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Prótese Parcial Removível

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PPR – MATÉRIA
CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO			08/08
PTR = dentadura	PPR = roach		OVERDENTURE = prótese sobre implantes
CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO
	São aparelhos protéticos que tem por finalidade substituir funcional e esteticamente os dentes naturais ausentes em pacientes parcialmente dentados, podendo ser removido da boca sempre que necessário, sem causar danos na estrutura ou nos elementos biológicos relacionados. Devemos fazer um planejamento adequado pq o atrito constante na retirada e colocação da prótese pode causar trauma ou lesão.
As próteses fixas têm o suporte dentário, e cerca de 85 a 100% de eficiência mastigatória. Nas PTRs tem no máximo 30% da eficiência mastigatória e tem, em grande parte, suporte mucoso. Nas PPRs o suporte é dado pela mucosa e também dentaria. Em média 50% da eficiência mastigatória. Existem próteses que usam dentes mas a maioria usa suporte dentário + mucoso.
	As PPRs são consideradas próteses intermediárias por terem dois tipos de suporte (dentário e mucoso). Em muitos casos as PPRs são consideradas a última opção de reabilitação, mas há casos em que ela pode ser a primeira ou única opção. Como no caso de desdentados posteriores com espaço livre, onde não há pilar posterior para apoio de prótese fixa.
	No geral, a melhor prótese com o melhor prognostico é a dentossuportada. Toda vez que usamos o suporte mucoso temos um prognostico desfavorável, pois o suporte mucoso tem algumas particularidades.
TIPOS DE PRÓTESES
PRÓTESE DENTOSSUPORTADA
No geral a prótese com melhor prognóstico é a dentossuportada. A força mastigatória vai incidir no dente artificial e essa força será direcionada aos dentes pilares adjacentes que será levado ao osso alveolar. Mas antes disso passarão pelo ligamento periodontal dos dentes pilares e será amortecida, pois uma das funções do ligamento é essa (amortecimento). Então, a forca que vai chegar no osso alveolar será de menor intensidade. Se o paciente tem extremidade livre não é dentossuportada mais.
Temos os pilares diretos (estão adjacentes ao espaço protético, que vão receber necessariamente os grampos e apoio) e indiretos (que estão mais distantes do espaço protético).
PROTESE DENTOMUCOSSUPORTADA
Uma parte da força funciona como a dentossuportada e a outra parte apoiará no osso. Usados em extremidades livres e espaços protéticos grandes. Se o paciente tem de canino a canino ainda é considerado dentomuco. Seu prognostico não é tão bom quanto a dentossuportada, mas ainda é bom. Indicado para pacientes que não podem colocar implantes, ou que não dá pra colocar ponte fixa pq não tem pilar distal, ou espaços protéticos grandes.
PROTESE MUCOSSUPORTADA
Casos em que o paciente está caminhando para dentadura. Pacientes com dentes comprometidos, distribuição dos dentes mal feita, número de dentes pilares insuficientes. São próteses com prognóstico pior. Devemos deixar o paciente ciente que a possibilidade de usar uma PTR futuramente. É importante documentar isso para evitar problemas judiciais posteriormente.
TIPOS DE PPR
PPRs CONVENCIONAIS OU APARELHOS DE ROACH - A prótese superior atravessa o palato e a anterior já tem uma alça que atravessa a tabua óssea lingual.
PRINCÍPIOS DE ROACH (1930)
- Retenção – a prótese é encaixada e não sai
- Estabilidade – ela não bascula diante das forças mastigatórias e de lateralidade
- Reciprocidade – anulação de força q atua no lado antagonista
- Fixação ou suporte – quando o paciente morde, ele tem que ter uma “parada”! Senão há o esmagamento do tecido mole (stop)
PPRs PROVISÓRIAS (Perereca)
Feita toda de acrílico, não tem estruturas metálicas. Usamos quando há a extração de dentes e as PPRs servem como auxílio temporário e depois planejamos a prótese definitiva. É indicado o uso por, no máximo, 06 meses pois provoca esmagamento do periodonto.
PPRs FLEXÍVEIS
Foram feitas para substituir o roach. Como ela tem o polímero flexível, ela “abraça” o dente. Mas ela não tem suporte e machuca e esmaga a mucosa e o grampo causa “tracionamento” da gengiva.
OBJETIVOS DA PPR
- Reabilitação oclusal (prevenção de inclinação, migração ou extrusão dos dentes remanescentes)
- Reabilitação funcional (mastigação e fonética)
- Reabilitação estética
- E contenção de dentes com mobilidade (imobilização relativa = splintagem ou ferulização).
INDICAÇÕES
- Desdentados posteriores bi ou unilaterais (extremidades livres)
- Espaços protéticos extensos ou múltiplos
- Espaços protéticos anteriores com grande reabsorção. A sela pode devolver o suporte dentolabial eliminando as pregas verticais que dá o aspecto de envelhecimento. (Próteses de transição = quando o paciente tem perda de vários elementos dentários e não quer usar dentadura)
- Contenção de dentes remanescentes com suporte periodontal reduzido ou dentes com mobilidade (ferulização)
- Prótese temporária (até q o tratamento definitivo seja finalizado)
- Pacientes com baixa renda
- Casos contraindicados para próteses fixas ou sobre implantes
- Obliteração de fissuras em paciente fissurados, pacientes com agenesias ou perda precoce de elementos dentários
CONTRAINDICAÇÕES
- Nos casos onde as PF convencionais ou sobre implantes estão indicadas
- Pacientes com problemas motores (dificuldade de remoção e colocação da prótese) ou neurológicos 
CLASSIFICAÇÃO DOS EDENTADOS PARCIAIS
(Funcional e Kennedy são as mais importantes) 
CLASSIFICAÇÃO UNIVERSAL
É a mais banal. Localização do espaço desdentado. 
