Trabalho, 
para o trabalhador sujeito à carga semanal de 40 horas, o divisor para 
cálculo das horas extras é 
a) 220. 
b) 200. 
c) 210. 
d) 205. 
e) 225. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³%´� A resposta encontra-se na Súmula nº 
431 do TST, de setembro de 2012, cuja redação segue: 
 
³3DUD� RV� HPSUHJDGRV� D� TXH� DOXGH� R� DUW�� ���� FDSXW�� GD� &/7��
quando sujeitos a 40 horas semanais de trabalho, aplica-se o 
divisor 200 (duzentos) para o cálculo do valor do salário-KRUD´� 
 
Tal divisor decorre da divisão de 40h por 6 dias úteis de trabalho (segunda a 
sábado), multiplicado por 30 dias, que é igual a 200 (horas). Assim: 
 
40/6 x 30 = 200. 
 
Como todas as assertivas tratam do mesmo assunto, não há necessidade 
de analisar todas, em separado. 
 
137 - Q202485 ( Prova: FCC - 2011 - PGE-MT - Procurador / Direito do 
Trabalho / Trabalho noturno; Horas extras; ) 
Assinale a alternativa INCORRETA. 
a) O trabalho prestado em domingos e feriados, não compensado, deve ser 
pago em dobro, sem prejuízo da remuneração relativa ao repouso semanal. 
b) Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente 
eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário 
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contratual do substituído. 
c) Cancelada a aposentadoria por invalidez, mesmo após cinco anos, o 
trabalhador terá direito de retornar ao emprego, facultado, porém, ao 
empregador, indenizá-lo na forma da lei. 
d) Considera-se noturno, para os efeitos da legislação do trabalho, o 
trabalho executado pelo trabalhador urbano e rural realizado entre as 22 
horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte 
e) Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária 
as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco 
minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³'´� O horário de trabalho do rural não é 
igual ao do urbano, que está previsto no art. 73 da CLT. Para o rural, devem ser 
aplicadas as seguintes normas: 
 
Espécie de Trabalho Horário noturno 
Agricultura 21h às 5h 
Pecuária 20h às 4h 
 
Logo, não se pode generalizar a afirmar a igualdade entre urbanos e rurais, pois 
nessa hipótese a regra que os diferencia é totalmente razoável, em decorrência 
das diferenças culturais e de trabalho entre urbanos e rurais. 
 
$OWHUQDWLYD�³$´��&RUUHWD��QRV�WHUPRV�GD�6~PXOD�Qž�����GR�767� 
$OWHUQDWLYD�³%´��&RUUHWD��FRQIRUPH�6~PXOD�Qž������,�GR�767� 
$OWHUQDWLYD�³&´��1RV�H[DWRV�WHUPRV�GD�6~PXOD�Qž�����GR�767� 
$OWHUQDWLYD�³(´��3HUIHLWR��FRQIRUPH previsão do art. 58, §1º da CLT. 
 
138 - Q86137 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito do Trabalho / Horas extras; ) 
Gabrielle labora para a empresa H desde o ano de 2006. Em Janeiro de 
2007 começou a realizar horas extras habituais, consubstanciada em uma 
hora extra por dia. Em Janeiro de 2010 a empresa H suprimiu as horas 
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extras que Gabrielle prestava habitualmente. Neste caso, a empregada 
a) não tem direito a indenização tendo em vista que estas horas extras já 
estão incorporadas na sua remuneração. 
b) tem direito a uma indenização correspondente a um mês de horas 
extras suprimidas multiplicada por 3. 
c) tem direito a uma indenização correspondente a um mês de horas 
extras suprimidas multiplicada por 12. 
d) tem direito a uma indenização correspondente a doze meses de horas 
extras suprimidas multiplicada por 3. 
e) tem direito a uma indenização correspondente a doze meses de horas 
extras suprimidas multiplicada por 4. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³%´� A supressão de horas extraordinárias e 
a indenização devida ao estão previstas na Súmula nº 291 do TST, que diz ser 
devido o valor referente a um mês das horas extras suprimidas para cada ano 
ou fração igual ou superior a seis meses. Como Gabrielle trabalhou durante três 
anos, a ela é devida uma indenização correspondente a um mês de horas 
extras suprimidas multiplicada por 3�� QRV� WHUPRV� GD� DOWHUQDWLYD� ³%´�� 2�
cálculo das horas extras levará em consideração a média dos últimos 12 meses. 
Além disso, em 2011 o TST alterou o entendimento para incluir também a 
supressão parcial, que é queda do numero de horas extras realizadas, como 
ensejadora da referida indenização. Como todas as assertivas tratam do 
mesmo assunto, não há necessidade de analisar todas, em separado. 
 
139 - Q105039 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Horas extras; ) 
Nerva, empregada da empresa A, celebrou acordo de compensação de 
horas com sua empregadora, amparada pela Convenção Coletiva de 
Trabalho da Categoria. Três meses após, Nerva foi dispensada sem justa 
causa, sem que tenha ocorrido a compensação integral da jornada 
extraordinária que laborou. Neste caso, Nerva 
a) terá direito ao pagamento das horas extras não compensadas que será 
calculado sobre a remuneração na data da rescisão. 
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b) não terá direito ao pagamento das horas extras não compensadas em 
razão da rescisão do contrato de trabalho. 
c) terá direito a uma indenização pré-fixada na Consolidação das Leis do 
Trabalho em 5 salários mínimos. 
d) terá direito a uma indenização pré-fixada na Consolidação das Leis do 
Trabalho em 5 salários a serem recebidos na data da rescisão. 
e) terá direito a uma indenização pré-fixada na Consolidação das Leis do 
Trabalho em 12 salários mínimos a serem recebidos na data da rescisão. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³$´� Apesar da questão não dizer 
expressamente, o referido sistema de compensação de jornada, por ter sido 
LQVWLWXtGR�SRU�PHLR� GH�QHJRFLDomR� FROHWLYD�� p� R� GHQRPLQDGR� ³EDQFR�GH�KRUDV´��
previsto no art. 59, §2º da CLT, sendo que o §3º disserta acerca da rescisão 
ocorrida antes da compensação integral das horas, nos seguintes termos: 
 
³1D�KLSyWHVH�GH�UHVFLVmR�GR�FRQWUDWR�GH�WUDEDOKR�VHP�TXH�WHQKD�
havido a compensação integral da jornada extraordinária, na 
forma do parágrafo anterior, fará o trabalhador jus ao pagamento 
das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da 
UHPXQHUDomR�QD�GDWD�GD�UHVFLVmR´� 
 
Trata-VH�H[DWDPHQWH�GD�KLSyWHVH�WUDoDGD�SHOD�DOWHUQDWLYD�³$´��Como todas as 
assertivas tratam do mesmo assunto, não há necessidade de analisar 
todas, em separado. 
 
