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Desenvolvimento do Sistema Nervoso - Embriologia

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Desenvolvimento do Sistema Nervoso
Embriologia
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE-UFAC
CAMPUS FLORESTA CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE CRUZEIRO DO SUL CMULTI COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM BACHARELADO
ANTONIA FRANQUILENE DA COSTA RODRIGUES
FRANCISCO GEAN DE OLIVEIRA GOMES
MARIA LUDIÊ PEDROZA PINHEIRO
UIGILEI AURÉLIO FERREIRA RODRIGUES
CRUZEIRO DO SUL - ACRE 2016 
Desenvolvimento do Sistema Nervoso 
Sistema Nervoso 
Sistema Nervoso Central (SNC)
Encéfalo
Medula Espinhal 
Sistema Nervoso Periférico (SNP) 
Nervos
Glânglios 
Origem do Sistema Nervoso 
A partir do folheto embrionário Ectoderma;
Origem do Sistema Nervoso
Formação da placa neural 
Formação do sulco neural
Crista Neural 
Fechamento do Sulco Neural 
Origem do Sistema Nervoso 
Formação do Tubo Neural 
Formação do Tubo Neural 
 Neuróporo rostral se fecha no dia 25º e o caudal (27º);
 O fechamento dos neuróporos coincide com o estabelecimento da circulação vascular no tubo neural .
Desenvolvimento da medula espinhal 
Se origina da porção do tubo neural caudal ao 4º par de somitos;
Espessamento do tubo neural reduz até restar o canal central da medula espinhal;
O espessamento das paredes laterais produz o sulco limitante. 
Este sulco separa a parte dorsal – placa (lâmina) alar e a parte ventral – placa (lâmina) basal. 
Os corpos celulares das placas basais formam as colunas cinzentas, ventrais, e laterais, cornos ventrais e laterais. Os axônios do corno ventral formam as raízes ventrais do corno espinhal, eferentes, motoras. 
Desenvolvimento da medula espinhal
Desenvolvimento da medula espinhal
•Os corpos celulares das placas alares formam os cornos dorsais (cinzentos), → núcleos aferentes (sensitivas). 
•Os corpos celulares das placas basais formam as os cornos ventrais e laterais → fibras eferentes (motoras). 
Desenvolvimento da medula espinhal
Estruturas importantes: 
Substância Branca 
Substância Cinzenta
Desenvolvimento dos Gânglios espinhais 
Desenvolvimento dos Gânglios espinhais 
Desenvolvimento dos Gânglios espinhais 
Desenvolvimento das meninges 
O mesênquima que envolve o tubo neural se condensa, formando uma membrana primitiva, meninge, que forma a dura máter, pia e aracnóide máter. 
Células do mesênquima se misturam com as da crista para formar as leptomeninges. 
O líquido céfalorraquidiano (líquor) começa a se formar a partir da 5ª semana. 
Desenvolvimento das meninges 
Alterações do posicionamento da medula espinhal 
O crescimento da medula não acompanha o das vértetras. A: 8ª semana; B: 24ª semana; C: neonato; D: adulto 
Oligodendrócitos 
Oligodendócitos se originam do neuroepitélio. 
• Mielinizam axônio no SNC 
Esquema e Fotomicrografia de oligodendrócitos 
Fonte: Junqueira & Carneiro, 2004. 
Células de Schwann 
Mesma função dos Oligodendrócitos, porém formam a mielina no SNP. 
•Derivado da crista neural 
•Cada célula de Schwann forma mielina em torno de um segmento de um único axônio. 
Defeitos do Tubo Neural 
Espinha Bífida 
Defeitos do Tubo Neural 
Espinha Bífida: não há fusão dos arcos embrionários.
Desenvolvimento do Encéfalo 
Vesículas encefálicas primárias:
Prosencéfalo (encéfalo anterior)
Mesencéfalo (encéfalo médio) 
Rombencéfalo (encéfalo posterior) 
5º Semana.
