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FQ2 Cap2 (Misturas Simples)

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Físico-Química II
Misturas Simples
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Prof. Dr. Otávio Santana
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Misturas Simples
CONTEÚDO
Transformações Físicas de Substâncias Puras.
Soluções Não-Eletrolíticas (Misturas Simples):
Descrição Termodinâmica das Misturas, Propriedades das Soluções, Atividades.
Diagramas de Fase.
Soluções Eletrolíticas (Eletroquímica de Equilíbrio).
Programa da Disciplina: Conteúdo
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Cont.
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Misturas Simples
Medidas de Concentração:
Molaridade (c): Usada quando se deseja saber...
N° de moles do soluto em determinado volume de solução.
Molalidade (b): Usada quando se deseja saber...
Quantidades relativas de soluto e solvente na solução.
»	Fração Molar (x): Usada quando se deseja saber...
Quantidades relativas de soluto e solvente na solução.
Concentrações: Composição de Misturas
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Misturas Simples
Exemplo: Relação entre Molalidade e Fração Molar.
Como relacionar uma concentração dada em molalidade com o valor correspondente em fração molar?
	Das expresses de molalidade e fração molar:
	ni = bi · msolv
	nsolv = msolv / Msolv
	ntotal = ni + nsolv
	xi = ni / ntotal
Concentrações: Composição de Misturas
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Misturas Simples
Exemplo: Relação entre Molalidade e Fração Molar.
Calcule a fração molar de sacarose em uma solução de C12H22O11(aq) 1,22 m (1 m = 1 mol·kg­1).
Concentrações: Composição de Misturas
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Misturas Simples
Grandezas Parciais Molares:
Diferenciais Totais & Derivadas Parciais:
	Dada uma função de muitas variáveis:
	A sua diferencial total é dada em termos de derivadas parciais:
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Grandezas Parciais Molares:
Volume Parcial Molar:
	O volume total de uma mistura é função de muitas variáveis:
	A sua diferencial total é dada em termos de derivadas parciais:
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Grandezas Parciais Molares:
Volume Parcial Molar:
	Qual o significado do “volume parcial molar” Vi?
»	Quando se adicionam dni moles do componente i na mistura (mantendo todas as demais variáveis da mistura constantes), o volume total varia proporcionalmente à quantidade dni. Ou seja:
	dV ≈ Vidni  Vi é a contribuição de i para o volume total V.
»	Pergunta: O volume parcial Vi é o volume molar da espécie i?
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Grandezas Parciais Molares:
Volume Parcial Molar:
	Qual o significado do “volume parcial molar” Vi?
­ 	Volume molar da água = 18 cm3·mol­1. 
»	Exemplo 1: A adição de 1 mol de água em um grande volume de água corresponde a um acréscimo de 18 cm3 ao volume total.
»	Exemplo 2: A adição de 1 mol de água em um grande volume de etanol corresponde a um acréscimo de 14 cm3 ao volume total.
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Grandezas Parciais Molares:
Volume Parcial Molar:
	Qual o significado do “volume parcial molar” Vi?
­ 	O “volume parcial molar” Vi corresponde a variação no volume total da mistura devida a adição de 1 mol da espécie i.
»	A adição de 1 mol de água em um grande volume de etanol corresponde a um acréscimo de 14 cm3 ao volume total.
	Ou seja:
	18 cm3·mol­1 é o volume molar da água pura, mas
	14 cm3·mol­1 é o volume parcial da água em etanol puro.
»	Conclusão: Vi depende da mistura.
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Grandezas Parciais Molares:
Volume Parcial Molar:
	O “volume parcial molar” depende da composição da mistura.
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Grandezas Parciais Molares:
Volume Parcial Molar:
	O “volume parcial molar” pode ser negativo!
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Grandezas Parciais Molares:
Volume Parcial Molar:
	O volume total da mistura pode ser obtido dos volumes parciais molares para uma dada composição da mistura (em uma dada condição de pressão e temperatura):
	Para uma mistura binária (dois componentes, A e B):
Descrição Termodinâmica das Misturas
Demonstração…
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Misturas Simples
Grandezas Parciais Molares:
Volume Parcial Molar:
	Da expressão geral:
	Na condição de pressão constante: dp = 0.
