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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE FÁMILIA DA COMARCA DE ANTÔNIA MOREIRA SOARES, portuguesa, casada, médica, portadora do RG nº, CPF nº, residente e domiciliada na, vem, por seu advogado, cujo endereço para os fins do art. 106, I, do CPC é, com fundamento no art. 301 e ss do CPC, ajuizar AÇÃO DE DIVÓRCIO COM PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA CAUTELAR Em face de PEDRO SOARES, nacionalidade, casado, profissão, portador do RG nº, CPF nº, residente e domiciliado na, pelas razãoes de fato e de direito a seguir expostas. DA LIDE E O SEU FUNDAMENTO A Autora é casada há 30 anos com o Réu e, na constância do matrimônio tiveram 2 (dois) filhos, Joaquim e Maria das Dores, ambos maiores e capazes. As partes também constituíram vasto patrimônio juntos, fruto do esforço mútuo de ambos. E tais bens se comunicam, por força do art. 1.658 do CC/02. Recentemente, a Autora descobriu que o Réu está em um relacionamento extraconjugal, razão pela qual resolveu divorciar-se deste e, então, por fim à sociedade conjugal, conforme arts. 2º e 24 da Lei 6.515/1077. O Réu, ao saber da vontade da Autora em não manter o casamento, deseja doar os seus 2 (dois) automóveis para a sua irmã, a senhora Isabel Soares, assim como passou a realizar diversos saques em uma das contas conjuntas do casal. A Autora, após ouvir uma conversa entre o Réu e sua irmã Isabel, comprovou, juntamente ao Banco que possuem as contas, a realização de tais saques do Réu. Diante de todos esses fatos, calcada na lei e no melhor direito, não restou outra alernativa à Autora que não a busca pela Tutela Jurisdicional. DA EXPOSIÇÃO SUMÁRIA DO DIREITO AMEAÇADO A razão do pedido encontra-se devidamente justificada, uma vez que se tratam as partes de marido e mulher, devidamente casados. Logo, ao ver os bens que tem direito ameaçados, é amplamente legítimo que a Autora proponha a presente ação. Desta forma, deve ser resguardado o direito Autoral, em razão de evidente fumus boni iuris, consolidado na separação de bens que deve haver ao se consolidar um Divórcio. DO RISCO AO RESULTADO ÚTIL DO PROCESSO O fato do Réu desejar doar os seus bens é uma mera simulação, forma de ludibriar a justiça para prejudicar a Autora em seu Direito, bem como o resultado útil do processo, conforme art. 305 do CPC. Com isso, demonstra-se nítido o periculum in mora, requisito essencial para concessão do pleito Autoral. De acordo com o art. 301 do CPC, é necessário que os bens do casal sejam arrolados, para que assim estejam protegidos e não haja prejuízo nenhum para as partes. Ademais, em razão da urgência da medida cautelar, a presente Peça Vestibular será futuramente aditada, nos moldes dos. arts. 303 e 308 do CPC. DOS PEDIDOS Ex positis, requer se digne Vossa Excelência: 1. Seja concedida, liminarmente, a Tutela de Urgência Cautelar pleiteada para arrolar os bens do casal; 2. Seja citado o Réu para apresentar resposta, no prazo de 05 (cinco) dias; 3. Seja julgado procedente o pedido para condenar o Réu ao pagamento dos ônus sucumbenciais. DAS PROVAS Requer provar o alegado por todos os meios admitidos em lei, além daqueles moralmente legitimos para provar suas alegações, especialmente prova documental. DO VALOR DA CAUSA Dá-se a causa o valor de R$ Nestes Termos, Pede Deferimento. Local e Data, Advogado OAB/XX
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