- PPR superior ou inferior. Anterior ou posterior. Uni ou bilateral.
CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL OU BASE FUNCIONAL
Se a prótese vai usar dente, dente e mucosa ou mucosa. Existem dois tipos = dentes + mucosa ou só dente. Vai de transmissão de carga mastigatória ao osso (tipo de suporte da PPR). São classificadas em dentossuportada, dentomucossuportada e mucossuportada.
PPR DENTOMUCO X PPR MUCODENTO
- Avaliar qualidade dos dentes pilares
- Numero de dentes pilares
- E distribuição dos dentes pilares
CLASSIFICAÇAO BIOMECANICA (WILD)
Movimentos de alavanca que tendem a deslocar a PPR. Movimento de alavanca é quando temos a extremidade livre onde a movimentação da prótese a desloca. A ausência de segundo e terceiros molares só serão considerados extremidade livre se houver antagonista. É dividido em classe I, II e III de Wild.
- CLASSE I DE WILD – tipo de arcada onde vai estar presente alavanca posterior e/ou anterior (o que é alavanca? extremidade livre). A ausência de segundo e terceiros molares só serão considerados extremidade livre se houver antagonista
- CLASSE II DE WILD – paciente tem espaços intercalares
- CLASSE III DE WILD – quando tem alavanca anterior e/ou posterior e espaços intercalares
CLASSIFICACAO DE CUMMER (não precisa estudar)
Da uma ideia de pilares diretos. Quando avaliamos se há necessidade de pilares diretos ou indiretos.
CLASSIFICACAO TOPOGRAFICA OU DE KENNEDY (1925)
Mais abrangente, mais utilizada, aplicada em todas as situações e simples. É topográfica pq dá ideia de localização. Preocupa-se com a distribuição de dentes remanescentes e dos espaços desdentados
DESVANTAGENS – não leva em conta o número de dentes remanescentes e nem o tamanho do espaço desdentado. Não leva em consideração os esforços mecânicos transmitidos à PPR. O que vai determinar essa classificação é a extremidade livre.
5.1- CLASSE I – extremidade livre bilateral
5.2- CLASSE II – extremidade livre unilateral
5.3- CLASSE III – espaços intercalares
5.4- CLASSE IV –variante da classe III. Mas envolve a linha média (dentes anteriores centrais)
			
DELINEAMENTO				22/08
Procedimento laboratorial realizado no modelo de estudo visando projetar e construir a estrutura metálica da PPR. Sua função principal é definir o eixo de inserção (como a prótese vai ser inserida e retirada).
Instrumento utilizado para determinar o paralelismo relativo entre dois ou mais superfícies dentais, de outras áreas de um modelo. Os tipos são: haste fixa e móvel (esse é mais pesado, mas tem a mesma função. Tem uma haste vertical móvel). Suas partes são:Delineador propriamente dito
Platina ou porta-modelo (base onde fica o modelo)
Pontas acessórias
ETAPAS DO DELINEAMENTO – FUNÇOES
Determinar e registrar o eixo de inserção da PTR
Confecção da placa de transferência
Traçado das linhas equatoriais protéticas
Calibragem da retenção
Preparo dos Planos-guia
A PPR deve possuir:- Apenas um eixo de inserção e remoção do aparelho em boca
- Menor tensão sobre os dentes pilares
- Prevenção contra empenamento da estrutura metálica
TECNICA DE OBTENÇÃO DO EIXO DE INSERÇÃO
Técnica de Roach ou dos 3 pontos (esse e o que usamos)
Técnica de Roth ou das bissetrizes (complicada e demorada. Não se usa muito)
Técnica da conveniência (é a mais usada, mas é necessário técnica)
REFERENCIAS 
REFERENCIA ANTERIOR – linha media (INFERIOR – sobre a superfície incisal. SUPERIOR – região palatina onde os inferiores contactam)
REFERENCIAS POSTERIORES – cristas marginais mesiais dos posteriores homólogos
REFERENCIAS VIRTUAIS – caso não tenha dente na região utilizamos cera utilidade para fazer referência
REGISTRO DO EIXO DE INSERÇÃO
B- CONFECÇÃO DA PLACA DE TRANSFERÊNCIA
Objetivo – transferência do eixo escolhido no modelo de estudo para o modelo de trabalho.
C- TRAÇADO DAS LINHAS EQUATORIAIS PROTÉTICAS
EQUADOR ANATÔMICO – é o maior contorno do dente considerado individualmente, de acordo com seu próprio eixo. A área do equador é a área de maior dimensão do dente. Ele é dividido em retentivo e expulsivo. Uma prótese bem adaptada é posicionada na parte retentiva. 
