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Especies Florestais

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Características das Espécies Florestais Bioindicadores de Formações Florestais
Discentes
Lillian Carrington
Docente
Werter Valentim 
Principais Formações Florestais
O Brasil é um país privilegiado com relação a presença de florestas;
Quase metade do território brasileiro está coberto pelas formações florestais;
Vegetais de grande porte são predominantes nessas áreas e são um reflexo do clima úmido;
Podemos encontrar diversos tipos de formações florestais:
Floresta Amazônica;
Mata Atlântica;
Floresta Cocais;
Mata de Várzea;
Cerrado.
Caatinga, etc
Floresta Amazônica
A Floresta Equatorial ou Amazônica é a maior floresta tropical do mundo. Possui uma grande variedade de espécies permanentemente verdes e grande densidade vegetal.
Maior floresta tropical do mundo e está situada no norte da América do Sul;
Amazonas, Amapá, Rondônia, Acre, Pará e Roraima;
Riquíssima biodiversidade com a presença de milhares de espécies animais e vegetais;
Possui grande influência no clima da região norte do Brasil;
Em função do crescimento das áreas de plantio, criação de gado e exploração de madeira;
Enfrenta desmatamento considerável;
Caracterizada pela presença de árvores de grande porte, localizadas próximas umas das outras;
Floresta Amazônica
Mata do Igapó ou Caaigapó 
Ocupa o baixo Amazonas, junto aos rios;
Caracterizada por árvores baixas, que não ultrapassam os 20m de altura;
Apresenta grande diversidade florística, entre as espécies presente temos Vitória Brasil (vitória-régia), arapari, bromélia, entre outras;
Seu solo apresenta-se permanentemente alagado por inundação
Mata de várzea
Ocupa a porção de média altitude do relevo, com cheias periodicas;
As espécies mais comuns são: seringueira e o paumulato, com alturas entre 30 e 40m;
Floresta Amazônica
Mata de Terra Firme ou Mata Verdadeira 
Situada na parte mais elevada da Amazônia;
Caracterizada pela presença de árvores de grande porte como o caucho, o castanheiro, o guaraná, cacaueiro, etc;
O extrativismo vegetal regional é desenvolvido nesta área com castanha do pará, seringueira;
Principais Formações Florestais
Mata Atlântica
Esta formação florestal encontra-se em poucos trechos da região litorânea brasileira;
Composta de vegetação típica do litoral, estendendo-se do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul;
Floresta de maior biodiversidade do mundo, apresentando grande variedade de ecossistemas;
Sofreu devastação nos últimos séculos em função, da ocupação do solo;
Foi a mais destruída dentre todas as formações vegetais;
Ocupação e à devastação desde o início da colonização;
Restam apenas 5% da área original;
Caracterizada pela presença de árvores de porte médio e alto;
Principais Formações Florestais
Mata dos Pinhais ou Floresta de Araucárias
Ocupava a região subtropical do Brasil e está praticamente extinta;
A espécie dominante, o pinheiro-do-paraná;
Sistematicamente usada pela indústria de móveis e de papel e celulose; 
Extrativismo vegetal de Madeira e Erva-Mate na Mata dos Pinhais;
Presente na região sul do Brasil, apresenta grande quantidade de pinheiros – araucárias;
Mata dos Cocais
Concentra-se no Meio Norte ou Nordeste, região formada pela região do Maranhão e Piauí;
Apresenta uma formação de transição entre os limites orientais da Floresta Amazônica e as formações arbustivas do Nordeste;
Presença da palmeira babaçú, na área mais úmida e a carnaúba e na zona menos úmida;
Principais Formações Florestais
Floresta Ombrófila Densa. Mata sempre verde, com o “teto” da floresta de até 15m, com árvores emergentes de até 40m de altura. Densa vegetação arbustiva. As bromélias, orquídeas, cactos e samambaias também são muito abundantes.
A floresta Estacional Semidecidual constitui uma vegetação pertencente ao bioma da Mata Atlântica e algumas áreas no Cerrado;
Condicionada a dupla estacionalidade climática: uma estação com chuvas intensas de verão, seguidas por um período de estiagem.
É constituída por fanerófitos com gemas foliares protegidas da seca por escamas ou pêlos, tendo folhas adultas esclerófilas ou membranáceas deciduais;
O grau de decidualidade dependente da intensidade e duração da temperatura e a deficiência de água;
Médio porcentual de árvores caducifólias;
Ombrófila 
Estacional Semidecidual
Caducifólias
Caducifólias
Estágio Inicial de Formação ou Regeneração
Altura média até 5 metros para as florestas ombrófilas e até 3 metros para a floresta estacional semidecidual;
Espécies lenhosas de baixa amplitude de diâmetro: DAP médio até 8 centímetros para as florestas ombrófilas e até 5 centímetros para a estacional semidecidual; 
Epífitas, representadas por líquens, briófitas e pteridófitas, com baixa diversidade; 
Trepadeiras;
Serapilheira, com camada fina pouco decomposta
Diversidade biológica variável com poucas espécies arbóreas ou arborescentes;
Pode apresentar plântulas de espécies de outros estágios;
Ausência de subosque;
 
Fanerófito - Todas as plantas lenhosas ou herbáceas vivazes 
com gemas de renovo encontradas a mais de 25 cm acima do nível do solo.
