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O Sistema Constitucional Tributário está sujeito a uma série de Princípios constitucionais, são eles:
Princípio da legalidade - significa que não pode ser exigido ou aumentado tributo sem que haja estipulação de lei. (Art.5°, II e Art.150, I da CF).
Princípio da Isonomia - todos os contribuintes são iguais perante o fisco. (Art.5° e Art.150, I da CF)
Princípio da anterioridade - proíbe a União, os estados e os municípios de cobrar tributos no mesmo exercício de sua instituição (ou seja, os impostos só podem ser cobrados no ano seguinte de sua aprovação em lei). As exceções para esse princípio são o Imposto de Importação, o Imposto de Exportação, o IPI, o IOF e os impostos extraordinários (em caso de guerra). (Art. 150, III a, da CF).
Princípio da Irretroatividade - proíbe a lei de retroagir: ou seja, não podem ser exigidos tributos sobre fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que instituiu ou aumentou algum tributo. (Art.150, III a, da CF)
Princípio da capacidade tributária - os impostos serão graduados conforme a capacidade econômica do contribuinte. (Art.145, parágrafo I da CF)
Princípio da uniformidade - os tributos instituídos pela União serão uniformes em todo o território nacional (Art.151, I da CF)
Princípio da inconstitucionalidade - a lei tributária será inconstitucional, quando emanar contra os contribuintes faltosos, prevendo pena de prisão civil. (Art. 5°, LXII da CF)
Princípio de proteção fiscal - concessão de mandado de segurança para proteger o direito fiscal líquido e certo do contribuinte. (Art.5°, LXIX, da CF).
Nesse contexto, se diz que um tributo tem função fiscal quando seu objetivo preponderante é gerar receita ao erário. Doutro lado, se o objetivo preponderante do tributo não é arrecadatório, mas interventivo, conclui-se que ele possui função extrafiscal. 
Os impostos extrafiscais são também conhecidos como impostos estratégicos, porque influenciam a estabilidade econômico-financeira do Estado. Diante da relevância que assumem, podem ter suas alíquotas alteradas mediante Decreto Executivo (ou Presidencial), como já se teve a oportunidade de analisar.
Por fim, um tributo pode ainda não ter como objetivo preponderante gerar receita para o Estado, nem intervir no domínio econômico, mas sim viabilizar o exercício de atividades paralelas às desenvolvidas pelo Estado, como as contribuições destinadas ao SESI, SENAI, etc. Nesse caso, se diz que ele possui função parafiscal.
É importante ter em mente que um tributo dificilmente será exclusivamente fiscal, extrafiscal ou parafiscal. É comum que o mesmo tributo tenha mais de uma função, mas o que interessa para sua classificação é identificar qual a sua função preponderante.
O imposto de renda, por exemplo, é a principal fonte de receita da União. Isso significa, portanto, que ele é um tributo preponderantemente fiscal, o que não afasta, no entanto, o desempenho simultâneo de funções extrafiscais.
Doutro lado, o imposto sobre a importação de produtos estrangeiros tem função preponderantemente estratégica, de estímulo e controle do desenvolvimento da indústria nacional, mas isso não significa que ele não funcione como fonte de arrecadação de receitas.
SUJEITO ATIVO
Sujeitos ativos da obrigação tributária: a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, os quais detêm a competência tributária, podendo legislar sobre tributos e exigi-los, dentro de suas respectivas esferas.
Mas sujeitos ativos são também pessoas públicas que, embora não possam legislar sobre tributos, tem capacidade tributária que lhes permite fiscalizar e arrecadar tributos, por delegação. Ex. INSS.
SUJEITO PASSIVO
Sujeito passivo é aquele que deve pagar o tributo, podendo ser contribuinte ou responsável.
Contribuinte é o devedor direto que tem relação pessoal e direta com o fato gerador (art. 121, I, CTN).
	TRIBUTO: é a arrecadação que o Estado faz (em suas três esferas) do dinheiro do contribuintes para os cofres públicos. Pode ser de forma direta ou indireta.
 
IMPOSTO: a principal diferença dessa arrecadação das demais é que o imposto terá um fato gerador determinado, porém o produto desta arrecadação não terá destinação pré determinada. O poder público não possui especificidade de aplicação.
 
TAXA: é a arrecadação que se faz do contribuinte devido a serviços que o Estado le presta, isto é, o contribuinte paga porque irá receber determinado serviço. Logo, esse dinheiro tem destinação determinada.
 
CONTRIBUIÇÃO: nesta arrecadação o contribuinte paga pelo fato de receber um algum beneficio. Diferentemente da taxa onde o beneficio é requisitado (confecção do passaporte) ou de necessidade publica (energia eletrica em via publica), a contribuição é como se fosse "compulsoriamente concedida", você não pediu o pelo serviço/beneficio/direito mas recebeu então terá que contribuir para com o Estado. É o caso das cocntribuições de melhorias (valorização de um imovel) ou contribuições especiais (devido a beneficos/direitos concedidos por participar de um determinado grupo: PIS/COFINS).
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Questões 1) A natureza jurídica específica do Tributo é determinado pelo (a):
R: Fato Gerador.
2) Os tributos de acordo com a Legislação Tributária vigente são:
R: Impostos, Taxas e Contribuições de Melhorias
3) O tributo é um gênero, que, segundo a Constituição Federal possui cinco espécies. Dentre as espécies abaixo, qual a que não é espécie tributária?
R: Tarifa.
Evolução do direto tributário no Brasil. 
Se observarmos desde a história do descobrimento do Brasil podemos verificar que o Tributo foi uma passagem da organização jurídica portuguesa para sua colônia (Brasil), como o chamado direito pátrio que eram artigos de importação impostos compulsóriamente ao colonizado.
O primeiro tributo posto em terras brasileiras foi por volta de 1534, o denominado quinto do pau-brasil, o mesmo identifica a alíquota exigida e a forma de pagamento, ou seja, de todas as riquezas que eram extraídas do Brasil a quinta parte era o tributo a ser pago compulsóriamente à coroa, e como não foi implantada a moeda portuguesa na colônia, os pagamentos eram feitos com madeiras de pau-brasil e estes eram fiscalizados e arrecadados pelos servidores da coroa entitulados como “rendeiros”. Como se não surpreendêssemos desde aquela época o dinheiro público arrecadado era mal empregado ou administrado pelo governo, constam gastos abusivos como, por exemplo, a mudança da família Real para o Brasil, mudança esta que acarretou um enorme gasto aos cofres que eram alimentados com o dinheiro arrecadado pelos tributos, e como se não bastasse para cobrir este buraco feito pelo mau empreendimento do dinheiro se criava mais tributos. Um problema maior ainda é que na época não existia uma separação fiscal de competência, ou seja, havia cobranças várias vezes do mesmo tributo, mas apenas com uma nomenclatura diferenciada.
Responsabilidade fiscal- é o cumprimento da obrigação por terceiro denominado sujeito passivo indireto.
Trepasse- é uma forma de contrato que tem por objetivo a transferência da titularidade de um estabelecimento comercial

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