EQUADOR PROTÉTICO – é o maior contorno do dente considerado em conjunto com os demais pilares da PPR de acordo com o delineamento
IMPORTANCIA
- verificar a quantidade de área retentiva do dente pilar em relação ao eixo de inserção escolhido.
- determinar a escolha do grampo
- Determinar as modificações necessárias na superfície dos dentes pilares para que se adequem ao eixo de inserção da PPR.
* Toda vez que um grampo ultrapassa a área do equador para retentivo exerce uma pressão e consequentemente, um trauma no dente.
D – CALIBRAGEM DA RETENÇÃO
- Determinação da região de atuação da ponta do grampo de retenção na região retentiva do dente
- Uso das pontas calibradoras de retenção
- Quanto maior a extensão do braço abaixo do equador maior a retenção e dificuldade de retenção da PPR
- Uso do mesmo grau de retenção em todos os pilares
ESCOLHA DA PONTA CALIBRADORA DE RETENÇÃO
Quanto maior a ponta calibradora – maior a penetração do grampo na área retentiva – maior a retenção da PPR – maior a tensão sobre o dente pilar 
Liga de CoCR – maior rigidez e menor flexibilidade. Permite grampos mais delicados e menor penetração. Uso de pontas calibradoras de menor retenção (0,25 a 0,5mm)
E – PREPARO DE PLANOS-GUIA
São as áreas planas preparadas no modelo (nas regiões proximais e linguais/palatinas) dos dentes pilares de forma a se tornarem paralelas com o eixo de inserção da PPR. Uso das pontas de facas e cinzeis.
- CONFECÇÃO DO CASQUETE DE TRANSFERENCIA – é a transferência do desgaste feito no modelo para o dente do paciente.
DESGASTE DA REGIAO PROXIMAL – adequação da superfície do eixo de inserção da PPR. Passagem de conectores menores. Eliminação de ângulos mortos. Fazemos um desgaste no dente pilar para adequação da prótese. 
Criar espaço para o grampo de oposição – reciprocidade = o dente deve ficar estabilizado pelo braço de oposição frente às forças horizontais aplicadas na inserção e remoção da PPR pela ponta ativa do braço de retenção.
		ELEMENTOS CONSTITUINTES DA PPR		29/08
Retentores, selas, dentes artificiais e conectores
RETENTORES – são os elementos mecânicos responsáveis pelo suporte, retenção e estabilidade da prótese em relação aos dentes pilares (grampos ou encaixes, apoios e corpo)
CLASSIFICAÇÃO
POR TIPO
- Intracoronários (retentores a encaixe)
- Extracoronários (retentores a grampo)
LOCALIZAÇÃO
- Diretos – localizado em um pilar adjacente ao espaço protético
- Indiretos – não está adjacente ao espaço
DIRETOS – os dentes pilares adjacentes ao espaço protético. Sua função principal é retenção e suporte. Sua função secundária é estabilidade. 
INDIRETOS – os dentes pilares são situados distante do espaço protético. Função principal é estabilidade. A secundária é retenção e estabilidade.
RETENTORES INTRACORONÁRIOS (não fazemos)
Chamados de “Attachment” ou encaixes. São procedimentos mais complexos. São constituídos por uma associação macho-fêmea e podem ser encaixes ou de pressão.
Os encaixes de precisão podem ser rígidos (quase não tem movimentação da prótese) ou semirrígidos (há somente uma pequena movimentação da prótese. E tem também os encaixes de semiprecisão (onde é feita uma fundição).
Para fazer o encaixe é necessário a preparação de coroas no dente pilar.
VANTAGENS – eliminação do componente visível do retentor a grampo. Suporte vertical estabelecido por um nicho situado em posição mais favorável.
DESVANTAGENS – desgaste maior do dente pilar para inserção de coroa. Pequena eficiência em dentes curtos (não há espaço). Procedimentos mais sofisticados, por isso, de custo elevado. Desgaste pelo uso. Difícil reparo.
RETENTORES EXTRACORONÁRIOS (são os que confeccionamos)
Constituídos por grampos, corpo, selas, dentes artificiais e retentores
- GRAMPOS – São responsáveis por retenção e estabilização. O braço de retenção ou retentivo. E o de oposição ou estabilizadores. 
CLASSIFICAÇÃO
- Circunferenciais ou ação de ponta		- Direto ou indiretos (dependendo do dente pilar)
- Simples, geminados ou múltiplos			- Podem ser denominados segundo autor 
GRAMPOS CIRCUNFERENCIAIS
Retentor extracoronário do tipo circunferencial que abraça o dente a mais de 180º que tem braço de oposição e braço de retenção. Abrange uma grande parte da circunferência da coroa.
a) BRAÇO DE RETENÇÃO – geralmente sua localização é por vestibular. Alcançam as áreas retentivas dos elementos de suporte a partir do apoio oclusal em direção cervical. Sua ponta ativa fica na zona retentiva no ponto de calibração. Sua deformação é elástica (=volta ao lugar)
b) BRAÇO DE OPOSIÇÃO – tem que ser rígido e largo ocluso-gengivalmente. Devem estar localizados acima, ou no máximo, até a linha do equador protético. Ele vai anular a força exercida pelo braço de retenção quando sofrer a flexão. Deve ser passivo.