	Na condição de temperatura constante: dT = 0.
	Na condição de composição constante: dni ≠ 0! xi e Vi = const.
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Grandezas Parciais Molares:
Outras Aplicações:
	O conceito de grandeza parcial molar pode ser estendia a qualquer função de estado extensiva.
Exemplos de “função de estado”:
Pressão, Temperatura, Volume, Entalpia, Energia Livre...
Exemplos de “função de estado extensiva”:
Pressão, Temperatura, Volume, Entalpia, Energia Livre...
»	Detalhe: em uma substância pura, uma “grandeza molar” coincide a respectiva “grandeza parcial molar”.
Exemplo, na água pura: Volume Molar = Volume Parcial Molar.
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Grandezas Parciais Molares:
Energia de Gibbs Parcial Molar:
»	Para uma Substância Pura:
Potencial Químico () = Energia de Gibbs Molar (Gm).
»	Para uma Substância i em uma Mistura:
Potencial Químico (i) = Energia de Gibbs Parcial Molar:
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Grandezas Parciais Molares:
Energia de Gibbs Parcial Molar:
Como G é função de p, T e {ni}:
Vimos anteriormente que:
Logo:
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Grandezas Parciais Molares:
Energia de Gibbs Parcial Molar:
Na condição de pressão e temperatura constante:
Conclusão: O trabalho máximo, diferente do de expansão (dado pela variação na energia livre), provém da variação da composição química do sistema.
Exemplo: pilha eletroquímica.
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Grandezas Parciais Molares:
O Significado do Potencial Químico:
	O potencial químico i possui um significado mais amplo, pois mostra como as grandezas extensivas U, H, A e G variam com a composição do sistema (em diferentes situações).
	Demonstrar que:
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Grandezas Parciais Molares:
Equação de Gibbs-Duhem:
	Vimos que, para um sistema binário a p e T constantes:
	Logo:
	Mas:
	Portanto:
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Grandezas Parciais Molares:
Equação de Gibbs-Duhem:
	De acordo com esta equação, o potencial químico de uma substância em uma mistura não pode variar de forma independente do potencial dos demais componentes.
»	Exemplo: Para uma mistura binária:
»	Observação: Demonstrar esta equação também!
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Grandezas Parciais Molares:
Equação de Gibbs-Duhem:
»	Importante: Esta observação é válida para qualquer função de estado extensiva.
	Exemplo:
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Exemplo: Questão 4.
Os volumes parciais molares de dois líquidos A e B em uma solução em que a fração molar de A é 0,3713, são, respectivamente,
188,2 cm-3mol-1 e 176,14 cm-3mol-1. A massa molar de A é 241,1 g·mol-1 e a de B é 198,2 g·mol-1. Calcule o volume de 1,0000 kg de solução. Resp.: 843,5 cm3.
Exemplo: Questão 5.
A 20°C, a densidade de uma solução 20% ponderais de etanol em água é 968,7 kg·m-3. O volume parcial molar do etanol na solução é 52,2 cm3mol-1. Calcule o volume parcial molar da água. Resp.: 18,1 cm3mol-1.
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Descrição Termodinâmica das Misturas
Fim da Parte 1
Misturas Simples
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Misturas Simples
Energia de Gibbs da Mistura: Gases Ideais.
Fato Experimental:
	Gases se misturam espontaneamente em qualquer proporção.
Questão:
	Como expressar quantitativamente esta observação?
	Como a Termodinâmica pode descrever o problema?
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Energia de Gibbs da Mistura: Gases Ideais.
»	Na condição de pressão e temperatura constantes, os sistemas tendem a minimizar a energia livre de Gibbs.
Para um sistema binário (dois componentes):
Na condição de temperatura constante (substância pura):
No caso de gases ideais sob temperatura constante:
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Energia de Gibbs da Mistura: Gases Ideais.