140 - Q111300 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito do Trabalho / Horas extras; 
Adicionais; ) 
O empregado, sujeito a controle de horário, remunerado à base de 
comissões, tem direito ao adicional de, no mínimo, 
a) 50% pelo trabalho em horas extras, calculado sobre o valor-hora das 
comissões recebidas na semana, considerando-se como divisor o número 
de horas efetivamente trabalhadas dividido por quatro. 
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b) 50% pelo trabalho em horas extras, calculado sobre o valor-hora das 
comissões recebidas na semana, considerando-se como divisor a média do 
número de horas efetivamente trabalhadas. 
c) 50% pelo trabalho em horas extras, calculado sobre o valor-hora das 
comissões recebidas no mês, considerando-se como divisor o número de 
horas efetivamente trabalhadas. 
d) 60% pelo trabalho em horas extras, calculado sobre o valor-hora das 
comissões recebidas na semana, considerando-se como divisor o número 
de horas efetivamente trabalhadas dividido por quatro. 
e) 60% pelo trabalho em horas extras, calculado sobre o valor-hora das 
comissões recebidas no mês, considerando-se como divisor a média do 
número de horas efetivamente trabalhadas. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³&´� O pagamento das horas extraordinárias 
do comissionista é um tema recorrente em concursos públicos, pois tratado 
especificamente na Súmula nº 340 do TST, a seguir transcrita: 
 
³2�HPSUHJDGR��VXMHLWR�D�FRQWUROH�GH�KRUiULR��UHPXQHUDGR�j�EDVH�
de comissões, tem direito ao adicional de, no mínimo, 50% 
(cinqüenta por cento) pelo trabalho em horas extras, calculado 
sobre o valor-hora das comissões recebidas no mês, 
considerando-se como divisor o número de horas efetivamente 
WUDEDOKDGDV´� 
 
Algumas alternativas eram facilmente descartadas, tendo em vista que o 
percentual a ser aplicado no adicional de horas extras é de, no mínimo, 50%, 
sendo que duas alternativas mencionavam 60%! Como todas as assertivas 
tratam do mesmo assunto, não há necessidade de analisar todas, em 
separado. 
 
141 - Q82706 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Jornada de 
trabalho; Horas extras; ) 
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Mário, empregado da empresa M desde 2000, celebrou com ela, neste ano, 
acordo escrito de compensação de horas. A empresa M rescindiu o contrato 
de trabalho de Mário sem que houvesse ocorrido a compensação de todas 
as horas extras laboradas. Neste caso, Mário 
a) fará jus a 50% do pagamento das horas extras não compensadas, 
calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. 
b) fará jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas 
sobre o valor da remuneração na data em que foram trabalhadas. 
c) não fará jus ao pagamento das horas extras não compensadas. 
d) fará jus a 50% do pagamento das horas extras não compensadas, 
calculadas sobre o valor da remuneração na data em que foram 
trabalhadas. 
e) fará jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas 
sobre o valor da remuneração na data da rescisão. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³(´� 1RYDPHQWH� R� WHPD� p� ³UHVFLVmR� GR�
FRQWUDWR�GH�WUDEDOKR�DQWHV�GD�FRPSHQVDomR�HIHWLYD�GD�MRUQDGD´��RX�VHMD��EDQFR�
de horas, previsto no art. 59, §2º da CLT, muito explorado nos concursos 
públicos, em especial, a informação acerca de sua instituição por meio de 
negociação coletiva e seu prazo máximo, de 1 ano. A rescisão do contrato e suas 
conseqüências para o banco de horas estão no §3º do mesmo artigo, a seguir 
transcrito: 
 
³1D�KLSyWHVH�GH�UHVFLVmR�GR�FRQWUDWR�GH�WUDEDOKR�VHP�TXH�WHQKD�
havido a compensação integral da jornada extraordinária, na 
forma do parágrafo anterior, fará o trabalhador jus ao pagamento 
das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da 
UHPXQHUDomR�QD�GDWD�GD�UHVFLVmR´� 
 
Caso não haja a compensação efetiva das horas extras, aquelas serão 
convertidas em dinheiro, calculadas sobre o valor da remuneração na data da 
rescisão e não da época em que foram prestadas. Como todas as assertivas 
tratam do mesmo assunto, não há necessidade de analisar todas, em 
separado. 
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142 - Q82377 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito do Trabalho / Horas extras; ) 
Mirna é gerente da empresa M e Gustavo é chefe de departamento da 
empresa G. Considerando que ambos excedem o horário normal de 
trabalho e que o salário do cargo de Mirna, compreendendo a gratificação 
de função, é inferior ao valor do respectivo salário acrescido de 30%, e que 
o salário do cargo de Gustavo, também compreendendo a gratificação de 
função, é superior ao valor do respectivo salário acrescido de 40%, 
a) somente Mirna terá direito ao pagamento das horas extras prestadas. 
b) somente Gustavo terá direito ao pagamento das horas extras prestadas. 
c) ambos terão direito às horas extras prestadas. 
d) nenhum dos empregados terá direito às horas extras prestadas. 
e) somente Gustavo terá direito às horas extras prestadas, desde que 
comprove a efetiva realização através de prova documental inefutável. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´� A situação posta pela FCC é facilmente 
resolvida pela análise do art. 62, II e §único da CLT, que trata dos gerentes e 
chefes de departamento, filial, etc, que não possuem direito à percepção de 
horas extras. Nos termos do dispositivo celetista: 
 
³$UW�� �� - Não são abrangidos pelo regime previsto neste 
capítulo: (Redação dada pela Lei nº 8.966, de 27.12.1994) 
(...) 
II - os gerentes, assim considerados osexercentes de 
cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do 
disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou 
filial. 
Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável 
aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o 
salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de 
função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário 
efetivo acrescido de �����TXDUHQWD�SRU�FHQWR�´� 
 
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A questão é a seguinte: caso o empregado exerça efetivamente uma função de 
confiança, como gerente, diretor, chefe de departamento ou filial, não terá 
direito às horas extras desde que também receba uma gratificação de função 
de, pelo menos, 40% (quarenta por cento), pois tal gratificação remunera, ao 
mesmo tempo, a maior responsabilidade e eventual trabalho extraordinário. 
Caso o recebimento de gratificação de função seja menor do que o estipulado 
em lei (40%), fará jus o empregado às horas extras, mesmo que exerça a 
função de confiança, como ocorre com Mirna, que recebe 30% de gratificação. Já 
Gustavo não possui tal direito, pois sua gratificação está de acordo com o art. 62 
da CLT. Como todas as assertivas tratam do mesmo assunto, não há 
necessidade de analisar todas, em separado. 
 
143 - Q82373 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito do Trabalho / Horas extras; ) 
Segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, quando ocorrer interrupção 
do trabalho, resultante de causas acidentais que determinem a 
impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá ser 
prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de duas horas, durante o 
número de dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que 
NÃO EXCEDA de 
a) doze horas diárias, em período não superior a cento e vinte dias por 
ano, sujeita essa recuperação à prévia autorização da autoridade 
competente. 
b) dez horas diárias, em período não superior a sessenta dias por ano, 
sujeita essa recuperação à prévia autorização da autoridade competente 
c) dez horas diárias, em período não superior a quarenta e cinco dias por 
ano, sujeita essa recuperação à prévia autorização da autoridade 
competente. 
d) dez horas diárias, em período não superior a cento e vinte dias por ano, 
independentemente de prévia autorização da autoridade competente. 
e) doze horas diárias, em período não superior a noventa dias por ano, 
independentemente de prévia autorização da autoridade competente. 
 
 
 
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COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³&´� A realização de horas extras para 
recuperação de tempo perdido, que é a hipótese da questão, encontra-se 
regulada no art. 61, §3º da CLT, que diz ser possível tal aumento na jornada 
desde que: sejam prestadas no máximo 2h extras; a jornada não exceda de dez 
horas; o trabalho ocorre em, no máximo, 45 dias por ano; haja prévia 
autorização da autoridade competente. Vejamos: 
 
³6HPSUH� TXH� RFRUUHU� LQWHUUXSomR� GR� WUDEDOKR�� UHVXOWDQWH� GH�
causas acidentais, ou de força maior, que determinem a 
impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá 
ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 (duas) 
horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do 
tempo perdido, desde que não exceda de 10 (dez) horas diárias, 
em período não superior a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, 
sujeita essa recuperação à prévia autorização da autoridade 
FRPSHWHQWH´. 
 