Flexuras encefálicas 
Durante a 4ª semana de seu desenvolvimento: o embrião tem um rápido crescimento da região encefálica, que se curva ventralmente com a prega cefálica. 
Rombencéfalo
É dividido em duas partes pela flexura pontina: 
 Mielencéfalo (caudal) Bulbo
 Metencéfalo (rostral) Ponte e Cerebelo
Mielencéfalo
Os neuroblastos das placas basais do bulbo darão origem a neurônios (motores).
Eferentes somáticos gerais ( neurônios do hipoglosso)
Eferentes viscerais especiais (neurônios que inervam músculos branquiméricos) 
 Eferentes viscerais gerais ( neurônios do vago e glossofaríngeo).
Neuroblastos das placas alares do bulbo.  (sensoriais)
Aferentes viscerais gerais (recebem impulsos das vísceras)
Aferentes viscerais especiais (recebem fibras gustativas)
Aferentes somáticos gerais (recebem impulsos da cabeça)
Aferentes somáticos especiais (recebem impulsos da orelha).
Metencéfalo
As paredes do metencéfalo dão origem à ponte e ao cerebelo e sua cavidade forma a parte superior do quarto ventrículo
espessamentos dorsais das placas alares dão origem ao cerebelo.
Plexos corioides e Líquido Cefalorraquidiano
A pia-máter juntamente com o epitélio ependimário forma a tela corióide do 4º ventrículo, e as invaginações da tela no interior do ventrículo dão origem ao plexo corióide.
Mesencéfalo
Encéfalo Médio
O canal neural, após estreitamento, formará o aqueduto cerebral que funcionará como ligação entre os III e IV ventrículos.
Os neuroblastos migram das placas alares do mesencéfalo para o teto onde se agregam para formar grande grupo de neuronios que estao relacionados aos reflexos visuais e auditivos.
Prosencéfalo
	O fechamento do neuroporo rostral é seguido por duas evaginações laterais, que corresponderão às vesículas ópticas. As vesículas telencefálicas aparecerão como primórdio dos hemisférios cerebrais.
A parte anterior do prosencéfalo é conhecida como telencéfalo, a posterior é chamada de diencéfalo.
Diencéfalo
	Três intumescências nas paredes do III ventrículo darão origem ao que denominaremos de Tálamo, Hipotálamo, Epitálamo.
Tálamo: Se desenvolver rapidamente de cada lado e se projeta para dentro da cavidade do terceiro ventrículo. Responsáveis pela reorganização dos estímulos vindo da periferia e do tronco cerebral.
Hipotálamo: Surge da proliferação de neuroblastos na parede do diencéfalo tem como importante função o controle visceral.
 Epitálamo: Se desenvolve do teto e da parte dorsal da parede lateral do diencéfalo. 
Telencéfalo
É constituído de uma parte mediana e dois divertículos laterais, que são as vesículas cerebrais, que são os primórdios dos hemisférios cerebrais. 
A foice do cérebro é originada pelo mesênquima preso na fissura longitudinal.
O corpo estriado surge durante a sexta semana do desenvolvimento embrionário.
A extremidade caudal de cada hemisfério verte-se ventralmente e depois rostralmente para formar o lobo temporal, e ao realizar essa movimentação leva junto o ventrículo (formando o corno temporal) e a fissura corióide. É formada também após esse processo a cápsula interna e o núcleo caudado.
Desenvolvimento do Sistema Nervoso Periférico
Sistema nervoso periférico (SNP)
O Sistema nervoso periférico é formado por nervos cranianos, espinais e viscerais, assim como por gânglios cranianos, espinais e autônomos. 
Todas as células sensitivas do SNP é derivada das células da crista neural. 
Os corpos celulares de cada neurônio aferente estão intimamente envolvidos por uma cápsula de células de Schwann modificadas, que são derivadas das células da crista neural
Os corpos celulares de todas as células sensitivas estão localizadas fora do SNC
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Derivado de células da crista neural. As fibras motoras que saem da medula começam a aparecer por volta da 4ª semana, formando a raiz nervosa ventral.