Antes da mistura, com os dois gases sob a mesma pressão p, a energia livre do sistema é dada por:
Após a mistura, com os gases sob pressões parciais pA e pB (com p = pA + pB), a energia livre do sistema é dada por:
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Energia de Gibbs da Mistura: Gases Ideais.
A “energia de Gibbs da mistura” é a diferença:
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Energia de Gibbs da Mistura: Gases Ideais.
Esta última equação pode ser simplificada pelas relações:
»	Como: xi < 1  lnxi < 0, portanto: ΔGmis < 0
»	ΔGmis ~ T, mas é independente da pressão total p.
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Outras Funções de Mistura: Gases Ideais.
Demonstre que:
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Exemplo: Energia de Gibbs da Mistura.
Um recipiente está dividido em dois compartimentos iguais. Um deles tem 1 mol de N2 e o outro 3,0 moles de H2, ambos a 25°C. Calcule a energia de Gibbs de mistura quando se remove a separação entre os dois compartimentos.
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Exemplo: Energia de Gibbs da Mistura.
Um recipiente está dividido em dois compartimentos iguais. Um deles tem 1 mol de N2 e o outro 3,0 moles de H2, ambos a 25°C. Calcule a energia de Gibbs de mistura quando se remove a separação entre os dois compartimentos.
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Descrição Termodinâmica das Misturas
Fim da Parte 2
Misturas Simples
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Misturas Simples
Energia de Gibbs da Mistura: Soluções Ideais.
Como a energia de Gibbs de uma mistura líquida em equilíbrio varia com a composição?
»	Qual a equação de estado do líquido?
»	O potencial químico de uma substância na fase gasosa, em equilíbrio com o líquido, é igual ao potencial químico da substância na fase líquida.
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Energia de Gibbs da Mistura: Soluções Ideais.
Para uma substância pura A:
Para uma substância A em uma mistura:
Da combinação das equações (1) e (2) [(2)-(1)]:
Descrição Termodinâmica das Misturas
(1)
(2)
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Misturas Simples
Energia de Gibbs da Mistura: Soluções Ideais.
Fato Experimental: Lei de Raoult.
	A pressão de vapor pA de uma substância A em uma mistura varia proporcionalmente com a sua composição xA na mistura.
Nota #1: Misturas de componentes estruturalmente semelhantes seguem bem a Lei de Raoult. Exemplo: benzeno e metil-benzeno.
Nota #2: Misturas que obedecem a Lei de Raoult em toda o intervalo de composição são chamadas de soluções ideais.
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Energia de Gibbs da Mistura: Soluções Ideais.
Fato Experimental: Lei de Raoult. [pA = xApA*][pB = xBpB*]
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Energia de Gibbs da Mistura: Soluções Ideais.
Fato Experimental: Lei de Raoult. [pA = xApA*][pB = xBpB*]
»	Desvios da idealidade:
No caso de substâncias estruturalmente diferentes ocorrem desvios significativos.
A lei é obedecida com aproximação crescente à medida que o componente em excesso (solvente) se aproxima da pureza.
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Energia de Gibbs da Mistura: Soluções Ideais.
A partir da Lei de Raoult, a equação para o potencial químico de uma substância em uma solução ideal é escrita como:
»	Nota: Esta equação pode ser utilizada como a definição de solução ideal, tornando a Lei de Raoult uma conseqüência. (Exemplo: pV = nRT  Leis de Boyle, Charles & Dalton)
»	Questão: E no caso de soluções reais?
Misturas Simples
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Energia de Gibbs da Mistura: Soluções Ideais.
»	Soluções Ideais: Soluto e solvente seguem a Lei de Raoult.
»	Soluções Reais: Em baixas concentrações, a pressão de vapor pA do soluto A é proporcional a sua fração molar xA, mas a constante de proporcionalidade não é pA*: Lei de Henry.
Misturas Simples
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Energia de Gibbs da Mistura: Soluções Ideais.
»	Soluções Ideais: Lei de Raoult.
»	Soluções Reais: Lei de Henry.
Nota: Misturas nas quais o solvente segue a Lei de Raoult e o soluto segue a Lei de Henry são chamadas de soluções diluídas ideais.
Misturas Simples
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Exemplo: Questão 6.
