Projeto de Fábrica e Layout Linha do Tempo unidade 03

Prévia do material em texto

CCE 0515- Projeto de Fábrica e Layout 
Linha do Tempo 
 
 
 
 
 
• Ao se iniciar o processo de implantação de uma 
indústria, um dos problemas fundamentais a ser 
resolvido é a definição do local onde se instalará a 
indústria. 
 
• A localização da indústria pode ser analisada em 
duas etapas: a macrolocalização e a 
microlocalização. 
0 
 
 
 
 
 CCE 0515- Projeto de Fábrica e Layout 
Linha do Tempo 
 
 
 
 
 
 
 
 
• A macrolocalização é a etapa mais ampla, 
pois visa definir a região onde se deverá 
implantar a indústria, levando em 
consideração fatores de ordem econômica 
e fatores de ordem técnica. 
 
1 
 
 
 
 
 CCE 0515- Projeto de Fábrica e Layout 
Linha do Tempo 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Uma vez definida a região, parte-se para a 
escolha do local efetivo de implantação da 
indústria, definindo-se assim sua 
microlocalização. 
2 
 
 
 
 
 CCE 0515- Projeto de Fábrica e Layout 
 
 
 
 
 
• Tendo especificado o terreno, a próxima 
etapa é definir o arranjo mais adequado de 
homens, equipamentos e materiais sobre 
uma determinada área física, dispondo 
esses elementos de forma a minimizar os 
transportes, eliminar os pontos críticos da 
produção e suprimir as demoras 
desnecessárias entre várias atividades. 
3 
 
 
 
 
 CCE 0515- Projeto de Fábrica e Layout 
 
 
 
 
 
• Entra-se assim, na fase de elaboração do 
layout ou arranjo físico das instalações da 
empresa. 
 
• Dito de uma forma simples, definir o arranjo 
físico é decidir onde colocar todas as 
instalações, máquinas, equipamentos e 
pessoal da produção. 
4 
 
 
 
 
 CCE 0515- Projeto de Fábrica e Layout 
 
 
 
 
 
 
• O arranjo físico é, portanto, uma das etapas 
finais, e só pode ser elaborado depois de 
definida uma série de itens como o volume 
de produção, seleção do equipamento 
produtivo. 
5 
 
 
 
 
 CCE 0515- Projeto de Fábrica e Layout 
 
 
 
 
 
 
O PRODUTO 
 
6 
Unidade 3 
O Produto 
Introdução: 
 
 
• De início, o artesão atendia às necessidades 
específicas de seus clientes, que ditavam com 
precisão a forma e as características do produto que 
encomendavam. 
 
• Não podemos afirmar que os consumidores da época 
definiam as características do mercado consumidor 
como hoje o conhecemos, mas podemos afirmar que 
o consumidor ditava as regras. 
 
 
7 
Unidade 3 
O Produto 
Introdução: 
 
 
• Com o advento da Revolução Industrial, surge a necessidade 
de padronização dos produtos e processos. Assim, o 
consumidor perdeu o poder de influenciar na definição dos 
produtos que iria consumir, ficando esse poder com os 
projetistas, que, via de regra, não consultavam o mercado 
quanto às suas necessidades. 
 
 
• Essa “filosofia” perdurou até meados da década de 60 (fase 
proveitosa da história da industrialização), quando surgiu um 
grande número de técnicas de engenharia industrial, 
objetivando melhorar a produtividade e reduzir os custos. 
 
 
 
8 
Unidade 3 
O Produto 
Introdução: 
 
 
• Nessa fase de produção em massa, a preocupação dos 
engenheiros era produzir o máximo possível, cabendo ao 
pessoal de vendas o problema de colocar os produtos no 
mercado. 
 
• Henry Ford: “Todo cliente pode ter um automóvel de 
qualquer cor, desde que seja da cor preta”. 
 
• Denominou-se essa fase do desenvolvimento da empresa de 
product-out. 
 
 
 
9 
Unidade 3 
O Produto 
Introdução: 
 
 
• Todavia, logo após a Segunda Guerra Mundial, os japoneses 
desenvolveram novas estratégias empresariais voltadas para a 
exportação de seus produtos, visando conquistar o mercado 
mundial. 
 Incansável melhorias na qualidade de seus produtos, aqui 
entendida como o atendimento às necessidades dos 
consumidores. 
 
 
 
 
10 
Unidade 3 
O Produto 
Introdução: 
 
 
• Assim, utilizaram a qualidade como uma estratégia 
mercadológica e foram pouco a pouco ganhando mercados 
externos, sobretudo o americano, que ainda permanecia 
atrelado aos antigos conceitos de grandes volumes de 
produção e visão de curto prazo quanto a lucros e retorno 
sobre o capital investido. 
• EUA (grande extensão territorial) x Japão (pequena ilha)!!! 
 