APOIOS – deverão ser assentados em locais específicos chamados nichos, que são locais preparados sobre os dentes pilares que vão dar apoio à PPR. Sua localização e forma = transmissão de forças ao longo eixo do pilar. Devem ser assentados em locais específicos preparados nos dentes chamados nichos.
CORPO - Une o apoio oclusal e os grampos entre si. Elemento de ligação entre o retentor e o conector menor.
GRAMPO DE AÇÃO DA PONTA
Traçado – gengival para oclusal. Composto de braço de acesso e uma ponta ativa. Geralmente são mais retentivos. É maior do que o grampo circunferencial.
Ponta ativa – contato puntiforme
Braço acesso – efeito retentivo por torção.
Originam-se de uma sela ou de um conector maior. Maior facilidade de penetração do que de remoção (entra fácil mas na hora de sair é mais difícil, por isso são mais retentivos). Necessitam de apoios e braços de oposição. São mais estéticos pq vem de gengival p/ oclusal e o lábio encobre. Tem 5 tipos desenvolvidos por Roach em 1930. Chamados T.U.L.I. e C
SELAS – a parte de acrílico que une os dentes artificiais entre si e com a grade retentiva da armação metálica. Função de preenchimento e transmissão da força mastigatória (quando há grande perda de elementos e extremos livres)
DENTES ARTIFICIAIS – substituem estética e funcionalmente os dentes naturais perdidos.
CONECTORES – elementos metálicos rígidos da PPR encarregados de conectar ou unir os outros componentes da prótese entre si, fazendo com que a prótese se torne um corpo único. 
CONECTOR MAIOR – dá todo o suporte e resistência à prótese 
CONECTOR MENOR – une e conector maior e as outras partes
PROVA 01
APOIOS E NICHOS 19/09
APOIOS – Sãoos elementos dos retentores responsáveis pela transmissão de parte ou totalidade da força mastigatória que incide sobre os dentes artificiais da PPR, aos dentes pilares.
NICHOS – são cavidades ou áreas preparadas nas superfícies funcionais dos dentes pilares com a finalidade de alojar os apoios. Podem ser diretamente preparados sobre o esmalte dos dentes pilares íntegros ou restaurações (de preferência metálicas)
TIPOS DE APOIOS – oclusais, linguais ou palatinos e incisais.
Sua função é transmitir a força mastigatória aos dentes pilares numa direção axial, e impedir o deslocamento ocluso ou inciso-gengival da prótese.
- FIXAÇÃO – prevenir a tensão ou esmagamento do tecido mole sob a base da prótese ou do conector menor. Garantir a correta relação entre a ponta ativa do grampo e a superfície do doente suporte. Estabilização dos dentes pilares, impedindo sua extrusão quando da ausência dos seus antagonistas. Restaurar discrepâncias do plano oclusal.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FUNÇÃO 
APOIOS DIRETOS OU PRINCIPAIS – localizados diretamente ao lado dos espaços protéticos, ou seja, nos dentes pilares diretos.
APOIOS INDIRETOS, SECUNDÁRIOS OU AUXILIARES – localizados distante dos espaços protéticos no grampo de retenção indireto ou como elemento isolado.
CLASSIFICAÇÃO CONTORNO CORONÁRIO
APOIOS INTRACORONÁRIOS – quando localizados dentro do contorno da coroa, em nichos preparados sobre esmalte ou qualquer outro tipo de material. 
Superficiais ou rasos
Profundos ou internos
VANTAGENS DOS APOIOS PROFUNDOS – redução do braço de potência em relação ao fulcro no limite do terço médio com o terço apical. Neutralização das forças horizontais. Retenção friccional. Estética (eliminação do braço de retenção por vestibular)
APOIOS EXTRACORONÁRIOS – quando aplicados diretamente sobre o esmalte ou peça protética sem qualquer tipo de preparo.
LOCALIZAÇÃO
PROTESES DENTOSSUPORTADAS – os apoios devem localizar-se na região da fosseta e cristas marginais continuas ao espaço protético. Exceto nos casos em que o dente suporte esteja inclinado para o espaço protético
PROTESES DENTOMUCOSSUPORTADAS - os apoios deve localizar-se na região de fossetas e cristas marginais distantes do espaço protético
APOIOS SECUNDÁRIOS – deverão neutralizar a tendência de relação sofrida por uma prótese dentomucossuportada (linha de fulcro). Deverão localizar-se anteriormente a linha de fulcro na prótese classe I e II e posteriormente, nas classes IV.
