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Tipos de Orçamento (Clássico, Desempenho, Programa e Base Zero)

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SERRA TALHADA – PE
Orçamento e Finanças Públicas
Aluno (a): Adriana Gomes da Silva
Período/Curso: 6° Ciências Contábeis
Professor (a): Penha 
Orçamento Clássico/Tradicional
Utilizado pelo Governo Federal antes do advento da lei 4.320. Caracterizava-se apenas como um documento de previsão de receita e autorização de despesas, cujo enfoque principal era o gasto. Em sua elaboração não havia primazia em entender as necessidades sociais e da administração. 
Na ótica de João Fortes (2006, P.73), era um instrumento utilizado pelo Estado para prevê receita e autorizar despesas cuja classificação estava diretamente relacionada com gasto, se se preocupar com as reais necessidades da administração pública ou da população. Dentre seus objetivos, destacava-se a possibilidade de garantir ao Legislativo um controle político sobre os gastos públicos, permitindo assim a manutenção do equilíbrio entre as receitas e despesas públicas.
Para o autor, a ênfase do Orçamento tradicional pautava-se nas questões tributárias, deixando de lado os aspectos econômicos e sociais, de forma que a despesa pública fosse apenas o meio necessário para alcançar os fins pretendidos. 
Por não haver nenhuma preocupação com o planejamento dos objetivos e metas a atingir, Sérgio Jund (2008, P. 58) destaca que o orçamento tradicional constituía-se apenas de um mero instrumento contábil, o qual se arrolavam as receitas e despesas, visando a dotar os órgãos com recursos necessários para atender os gastos administrativos.
Os órgãos eram contemplados no orçamento de acordo com o gasto o exercício anterior e não em função das necessidades futuras ou daquilo que se pretendia realizar. Sua maior deficiência consistia no fato de não privilegiar um programa de trabalho e um conjunto de objetivos, mas em focar no gasto do órgão para pagamento de pessoal e compra de material de consumo e permanente.
Surgiu na Inglaterra em 1217;
Apenas previsão da receita e fixação de despesa;
Decisões baseadas nas necessidades das unidades;
Foco no objeto do gasto;
Este tipo de orçamento é uma peça meramente contábil. Um documento de previsão de receitas e autorização de despesas. Sendo que não possui nenhum tipo de planejamento. É apenas uma forma de mostrar a necessidades dos órgãos públicos para a realização de suas tarefas sem questionar seus objetivos e metas. 
A partir das informações que tive acesso, me pareceu algo de pouca importância. É apenas um documento que contém traçados do governo. Documentos estes, que futuramente irão necessitar de outros para a confirmação de que seus planos no orçamento foram colocados em prática.
Orçamento de Desempenho
É uma evolução do orçamento clássico, cujo objetivo era saber o que o governo faz e não o que o governo compra. Apesar de representar certa relevância com a busca pelos objetivos e metas do governo, faltava-lhe ainda sua vinculação com o Planejamento.
Para Sérgio Jund (2008, P. 58), a ênfase deste tipo de orçamento era a preocupação com os resultados dos gastos e não apenas com o gasto em si. Buscava-se a definição dos propósitos e objetivos para os quais os créditos se faziam necessários.
Neste tipo de orçamento os resultados tinham significativa importância, porem não havia qualquer vinculação com o planejamento anterior à sua elaboração, visto que, apenas com a adoção posterior no Orçamento-programa, cuja técnica é um aprimoramento do Orçamento de Desempenho, segundo propõe Valdecir Pascoal (2008, P.18), é que o planejamento passou a ter fundamental relevância para seu desenvolvimento. 
Evolução do Orçamento Clássico;
Preocupa-se com as coisas que o governo realiza (ações governamentais);
Ênfase nos resultados;
Instrumento de gerenciamento para a Administração Pública;
Classificação é feita por funções, projetos e atividades;
 
A aplicação deste orçamento é de grande valia mediante ao seu principal objetivo. Um orçamento que visa de certa forma, mostrar/esclarecer fatos de acordo com as informações, na busca de passar da melhor maneira o que o governo faz em prol da sociedade. É um instrumento com um alto índice de beneficência. 
Por meio deste, irá ser esclarecido se o governo cumpre com suas obrigações e ideias que são transcorridas em seu orçamento.
Orçamento – Programa
Em 1959 a ONU conceituava o orçamento-programa como sendo: “um sistema em que se presta particular atenção às coisas que um governo realiza mais do que às coisas que adquire. Aquelas que adquire, tais como serviços pessoais, provisões, equipamentos, etc., são meios que emprega para o cumprimento de suas funções. Ás que o governo realiza em cumprimento de suas funções podem ser estradas, escolas, terras distribuídas, etc., não ficando claro a relação entre coisas adquiridas e realizadas”. 
Portanto, partindo-se da concepção acima, para João Fortes (2006, P. 75), o Orçamento-Programa é um plano de trabalho no qual há a especialização dos programas e despesas que evidencia a politica econômica do governo e cuja realização está prevista para o exercício seguinte. Seu enfoque está na demonstração dos propósitos, objetivos e metas, e sua quantificação se dá na medição das realizações e no trabalho desenvolvido em cada programa para os quais são alocados recursos destinados a sua execução.