 
 
 
11 
Unidade 3 
O Produto 
Introdução: 
 
 
• A fim de conquistar novos consumidores, as empresas foram 
obrigadas a dar cada vez mais atenção à voz do mercado, ou 
seja, o que de fato o mercado quer? 
 
• A resposta a essa pergunta define uma nova fase de 
desenvolvimento empresarial, denominada market-in (levar 
para dentro da empresa aquilo que o mercado quer). 
 
 
 
 
12 
Unidade 3 
Relações projeto, fabricação e mercado 
13 
Unidade 3 
O Produto 
 
 
 
 Em relação ao que o consumidor quer, a empresa precisa 
estar atenta para dois aspectos básicos: Identificação das 
necessidades dos consumidores e saber como atendê-las. 
 
 
 A forma como a empresa aborda essas duas questões 
indissociáveis define sua competitividade. 
 
 
 
 
14 
Unidade 3 
O Produto 
 
 
 
 Assim, a maneira como as empresas tratam a definição do 
produto que produzirão para atender ao mercado tem 
variado ao longo dos tempos, assim como as formas de 
administrar o respectivo processo produtivo. 
 
 
 
 
15 
Unidade 3 
O Produto 
 
 O imperativo da competitividade (o que é?) 
 
 Assim, ser competitivo é ter condições de concorrer com um 
ou mais fabricantes e fornecedores de um produto, ou serviço 
em um determinado mercado. 
 
 Só existe a competitividade. pois não há fornecedor ou 
conjunto de fornecedor que dominem de forma absoluta o 
mercado. 
 
 
 
 
16 
Unidade 3 
O imperativo da competitividade 
 
 À medida que crescem as vantagens competitivas de uma 
empresa, aumenta sua parcela de mercado (share). Assim, 
uma empresa só sobrevive enquanto mantém alguma 
vantagem competitiva sobre seus concorrentes, em uma 
situação normal de mercado oligopolista (mercado com um 
limitado número de empresas, sendo cada uma 
suficientemente forte para influenciar o mercado, porém não 
tão forte para desprezar os competidores existentes). 
17 
Unidade 3 
Estratégias Competitivas 
 
 Planejamento Estratégico: tem como objetivo a 
determinação de diretrizes de atuação nas áreas 
administrativa, financeira, de marketing e de 
manufatura visando dar à empresa vantagens 
competitivas. 
 ( ok?, pois é o nosso trabalho!) 
18 
Unidade 3 
Estratégias Competitivas: Planejamento Estratégico 
 
As empresas podem estabelecer uma ou mais 
estratégias competitivas em diferentes áreas, 
conforme exemplo a seguir: informatização, 
desmobilizações, qualidade total, aquisições, 
incentivos, projeção de demanda, marketing, 
robotização, ... . 
19 
Unidade 3 
Estratégias de Manufatura 
 
 Toda empresa existe para produzir um produto ou 
serviço final que tenha valor para o consumidor. 
Assim, obter esse diferencial na fabricação ou na 
prestação de um serviço constitui o objetivo das 
operações da empresa. 
20 
Unidade 3 
Estratégias de Manufatura 
 
No estabelecimento de uma estratégia de 
manufatura, ou de operações, para ser mais 
abrangente, devem ser analisados e formulados 
objetivos e diretrizes quanto a: custos, qualidade, 
prazos de entrega, flexibilidade, inovação, 
produtividade, tecnologia. 
21 
Unidade 3 
Projeto do Produto 
 
 É sabido que toda a empresa tem um produto ou 
serviço que deve atenderàs necessidades de seus 
consumidores ou clientes. Logo, seu sucesso estará 
diretamente relacionado à sua capacidade de 
satisfazer e até mesmo suplantar as expectativas de 
seus clientes. 
22 
Unidade 3 
Projeto do Produto 
 
 O projeto do produto passa a ser elemento básico de 
vantagem competitiva, podendo ser diferenciado quanto 
a seu custo, com menor número de peças, mais 
padronização, modularidade, e a sua qualidade, robustez 
e inexistência de falhas. 
 Estudos demonstram que a maioria - até 80% - dos 
problemas de qualidade decorre do projeto do produto e 
não dos processos produtivos. 
23 
Unidade 3 
Projeto do Produto 
 