Trata-VH�H[DWDPHQWH�GR�GLVSRVWR�QD�DOWHUQDWLYD�³&´��Como todas as assertivas 
tratam do mesmo assunto, não há necessidade de analisar todas, em 
separado. 
 
144 - Q78858 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito do Trabalho / Horas extras; ) 
Mário é empregado da empresa M e labora em regime de revezamento. 
Semana passada, ele laborou em seguida ao repouso semanal de vinte e 
quatro horas, havendo prejuízo do intervalo mínimo de onze horas 
consecutivas para descanso entre jornadas. Neste caso, essas horas 
trabalhadas em seguida ao repouso semanal de vinte e quatro horas 
devem ser remuneradas 
a) como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional em sua 
integralidade. 
b) como extraordinárias, mas sem o respectivo adicional em razão do 
trabalho em regime de revezamento. 
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c) normalmente, não sendo consideradas extraordinárias em razão do 
trabalho em regime de revezamento. 
d) como extraordinárias, mas com redução de 50% do respectivo 
adicional, tratando-se de norma específica aplicada ao empregado que 
labora em regime de revezamento. 
e) como extraordinárias, mas na base de 1/3 sobre o respectivo adicional, 
tratando-se de norma específica aplicada ao empregado que labora em 
regime de revezamento. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´� Entre duas jornadas de trabalho deve 
haver um intervalo mínimo de 11h, nos termos do art. 66 da CLT, que trata do 
intervalo interjornada. Esse intervalo é devido à todos os empregados, 
trabalhem ou não em sistema de revezamento. Trata-se de norma de ordem 
público, ou seja, cogente, de aplicação obrigatória. As horas suprimidas do 
intervalo são pagas como jornada extraordinária, aplicando-se o adicional de, no 
mínimo, 50% sobre tais horas. Assim, se em vez de 11h de descanso, o 
empregado usufruiu apenas 8h, as 3h de descanso que lhe foram retiradas 
devem ser pagas como extraordinárias. Como todas as assertivas tratam do 
mesmo assunto, não há necessidade de analisar todas, em separado. 
 
145 - Q62748 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Jornada de 
trabalho; Horas extras; ) 
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, havendo concordância 
da autoridade administrativa do trabalho, quando ocorrer interrupção do 
trabalho resultante de causas acidentais, ou de força maior, que 
determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho 
poderá ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 
a) 2 horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do 
tempo perdido, desde que não exceda de 10 horas diárias, em período não 
superior a 60 dias por ano. 
b) 2 horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do 
tempo perdido, desde que não exceda de 10 horas diárias, em período não 
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superior a 30 dias por ano. 
c) 2 horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do 
tempo perdido, desde que não exceda de 10 horas diárias, em período não 
superior a 45 dias por ano. 
d) 4 horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do 
tempo perdido, desde que não exceda de 12 horas diárias, em período não 
superior a 30 dias por ano. 
e) 4 horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do 
tempo perdido, desde que não exceda de 12 horas diárias, em períodonão 
superior a 60 dias por ano. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³&´���Novamente a FCC questiona acerca da 
realização de horas extras na hipótese de recuperação de tempo perdido em 
decorrência de força maior ou causas acidentais que paralisaram o trabalho. 
Como já dito, o tema encontra-se regulamentado pelo art. 61, §3º da CLT, que 
deve ser lido e relido pelo aluno, a fim de memorizar os seus requisitos: 
 
³6HPSUH� TXH� RFRUUHU� LQWHUUXSomR� GR� WUDEDOKR�� UHVXOWDQWH� GH�
causas acidentais, ou de força maior, que determinem a 
impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá 
ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 (duas) 
horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do 
tempo perdido, desde que não exceda de 10 (dez) horas diárias, 
em período não superior a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, 
sujeita essa recuperação à prévia autorização da autoridade 
FRPSHWHQWH´. 
 
Dessa YH]��D�DOWHUQDWLYD�TXH�VH�HQTXDGUD�GHQWUR�GR�WH[WR�OHJDO�p�D�³&´��&XLGDGR�
por não se fala em comunicação à autoridade competente, e sim, 
autorização. Como todas as assertivas tratam do mesmo assunto, não 
há necessidade de analisar todas, em separado. 
 
 
 
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JORNADA IN ITINERE 
 
146 - Q248740 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Juiz do 
Trabalho - Prova TIPO 4 / Direito do Trabalho / Horas In Itinere; ) 
Segundo a lei e a jurisprudência dominante do Tribunal Superior do 
Trabalho, quanto às horas in itinere, é correto afirmar: 
a) Se o empregador cobrar, na sua totalidade ou não, a importância gasta 
com o transporte fornecido ao empregado para local de difícil acesso ou 
não servido por transporte regular, este não terá o direito à percepção das 
horas in itinere. 
b) A insuficiência de transporte público em parte do trajeto percorrido pelo 
empregado para chegar até a empresa garante o pagamento das horas in 
itinere. 
c) O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo 
empregador, até o local de trabalho de difícil acesso, ou não servido por 
transporte público regular, e para o seu retorno não é computável na 
jornada de trabalho. 
d) As microempresas e empresas de pequeno ou médio porte poderão 
fixar, por meio de acordo ou convenção coletiva, em caso de transporte 
fornecido pelo empregador, em local de difícil acesso ou não servido por 
transporte público, o tempo médio despendido pelo empregado, bem como 
a forma e a natureza da remuneração. 
e) Se as horas in itinere extrapolarem a jornada legal, o período gasto será 
considerado extraordinário e sobre ele deverá incidir o adicional 
respectivo. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´��As horas in itinere estão previstas no 
art. 58, §2º e 3º da CLT, bem como nas Súmulas nº 90 e 320 do TST, que 
trazem os seus requisitos e conseqüências. Vale a pena transcrever os 
dispositivos, pois devem ser de conhecimento do candidato, já que todas as 
questões sobre o tema são respondidas com base nos mesmos: 
 
 
 
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³$UW�����GD�&/7� 
§ 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho 
e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será 
computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de 
local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o 
empregador fornecer a condução. (Parágrafo incluído pela Lei nº 
10.243, de 19.6.2001) 
§ 3o Poderão ser fixados, para as microempresas e empresas de 
pequeno porte, por meio de acordo ou convenção coletiva, em 
caso de transporte fornecido pelo empregador, em local de difícil 
acesso ou não servido por transporte público, o tempo médio 
despendido pelo empregado, bem como a forma e a natureza da 
UHPXQHUDomR´� 
 
³680-90 HORAS "IN ITINERE". TEMPO DE SERVIÇO - Res. 
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida 
pelo emprega-dor, até o local de trabalho de difícil acesso, ou 
não servido por transporte público regular, e para o seu retorno é 
computável na jornada de trabalho. 
II - A incompatibilidade entre os horários de início e término da 
jornada do empregado e os do transporte público regular é 
circunstância que também gera o direito às horas "in itinere". 
(ex-OJ nº 50 da SBDI-1 - inserida em 01.02.1995) 
III - A mera insuficiência de transporte público não enseja o 
pagamento de horas "in itinere". 
IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto 
percorrido em con-dução da empresa, as horas "in itinere" 
remuneradas limitam-se ao trecho não al-cançado pelo 
transporte público. 
V - Considerando que as horas "in itinere" são computáveis na 
jornada de traba-lho, o tempo que extrapola a jornada legal é 
considerado como extraordinário e sobre ele deve incidir o 
DGLFLRQDO�UHVSHFWLYR´� 
 
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³680-320 HORAS "IN ITINERE". OBRIGATORIEDADE DE 
CÔMPUTO NA JORNADA DE TRABALHO (mantida) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O fato de o empregador cobrar, parcialmente ou não, importância 
pelo transporte fornecido, para local de difícil acesso ou não 
servido por transporte regular, não afasta o direito à percepção 
das horas "in itinere". 
 