LOCALIZAÇÃO – localização dos apoios diretos e apoios indiretos em triangulo equilateral forma um plano, promovendo a estabilidade. Dente isolado. Espaço intercalar estendido
TIPOS DE NICHOS – oclusais, linguais ou palatinos e incisais. Suas funções são: alojar os apoios. Orientar a força mastigatória segundo o longo eixo do dente pilar. Determinar condições de suporte e de estabilização da PPR
CARACTERISTICAS – possuem forma côncava (de colher), com ângulos internos externos aconcavados. Ter uma forma de triangulo, com vértice voltada para o centro da superfície oclusal. Largura vestibular/palatina com, pelo menos, 2,5mm. Redução de 1,0 a 15mm de profundidade sobre a crista marginal. Redução de 0,5 de profundidade sobre a fossa. Assoalho inclinado para o centro do dente um ângulo menor que 90º para assegurar axialização das forças mastigatórias. Arredondamento do ângulo formado pelo assoalho do nicho e o plano guia proximal
NICHO OCLUSAL SOBRE RETAURAÇÕES INDIRETAS
PROTESE DENTOSSUPORTADA – preparados na fase de ceroplastia. Podem ser um pouco mais profundos. Poderão ter os ângulos internos e externos com arredondamento mais discreto. O ângulo formado pelo assoalho do nicho e dos planos guia deverá ter um arredondamento para evitar o enfraquecimento do apoio correspondente. Poderão ter sua extensão mésio-distal aumentada aproximada a sua região mais profunda do longo eixo do dente suporte.
PROTESES DENTOMUCOSSUPORATADA – devido a necessidade da base da prótese ter uma certa liberdade de movimentos ou nichos preparados devem ser iguais aos confeccionados sobre esmalte
NICHO LINGUAL OU PALATINO SOBRE ESMALTE – depende da inclinação de apoio para esta região. Grau de inclinação da superfície lingual ou palatina (trespasse vertical ou horizontal). Espessura do esmalte. Presença ou ausência do cíngulo. Fatores ligados a oclusão (lateralidade)
FORMA DE U – assoalho formado com o longo eixo do dente num ângulo menor que 90º. Angulo formado pelo assoalho e a parede axial do nicho deve ser arredondado. A porção mais proeminente do cíngulo não deve ser reduzida.
FORMA DE TAÇA – formato aconcavado. Assoalho formado com o longo eixo do dente num ângulo menor que 90º. Normalmente de aplicação indireta. Localizado, geralmente, na mesiopalatina das classes I e II de Kennedy. Nicho lingual ou palatino sobre restaurações indiretas.
FORMA DE U?? – possuem características morfológicas e dimensionais semelhantes do de aplicação sobre esmalte. São executados, incialmente, sobre um padrão de cera. Apresentam a possibilidade de preparo de um plano guia lingual ou palatino que será de grande utilidade na estabilização e retenção da prótese.
NICNHOS INCISIVOS SOBRE ESMALTE – profundidade de 1,5mm e uma extensão mesio-distal de 25 a 3mm. Forma de V, com seu assoalho formando uma ângulo menor que 90º com o longo eixo do dente. Dois biseis, um por vestibular e outro por lingual ou palatino.
CONEXÕES MAIORES E MENORES 			26/09
São elementos metálicos rígidos da PPR que conectam ou unem os outros componentes transformando em um conjunto único, e as vezes tem função de transmitir cargas ao tecido ósseo. São divididos em conectores maiores e menores.
MAIORES – são confeccionados com ligas compatíveis com os tecidos orais. Devem ser rígidos. Não devem irritar a língua ou interferir nos seus movimentos. Não devem alterar o contorno natural da superfície lingual do rebordo alveolar mandibular ou abobada palatina. Não devem produzir trama na inserção ou remoção da prótese. Devem recobrir apenas a área indispensável dos tecidos. Não pode possibilitar retenção de partículas alimentares (mais isso é quase impossível)
CLASSIFICACAO
BARRAS DENTAIS (ou grampos contínuos)
- Barra dental anteriores
- Barra dental posterior
BARRA TANGENCIAIS MUCOSAS 
- Barra lingual
- Labial
- Palatinas
A- BARRA LINGUAL – conector maior em próteses inferiores. Devido ao formato do arco mandibular, a forma de “ferradura” deste conector oferece algumas dificuldades para sua confecção. Suas características são: Retangular, meia-cana ou meia-pêra
A largura deve ser, no mínimo, 4mm e a espessura mínima de 2mm para evitar fraturas. Os limites das bordas superior é distante, no mínimo, de 3 a 4mm da gengiva marginal. No inferior, os tecidos que formam o assoalho bucal
RELAÇÃO DE ALIVIO – a barra lingual, além das distancias, deve ser aliviada em toda a sua extensão, de maneira a prevenir qualquer compressão da área recoberta por ela. Deverá ser no mínimo 1,5mm
MODIFICACÃO DA BARRA LINGUAL
- CHAPEADO LINGUAL – no limite superior e no limite do cíngulo dos dentes anteriores. A superfície interna, voltada para os tecidos moles e a gengiva marginal deverá estar aliviada. Sua indicação é quando há presença de tórus lingual, freio labial demasiadamente alto e como elemento estabilizador dos dentes.
BARRA LINGUAL DUPLA – conjunto formado pela barra lingual e pela barra dentaria anterior (grampo continuo). Sua indicação é para quando há espaço insuficiente entre assoalho e gengiva marginal
BARRA SUBLINGUAL – é uma versão mais rígida da barra lingual
B- BARRA LABIAL – indicado quando há presença de dentes inferiores anteriores e pré-molares muito inclinados para lingual ou de tórus mandibular que impedem a colocação da barra lingual
C – BARRA PALATINA – utilizada nas próteses superiores. Devido a anatomia da abobada palatina, a confecção dessas barras são amis fáceis. São achatadas com bordas arredondadas (quanto mais achatada, mais confortável). Para não comprometer a rigidez, a relação entre largura e espessura das barras deverãoser inversamente proporcional (quanto mais fina a barra, maior deve ser a largura para garantir rigidez e a bordas devem ser arredondadas pra não machucar).
