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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER mEIO AMBIENTE, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE -Pequenas Ações, Grandes Resultados No Contexto Escolar- Sabrina Esther Prediger RAMÃO RU:1353977 UNINTER Resumo O presente relato irá abordar a temática “Pequenas ações, grandes resultados no contexto escolar” e tem por objetivo abordar a solidariedade no contexto da sustentabilidade. Este relato de experiência juntamente com folder, organização de um arraial, arrecadação e distribuição de alimentos aos necessitados, serão os modos práticos e documental apresentado à UTA Diversidade Cultural módulo B - Fase II “Meio ambiente, inovação e sustentabilidade”, que compreende as disciplinas de Fundamentos históricos da educação brasileira e Estudo das relações étnico-raciais para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Palavras-chave: Dança. Contexto Escolar. Solidariedade. Sustentabilidade. Introdução Este trabalho será relatado a partir da experiência vivida por mim acadêmica do Curso de Artes Visuais e demais acadêmicos do Polo Uninter – Iporã PR. O trabalho em questão partiu da seguinte problemática “Pequenas ações, grandes resultados no contexto escolar” com um olhar para a sustentabilidade. Então foi nos proposto um Arraial Solidário que teria como objetivo principal a arrecadação de alimentos e mantimentos para serem doados aos menos favorecidos em nosso município, mas também outro objetivo seria a experiência vivida através da dança fazendo correlação com as aulas das disciplinas estudadas. DESENVOLVIMENTO A disciplina de Arte na escola passa a ter uma dimensão maior incorporando a dança, música, teatro e as artes visuais. Neste contexto, incluem-se as danças de roda e brincadeiras cantadas, as quais tornam-se recurso de aprendizagem. Para realizarmos nossa atividade prática (arraial) escolhemos uma música que trabalha justamente a dança com movimentos circulares. Esta está ligada à cultura nordestina e mantém traços do povo africano a qual torna-se pertencente a cultura afro-brasileira, proporcionando a vivência do multiculturalismo e o respeito pelas diferenças étnicas e culturais. Sabemos que crianças e adolescentes tem a necessidade de agir ao toque, correr, saltar e brincar, e por esse motivo devemos possibilitar a elas a aquisição de novas formas de aprendizagem tanto através de dinâmicas e brincadeiras como ao ato solidário, podendo formar cidadãos conscientes e justos, capazes de ajudar o próximo. A formação de uma consciência cidadã pode e deve ser estimulada desde cedo e a escola é o lugar ideal. Há estudos que dizem que após promovermos uma atitude solidária nosso cérebro libera a substância chamada endorfina provocando sensação de felicidade. Já dizia o escritor Machado de Assis no conto Almas Agradecidas (capítulo III) “A gratidão de quem recebe um benefício é sempre menor que o prazer daquele que o faz”. O conceito de solidariedade nas escolas é construído por meio do convívio social, dia após dia, pois é no cotidiano que as crianças desenvolvem virtudes. Mas a família também tem papel fundamental na construção desse caráter. Precisamos motivar e sermos motivados. Mas onde entra a sustentabilidade neste contexto? Sim, a sustentabilidade e a solidariedade completam-se. O mundo produz alimento suficiente para todas as pessoas, mas ainda há pessoas que morrem de fome ou estão mal alimentadas, inclusive em nosso município. Quanta comida é jogada fora, mal aproveitada, esbanjada? Como queremos ser sustentáveis se não reciclamos, não reaproveitamos, não impedimos o desperdício? As pessoas ainda não aprenderam o significado de repartir, ainda somos uma sociedade egoísta. Precisamos trabalhar o consumismo e o desperdício, ampliar os conceitos de consumo sustentável, o reaproveitamento não só de materiais, mas sim de alimentos e mantimentos, e, acima de tudo o ato de doação dentro de nossas escolas a começar pela primeira infância, na educação infantil. São essas pequenas atitudes que se começarmos pela nossa casa e conscientizarmos nossas crianças começamos uma transformação através de uma aprendizagem significativa. Conclusão A partir de uma pequena ação que foi o nosso arraial solidário, obtivemos um grande resultado e nosso objetivo foi alcançado. Fizemos a arrecadação e doação de mantimentos contribuindo com a missão de cidadãos conscientes na sociedade a qual estamos inseridos, e ainda, a experiência prática de desenvolvermos a dança de roda inclusa no currículo escolar das aulas de Arte. Percebi com esta pratica pedagógica o quanto muitas vezes é difícil sair da nossa zona de conforto, solidarizando vizinhos e amigos para o ato social, e ainda porque não, solidarizarmos a nós mesmos enquanto cidadãos para com a sociedade a nossa volta. Esta experiência foi importante para percebemos que por mais difícil que possa estar, ou por mais simples que for a ação, sempre tem alguém com menos e esperando pelo ato solidário. Sustentabilidade e Solidariedade caminham juntas. REFERÊNCIAS ASSIS, Machado de ; Histórias Românticas – Conto Almas Agradecidas, Rio de Janeiro: Edições W. M. Jackson, 1938.; Disponível em <http://www.machadodeassis.ufsc.br/obras/contos/avulsos/CONTO,%20Almas%20Agradecidas,%201871.htm > Acessado em 03 de setembro de 2016. COSTA LIMA, Gustavo da. O discurso da sustentabilidade e suas implicações para a educação Ambiente & Sociedade, vol. 6, núm. 2, (julio-diciembre), 2003, pp. 99-119 Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade Campinas, Brasil. [Consulta: 03 de setembro de 2016]. Disponível em http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=31760207 > ISSN 1414-753X Década da Educação das Nações Unidas para um Desenvolvimento Sustentável, 2005-2014: documento final do esquema internacional de implementação. – Brasília : UNESCO, 2005. Disponível em http://unesdoc.unesco.org/images/0013/001399/139937por.pdf Solidariedade: conheça os benefícios que ajudar os outros traz para você!,; Disponível em http://doutissima.com.br/2014/05/16/solidariedade-conheca-os-beneficios-que-ajudar-os-outros-traz-para-voce-54731/ Acessado em 03 de setembro de 2016. Sustentabilidade: da evolução dos conceitos à implementação como estratégia nas organizações; Produção, v. 22, n. 1, p. 70-82, jan./fev. 2012 Disponível em http://www.scielo.br/pdf/prod/v22n1/aop_0007_0245.pdf � PAGE \* MERGEFORMAT �1�
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