Nos termos do inciso V da Súmula nº 90 do TST, se a jornada in itinere, somada 
à jornada efetivamente trabalhada ou à disposição (art. 4º da CLT) ultrapassar o 
limite imposto pelo art. 7º, XIII da CF/88 ± 8h diárias e 44h semanais ± haverá 
o pagamento de horas extraordinárias��FRQIRUPH�QDUUD�D�DOWHUQDWLYD�³(´� 
 
$OWHUQDWLYD�³$´��UHVSRVWD�GH�DFRUGR�FRP�D�6~PXOD�Qž�����GR�767� 
$OWHUQDWLYD� ³%´�� QRV� WHUPRV� GR� LQFLVR� ,9� GR� DUW�� ��� GR� 767�� D� H[LVWrQFLD� GH�
transporte em parte do percurso autoriza o pagamento das horas in itinere 
apenas no trecho não abrangido pelo transporte público regular. 
$OWHUQDWLYD�³&´��FRQWUDULD�R�DUW������†�ž da CLT e o inciso I da Súmula nº 90 do 
TST. 
$OWHUQDWLYD�³'´��QRV�WHUPRV�GR�†�ž�GR�DUW�����GD�&/7��QmR�SRGHP�DV�HPSUHVDV�
de médio porte se utilizar de tal prerrogativa. 
 
147 - Q241339 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Jornada de 
trabalho; Horas In Itinere; ) 
2V� HPSUHJDGRV� GD� HPSUHVD� ³$&$´�� DSyV� WUDQVSRUHP� D� SRUWDULD� GD�
empresa, deslocam-se, ainda, alguns metros para chegarem ao local de 
trabalho, em razão do enorme terreno em que a referida empresa está 
localizada. Este tempo de deslocamento do empregado entre a portaria da 
empresa e o local de trabalho 
a) será sempre considerado tempo à disposição do empregador, uma vez 
que se o empregado atravessou a portaria da empresa pressupõe-se que 
se encontra disponível. 
b) não é considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que a 
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jornada de trabalho somente se inicia com a chegada efetiva do empregado 
no local de trabalho. 
c) é considerado tempo à disposição do empregador, desde que supereo 
limite de 5 minutos diários. 
d) é considerado tempo à disposição do empregador, desde que supere o 
limite de 10 minutos diários. 
e) só será considerado tempo à disposição do em- pregador, se houver 
previsão em Convenção Coletiva de Trabalho, em razão das peculiaridades 
existentes em cada categoria. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³'´� A resposta, mais do que simples, 
encontra-se na Súmula nº 429 do TST, a seguir transcrita diante de sua 
importância: 
 
³&RQVLGHUD-se à disposição do empregador, na forma do art. 4º 
da CLT, o tempo necessário ao deslocamento do trabalhador 
entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que 
VXSHUH�R�OLPLWH�GH�����GH]��PLQXWRV�GLiULRV´� 
 
Percebam que o TST agiu com razoabilidade para definir que somente é 
considerado como tempo à disposição, portanto, jornada de trabalho, se o 
tempo gasto pelo empregado for superior a 10 minutos diários. Tempo inferior a 
esse, não é considerado jornada, não sendo, portanto, pago. Como todas as 
assertivas tratam do mesmo assunto, não há necessidade de analisar 
todas, em separado. 
 
148 - Q202486 ( Prova: FCC - 2011 - PGE-MT - Procurador / Direito do 
Trabalho / Horas In Itinere; ) 
Em relação às horas in itinere no regramento jurídico brasileiro, é 
INCORRETO afirmar: 
a) O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida pelo 
empregador, até o local de trabalho de difícil acesso, ou não servido por 
transporte público regular, e para o seu retorno é computável na jornada 
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de trabalho. 
b) A mera insuficiência de transporte público enseja o pagamento de 
horas in itinere. 
c) Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em 
condução da empresa, as horas in itinere remuneradas limitam-se ao 
trecho não alcançado pelo transporte público. 
d) Considerando que as horas in itinere são computáveis na jornada de 
trabalho, o tempo que extrapola a jornada legal é considerado como 
extraordinário e sobre ele deve incidir o adicional respectivo. 
e) Poderão ser fixados, para as microempresas e empresas de pequeno 
porte, por meio de acordo ou convenção coletiva, em caso de transporte 
fornecido pelo empregador, em local de difícil acesso ou não servido por 
transporte público, o tempo médio despendido pelo empregado, bem como 
a forma e a natureza da remuneração. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³%´� A mera insuficiência de transporte 
público regular não enseja o pagamento das horas in itinere, nos termos do 
inciso III da Súmula nº 90 do TST. Transporte público insuficiente não é 
transporte público inexistente. Apesar de insuficiente, o transporte existe, 
excluindo a existência de jornada in itinere. 
 
$OWHUQDWLYD�³$´��WUDWD-se da redação do art. 58, §2º da CLT e inciso I da Súmula 
nº 90 do TST. 
$OWHUQDWLYD�³&´�QRV�WHUPRV�GR�LQFLVR�,9�GD�6~PXOD�Qž����GR�767� 
$OWHUQDWLYD�³'´��FRQIRUPH�R�LQFLVR�9�GD�6~PXOD�Qž����GR�767� 
$OWHUQDWLYD�³(´��GH�DFRUGR�FRP�R�†�ž�GR�DUW�����GD�&/7� 
 
149 - Q201710 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito do Trabalho / Horas In Itinere; 
) 
No tocante às horas in itinere, considere: 
I. Afasta o direito às horas in itinere o fato do empregador não cobrar pelo 
fornecimento do transporte para local de difícil acesso. 
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II. A mera insuficiência de transporte público enseja o pagamento das 
horas in itinere. 
III. A Consolidação das Leis do Trabalho, permite o desconto de 10% dos 
gastos com transporte do empregado quando do pagamento das horas in 
itinere. 
IV. Se o transporte regular existir, mas em horário incompatível com a 
jornada de trabalho do obreiro, este terá direito ao pagamento das horas in 
itinere 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) I. 
b) I e IV. 
c) II. 
d) II e III. 
e) IV 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´��Passemos à análise das assertivas: 
Assertiva I: errado, pois contraria a Súmula nº 320 do TST. 
Assertiva II: errado, pois contraria o inciso III da Súmula nº 90 do TST. 
Assertiva III: não há previsão para desconto. O desconto, se efetuado, conforme 
Súmula nº 320 do TST, não afasta o direito à percepção das horas in itinere. 
Assertiva IV: correto, nos termos do inciso II da Súmula nº 90 do TST, assim 
redigido: ³A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada 
do empregado e os do transporte público regular é circunstância que também 
gera o direito às horas "in itinere". 
 