A 310 K, as pressões parciais do vapor de uma substância B dissolvida em um líquido A são as seguintes: Mostre que a solução segue a lei de Henry sobre este intervalo de frações molares e calcule a constante KB.
Exemplo: Questão 7.
Com os dados do exercício anterior, estime a pressão parcial do vapor do componente B em equilíbrio com a sua solução em A quando a molalidade de B for 0,25 mol·kg­1. A massa molar de A é 74,1 g·mol­1. Resp.: 1,5x102 kPa.
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Propriedades Coligativas:
Definição: Dependem do “conjunto” e não do “indivíduo”.
»	Exemplos: Em soluções diluídas as propriedades da mistura dependem apenas do número de partículas do soluto.
Elevação Ebulioscópica (elevação do ponto de ebulição).
Abaixamento Crioscópico (redução do ponto de congelamento).
Pressão Osmótica (passagem de solvente por uma membrana).
»	Considerações:
O soluto não é volátil. (Não contribui para o vapor da solução = solvente gasoso puro).
O soluto não se dissolve no solvente sólido. (Separação no congelamento = solvente sólido puro).
Misturas Simples
Propriedades Coligativas
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Propriedades Coligativas: Aspectos Comuns.
As propriedades coligativas provêm da diminuição do potencial químico do solvente provocado pela presença do soluto:
Misturas Simples
Propriedades Coligativas
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Propriedades Coligativas: Elevação Ebulioscópica.
Para uma mistura entre um solvente A e um soluto B:
Como:
Tem-se:
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Propriedades Coligativas
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Propriedades Coligativas: Elevação Ebulioscópica.
Para uma mistura entre um solvente A e um soluto B:
No caso do solvente A puro:
Da combinação das equações (1) e (2) [(1)-(2)]:
Misturas Simples
Propriedades Coligativas
(1)
(2)
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Propriedades Coligativas: Elevação Ebulioscópica.
Se xB << 1  ln(1- xB) ≈ -xB:
Assumindo que T ≈ T*:
Misturas Simples
Propriedades Coligativas
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*
Propriedades Coligativas: Elevação Ebulioscópica.
Analogamente:
	onde:
»	Keb(A)f  Constante Ebulioscópica (do solvente A).
»	Kf(A)eb  Constante Crioscópica (do solvente A).
Misturas Simples
Propriedades Coligativas
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Propriedades Coligativas: Elevação Ebulioscópica.
Analogamente:
	onde:
»	Keb(A)f  Constante Ebulioscópica (do solvente A).
»	Kf(A)eb  Constante Crioscópica (do solvente A).
Misturas Simples
Propriedades Coligativas
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Misturas Simples
Exemplo: Questão 8.
Calcule as constantes crioscópica e ebulioscópica do naftaleno (C10H8). Dados: Tfus = 354 K, ΔHfus = 18,80 kJ·mol­1, Teb = 491 K, ΔHeb = 51,51 kJ·mol­1. Resposta: K’f = 7,10 K·kg·mol­1, K’eb = 4,99 K·kg·mol­1.
Exemplo: Questão 9.
A pressão de vapor do 2-propanol (C3H8O) é 50,00 kPa a 338,8°C, mas cai a 49,62 kPa quando se dissolvem 8,69 g de um composto orgânico não volátil em 250 g de 2-propanol. Calcule a massa molar do composto. Resposta: 272 g·mol­1.
Propriedades Coligativas
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Misturas Simples
Propriedades Coligativas
Fim da Parte 3
Misturas Simples
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Propriedades Coligativas: Pressão Osmótica.
»	Osmose:
	Passagem espontânea de um solvente puro para uma solução que está separada por uma membrana semipermeável.
»	Membrana Semipermeável:
	Separação permeável ao solvente mas impermeável ao soluto.
	Ex.: Parede impermeável a macromoléculas.
»	Pressão Osmótica ():
	Pressão que deve ser aplicada à solução para impedir o fluxo do solvente através da membrana semipermeável.
Misturas Simples
Propriedades Coligativas
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Propriedades Coligativas: Pressão Osmótica.
