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Saúde Doença

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PROCESSO SAÚDE E DOENÇA
Mauro Vieira dos Santos Junior
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Saúde:
A "Organização  Mundial de Saúde" (OMS) define a saúde como "um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades".
Doença
A OMS classifica doença como a ausência de saúde e disponibiliza para a sociedade a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, designada pela sigla CID. No CID temos acesso à classificação das doenças e à grande variedade de sinais, sintomas, aspectos normais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos e doenças.
Segundo a OMS são conideradas doenças:
Doenças infecciosas e parasitárias;
Neoplasmas (tumores);
Doenças do sangue e dos órgãos hematopoiéticos e alguns transtornos imunitários;
Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas;
Transtornos mentais e comportamentais;
Doenças do sistema nervoso;
Doenças dos olhos e anexos;
Doenças do ouvido e da apófise mastoide;
Doenças do aparelho circulatório;
Doenças do aparelho respiratório;
Doenças do aparelho digestivo;
Doenças da pele e do tecido subcutâneo;
Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo;
Doenças do aparelho geniturinário;
Gravidez, parto e puerpério;
Algumas afecções originadas no período perinatal;
Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas;
Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e de laboratório, não classificados;
Lesões, envenenamentos e algumas outras consequências de causas externas;
Causas externas de mobilidade e de mortalidade.
Determinantes Sociais da Saúde
Diferentes dimensões de análise do processo saúde – doença; Esses diferentes olhares convivem, complementam-se e disputam espaços de compreensão e intervenção.
A diversidade das práticas em saúde tem relação com as formações sociais e econômicas, os significados atribuídos, o conhecimento disponível e com cada época.
Em cada sociedade histórica, os determinantes da saúde são identificados, valorizados e hierarquizados em:
Determinantes Naturais 
Determinantes Individuais
Determinantes Sociais
Organização Mundial da Saúde
De acordo com definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), os determinantes sociais da saúde estão relacionados às condições em que uma pessoa vive e trabalha. Também podem ser considerados os fatores sociais, econômicos, culturais, étnicos/raciais, psicológicos e comportamentais que influenciam a ocorrência de problemas de saúde e fatores de risco à população, tais como moradia, alimentação, escolaridade, renda e emprego.
Define determinante social:
Pré História:
Eram nômades, caçadores, viviam em bandos e a sobrevivência estava associada à disponibilidade de água e alimento.
As doenças que não podiam ser entendidos como resultado do cotidiano era vistos como influência do sobrenatural, deuses, demônios e espíritos malignos.
Pensamento mágico-religioso – Esse é responsável pelo desenvolvimento inicial da prática médica.
Descoberta de fogo
Práticas eram feitas pelos iniciados da época: Ia além do conhecimento farmacobotânico, uma forma de cuidado integral do indivíduo.
	Hoje em dia diversas linhas de pesquisas e intervenções práticas de saúde procuram resgatar essa dimensão subjetiva envolvida nos processos terapêuticos que o pensamento positivista e mecanicista do modelo biomédico aboliu.
Período Neolítico
Pastor e/ou agricultores – Fixaram-se próximos a rios e vales férteis. Originou os aldeamentos; houve a domesticação dos animais para o trabalho ou para a alimentação – Isso ocasionou novas doenças . EX: variola e tuberculose do gado para o homem; gripe do porco e aves e resfriado comum do cavalo.
Esses pequenos aglomerados de pessoas havia armazenamento de alimentos e acúmulo de dejetos aproximando os vetores do ser humano.
Nova Idade da Pedra e Idade da Pedra Polida, o Período Neolítico teve início por volta de 8.000 antes de Cristo,
Excedente (aquilo que ultrapassou) deu origem ao comércio o que aumentou o contato entre as pessoas; aumentou a circulação de parasitas e doenças.
Percebemos que a medida que diferentes civilizações vão se desenvolvendo e se consolidando surgem novas formas de enfrentar os problemas.
Ex: descobertas: 4000 a.C. encontrou-se que indícios de planejamento urbano, ordenamento de casas, ruas largas e canais de esgoto. 3000 a.C. no Egito, havia descarga para lavatórios e esgotos; 1200 d.C, encontraram os mesmos vestígios na civilização Inca.
No Brasil ainda hoje encontramos essa visão mágica / religiosa de enxegar a saúde e a doença. Ex: simpatias, benzedeiras, chás, ritos e oferendas destinadas aos santos e deuses.
Esse conhecimento é de fundamental importância para a formação do profissional de saúde que atua diretamente com o povo; para respeitar suas crenças e saberes e viabilizar o encontro de saberes, conferindo maior efetividade nas ações.