O limite das bordas na parte posterior é no selado palatino e na anterior, início das rugosidades palatinas, exceto nos casos de ausência dos dentes anteriores.
Relação de contato – o contato com a fibromucosa deverá existir apenas nas regiões bordejantes do conector maior.
CARACTERISTICAS – forma simples, dupla, forma de U ou chapeado palatino.
BARRA PALATINA SIMPLES – constituída por uma única cinta metálica que atravessa a abobada palatina. Sua indicação é para classes III de Kenedy com espaços protéticos não muito extensos.
BARRA PALATINA DUPLA – a anterior é mais larga e achatada, no limite da rugosidade. A posterior é mais estreita e espessa, no limite do selado. Sua indicação é para Classes I, II e III de Kennedy com espaços posteriores extensos. Na Classe IV onde a barra anterior se integrará a ela e na presença de tórus palatino.
BARRA PALATINA EM FORMA DE U – formato mecanicamente “pobre” causador de desconforto ao paciente. Indicado para casos com presença de tórus palatino muito volumoso com contraindicação de remoção cirúrgica.
CHAPEADO PALATINO – cobertura total da abóbada palatina. 
- Total com metal
- Total com resina
- Metal com resina
Suas indicações são: Classe I com apenas os dentes anteriores remanescentes. Casos onde o suporte fibromucoso preponderará sobre o dente – fragilidade periodontal ou número de distribuição dos dentes remanescentes
CONECTORES MENORES – são elementos da estrutura metálica que unem o conector maior a outras partes da PPR transferindo assim, os esforços feitos sobre a prótese para os dentes de suporte e também efeito de retentores, apoios e elementos de estabilização para o resto da estrutura
CARACTERISTICAS – são rígidos. Situados num espaço interdental. Formam um ângulo reto com o conector maior. São lisos e afilados para não incomodar. As regiões que estiverem sobre a gengiva marginal deverão ser aliviadas. Não devem interferir no posicionamento do dente artificial
RETENTORES DIRETOS E INDIRETOS 03/10
TIPOS DE RETENTORES
GRAMPOS CIRCUNFERECIAIS e GRAMPOS A BARRA (ou grampos por ação de ponta ou Roach) – eles se diferenciam pelo mecanismo de ação e desenho
GRAMPOS CIRCUNFERENCIAIS – envolvem mais de 180º do corpo do dente pilar. Partem da proximal do corpo do retentor extracoronário “de oclusal para gengival”. A ponta ativa corresponde a 1/3 da extensão total e localiza-se na zona retentiva e o restante ocupa o terço médio da coroa. A retenção é dada pela resistência da liga à deformação elástica (flexão) do grampo. Suas vantagens são: excelentes quanto ao suporte, estabilidade e abraçamento. Não ocorre impactação alimentar entre os grampos e a fibromucosa por causa do abraçamento.
GRAMPOS DE ACAO DE PONTA – somente a ponta do grampo de retenção entre o contato com a coroa do dente pilar. Seu traçado é de “gengival para oclusal”, alcançando a zona retentiva sem cruzar o equador protético. Devem cruzar a gengiva marginal em ângulo de 90º, tangenciando os tecidos moles sem toca-los. Partem da estrutura metálica (sela ou conector maior) e sua retenção deve-se à resistência da liga e à formação por torção. Suas vantagens são: mais estéticos, mais retentivos por causa da deformação elástica por torção.
BRAÇO DE RETENÇÃO – seus constituintes são: ponta ativa ou terço terminal flexibilidade máxima. Terço médio (cruza o equador protético) – flexibilidade limitada
Terço rígido ou ombro (junto ao corpo)
A localização ideal é sobre o terço médio da coroa, logo acima do limite entre ele e o terço gengival, e apenas a ponta ativa dentro do terço gengival.
Forma uniforme afilado, semicircular ou meia-cana.
Sua relação de espessura/largura é de 0,5
FATORES DE INFLUENCIA – valor de A.C.C. (ângulo morto). Distância entre a ponta ativa e o equador protético e flexibilidade no processo de retenção.
FLEXIBILIDADE DO BRACO DE RETENÇÃO – comprimento do braço, diâmetro da secção transversal, forma de secção transversal, tipo de liga
BRAÇO DE OPOSIÇÃO – deve ser rígido e largo no sentido ocluso-gengival. Deve situar-se sobre planos-guia, de extensão ocluso-gengival no mínimo igual ou distante da ação do braço de retenção.
FORMA – meia-cana, retangular ou triangular. Afilada em direção única. Diâmetro médio maior que o braço de retenção. O mais largo possível.
CORPO DO GRAMPO – nele unem-se o apoio, braço de retenção e oposição. A partir dele ocorrer a união entre as selas e barras via conector menor. É rígido, e estende-se até o limite 1/3 médio com 1/3 gengival.