 Todo produto deve ser funcional, de fácil utilização, 
considerar os aspectos ergonômicos envolvidos, ter 
estética, comandos autoexplicativos – como os 
comandos dos painéis dos automóveis-, ser compatível 
com as preocupações de preservação do meio ambiente, 
e seu projeto apoiar-se em tecnologia conhecida e ter 
contado com a colaboração de equipes multifuncionais, 
no sentido de ser facilmente fabricado e montado. 
24 
Unidade 3 
Projeto do Produto 
 Um bom projeto de produto deve levar em consideração as 
seguintes técnicas: 
• Facilidade de montagem - design for assembly (DFA); 
• Facilidade de fabricação - design for manufacture (DFM); 
• Facilidade para a desmontagem - desgin for disassembly (DFD) 
• Adaptabilidade ao meio ambiente - design for enviroment 
(DFE). 
25 
Unidade 3 
Projeto do Produto 
 
• No desenvolvimento de novos produtos, uma técnica cada vez mais 
presente é a Engenharia simultânea ou concorrente, em que o 
termo concorrente significa aquilo que ocorre ao mesmo tempo. 
 
 Ex: Empresa que desenvolveu o projeto de um novo ônibus 
pesquisando entre os passageiros nos terminais de embarques e 
rodoviárias, entre os motoristas, pessoal de manutenção e 
também junto aos proprietários de empresas de transporte de 
passageiros. 
26 
Unidade 3 
Engenharia Simultânea 
27 
Unidade 3 
Engenharia Simultânea 
28 
Vantagens: 
• Redução do período gasto para o lançamento 
do produto, pois várias atividades são 
desenvolvidas simultaneamente. 
 
• As chances de sucesso no mercado são 
maiores, pois os possíveis clientes foram 
previamente consultados. 
 
Unidade 3 
Ciclo de vida 
 
O projeto do produto deve levar em consideração 
que todo produto tem um ciclo de vida, uns mais 
longos, outros mais curtos, outros ainda que já 
nascem com data prevista para ser retirados do 
mercado, isto é, com morte prevista. 
29 
Unidade 3 
Ciclo de vida 
 
 
 
 
O que se constata é que se torna cada vez mais curto 
tal ciclo de vida, forçando as empresas a uma 
dinâmica e flexibilidade cada vez maiores. 
30 
Unidade 3 
Ciclo de Vida de um Produto 
31 
Unidade 3 
Ciclo de Vida de um Produto 
 
 Introdução: é a fase inicial da vida do produto, 
caracterizada por baixo volume de vendas, baixo 
volume de produção, pedidos sob encomenda e sob 
medida, produção em pequenos lotes. Registra-se 
que muitos produtos não passam dessa fase. 
 
 
32 
Unidade 3 
Ciclo de Vida de um Produto 
 
 Crescimento: o produto começa a firmar-se no 
mercado, aumenta a demanda e alteram-se os 
processos produtivos. A empresa procura obter 
maior volume de produção pela padronização de 
partes e componentes, automatização de processos, 
linhas seriadas, fabricação para estoques etc. 
 
 
33 
Unidade 3 
Ciclo de Vida de um Produto 
 
 Maturidade: há estabilização na demanda e nos 
processos industriais. Geralmente o produto já 
atingiu alto grau de padronização; 
 Declínio: demanda decrescente. O produto passa a 
perder participação no mercado (share). A empresa 
deve decidir entre retirá-lo da linha de produção e 
esperar que ele tenha morte natural. 
34 
Unidade 3 
Estratégias para novos Produtos ( mix) 
A forma como a empresa desenvolve novos produtos 
faz parte de sua estratégia empresarial de longo 
prazo. 
 Product-out: fabrica-se e passa o problema de 
procura de compradores para o pessoal de vendas. 
Market-in: a empresa ouve a voz do mercado e 
fabrica aquilo que o mercado quer. 
35 
Unidade 3 
Estratégias para novos Produtos 
36 
Unidade 3 
Estratégias para novos Produtos 
37 
Unidade 3 
Estratégias para novos Produtos 
38 
Unidade 3 
Estratégias para novos Produtos 
39 
Unidade 3 
Estratégias para novos Produtos 
40 
Unidade 3 
Documentação do Produto 
Uma vez definido o produto (ou a alteração) este 
deve ser documentado. As formas mais usuais de 
documentação são: 
• Explosão; 
• Diagrama de montagem; 
• Estrutura analítica; 
• Lista de materiais( bill of material – BOM) 
41 
Unidade 3 
Explosão 
42 
Unidade 2 
 
43 
Unidade 3 
Estrutura Analítica 
44 
Unidade 3 
Lista de Materiais 
45