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Mapa temático Uso e cobertura do solo piraquara PR 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
ANTONIO ALCIR DA SILVA ARRUDA
ELIANE PEREIRA MONTES LUZ
MAPA TEMÁTICO – USO E COBERTURA DO SOLO – PIRAQUARA/PR
CURITIBA
2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
ANTONIO ALCIR DA SILVA ARRUDA
ELIANE PEREIRA MONTES LUZ
MAPA TEMÁTICO – USO E COBERTURA DO SOLO – PIRAQUARA/PR
Trabalho acadêmico apresentado no curso de 
graduação de Geografia 
Disciplina: Fotogrametria – Turma manhã
Setor de Ciências da Terra, da UFPR - 
Universidade Federal do Paraná.
Professora: Msc. Elaine cácia de Lima Frick
CURITIBA 
2016
Introdução
No mês de maio de 2016, foi realizado um trabalho de campo no município de
Piraquara – PR objetivando a observação da paisagem dessa região para a confecção
posterior de um mapa temático das condições de uso e de ocupação do solo. Estas
observações tiveram como objetivo complementar os dados do uso e cobertura do solo
do material utilizado em sala de aula como fotos aéreas, técnicas de estereoscopia,
observação visual e orientação docente.
A elaboração de um mapa temático justifica-se porque valoriza as informações
qualitativas, ou seja, as informações dos objetos, suas naturezas e não suas quantidades.
São destinados para fins específicos e necessitam de conhecimento do fotointerprete
para serem compreendidos. O mapa de uso e cobertura do solo é uma representação
espacial da ocupação antrópica demonstrando os impactos da atividade humana
transformadora do ambiente quando comparadas em diferentes períodos de tempo.
Conforme Cruz, 1981 as imagens de satélite e fotografias aéreas já são
componentes do cotidiano popular, pois estão presentes em mídias televisivas e
impressas como fotografias em jornais e revistas por exemplo.
“A observação das paisagens realiza-se de diferentes formas e cada uma
favorece a identificação e a interpretação de objetos ou fenômenos. As técnicas de
interpretação visual de imagens são amplamente utilizadas nos estudos sobre as
paisagens. Elas exigem, porém, treinamento do usuário. Para fotografar uma área,
o avião voa em determinada direção (linha de voo), retornando, em seguida, na
direção contrária e assim avançando em linhas paralelas e espaçadas, numa
sequência de faixas com recobrimento de 30%. As fotografias devem apresentar um
recobrimento maior, de 60% (Cruz, 1981, p. 6)”
O objetivo deste trabalho é compor a construção de um mapa temático de uso e
cobertura do solo a partir da foto aérea n°29, com escala de 1:30000. que faz parte da
faixa 07, direção do voo, E para O, tirada pela empresa Suderhsa no dia 07/06/00, a
latitude de 25°28´50” S e longitude de 049°04’49 W no Município de Piraquara Paraná,
usando o conhecimento de interpretação visual aprendido em sala de aula, orientações
docentes e a experiência adquirida na aula de campo quanto ao reconhecimento dos
objetos de uso e cobertura de solo de Piraquara/PR representada na citada fotografia,
atualizando-a ao presente momento, identificando as diferenças evolutivas da ocupação
como a represa Piraquara II por exemplo, como objeto principal representativa dessa
evolução temporal na área analisada.
Fotointerpretação
Conforme apostila do Prof. Alzir Felippe Buffara Antunes, A fotointerpretação ou
interpretação da imagem é o primeiro passo para se classificar uma imagem, A
interpretação visual da imagem faz uso de elementos de reconhecimento, que vão servir
como guia no processo de reconhecimento e identificação dos alvos na superfície
terrestre através de uma fotografia aérea ( fotografia 29 neste caso ) ou imagem de
satélite quando usamos o google earth por exemplo. Os elementos básicos de leitura de
uma fotografia ou estudados na fotointerpretação da imagem são os seguintes: 
Tonalidade; cor; textura; tamanho; forma; sombra; padrão; localização geográfica
Chave da interpretação de imagem
Na mesma apostila, o Prof. Alzir Felippe Buffara Antunes, referencia-se e define a
chave de interpretação. 
“Com base nestes elementos elabora-se então uma chave de classificação,
a qual serve de guia ao fotointérprete para identificar rapidamente os alvos na
fotografia ou na imagem. A chave vem a ser descrição e ilustração típica dos alvos.
Este tipo de interpretação visual pode ser muito interessante quando não se quer ou
não é viável realizar uma classificação digital da imagem. Este material também
pode ser preparado um trabalho com finalidades de interpretação preliminar em
campo para posterior classificação automática. As chaves de interpretação não têm
aplicabilidade ampla, ou seja, ela deve ser desenvolvida para uma determinada
região e imagem”
Para a região de Piraquara/PR foi criada a chave de interpretação representada na (figura
1)
Chave de Interpretação
Tema Cor Forma Textura Convergência - Evidências
Reflorestament
o
Verde escuro Regular Rugosa Área homogênea, presença de apenas uma espécie
vegetal e composta por apenas um estrato arbóreo.
Vegetação
natural
Verde escuro Irregular Rugosa Área heterogênea, presença de mais espécies
vegetais. Área composta por mais de um estrato
arbóreo.