Esclerófilas 
Epífitas
Serapilheira
Formação Inicial – Floresta Ombrófila
Briófitas
Cecropia – Imbaúba, Favinha, Murici, Embiriba, Tapirira, Cupiúba, Banana-de-papagaio, Leiteiro, Caboatã-de-leite, Cabaçu, Marmeleio, Laranjinha;
Cabaçu
Caboatão
Cupiúba
Murici
Favinha
Pteridófitas
Formação Inicial – Estacional Semidecidual
Canzenze, Laranjinha, Pindaíba, Embiriba, Mimosa ou Espinheiro, Sucupira, Cabotão-de-rego, Barbatimão, Cocoloba Pouteir, Lleiteiro-branco;
Laranjinha
Pindaíba
Sucupira
Barbatimão
Estágio Médio Formação
Fisionomia arbórea ou arbustiva predomina sobre a herbácea, podendo constituir estratos de altura média superior a 5 metros e inferior a 15 metros para as florestas ombrófilas e acima de 3 metros e inferior a 9 metros para a estacional semidecidual;
Cobertura arbórea, variando de aberta a fechada e indivíduos emergentes ocasionais;
Diâmetro médio até 15 centímetros para as florestas ombrófilas e estacional semidecidual; 
Epífitas com maior número de indivíduos, mais abundante na floresta ombrófila; 
Trepadeiras quando presentes são lenhosas;
Serapilheira variando de espessura de acordo com as estações do ano e a localização; 
Diversidade biológica significativa;
Presença de sub bosque - Em botânica, conjunto de vegetação de baixa estatura que cresce em nível abaixo do dossel florestal
Estágio Avançado de Formação
Fisionomia arbórea dominante sobre as demais forma um dossel fechado e uniforme no porte;
Pode apresentar árvores emergentes com altura média superior a 15 metros para as florestas ombrófilas e superior a 9 metros para a estacional semidecidual; 
Espécies emergentes com diferentes graus de intensidade; 
Copas superiores horizontalmente amplas;
Diâmetro médio acima de 15 centímetros para as florestas ombrófilas e estacional semidecidual; 
Epífitas em grande número de espécies e em abundância na floresta ombrófila; 
Trepadeiras lenhosas, mais abundantes e ricas em espécies na floresta estacional; 
Serapilheira abundante; 
Grande diversidade biológica;
Totalmente arbóreo;
Estágio Avançado de Formação - Ombrófila
Pode ter espécies dominantes; 
Espécies indicadoras:
 Palmeira pindoba, Sambaquim, Taipirira, Pau-pombo, Munguba, Laranjinha, Visgueiro, Sapucaia, Coração-de-negro, Pau-d'óleo, Embiriba, Murici, Açoita-cavalo, Banana-de-papagaio, Simaruba, Praíba;
Sambaquim
Taipirira
Taipirira
Pau-Pombo
Sapucaia
Formação Florestal - Cerrado
Nome dado às savanas brasileiras caracterizadas por árvores baixas, arbustos espaçados e gramíneas;
Cerradão, cerrado típico, campo cerrado, campo sujo de cerrado ou campo limpo;
Cerradão é o único que apresenta formação florestal.
Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Goiás;
Cobre cerca de 197 milhões de hectares do território brasileiro e o mais produtivo do país;
Arbustos de galhos retorcidos, tortuosos,
com casca grossa e raízes profundas;
Clima bem definido, com uma estação chuvosa e outra seca;
Perobinha do Campo
Buriti
Cagaita
Lobeira
Cerrado
Mama Cadela
Formação Florestal - Cerrado
O cerrado ocupa aproximadamente 70% do Bioma Cerrado e tem paisagem composta por um estrato herbáceo dominado por gramíneas e árvores e arbustos variando em cobertura de 10 a 60 %;
A vegetação do Cerrado ocorre sobre vários tipos de solo;
Solos bem drenados, profundos, ácidos, pobres em nutrientes e com alta saturação de alumínio;
Fisionomia florística, abundância e diversidade de espécies;
Em decorrência das diferenças de solo e relevo, a ocorrência de diferentes comunidades;
A flora do cerrado está entre as mais ricas das savanas do mundo, mais de 6.000 espécies vasculares reconhecido internacionalmente como um dos 25 hot spots para conservação;
Elevada diversidade biológica sob ameaça pela ocupação desordenada que converteu mais de 50% da vegetação natural em paisagens antropizadas;
Guaçatonga
Pequi
Araticum
Velame Branco
Formação Florestal - Caatinga
Apresenta clima semiárido baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas;
Ocorrência das secas estacionais e periódicas;
Curta estação chuvosa, de 3 a 5 meses de duração, que ocorre nos meses de janeiro a maio;
Ação do homem alterou 80% da cobertura original da caatinga, que hoje tem menos de 1% de sua área protegida em 36 unidades de conservação, sem a exploração de recursos naturais;
As chuvas ocorrem no início do ano e o bioma se recupera rapidamente, surgindo pequenas plantas e as árvores ficam cobertas de folhas.
Formações Florestais Mata Ciliar
Matas-Galerias ou Matas Ciliares 
São encontradas nas regiões do Planalto Brasileiro, constituídas pela vegetação presente ao redor das margens dos rios e riachos, essa vegetação é sustentada pela umidade dos rios de médio e grande porte:
Angico Branco
Café do Mato
Canelinha
Cedro do Brejo
Referências Bibliográficas
http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res94/res2894.html
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_67_911200585234.html
http://www.suapesquisa.com/geografia/florestas_brasileiras.htm
http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res94/res2894.html
RESOLUÇÃO Nº 28, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1994 - CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, Resolução/conama/nº 10, de 1º de outubro de 1994
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/florestal/recuperacao_de_matas_ciliares/especies_nativas_indicadas_para_a_recuperacao_de_matas_ciliares.html
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