INDICACOES
CIRCUNFERENCIAL SIMPLES OU ACKERS – para molares, prés e eventualmente caninos. Próteses dentossuportadas ou segmento intercalar dentossuportado. Área retentiva à distância do espaço edentulo. Sua contra indicação é em extremidades livres
MEIO A MEIO OU HALF AND HALF – para pres e molares em posição normal intercalar entre dois espaços protéticos
CIRCUNFERENCIAL GEMEO OU DUPLO – molares e ores de suporte secundário nas Classes II e III (sem modificação) e Classe IV
GRAMPO CONTINUO DE KENNEDY OU BARRA LINGUAL DUPLA – barra de retenção indireta, passiva e rígida (estabilização) e dentes remanescentes anteriores Classe I
OTTOLENGUI – pres intercalares entre dois espaços protéticos (Classe III)
MESIO DISTO-LINGUAL – para incisivos centrais. É muito estético (não tem grampos de retenção por vestibular)
RETENTOR EM Y – para caninos. Tem dois braços de oposição e dois apoios incisais
GRAMPO T – para pilares diretos em PPR dentossuportada e dentomucossuportada. Caninos, pres, molares e incisivos. Tem modificações em 7 ou S
GRAMPO U – terceiros molares inferiores com coroa curta, molares e pres inferiores. É mais retentivo que a “T”.
GRAMPO EM L – para caninos, pres e molares inferiores em PPR dentossuportada. É mais retentivo e estético (retenção disto vestibular)
GRAMPO EM C – para pres e molares inferiores (área retentiva adjacente ao espaço protético) em PPR dentomuco ou segmento intercalar. Tem contraindicação para Classes I e II.
GRAMPO RPI – tem apoio oclusal, placa (P) e grampo I. diante das cargas oclusais apenas os apoios permanecem tocando as coroas (menor torque)
RETENCAO INDIRETA – é realizada distante do espaço protético e pode ser 
PASSIVA – neutraliza a tendência de rotação como nas Classes I e II através de: apoio + conector menor e apoio + conector menor + braço de oposição.
ATIVA – quanto mais distante da linha do fulcro estiver a retenção indireta passiva (estabilização) maior sua eficiência de acordo com: extensão do espaço protético, localização da linha do fulcro e distância entre fulcro e estabilização
PRINCIPIOS BIOMECANICOS 10/10
	A biomecânica estuda a forma com que os esforços mecânicos são transmitidos pela PPR e como são recebidos pelos dentes e fibromucosa.
FRACASSOS EM PPR
- Ausência de orientação adequada ao paciente (devemos orientar o paciente sempre quanto a higienização e cuidados)
- Planejamentos que não respeitam os princípios biomecânicos que regem o funcionamento da PPR
PLANEJAMENTO - É complexo devido à micromovimentos e à natureza diferente dos tecidos de suporte (dentes e fibromucosa). Requer grande tempo de trabalho sob modelos de estudo. E é fundamental compreender as leis biomecânicas aplicadas à PPR. Os movimentos que a PPR pode sofrer são:- Rotação e translação
ROTAÇÃO – movimento de um corpo ao redor do seu eixo. Pode ser nos planos sagital (mesial ou distal), frontal (látero-lateral) ou horizontal (antero-posterior ou latero-lateral). O correto planejamento visa neutralizar as forças que levam a rotação.
ROTAÇÃO NO PLANO SAGITAL
DISTAL								MESIAL
- Apoios bem posicionados				- Retentores indiretos bem colocados
- maior recobrimento da área chapeavel		- Recobrimento adequado da ficromucosa
- Escolha adequada do conector maior		- Moldagem funcionalmente
- Diminuição da mesa oclusal				- Montagem dentro da zona neutra
- Posicionamentomesial
	A rotação do plano frontal evita-se por meio de:
- Rigidez do conector maior
- Montagem dos dentes na zona neutraliza-
Recobrimento máximo da base
- Desenho dos grampos correto
- Oclusão correta
	A rotação no plano horizontal evita-se:
- Recobrimento adequado da extensão distal
- Oclusão equilibrada
- Conector maior bem escolhido
TRANSLAÇÃO – é o movimento de tosos os pontos de um corpo em relação a um eixo distante dele próprio. Pode ser vertical ou horizontal.
TRANSLAÇÃO VERTICAL DA SELA – a direção de movimentação da sela é ocluso cervical. Ocorre elo contato das estruturas rígidas com os planos guia
TRANSLAÇÃO HORIZONTAL DA SELA – pode ser: latero-lateral – provocada por contatos de trabalho e balanceio. Ântero-posterior – provocado por contatos oclusais simultâneos de trabalho e balanceio
“Quanto maior a extensão da sela, maior o potencial de translação.
“Um bom prognostico depende de um bom planejamento”
1- Escolha de uma trajetória de inserção favorável
2 – Avaliar adequadamente o número de dentes remanescentes, a distribuição dos dentes no arco e a quantidade e qualidade dos tecidos ósseo e fibromucoso
PRINCIPIOS BIOMECANICOS 
RETENÇÃO – estuda as forças que atuam sobre a prótese no sentido cervico-oclusal.