150 - Q82704 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Horas In Itinere; ) 
Para as microempresas e empresas de pequeno porte, em caso de 
transporte fornecido pelo empregador, em local de difícil acesso ou não 
servido por transporte público, 
a) o tempo médio despendido pelo empregado deverá ser fixado 
obrigatoriamente através de sentença normativa, havendo dispositivo legal 
expresso neste sentido. 
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b) o tempo médio despendido pelo empregado não poderá ser fixado, por 
meio de acordo ou convenção coletiva, tratando-se de norma de caráter 
público vedado pela Carta Magna. 
c) a natureza da remuneração não poderá ser fixada, por meio de acordo 
ou convenção coletiva, tendo em vista que a Consolidação das Leis do 
Trabalho já prevê a sua natureza salarial. 
d) o tempo médio despendido pelo empregado, bem como a forma e a 
natureza da remuneração poderão ser fixados, por meio de acordo ou 
convenção coletiva. 
e) a natureza da remuneração deverá ser fixada obrigatoriamente através 
de sentença normativa, havendo dispositivo legal expresso neste sentido. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³'´� A resposta está de acordo com o §3º 
do art. 58 da CLT, muito cobrado em provas de concursos da FCC. Nos termos 
do dispositivo legal, temos: 
 
³3RGHUmR� VHU� IL[DGRV�� SDUD� DV� PLFURHPSUHVDV� H� HPSUHVDV� GH�
pequeno porte, por meio de acordo ou convenção coletiva, em 
caso de transporte fornecido pelo empregador, em local de difícil 
acesso ou não servido por transporte público, o tempo médio 
despendido pelo empregado, bem como a forma e a natureza da 
UHPXQHUDomR´� 
 
Nos termos fixados pelo legislador, podem tais empresa, por meio de negociação 
coletiva (acordo coletivo ou convenção coletiva) dispor sobre: 
a. Tempo médio despendido: pode a negociação coletiva determinar o 
pagamento de 15 ou 30 minutos diários, mesmo que não seja esse o 
tempo correto, já que se trata de um tempo médio. 
b. Forma de pagamento: se o pagamento será mensal, bimestral, etc. 
c. Natureza da remuneração: se terá natureza salarial ou indenizatória. 
Muito cuidado com o termo sentença normativa pois esse não está previsto no 
art. 58, §3º da CLT. Tal sentença é a decisão proferida na ação de dissídio 
coletivo de trabalho. Como todas as assertivas tratam do mesmo assunto, 
não há necessidade de analisar todas, em separado. 
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151 - Q79558 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito do Trabalho / Horas In Itinere; ) 
A empresa MAR fornece transporte privado especial para que sua 
empregada, Milena, e seu empregado, Matias, se desloquem até o serviço. 
No caso de Milena, parte do trajeto percorrido em condução fornecida pela 
empregadora possui transporte público regular e outra parte não possui e, 
no caso de Matias, todo o percurso percorrido não possui transporte público 
regular. Neste caso, 
a) será devida a remuneração das horas in itinere de todo o trajeto 
percorrido para ambos os empregados. 
b) não será devida a remuneração das horas in itinere para ambos os 
empregados, em razão do fornecimento de condução privada adequada. 
c) será devida a remuneração das horas in itinere para Milena e Matias, 
sendo que para Milena estas horas serão limitadas ao trecho não alcançado 
pelo transporte público e para Matias elas abrangerão todo o trajeto. 
d) será devida a remuneração das horas in itinere apenas para Matias, 
abrangendo todo o trajeto. 
e) será devida a remuneração das horas in itinere apenas para Milena, 
abrangendo a parte do trajeto percorrido que não possui transporte 
público. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³&´� A resposta é fácil, bastando ao aluno o 
conhecimento de dois incisos da Súmula nº 90 do TST, a saber, incisos I e IV, a 
seguir transcritos: 
 
³,�- O tempo despendido pelo empregado, em condução fornecida 
pelo empregador, até o local de trabalho de difícil acesso, ou não 
servido por transporte público regular, e para o seu retorno é 
computável na jornada de trabalho. 
IV - Se houver transporte público regular em parte do trajeto 
percorrido em condução da empresa, as horas "in itinere" 
remuneradas limitam-se ao trecho não alcançado pelo transporte 
S~EOLFR´� 
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No caso de Milena, que possui transporte regular em parte do trajeto, as horas 
in itinere são restritas à parte do trajeto. Para Matias, as horas serão pagas de 
forma integral, pois não há transporte público regular em todo o seu trajeto. 
Como todas as assertivas tratam do mesmo assunto, não há necessidade 
de analisar todas, em separado. 
 
152 - Q25887 ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito do Trabalho / Jornada de trabalho; 
Horas In Itinere; ) 
A respeito da jornada in itinere, considere: 
I. O fato de o empregador cobrar, parcialmente ou não, importância pelo 
transporte fornecido, para local de difícil acesso ou não servido por 
transporte regular, não afasta o direito à percepção das horas in itinere. 
II. Se existe transporte público, mas ele é insuficiente, não há direito a 
pagamento de horas in itinere. 
III. A incompatibilidade entre os horários de início e término da jornada do 
empregado e os do transporte público regular não é circunstância que gera 
o direito às horas in itinere. 
IV. Se houver transporte público regular em parte do trajeto percorrido em 
condução da empresa, as horas in itinere remuneradas não se limitarão ao 
trecho não alcançado pelo transporte público. 
 
Está correto o que consta APENAS em 
a) III e IV. 
b) I e II. 
c) I, II e III. 
d) II e IV. 
e) I e III. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³%´�� Passemos à análise de todas as 
assertivas, de forma a compreender se estão corretas ou erradas. 
 
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Assertiva I: perfeito, pois em conformidade com a Súmula nº 320 do TST. Pouco 
importa se há ou não cobrança pelo transporte fornecido. Se presentes os 
requisitos do art. 58, §2º da CLT, estarão caracterizadas as horas in itinere. 
Assertiva II: perfeito, pois nos termos do inciso III da Súmula nº 90 do TST, a 
mera insuficiência do transporte público não enseja o pagamento de horas 
extras. 
Assertiva III: errado. A incompatibilidade de horários gera o direito às horas in 
itinere, pois se os horários são incompatíveis, é de se considerar que não há 
transporte público regular para aquele empregado. 
Assertiva IV: errado, pois contraria o inciso IV da Súmula nº 90 do TST, que diz 
exatamente o contrário, ou seja, limita as horas in itinere ao trecho que não 
possui transporte público regular. 
 
INTERVALOS INTER E INTRAJORNADA 
 
153 - Q302217 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito do Trabalho / Intervalos Inter 
e Intrajornada; ) 
Em relação ao intervalo para repouso e alimentação, é INCORRETO 
afirmar: 
a) Em qualquer trabalho contínuo cuja duração exceda de seis horas, é 
obrigatória a concessão de um intervalo de no mínimo uma hora e, salvo 
acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, de no máximo duas 
horas. 
b) Não excedendo de seis horas o trabalho, será obrigatório um intervalo 
de quinze minutos quando a duração ultrapassar de quatro horas. 
c) A não concessão do intervalo para repouso e alimentação implica em 
mera sanção administrativa, com imposição de multa ao empregador. 
d) Os intervalos para repouso e alimentação previstos na Consolidação das 
Leis do Trabalho não serão computados na duração do trabalho. 
e) O trabalho em horas extras pelos empregados impede a redução do 
intervalo dos mesmos para período inferior a uma hora. 
 