Com o advento da Le 4.320/1964 efetivou-se a adoção do Orçamento Programa na esfera Federal, e em decorrência da determinação contida no art. 16 do Decreto-Lei 200/1967, que estabelece a obrigatoriedade da elaboração anual do Orçamento Programa, necessário ao detalhamento de cada etapa do programa plurianual a ser realizado no exercício seguinte, servindo como roteiro à execução do programa anual. 
Segundo Valdecir Pascoal (2002, P. 15), a palavra programa revela uma qualidade do orçamento moderno, pois, trata-se de instrumento do planejamento que permite identificar os programas, os projetos e as atividades a serem realizadas pelo governo, dispondo ainda sobre o estabelecimento de objetivos, metas, custos e resultados esperados, oferecendo maior transparência na execução dos gastos públicos.
James Giacomoni (2000, P.157), destaca que o orçamento-programa deve conter os objetivos e propósitos do governo aliados aos programas que são instrumentos de integração de seus esforços, bem os custos medidos por meio da identificação dos meios os insumos, somando-se a eles as medidas de desempenho, a fim de avaliar se as realizações e esforços dos governos estão sendo alcançados.
Apesar de apresentar-se como uma das mais modernas técnicas de acompanhamento do Estado no tocante à arrecadação de receitas e realização das despesas, sob o ponto de vista de James Giacomoni (2005, P. 160), o Orçamento-Programa possui limitações, pois implica vencer as resistências às mudanças na administração Pública, com suas concepções e princípios em uma área cheia de tradições.
Para tanto, uma das maiores dificuldades apresentadas foi à adoção de padrões de medição de trabalho, no tocante a definição dos “produtos finais”. Sua definição é de fundamental importância, pois dá significado ao sistema tornando-se também seu fator mais limitante, é o que nos esclarece Gonzalo Martner (1972, P.199)
Década de 1950: desenvolvido a partir do orçamento de desempenho;
Lei 4.320/64 e Decreto-Lei 200/67;
Integração do planejamento com o orçamento-programa;
Informa quanto vai gastar e para que vai gastar;
A elaboração é baseada em: diretrizes; prioridades; estimativas reais de recursos; cálculo da real necessidade.
Principal critério de classificação é o funcional-programático;
Avaliação de resultados e gerência por objetivos;
Ênfase no que a instituição realiza e não no que ela gasta.
O orçamento-programa é um instrumento que possui um conceito amplo. Grandes autores tem uma percepção sobre este. Mas por o que foi conceitualizado acima, permito-me caracteriza-lo como um instrumento que busca saber se o governo consegue realiza realizar suas metas. Sendo de extrema importância o feedbackque este venha a proporcionar.
Orçamento Base Zero (OBZ)
O orçamento base zero ou por estratégia não é um tipo de orçamento, como o orçamento-programa ou o orçamento tradicional, mas sim uma técnica para a elaboração do orçamento-programa.
O orçamento base zero é uma abordagem orçamentária, desenvolvida nos Estados Unidos, pela Texas Instruments Inc. Durante o ano de 1969, foi adotada pelo estado de Geórgia (governo de Jimmy Carter), com vistas ao ano fiscal de 1973.
Nesta técnica orçamentária, na fase de elaboração da proposta orçamentária anual, os órgãos governamentais deverão justificar a totalidade de seus gastos. Deve ser feita a análise, a revisão e a avaliação de todas as despesas propostas e não apenas das solicitações que ultrapassam o nível de gasto já existente no exercício anterior; todos os programas devem ser justificados cada vez que se inicia um novo ciclo orçamentário. 
É uma técnica de elaboração do orçamento;
Gastos anteriores realizados são questionados;
Justificativa anual das dotações solicitadas, não há direitos adquiridos;
Objetivo: o objetivo principal do OBZ é a justificativa do “gasto” de acordo com as necessidades e os recursos disponíveis e corresponde a um “meio de eliminar programas e projetos não econômicos”.
Vantagens e benefícios
Melhoria do processo orçamentário;
Aperfeiçoamento contínuo;
Desenvolvimento pessoal;
Aumenta a participação dos gerentes de todos os níveis no planejamento das atividades e na elaboração dos orçamentos;
Concentra a atenção na analise de objetivos e necessidades; 
Desvantagens
No inicio, o preparo é mais demorado e mais caro;
A preparação dos resumos produz montanhas de papel;
A implantação exige motivação dos funcionários e treinadores;
Um grande percentual do orçamento é intocável devido às exigências legais;
Pouca participação dos níveis hierárquicos superiores;
Esta técnica é uma das mais promissoras já criadas. É uma forma de que planos não ficarão apenas no papel. Pode-se dizer que o OBZ veio para a melhoria. Por que a partir deste, os órgãos terão que justificar seus gastos. É uma forma mais eficiente de não haver gastos desnecessários. 
Referências bibliográficas:
www.conteudojuridico.com