A raiz nervosa dorsal é formada pelos prolongamentos centrais dos neurônios do gânglio espinhal. A raiz nervosa ventral mais os prolongamentos periféricos das células do gânglio espinhal formam o nervo espinhal (misto). O nervo espinhal divide-se em:
 Ramo primário ventral
 Ramo primário dorsal
Sistema nervoso periférico (SNP)
Ramo primário ventral: inervação dos membros e da parte ventrolateral da parede do corpo; formam os plexos nervosos principais (braquial e lombossacro).
 Ramo primário dorsal: divisão menor; inerva a musculatura axial dorsal, as vértebras, as articulações intervertebrais posteriores e a parte da pele das costas.
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Os nervos cranianos se formam durante a 5ª e 6ª semana de desenvolvimento, com exceção do nervo olfatório e do nervo óptico, todos os outros nervos cranianos
se originam do tronco encefálico
O corpo celular dos neurônios motores estão localizados nos núcleos cranianos no tronco encefálico, enquanto o corpo celular dos neurônios sensoriais estão localizados em gânglios sensoriais fora do encéfalo.
Sistema nervoso periférico (SNP)
Seus axônios estão distribuídos para os músculos derivados dos miótomos da cabeça:
1) Nervo hipoglosso (NC XII): inerva os músculos da língua.
2) Nervo abducente (NC VI): inerva o músculo reto lateral do olho.
3) Nervo troclear (NC IV): inerva o músculo oblíquo superior do olho.
4) Nervo oculomotor (NC III): inerva os músculos superior, inferior, retos mediais, oblíquo inferior e levantador da pálpebra do olho.
Nervos cranianos somáticos eferentes:
1) Nervo trigêmeo (NC V): nervo do primeiro arco faríngeo, é o principal nervo sensitivo da cabeça, inerva também os músculos da mastigação.
2) Nervo facial (NC VII): nervo do segundo arco faríngeo, inerva os músculos da expressão facial.
3) Nervo glossofaríngeo (NC IX): nervo do terceiro arco faríngeo, inerva o músculo estilofaríngeo, as glândulas parótida e lingual posterior, fibras gustativas para a região posterior da língua.
4) Nervo vago (NC X): nervo do quarto e sexto arcos faríngeos, inerva o coração, intestino anterior e médio, os músculos cricotiróideo, constritores da faringe e da laringe.
5) Nervo espinhal acessório (NC XI): inerva os músculos esternocleidomastóideo e trapézio.
Nervos dos arcos faríngeos:
1) Nervo olfatório (NC I): responsável pela olfação.
2) Nervo óptico (NC II): responsável pela visão.
3) Nervo vestibulococlear (NC VIII): constituído por dois feixes de fibras sensoriais: nervo vestibular: responsável pelo equilíbrio; nervo coclear: responsável pela audição.
Nervos cranianos somáticos eferentes:
Na figura A, um embrião de 5 semanas, mostrando a distribuição da maior parte dos nervos cranianos, especialmente os que inervam os arcos faríngeos. B, A cabeça e pescoço de um adulto, mostrando a distribuição geral da maior parte dos nervos cranianos
Sistema nervoso Autônomo 
Divide se em:
Sistema nervoso simpático
Sistema nervoso parassimpático
Sistema nervoso simpático
Gânglios 
Esses cordões ganglionares-troncos simpáticos- estao localizados em cada lado dos corpos vertebrais.
Neurônios dos gânglios pré- aórticos
Depois da formação do tronco simpático, os axônios dos neurônios simpáticos seguem pela raiz ventral de um nervo espinhal para um gânglio paravertebral.
Nervos esplâncnicos
 
Sistema nervoso parassimpático
As fibras parassimpáticas pré sinápticas tem como origem os neurônios nos núcleos do tronco encefálico. 
Saem através dos nervos craniais: locomotor, facial, glossofaríngeo e vago.
Neurônios pós sinápticos
Referências Bibliográficas
Embriologia Básica, KEITH L. MOORE. 8ª edição.
Langman embriologia Médica, T.W. Sadler. 12ª edição.

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