COMENTÁRIOS: 
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A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³&´��Nos termos da nova Súmula nº 437 do 
TST, editada em Setembro de 2012, a não concessão ou a concessão parcial do 
intervalo implicam no pagamento daquelas horas como se fossem extras, não 
sendo mera sanção administrativa. Por tratar-se de norma relacionada à saúde e 
segurança do trabalho, considera-se de ordem pública, de utilização cogente no 
direito do trabalho, razão pela qual o tratamento que lhe é conferido. Conforme 
a súmula referida, temos: 
 
³6Ò0-437 INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E 
ALIMENTA-ÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT - Res. 
185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não concessão ou a 
concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para 
repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, 
implica o pagamento total do período correspondente, e 
não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no 
mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora 
normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo 
da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração. 
II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de 
trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo 
intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e 
segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública 
(art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à 
negociação coletiva. 
III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, 
da CLT, com re-dação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de 
julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo 
empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e 
alimentação, repercutindo,assim, no cálculo de outras parcelas 
salariais. 
IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de 
trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de 
uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para 
descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do 
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respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º 
GD�&/7´� 
 
$OWHUQDWLYD� ³$´�� HVWi� SHUIHLWR�� GH� DFRUGR� FRP� R� DUW�� ��� GD�&/7�� TXH� SUHYr� RV�
intervalos mínimos de descanso e alimentação. 
$OWHUQDWLYD�³$´��GH�DFRUGR�FRP�R�†�ž�GR�DUW�����GD�&/7� 
$OWHUQDWLYD�³'´��FRQIRUPH�SUHYLVmR�FRQWLGD�QR�†��do art. 71 da CLT. 
$OWHUQDWLYD�³(´��GH�DFRUGR�FRP�R�†�ž�GR�DUW�����GD�&/7��TXH�WUDWD�GRV�UHTXLVLWRV�
para que o Ministério do Trabalho autorize a redução do intervalo. 
 
154 - Q292884 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Intervalos Inter e 
Intrajornada; ) 
A duração do intervalo para repouso e alimentação é de, no mínimo, 
a) uma hora e no máximo duas horas, para jornadas de trabalho 
superiores a seis horas. 
b) uma hora e no máximo duas horas, para jornadas de trabalho 
superiores a quatro horas e até seis horas. 
c) quinze minutos e no máximo uma hora, para jornadas de trabalho 
superiores a quatro horas e até seis horas. 
d) quinze minutos para jornadas de até quatro horas. 
e) uma hora, para qualquer jornada de trabalho. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³$´� Os intervalos intrajornada, ou seja, 
concedidos dentro da mesma jornada, para descanso e alimentação, estão 
previstos no art. 71 da CLT, que assim disciplina a matéria: 
 
³$UW�����- Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 
6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para 
repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) 
hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, 
não poderá exceder de 2 (duas) horas. 
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§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, 
entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos 
quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas. 
§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na 
duração do trabalho. 
§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição 
poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e 
Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de 
Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende 
integralmente às exigências concernentes à organização dos 
refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem 
sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. 
§ 4º - Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto 
neste artigo, não for concedido pelo empregador, este ficará 
obrigado a remunerar o período correspondente com um 
acréscimo de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) sobre o valor 
da remuneração da hora normal de trabalho. (Incluído pela Lei nº 
8.923, de 27.7.1994) 
§ 5º - Os intervalos expressos no caput e no § 1o poderão ser 
fracionados quando compreendidos entre o término da primeira 
hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que 
previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a 
natureza do serviço e em virtude das condições especiais do 
trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, 
cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de 
operação de veículos rodoviários, empregados no setor de 
transporte coletivo de passageiros, mantida a mesma 
remuneração e concedidos intervalos para descanso menores e 
fracionados ao final de cada viagem, não descontados da 
jornada. 
 
Absolutamente todos os parágrafos do art. 71 da CLT são cobrados em 
provas, razão pela qual devem ser lidos e relidos antes dos testes, pois a 
chance de alguma pergunta fazer menção aos dispositivos é muito grande. 
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Percebam que os intervalos aumentam à medida em que a jornada de trabalho 
aumenta, nos seguintes termos: 
 
Jornada de Trabalho Intervalo Mínimo 
Até 4 horas Sem intervalo 
De 4h a 6h 15 minutos 
Mais de 6h 1 hora 
 
O intervalo de 1 hora, para quem labora em jornada superior a 6 horas diárias, 
pode ser de, no mínimo 1 hora e, no máximo, 2 horas, salvo negociação coletiva 
em sentido contrário, que poderá alargar o referido intervalo. Com base na 
tabela acima, é possível eliminar as respostas erradas, marcando a única certa, 
TXH�p�DOWHUQDWLYD�³$´� 
 
155 - Q280467 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do 
Trabalho / Direito do Trabalho / Intervalos Inter e Intrajornada; ) 
Relativamente às horas destinadas ao intervalo para refeição e descanso, 
já se pacificou o entendimento de que a concessão 
a) ao intervalo de quinze minutos é direito do trabalhador que cumpre 
jornada diária de quatro horas. 
b) parcial do intervalo devido importa na garantia do pagamento salarial 
pelo tempo integral, desprezando-se os eventuais minutos de intervalo 
gozado. 
c) de intervalo não é admitida, em hipótese alguma, em turnos de 
revezamento. 
d) parcial do intervalo devido importa na garantia do pagamento 
indenizado pelo tempo integral, desprezando-se os eventuais minutos de 
intervalo gozado. 
e) parcial do intervalo devido garante ao trabalhador, de forma indenizada 
ou não, tão somente os minutos que não foram gozados para refeição. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³%´�� Conforme Súmula nº 437 do TST, 
editada em Setembro/2012, a concessão parcial ou a não concessão produzem a 
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mesma conseqüência: o pagamento do período integral como jornada 
extraordinária, conforme inciso I da súmula, assim redigido: 
 
³Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não concessão ou a 
concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso 
e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o 
pagamento total do período correspondente, e não apenas 
daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o 
valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da 
CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para 
HIHLWR�GH�UHPXQHUDomR´� 
 
$VVLP�� HVWi� FRUUHWD� D� DILUPDomR� FRQWLGD�QD� OHWUD� ³%´�� SRLV� VmR�GHVSUH]DGRV� RV�
eventuais minutos gozados do intervalo. Logo, se João tinha direito a 1 hora de 
intervalo, mas usufruía apenas 30 minutos, desprezam-se tais minutos, 
condenando-se a empresa a pagar 1 hora extras por dia, pela concessão parcial 
do intervalo. 
 
$OWHUQDWLYD�³$´��HUUDGR��SRLV�WDO�LQWHUYDOR�GH����PLQXWRV�p�VRPHQWH�SDUD�DTXHOHV�
que cumprem jornada superior a 4 horas. 
$OWHUQDWLYD� ³&´�� QRV� WXUQRV� LQinterruptos de revezamento, é direito do 
empregado a concessão de intervalo, conforme Súmula nº 360 do TST. 
$OWHUQDWLYD� ³'´�� R� HUUR� HVWi� QR� SDJDPHQWR� indenizado, pois o valor possui 
caráter salarial e não indenizatório. 
$OWHUQDWLYD� ³(´�� WRWDOPHQWH� HUUDGR��poisfala em pagamento indenizado, o que 
está errado, pois possui caráter salarial, bem como faz menção à apenas os 
minutos que não foram usufruídos, sendo que deve ser pago o período integral. 
 