Misturas Simples
Propriedades Coligativas
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Propriedades Coligativas: Pressão Osmótica.
Para o solvente A puro e na solução, tem-se, respectivamente:
No equilíbrio:
Dependência do potencial químico  com a pressão:
Portanto:
Misturas Simples
Propriedades Coligativas
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Propriedades Coligativas: Pressão Osmótica.
No caso de soluções diluídas:
Portanto, pode-se escrever:
Como nAVm é o volume VA do solvente, tem-se:
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Propriedades Coligativas
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Propriedades Coligativas: Pressão Osmótica.
»	O efeito da pressão osmótica é de fácil medição, sendo utilizado na determinação de massas molares de macromoléculas.
»	No entanto, nestes casos, as soluções obtidas não são ideais!
Admitindo-se que a equação de van’t Hoff seja o primeiro termo de uma expansão do tipo virial:
Misturas Simples
Propriedades Coligativas
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Misturas Simples
Exemplo: Pressão Osmótica.
As pressões osmóticas de soluções de cloreto de polivinila (PVC) em dicloroexanona, a 298 K, são dadas na tabela abaixo. As pressões estão dadas pela altura da coluna da solução ( = 0,980 g·cm­3, g = 9,81 m·s­2), e as concentrações em massa de PVC por volume de solução. Determine a massa molar do polímero.
Propriedades Coligativas
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Misturas Simples
Exemplo: Pressão Osmótica.
As pressões osmóticas de soluções de cloreto de polivinila (PVC) em dicloroexanona, a 298 K, são dadas na tabela abaixo. As pressões estão dadas pela altura da coluna da solução ( = 0,980 g·cm­3, g = 9,81 m·s­2), e as concentrações em massa de PVC por volume de solução. Determine a massa molar do polímero.
Propriedades Coligativas
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Misturas Simples
Exemplo: Pressão Osmótica.
As pressões osmóticas de soluções de cloreto de polivinila (PVC) em dicloroexanona, a 298 K, são dadas na tabela abaixo. As pressões estão dadas pela altura da coluna da solução ( = 0,980 g·cm­3, g = 9,81 m·s­2), e as concentrações em massa de PVC por volume de solução. Determine a massa molar do polímero.
Propriedades Coligativas
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Misturas Simples
Exemplo: Questão 10.
A adição de 5,00 g de um composto a 250 g de naftaleno (C10H8) provocou um abaixamento crioscópico de 0,780 K. Calcule a massa molar do composto. Dado: Kf = 55,42 K (7,10 K·kg·mol­1). Resposta: M = 182 g·mol­1.
Exemplo: Questão 11.
A pressão osmótica de uma solução aquosa, a 288 K, é 99,0 kPa. Calcule o ponto de congelamento da solução. Dados: K’f(H2O) = 1,86 K·kg·mol­1,  ≈ 1,00 g·mL­1. Resposta: -0,077°C.
Propriedades Coligativas
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Misturas Simples
Atividade do Gás:
Objetivo: Preservar a forma das equações obtidas para casos ideais. Ex.:
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Misturas Simples
Atividade do Solvente:
Objetivo: Preservar a forma da equação de  do solvente: Para um solvente ideal (Lei de Raoult): Para um solvente real:
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Atividade do Soluto:
Objetivo: Preservar a forma da equação de  do soluto: Para um soluto ideal (Lei de Henry): Para um soluto real:
Descrição Termodinâmica das Misturas
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Misturas Simples
Descrição Termodinâmica das Misturas
Fim da Parte 4
Misturas Simples
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Misturas Simples
Exemplo: Questão 12.
Um recipiente de 250 mL está dividido em dois compartimentos de tamanhos iguais. O da esquerda contém argônio a 100 kPa e 0°C. O da direita contém neônio nas mesmas condições de pressão e temperatura. Calcule a energia de Gibbs de mistura e a entropia de mistura no processo que ocorre pela remoção da separação entre os compartimentos. Admita que os gases se comportem idealmente. Resposta: ΔGmis = -17,3 J, ΔSmis = +6,34,10­2 J·K­1.
Exercícios Adicionais
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Misturas Simples
Exemplo: Questão 13.