Primeiras interpretações
1ª vertente = Concepção dos assírios, egípcios, caldeus, hebreus e outros povos:
corpo humano como receptáculo de elemento externo; penetrando-o irá produzir a doença sem que o homem participe ativamente do processo; elementos tanto naturais como sobrenaturais
sistemas filosóficos de compreensão do mundo: observações empíricas relativas ao aparecimento da doença e função curativa das plantas e recursos naturais eram revestidas de caráter religioso
Antiguidade:
2ª vertente - representada pela Medicina hindu e Medicina chinesa: 
doença vista como desequilíbrio entre os elementos/humores que compõem o organismo humano 
causa buscada no ambiente
 influência dos astros, clima, insetos e outros animais 
sistema complexo de correspondência entre os cinco elementos(madeira, metal, terra, fogo e água) e orgãos-sede 
Saúde para os chineses: equilíbrio entre os princípios Yang e Yin; causas externas, internas e mistas causam o seu desequilíbrio. recuperação= restabelecer o equilíbrio de energia 
o homem desempenha papel ativo no processo e as causas perdem o caráter mágico e religioso, são naturalizadas.
Idade Média
			Castigo e Redenção 
Cái o Império Romano e ascende o Período Feudal 
	Significa – Declínio da cultura urbana; decadência da organização e das práticas de saúde pública.
Ascensão e Fortalecimento da Igreja Católica. Período de muitas Epidemias.
	Catolicismo – Afirmava a existência de uma conexão entre doença e pecado. 
	Mundo – Lugar de expiação. 
	Doença = Pecado / expiação de um mal cometido / possessão demoníaca / castigo de Deus.
A Idade Média abrange um período de aproximadamente dez séculos, indo do século V ao século XV.
				Curas 
Realizadas pelos religiosos ou invés dos filósofos-médicos.
Ao invés de chás, ervas, exercícios, repouso, banhos e etc eram prescritas rezas, penitências, invocações aos Santos, exorcismos e unções.
	Função: Purificar a Alma.
	Para a Igreja os estudos da medicina eram uma blasfêmia que deveria ser julgada pela inquisição.
			Doenças 
Periodo onde as doenças assolavam toda a população: 
	Ex: varíola, tuberculose, sarampo, difteria, influenza, escabiose, eripsela, lepra e peste bulbônica.
Lepra = impureza diante de Deus – Quem a possuísse deveria ser retirado do convívio social e enviado para os leprosários.
Peste bulbônica = deu origem ao nome do período, Idade das Trevas.
Ações de Saúde Pública: Suprimento de água para beber e cozinhar.
Peste Bulbônica: pneumonia infecciosa, sepcêmica.
Fim da Idade média
			Final da Idade Média 
Criação dos Códigos Sanitários: Normatização da localização dos chiqueiros e matadouros;
Normatização para o despejo de restos e dejetos oriundos da população; 
Normas para o recolhimento do lixo; 
Pavimentação das ruas; 
Canalização dos dejetos para poços cobertos.
Entretanto: A população mantendo os mesmos hábitos tornou inócuas (inofensiva) as medidas.
Hospitais da idade média
Serviam para abrigar os pobres e doentes que ficavam nas ordens monásticas (abandonos de objetivos comuns para
vida religiosa) e sob sua direção.
Foi Instituído o período de quarentena com o objetivo de deter o avanço das doenças – Experiência obtida com o isolamento dos leprosos.
Continuava em voga a Teoria Miasmática, apesar da nítida natureza comunicável das doenças – Por imposição da Igreja.
Teoria Mismática: Durante a Idade Média, prevaleceu a teoria Miasmática, a qual considerava que a doença era causada por certos odores venenosos, gases ou resíduos nocivos (do grego miasma, mancha) que se originavam na atmosfera ou a partir do solo.
Renascimento
Apesar de todas as normas e proibições que a Igreja mantinha, o que contribuiu para o atraso das práticas de saúde individual e pública, foi no seio desta que se preservou no Ocidente o conhecimento Greco-Romano.
Pois, apesar de disporem de instalações, hábitos e regulamentos de higiene, no final da Idade Média, alguns mosteiros começaram a abrigar as primeiras Universidades.
Surgimento da Burguesia. 
Fundação das Academias – As Universidade, sob domínio da Igreja Católica, servia apenas para passar conhecimento não descobrí-lo e produzí-lo.
O Renascimento começou na Itália, no século XIV, e difundiu-se por toda a Europa, durante os séculos XV e XVI
Teoria dos Germes
		Teoria dos Germes de Contagio 
Girolamo Fracastoro – 1530 com a obra De Contagione. 