Rio,Represa,
Lago
-Escura Irregular Presença de mata ciliar, meandros e no caso de lago
forma circular ou ovalada
Culturas Tom de cinza Regular Lisa Áreas regulares com indício de terra arada ou
plantada
Mata Ciliar Verde escuro Irregular Rugosa Mata densa heterogênea acompanhando e
margeando corpos d’água e prolongando-se
sinuosamente paralelo ao leito desses corpos
Área industrial Regular Construção com finalidade industrial – Observado em
campo
Vegetação
Plantada
Regular Rugosa Mata densa e homogênea
Área urbana Regular Presença de arruamentos normalmente de forma
paralela ou geometricamente poligonado.
Estradas e
rodovias 
Clara Regular Sistema viário apresentando trechos retilíneos e
curvas
Pastagens e
campos
Clara Suave Observado em campo
Planície de
Inundação
Tons de verde Irregular Liso para
rugoso
Verificada em campo, próxima a corpos dágua nem
sempre perceptíveis na fotografia aérea. Apresenta
cobertura vegetal
Solo exposto Claro tendência
ao branco
regular lisa Localização junto de áreas urbanas (área terraplanada
para loteamentos, instalação de edificações ou ainda
para cultivo)
(Figura 1)
Foto Leitura e Análise do trabalho de campo
Conforme a exposição docente em cada parada, foi feita uma análise do ambiente
conforme a fotografia 29 da SUDERHSA, 
Parada 1 – Nesta parada foi verificada a existência de uma planície de inundação,
pois foram constatados a existência de vários corpos d’água como lago e o rio Itaqui em
proximidade a essa planície. O ambiente apresenta tons de verde, com textura de liso
para rugoso indicando assim cobertura vegetal, conforme constatado nesta parada.
Quanto a fitogeografia, esta área de inundação é considerada como sendo parte
integrante de uma floresta umbrófila mista denominada de montana por estar acima de
500m de cota altimétrica em relação ao nível do mar. A mata ciliar com tom de verde-claro
e uma textura menos rugosa formada por taboa caracteriza uma área de recarga do
lençol de nível freático e é denominada como sendo floresta umbrófila mista aluvial. Foi
explicado ainda quanto a presença de solo acinzentado que este tipo de tonalidade
representa um solo pobre em ferro, desta forma é um solo “mole” por causa do excesso
de umidade não sendo adequado para construção de edificações.
Parada 2 – Nesta parada foi observado uma vegetação heterogênea com textura
rugosa não rasteira, caracterizando-se então como uma vegetal natural. Também foi
observado uma área de reflorestamento próximo a uma área industrial. Foi observadauma árvore invasora denominada de pinus que nasceu naturalmente graças ao fato das
sementes do pinus serem sementes de longa dispersão. Foi informado que nesse local,
esta situado a bacia hidrográfica do Iraizinho. 
Parada 3 – Na ocupação urbana de Guaraituba foi observado ao longe área de
inundação e mata ciliar do rio Piraquara, também uma área de reflorestamento pode ser
observado.. Foi explicado que essa área possui uma dinâmica hídrica muito grande e que
já é área de mananciais da serra e que essa área é parte integrante da grande bacia
hidrográfica do iguaçu.
Parada 4 – Represa Piraquara II - Nessa parada junto a um braço barragem, foi
constatado uma rodovia estadual cortando o percurso denominada de PR 506 – Estrada
da Roseira. A região retratada no mapa temático e que foi observada em trabalho de
campo quanto ao uso e cobertura de solo esta localizada na Bacia do alto Iguaçu, na
parte mais elevada da nascente, onde há formadores ou tributários dessa bacia. O
abastecimento público de água da região vem através de sua área de manancial .
Parada 5 - Nessa parada foi observado campos com fragmentos de vegetação
natural e também área de pastagem com textura lisa que serviu de base para a chave de
interpretação relatada anteriormente neste trabalho; edificações isoladas fazem parte
dessa feição, assim como campos de pastagem que apresentam uma textura homogênea
e que se confundem com culturas de mesma textura ao olhar. Foi informado nessa parada
que essa região tem incentivo de preservação ambiental através do ICMS ecológico
formado da seguinte maneira, 50% como manancial de águas e 50% como área de
preservação.
Considerações finais
Esse trabalho de campo permitiu ao aluno adquirir o conhecimento através da
presença na área retratada capacitando-o para a elaboração do mapa temático de uso e
cobertura do solo de Piraquara/PR. Foi possível através da visita ao local observar
objetos e feições que facilitaram a elaboração da chave de Interpretação, impossível de
se fazer exclusivamente em sala de aula e que somente em trabalhos de campo é
possível uma compreensão da formação destas feições e cobertura de solo como o
entendimento perfeito da ocupação do espaço. 
Referências Bibliográficas
ANTUNES BUFFARA, Alzir Felipe. Fundamentos de Sensoriamento Remoto em ambiente
de Geoprocessamento (UFPR).
CRUZ, Olga. Alguns conhecimentos básicos para a fotointerpretação. In:
AerofotoGeografia
25. São Paulo: IGEOG/USP, 1981
FLORENZANO, Teresa Gallotti. Iniciação em Sensoriamento Remoto – Oficina dos
Textos, 2011 3a edição, São Paulo
RICOBOM, A - Recomendações para apresentação das representações cartográficas. 
(UFPR)
Anotações de aula da disciplina de Fotogrametria- Fotografia SUDERHSA – a 25°28´50”
S e 049°04’49” W em escala 1: 30000 - Base de Ortofotos – fotos nº 28, 29, 30 – Prof.
Msc. Elaine Cácia de Lima Frick.

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