Calcule a energia de Gibbs, a entalpia e a entropia na misturação de 1,00 mol de C6H14 (hexano) com 1,00 mol de C7H16 (heptano), a 298 K. Admita que a solução resultante seja ideal. Resposta: ΔGmis = -3,43 kJ, ΔHmis = 0 J, ΔSmis = +11,5 J·K­1.
Exercícios Adicionais
*
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*
Misturas Simples
Exemplo: Questão 14.
Que proporções de benzeno (C6H6) e etilbenzeno (C8H11) se devem misturar (a) em fração molar e (b) em massa para que a entropia de mistura seja máxima? Resposta: (a) nB/nE = 1, (b) mB/mE = 0,7358.
Exercícios Adicionais
*
Prof. Dr. Otávio Santana
*
Misturas Simples
Exemplo: Questão 15.
As frações molares de N2 e O2 no ar atmosférico no nível do mar são, aproximadamente, 0,78 e 0,21. Calcule as molalidades do nitrogênio e do oxigênio na solução formada em um vaso aberto, cheio com água, a 25°C. Dados: KN2 = 85,7x103 atm, KO2 = 43,4x103 atm. Resposta: bN2 = 0,51 mmol·kg­1, bO2 = 0,27 mmol·kg­1.
Exercícios Adicionais
*
Prof. Dr. Otávio Santana
*
Misturas Simples
Exemplo: Questão 16.
Uma unidade para gaseificar água de uso doméstico proporciona dióxido de carbono sob pressão de 2,0 atm. Estime a molaridade do gás na água gaseificada. Dados: KCO2 = 1,6x103 atm. Resposta: [CO2] = 0,067 mol·L­1.
Exercícios Adicionais
*
Prof.
Dr. Otávio Santana
*
Misturas Simples
Exemplo: Questão 17.
Calcule o ponto de congelamento da água em um copo de 200 cm3 contendo 10 g de glicose (C6H12O6) dissolvidos. Dado: K’f(H2O) = 1,86 K·kg·mol­1,  ≈ 1,00 g·mL­1. Resposta: TH2O = -0,52°C.
Exercícios Adicionais
*
Prof. Dr. Otávio Santana
*
Misturas Simples
Exemplo: Questão 18.
A 293 K se tem p*H2O = 0,02308 atm e pH2O = 0,02239 atm em uma solução que tem 0,122 kg de um soluto não-volátil, cuja massa molar é M = 241 g·mol­1, dissolvido em 0,920 kg de água. Calcule a atividade e o coeficiente de atividade da água na solução. Resposta: a = 0,970,  = 0,980.
Exercícios Adicionais
*
Prof. Dr. Otávio Santana
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Misturas Simples
Exemplo: Questão 19.
O benzeno (B) e o tolueno (T) formam soluções quase ideais. O ponto de ebulição do benzeno puro é 80,1°C. (a) Calcule a diferença do potencial químico do benzeno em relação ao do benzeno puro quando xB =0,30 no ponto de ebulição. (b) Se o coeficiente de atividade do benzeno nesta solução fosse, na realidade, igual a 0,93 e não igual a 1,00, qual seria a pressão de vapor do benzeno? Resposta: (a) -3,54 kJ·mol­1, (b) 212 torr.
Exercícios Adicionais
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Misturas Simples
Exemplo: Questão 20.
A medida das composições das fases líquida e gasosa, em equilíbrio, de uma solução binária a 30°C, sob pressão de 1,00 atm, mostrou que xA = 0,220 (fração molar de A no líquido) quando yA = 0,314 (fração molar de A no vapor). Calcule as atividades e os coeficientes de atividade dos dois componentes desta solução com base na lei de Raoult. As pressões de vapor dos componentes puros, na temperatura mencionada, são: pA* = 73,0 kPa e pB* = 92,1 kPa. Resposta: aA = 0,436, aB = 0,755, A = 1,98 e B = 0,968.
Exercícios Adicionais
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Misturas Simples
Exercícios Adicionais
Fim da Parte 5
Misturas Simples
Fim do Capítulo 2
Misturas Simples
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