Descrevia sobre a hipótese de contágio da sífilis.
Hipotisava sobre agentes específicos para cada doença.
Médico italiano , mente renascentista:
Entre as doenças desconcertantes que Fracastoro tentou tratar  , se apresentava uma que parecia  nova;
Horrível em muitos  aspectos , era discutida em toda a Europa e possuía exóticas denominações : doença espanhola , prurido napolitano , mal francês , Bouba , sarampo da Índia e varíola francesa .
Sífilis  , o termo criado por Fracastoro para denominar tal peste , só se tornaria usual no início do século XIX.
Século XV e XVI
Revalorização do saber técnico; 
Conhecimento da natureza; 
Conhecimento da realidade através da observação dos fenômenos; 
Valorização da pesquisa empírica.
Época da Publicação de inúmeros tratados – Favoreceu a aproximação do saber científico e o técnico artesanal. Cooperação entre cientistas e técnicos. Ciência e indústria. 
Formou a Base do Pensamento Científico.
Vídeo
		 Contagionistas X Não 
	Contagionistas Um embate com repercursões até hoje na saúde pública.
Contagionistas: Há um princípio causal para cada doença. Tiveram grande evolução no século XIX com o avento da Bacteriologia.
Não Contagionistas: Acreditavam no desequilíbrio da constituição atmosférica e corporal. Esse pensamento, evoluiu para as condições objetivas de vida construídas no espaço social.
	
Polêmica ajudou a firmas as bases da clínica moderna e do método científico.
Era da Bacteriologia e Discussão da Causalidade
Até século XIX, o controle das doenças era feito através do isolamento e quarentena. 
	Houve o desenvolvimento das investigações no campo das doenças infecciosas e na área da microbiologia, cujo resultado foram novas medidas de controle. EX: vacinação.
Final do Séc XIX: Louis Pasteur, com o microscópio demonstra a existência de microrganismos: 
Um micróbio = Uma doença. 
Teoria aceita apenas em 1876 quando Robert Koch demonstrou a transmissão do antraz por um bacilo.
Século XX
Descoberta dos vetores, hospedeiros intermediários e o papel dos portadores sadios para a transmissão das doenças e manutenção da cadeia epidemiológica.
Princípios da Imunidade Ativa e Passiva.
Criação de Laboratórios de Microbiologia e Imunologia.
Diminuição da mortalidade.
Melhoria nas condições de vida, saneamento e sanitárias.
Era bacteriológica
Modelo Unicausal
Representou um reducionismo do fenômeno saúde / doença.
Aboliu o Subjetivo a favor do Objetivo;
Aboliu os aspectos Qualitativos em prol dos Quantitativos.
Hiper valorização da fisiologia, anatomia, patologia e farmacologia, que se tornaram bases do pensamento médico.
Racionalidade Científica: Explicações dos fenômenos tem que ter base no estudo de mudanças objetivas: morfológicas, orgânicas e estruturais.
Definitivamente mudou o modo de conceber
Saúde e Doença
Modelo Unicausal
Consequências 
Uma causa = Um agravo ou seja; Um agente = Uma doença.
Reduziu a doença a ação de um agente específico;
Impediu o estudo das relações humanas e as determinações econômicas, sociais e políticas no adoecer = Modelo curativo e biologicista.
Desqualificou o social na determinação do adoecer e das doenças.
Modelo Multicausal
O vigor das explicações unicausais começa a enfraquecer após a Segunda Guerra.
Segundo Gutierrez e Oberdiek (2001), várias abordagens foram propostas para compreender o processo saúde-doença como síntese de múltiplas determinações: os modelos da balança, da rede de causalidades e, por fim, o modelo ecológico, também conhecido como da história natural das doenças.
Figura 2
	Proposto por Leavell e Clark (1976), esse modelo considera a interação, o relacionamento e o condicionamento de três elementos fundamentais da chamada ‘tríade ecológica’: o ambiente, o agente e o hospedeiro. A doença seria resultante de um desequilíbrio nas auto-regulações existentes no sistema (figura 2 e Quadro 1).
Diversas críticas, porém, têm evidenciado as insuficiências deste modelo na explicação do surgimento das doenças na sociedade. De um lado, aponta-se que as análises só estabelecem relações quantitativas entre os fatores causais, não fazendo qualquer distinção hierárquica entre eles (Palmeira et al., 2004).
 
Fonte: adaptado de Leavell & Clark, 1976.
	Produção Social da Saúde e da Doença 1960 – 
Proposta de uma abordagem mais ampla, considerando as relações da saúde com a produção social e econômica da sociedade. 