SUPORTE – estuda as forças ocluso-cervicais
ESTABILIDADE – estudas as forças que ocorrem no plano horizontal
RETENÇÃO – resistência ao desalojamento da prótese no sentido cérvico-oclusal
- FISIOLOGICA – equilíbrio dinâmico entre a prótese e a musculatura paraprotética. Também chamada de neuromuscular, é a habilidade e capacidade do paciente de manter a prótese na boca. Depende da disposição dos dentes. (V-L) e da escultura da sela.
- FISICA – pode ocorrer por adesão, coesão e pressão atmosférica entre a sela e a fibromucosa. A adesão é a atração física entre as estruturas (mucosa – saliva – sela). Quanto melhor a adaptação da sela, melhor a adesão (moldagem adequada, correta obtenção do modelo) acrilização adequada). Depende da quantidade e qualidade da saliva. A coesão é a atração física entre moléculas de uma mesma substancia – película de saliva.
- MECANICA – obtidas através dos componentes à PPR. Pode ser direta, indireta ou friccional.
BIOMECANICA DE INSERCAO DOS GRAMPOS CIRCUNFERENCIAIS
- É dada pela ação sinérgica dos braços de retenção e reciprocidade.
- Superfície percorrida pelo grampo é igual a superfície do plano guia – neutralização do torque
AREAS RETENTIVAS E SELEÇÃO DO RETENTOR DIRETO
- Selecionar áreas mais favoráveis quanto a biomecânica e preparo dos dentes suporte
- Na seleção do retentor direto devemos considerar:
	- Angulo de convergência cervical e posição da área retentiva
	- Preparo de planos guia e recontornamento
	- Evitar torque no dente suporte
	- Grampos com desenho simplificado
	- Estética
ANGULO DE CONVERGENCIA CERVICAL E ÁREA DE RETENÇÃO
A.C.C. - é formado entre a inclinação abaixo do equador protético e a trajetória de inserção. Quanto menor o A.C.C. mais cervical será o ponto de retenção
PREPARO DOS PLANOS GUIA E RECONTONAMENTO
- A altura mais adequada é de mais ou menos 2 a 3mm
- O plano guia deve estar diametralmente oposto à região do ponto de retenção
- A.C.C. determina a posição da área de retenção de acordo com a quantidade de retenção planejada – 0,25 para ligas CrCo e 0,50mm para ligas de Au
O recontornamento tem por objetivo diminuir os ângulos de convergência e divergência, diminuindo a convexidade do dente. Não é paralelo à trajetória de inserção.
EVITAR TORQUE NO DENTE SUPORTE
- Manter a quantidade de retenção em ambos os lados do arco (simetria)
- Deve ser mais homogênea possível
- Sem equilíbrio bilateral – movimentos rotacionais durante a remoção da PPR
- Escolher retentores que não provoquem torque durante a função (PPR extremo livre)
ESCOLHA DOS GRAMPOS
- Utilizar grampos com desenho simplificado
- Melhor controle de sua ação sobre o dente
- São mais fáceis de serem confeccionados
RETENÇÃO INDIRETA
- Resistencia ao movimento rotacional mesial nas PPR de extremidade livre
- necessária quando existem eixos de rotação reais
- Perpetua a trajetória de inserção
- Auxiliam os retentores diretos na prevenção de deslocamento da base
	 A localização dos retentores indiretos devem ser obtidas traçando-se uma perpendicular sobre o eixo da rotação equidistante dos dois dentes de suporte, o mais anterior possível.
RETENÇÃO FRICCIONAL – é a somatória das áreas de contato da PPR com as superfícies dois planos planos guia de tosos os dentes de suporte. Quanto maior a retenção friccional, menor a necessidade de retenção mecânica, maiores as possibilidades estéticas. Ex.: planos guia, encaixes.
SUPORTE – é a resistência que a prótese oferece ás forças verticais mastigatórias. Os elementos responsáveis pelo suporte são:
- Os apoios
- Os encaixes de precisão e semi-precisao
- a superfície basal da sela
- Os conectores maiores para? A maxila
	O suporte depende ainda: da rigidez dos componentes da fibromucosa (rígida, flácida, resiliente) e do fator ósseo dos tecidos envolvidos
LOCALIZAÇÃO DOS APOIOS DAS PROTESES DENTOSSUPORTADAS DEPENDE
- Do tipo de grampo escolhido
- Da localização do espaço protéticas-
- Da superfície a ser preparadas- Da dimensão da superfície oclusal
- da melhor localização do conector menor
LOCALIZAÇÃO DOS APOIOS DAS PROTESES DENTOMUCOSSUPORTADAS
- Diferença na resiliência da membrana periodontal (0,1mm) e da fibromucosa (0,2 a 2mm)
- Quanto mais flácida aa fibromucosa maior o efeito de alavanca
* PPR extremo livre – mesialização do apoio
A ESTABILIDADE DEPENDE:
- Do número de dentes remanescentes
- da distribuição dos dentes remanescentes
- da mobilidade dos dentes
- da quantidade de rebordo alveolar
- Do grau de resiliência da fibromucosas
- Da zona neutraliza
- Da relação interoclusal
PROVA 2
PRINCIPIOS DE DESENHO (CLASSES) 24/10
PRINCIPIOS DE DESENHO (MODIFICAÇÕES) 31/10
PROVA, AJUSTE, INSTALAÇÃO E CONTROLE 07/11
PPR PROVISORIA 14/11

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