156 - Q264932 ( Prova: FCC - 2012 - TST - Técnico Judiciário - Área 
Administrativa / Direito do Trabalho / Intervalos Inter e Intrajornada; ) 
9LYLDQH�� HPSUHJDGD� GD� HPSUHVD� ³'HFRUH� /WGD�´�� WUDEDOKD� GLDULDPHQWH�
quatro horas contínuas, não realizando horas extras. Sua empregadora não 
fornece intervalo intrajornada para repouso e alimentação. Considerando 
que a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria de Viviane não possui 
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disposições a respeito de intervalo intrajornada, a empresa 
a) está agindo corretamente, uma vez que a Consolidação das Leis do 
Trabalho não prevê a concessão de intervalo intrajornada quando a 
duração contínua do trabalho não exceder 4 horas. 
b) não está agindo corretamente, uma vez que a Consolidação das Leis do 
Trabalho prevê, neste caso, a concessão obrigatória de intervalo 
intrajornada de no mínimo 15 minutos. 
c) está agindo corretamente, uma vez que a Consolidação das Leis do 
Trabalho não prevê a concessão de intervalo intrajornada quando a 
duração contínua do trabalho não exceder 5 horas. 
d) não está agindo corretamente, uma vez que a Consolidação das Leis do 
Trabalho prevê, neste caso, a concessão de intervalo intrajornada de no 
mínimo 30 minutos. 
e) não está agindo corretamente, uma vez que a Consolidação das Leis do 
Trabalho prevê, neste caso, a concessão de intervalo intrajornada de no 
mínimo 10 minutos. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´� Realmente a empregadora está agindo 
corretamente, pois conforme entendimento extraído do art. 71 da CLT, o 
empregado que labora até 4 horas não possui direito a intervalo. Assim, 
somente a jornada que excede 4 horas é que importa no intervalo de 15 
minutos. Conforme tabela abaixo: 
 
Jornada de Trabalho Intervalo Mínimo 
Até 4 horas Sem intervalo 
De 4h a 6h 15 minutos 
Mais de 6h 1 hora 
 
Tal tabela responde grande parte das questões acerca do intervalo intrajornada. 
Como todas as assertivas tratam do mesmo assunto, não há necessidade 
de analisar todas, em separado. 
 
 
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157 - Q262137 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do 
Trabalho - Tipo 1 / Direito do Trabalho / Intervalos Inter e Intrajornada; ) 
Quanto ao intervalo para repouso ou alimentação, segundo a 
jurisprudência dominante do Tribunal Superior do Trabalho, 
a) em qualquer trabalho contínuo, cuja duração ultrapassar 4 (quatro) 
horas e não exceder 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um 
intervalo de 15 (quinze) minutos, que será computado na duração do 
trabalho. 
b) em qualquer trabalho contínuo, cuja duração ultrapassar 4 (quatro) 
horas e não exceder 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um 
intervalo de 30 (trinta) minutos, que não será computado na duração do 
trabalho. 
c) não se computa, na jornada do bancário sujeito a 6 (seis) horas diárias 
de trabalho, o intervalo de quinze minutos para lanche ou descanso. 
d) a concessão parcial do período de descanso obrigará o empregador a 
remunerar o período não concedido com um acréscimo de no mínimo 50% 
(cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de 
trabalho. 
e) quando não concedido ou reduzido pelo empregador, o intervalo possui 
natureza indenizatória, sem repercussão no cálculo de outras parcelas 
salariais. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³&´� Uma das regras mais importantes 
sobre o intervalo intrajornada consta no §2º do art. 71 da CLT, abaixo 
transcrito: 
 
³2V�LQWHUYDORV�GH�GHVFDQVR�QmR�VHUmR�FRPSXWDGRV�QD�GXUDomR�GR�
WUDEDOKR´� 
 
Utiliza-se uma vez mais a tabela já inserta acima em outras questões, para 
DILUPDU�TXH��QRV�WHUPRV�GD�OHWUD�³&´�GD�TXHVWmR��R�EDQFiULR�SRVVXL����PLQXWRV�
de descanso, pois sua jornada não excede de 6h. 
 
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Jornada de Trabalho Intervalo Mínimo 
Até 4 horas Sem intervalo 
De 4h a 6h 15 minutos 
Mais de 6h 1 hora 
 
Conjugando os entendimentos descritos acima, afirma-se que o intervalo do 
bancário não é inserido na jornada de trabalho. 
 
158 - Q248746 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Juiz do 
Trabalho - Prova TIPO 4 / Direito do Trabalho / Intervalos Inter e 
Intrajornada; ) 
Nos termos da CLT e da jurisprudência sumulada do TST, é obrigatória a 
concessão de intervalo intrajornada de 
a) 20 minutos a 3 horas de trabalho contínuo, computados na jornada, aos 
empregados que executam atividades penosas. 
b) 20 minutos a cada 1 hora e 40 minutos de trabalho contínuo, 
computados na jornada, aos empregados que trabalham no interior de 
câmaras frigoríficas. 
c) 10 minutos a cada 50 minutos de trabalho consecutivo, computados na 
jornada, aos empregados que atuam nos serviços de digitação. 
d) 10 minutos a cada 90 minutos de trabalho consecutivo, não computados 
na jornada, aos empregados que atuam nos serviços permanentes de 
mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo). 
e) 15 minutos a cada 3 horas de trabalho consecutivo, não computados na 
jornada, aos empregados que trabalham em minas de subsolos. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$� /(75$� ³%´� Existem alguns intervalos especiais, 
que são computados na jornada de trabalho, que são utilizados para descanso 
em situações especiais, tais como os que laboram em câmaras frigoríficas, nos 
termos do art. 253 da CLT: 
 
³3DUD� RV� HPSUHJDGRV� TXH� WUDEDOKDP� QR interior das câmaras 
frigoríficas e para os que movimentam mercadorias do ambiente 
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quente ou normal para o frio e vice-versa, depois de 1 (uma) 
hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contínuo, será 
assegurado um período de 20 (vinte) minutos de repouso, 
FRPSXWDGR�HVVH�LQWHUYDOR�FRPR�GH�WUDEDOKR�HIHWLYR´� 
 
Atenção para a Súmula nº 438 do TST, recentemente criada em Setembro/2012, 
assim redigida: 
 
³2� HPSUHJDGR� VXEPHWLGR� D� WUDEDOKR� FRQWtQXR� HP� DPELHQWH�
artificialmente frio, nos termos do parágrafo único do art. 253 da 
CLT, ainda que não labore em câmara frigorífica, tem direito ao 
LQWHUYDOR�LQWUDMRUQDGD�SUHYLVWR�QR�FDSXW�GR�DUW������GD�&/7´� 
 
A partir de agora, cuidado com a afirmação de que somente aqueles que 
trabalham em câmara frigorífica possuem o intervalo, pois agora esse 
intervalo é garantido à todos aqueles que trabalham em ambiente artificialmente 
frio. 
 