Modelo: Determinação Social da Saúde/Doença Procura articular todas as dimensões da vida para determinar uma realidade sanitária.
Necessidade: 
Transpor a linearidade da concepção Biologicista de causa – efeito. 
Entra em cena: A Estrutura Social como estruturadora dos processos saúde/doença.
Abordagens Contemporâneas do Conceito de Saúde 
Lembremos: Doença sempre foi um conceito perseguido ao longo da história e Saúde recebe pouca atenção.
Saúde = Ausência de Doença – Paradigma Biomédico. Exclui as dimensões econômicas, sociais, culturais e psicológicas. Reafirma que somente a Biologia e Patologia fornecem dados objetivos.
Saúde = Bem Estar – 1948, OMS (Completo Bem estar físico, mental, social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade). 
Exclui a fenomenologia, não se pode ser mensurado, falta objetividade e não pode ser usado como meta nos serviços de saúde.
Saúde = Norma Saúde tem um valor, sendo fonte de poder e riqueza para fortalecer os países. 
Consequência: Introduz o controle, dos corpos, dos espaços e dos processos para a manutenção do capitalismo, consequência da Nova Ordem Econômica estabelecida (industrialização e complexificação do trabalho), tornou necessário e estalecimento de normas e padrões de comportamento.
Neste cenário: 
O corpo como força estatal e de trabalho passa a ser monitorado por meio de estatísticas vitais e de morbidade.
Conceito Ampliado de Saúde Conceito formulado na VIII Conferência Nacional de Saúde, 1986 Saúde Direito de Todos, virou texto da Constituição de 1988.
Cenário: 
Redemocratização do Brasil, Movimento da Reforma Sanitária Brasileira.
	Enunciado: “Em sentido amplo, a saúde, é a resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse de terra e acesso aos serviços de saúde. Sendo assim, é principalmente resultado das formas de organização social, de produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida”.
Contraponto do modelo biomédico, centralizado no conhecimento anatomopatológico, visão mecanicista do corpo, compartimentalizado, desconectado, com um modelo assistencial centrado no indivíduo e na doença,
no hospital e no médico.
Defende: Universalidade – Integralidade - Equidade
Princípios de um novo sistema de saúde – SUS.
Além de fomentar a descentralização, a regionalização e a participação social.
Força do Postulado
Premissa que é considerada como verdade provada; facto inegável.
Constituição de 1988 e Saúde 
Reflete o ambiente político de redemocratização do país, principalmente, a força do movimento sanitário na luta pela ampliação dos direito sociais.
“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” (Brasil, 1988: 37).
Notamos claramente, nesta concepção, a explicitação dos Determinantes Sociais da Saúde e da Doença.
Determinantes Sociais
	Incluem: condições mais gerais de uma sociedade (socioeconômicas, culturais e ambientais), e se relacionam com as condições de vida e trabalho de seus membros (habitação, saneamento, ambiente de trabalho, serviços de saúde e educação) e, também, com a trama de redes sociais e comunitárias.
	Importante: Determinante é mais complexo que causa. Ex: o Bacilo de Koch causa a tuberculose, mas, são os determinantes sociais que explicam porque certa parcela da população é mais susceptível que outra.
Figura 1 – Modelo de Dahlgren e Whitehead: influência em camadas
CNDS 2006
Objetivos da CNDSS: 
Produzir conhecimentos sobre as relações entre os determinantes sociais e saúde, particularmente as iniquidades; 
Promover e avaliar políticas, programas e intervenções governamentais e não governamentais locais, regionais e nacionais, relacionadas aos determinantes sociais de saúde; 
Atuar junto com os diversos setores da sociedade civil para promover a conscientização sobre a importância das relações entre saúde e condições de vida e sobre as possibilidades de atuação para diminuição das iniquidades de saúde.
Comissão Nacional sobre Determinantes Sociais de Saúde.
Iniquidades em Saúde – levaram à organização, no interior da OMS, da WHO Equity Iniciative.
Referências
www.epsjv.fiocruz.br/pdtsp/index.php?livro
Epidemias no Brasil - Rodolpho Rlarolli Junior, 2003.
CONCEITOS DE SAÚDE E DOENÇA AO LONGO DA HISTÓRIA SOB O OLHAR EPIDEMIOLÓGICO E ANTROPOLÓGICO - Marli Terezinha Stein BackesI, et al; Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2009 jan/mar; 17(1):111-7. Qualificação de Gestores do SUS – 2 ed. rev. ampl. Rio de Janeiro, 2011; Roberta Gondim, Victor Grabois e Walter Mendes.
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