159 - Q241019 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito do Trabalho / Intervalos Inter 
e Intrajornada; Jornada de trabalho; ) 
Em relação à jornada de trabalho e períodos de descanso previstos na 
Consolidação das Leis do Trabalho, é correto afirmar que: 
a) Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze 
horas consecutivas para descanso.b) Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária 
as variações de horário no registro de ponto não excedentes de dez 
minutos, observado o limite máximo de vinte minutos diários. 
c) Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração não exceda de seis horas, 
será obrigatório um intervalo para repouso ou alimentação de trinta 
minutos quando a duração ultrapassar quatro horas. 
d) Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de seis horas, será 
obrigatório um intervalo para repouso ou alimentação de uma hora no 
mínimo, que poderá ser reduzido por acordo individual entre empregado e 
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empregador. 
e) A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas 
suplementares, em número não excedente de três por dia, mediante 
acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato 
coletivo de trabalho. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´� Nos termos do art. 66 da CLT, haverá 
um intervalo interjornada de 11h, ou seja, entre duas jornadas de trabalho 
possui o obreiro o direito ao intervalo, que se for suprimido, gerará o direito às 
horas extraordinárias. Assim, se o empregado tiver apenas 8h de intervalo, 
serão pagas 3h extraordinárias. Assim, correta a OHWUD�³$´��VHJXQGR�R�GLVSRVLWLYR�
abaixo transcrito: 
 
³(QWUH����GXDV��MRUQDGDV�GH�WUDEDOKR�KDYHUi�XP�SHUtRGR�PtQLPR�
GH�����RQ]H��KRUDV�FRQVHFXWLYDV�SDUD�GHVFDQVR´� 
 
$OWHUQDWLYD� ³%´�� HUUDGR�� SRLV� QRV� WHUPRV� GR� DUW�� ���� †�ž� GD� &/7�� QmR� VHUmR�
descontados ou computados as variações de 5 minutos, no máximo de 10 
minutos diárias. Cuidados com tais informações! 
$OWHUQDWLYD�³&´��(UUDGR��1RV�WHUPRV�GR�†�ž�GR�DUW�����GD�&/7��R� LQWHUYDOR�VHUi�
de 15 minutos. 
$OWHUQDWLYD�³'´��QmR�p�SRVVtYHO�D�UHGXomR�GR�LQWHUYDOR�SRU�Dcordo individual, pois 
contraria o art. 71, §3º da CLT. 
$OWHUQDWLYD� ³(´�� HUUDGR�� SRLV� QRV� WHUPRV� GR� DUW�� ��� GD� &/7�� DV� KRUDV� H[WUDV�
podem ser de, no máximo, 2h por dia. 
 
JORNADA DE TRABALHO 
 
160 - Q288769 ( Prova: FCC - 2012 - PGE-SP - Procurador / Direito do 
Trabalho / Jornada de trabalho; ) 
O TST, a respeito da compensação de jornada de trabalho, entende que 
a) o descumprimento das exigências legais para a compensação de jornada 
fará com que o valor da hora extraordinária sofra um acréscimo de 20 
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(vinte) por cento. 
b) o ajuste pode ser feito verbalmente ou por escrito, através de acordo 
individual. 
c) o banco de horas pode ser instituído por acordo individual escrito ou por 
negociação coletiva. 
d) o desrespeito às exigências legais para a compensação de jornada 
importa em repetição do pagamento das horas excedentes à jornada 
normal diária, mesmo que não ultrapassada a jornada máxima semanal. 
e) a norma coletiva pode vedar o acordo individual. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´� Nos termos da Súmula nº 85 do TST, o 
sistema de compensação de jornada dito semanal ou tradicional, pode ser 
realizado por acordo individual entre empregado e empregador, uma vez que 
não cria nenhuma situação maléfica ao empregado. Muito pelo contrário, o 
beneficia uma vez que permite o descanso em mais um dia, o sábado. Contudo, 
o inciso II da Súmula destaca que a negociação coletiva pode vedar a pactuação 
por acordo individual, sendo que, nessa hipótese, somente o ajuste por 
negociação coletiva (ACT ou CCT) seria válido. 
 
$OWHUQDWLYD�³$´��DSyV�D�&)�����R�DFUpVFLPR�p�GH��SHOR�PHQRV������VREUH�R�YDORU�
da hora normal. 
$OWHUQDWLYD�³%´��QmR�p�SRVVtYHO�R�DMXVWH�GH�FRPSHQVDomR�GH�MRUQDGD�YHUEDO�� 
$OWHUQDWLYD� ³&´�� R� EDQFR� GH� KRUDV� p� VHPSUH� UHDOL]DGR� PHGLDQWH� QHJociação 
coletiva. Nunca por acordo particular. 
$OWHUQDWLYD�³'´��FRQWUDULD�R�HQWHQGLPHQWR�H[SRVWR�QD�6~PXOD�Qž����GR�767��HP�
seu inciso III. 
 
161 - Q241342 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Jornada de 
trabalho; ) 
Na hipótese de se estabelecer jornada de oito horas, por meio de regular 
negociação coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de 
revezamento 
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a) têm direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas com acréscimo de, no 
mínimo, 60% sobre a hora normal. 
b) têm direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas com acréscimo de 50% 
sobre a hora normal. 
c) não têm direito ao pagamento da 7ª e 8ª horas como horas extras. 
d) têm direito ao pagamento da 8ª hora com acréscimo de 30% sobre a 
hora normal. 
e) têm direito ao pagamento da 8ª hora com acréscimo de, no mínimo, 
50% sobre a hora normal. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³&´�� A resposta ao questionamento 
encontra-se na Súmula nº 423 do TST, que trata do elastecimento da jornada 
dos trabalhadores dos turnos ininterruptos de revezamento. Segundo dispõe o 
art. 7º, XIV da CF/88, os trabalhadores dos TIR possuem jornada diária máxima 
de 6h, salvo negociação coletiva. Assim, a negociação coletiva pode alterar tal 
parâmetro, inclusive para aumentá-lo. Assim, tendo por base tal brecha do 
constituinte, o TST entendeu ser possível o aumento da jornada de 6h para 8h, 
sem o pagamento de horas extraordinárias. Como todas as assertivas 
tratam do mesmo assunto, não há necessidade de analisar todas, em 
separado. 
 
162 - Q213529 ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 11ª Região (AM) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito do Trabalho / Jornada de 
trabalho; ) 
De acordo com previsão da Constituição Federal brasileira e da CLT, em 
relação à duração do trabalho é correto afirmar que 
a) a duração do trabalho normal não poderá ser superior a 8 horas diárias 
e 40 horas semanais, não sendo facultada a compensação de horários. 
b) a duração do trabalho normal não poderá ser superior a 8 horas diárias 
e 48 horas semanais, sendo facultada a compensação de horários. 
c) será considerado trabalho noturno para o trabalhador urbano aquele 
executado entre às 22 horas de um dia e às 5 horas do dia seguinte. 
d) será considerado horário noturno para o trabalhador urbano aquele 
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executado entre às 21 horas de um dia e às 4 horas do dia seguinte. 
e) para a jornada diária de trabalho contínuo superior a 4 horas e não 
excedente a 6 horas o intervalo obrigatório será de, no mínimo, uma hora 
e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá 
exceder de duas horas. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³&´��A resposta encontra-VH�³SURQWD´�QR�DUW��
73, §2º da CLT, que assim dispõe: ³Considera-se noturno, para os efeitos deste 
artigo, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia 
VHJXLQWH´� Para as questões que tratam dos períodos de trabalho noturno, 
atentar para a seguinte tabela: 
 
Espécie de Trabalho Horário noturno 
Rural ± Agricultura 21h às 5h 
Rural ± Pecuária 20h às 4h 
Urbano 22h às 5h 
 
$OWHUQDWLYD�³$´��DOpP�GD�MRUQDGD�Pi[LPD�VHPDQDO�HVWDU�HUUDGD��SRLV�R�FRUUHWR�p�
44h, é possível a

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