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ÉTICA NAS RELAÇÕES DE TRABALHO: O CASO DA ESCOLA MUNICIPAL VIDA E ESPERANÇA DO MUNICÍPIO DE PEIXOTO DE AZEVEDO/MT
MENDES, Eliene de Oliveira�
DIEL, Jeferson�
Resumo
O presente artigo tem por objetivo discorrer sobre a importância da ética entre os funcionários da Escola Municipal Vida e Esperança. Abordaremos sobre a ética e a moral, pois ambas não podem ser tratadas separadamente. Uma vez que as duas indicam um significado comum remetido à ideia de costumes e com significações diferenciadas. A partir da perspectiva de que o ser humano vive, age e convive em sociedade, ele interage e integrado e influenciado pelo grupo de convívio, pela sua cultura e por suas concepções. Baseado nesses pressupostos, não dá para separar os aspectos éticos da vida do sujeito, da vida social ou vida profissional. Assim faremos uma conversa entre ambos, dimensionando para a vida social, educacional e profissional. Procuramos relacionar ética em sua totalidade, com outros pressupostos baseava-se na justiça, no respeito, na solidariedade e no dialogo para a manutenção do relacionamento social, focando a importância da ética na práxis pedagógica educacional e dentro da escola Municipal Vida e Esperança e do grupo social em que cada funcionário vive.
 
Palavras-chave: Ética; educação; práxis e reflexão.
INTRODUÇÃO
O artigo aborda a ética na relação de trabalho no ambito da Escola Municipal Vida e Esperança, localizada no Distrito União do Norte, Projeto de Assentamento PA Cachimbo às margens da MT 322, no Município de Peixoto de Azevedo – MT. A mesma é mantida pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria Municipal de Educação, criada pelo Decreto Municipal 158/96 em 21/11/96 publicado no DOE 19/03/97 e Autorização 602/2014 para o Ensino Fundamental Nível I a IV e Autorização 601/2014 para o nível V a VIII. A Escola atende os alunos da Educação Infantil de quatro e cinco anos de idade e o Ensino Fundamental, do 1º ano ao 9º ano, nos turnos: Matutino: das sete horas às onze horas. Vespertino: das treze horas às dezessete horas. Assim, correspondendo quatro horas por período, com intervalo de quinze minutos. Atualmente, a direção desta Escola fica sob a responsabilidade da diretora Geanini Saleti Heckler, eleita pela Comunidade Escolar. Contamos atualmente com 135 alunos da educação infantil e 488 alunos do ensino fundamental, sendo alunos da escola pólo que estão divididos em dois turnos, 321 no período matutino e 302 no período vespertino.
O presente artigo buscou definir a diferença entre os conceitos de ética e moral. Depois, como a ética é concebida e definida pelos educadores. Pesquisamos sobre: “Como a ética permeia as relações socioeducativas entre os funcionários desta instituição denominada escola”? 
Qual a visão dos funcionários da Escola Vida e Esperança sobre as estratégias pedagógicas e/ou medidas adotadas pela direção para manter a ética nas relações de trabalho no ano de 2015. A principio far-se-á necessário distinguir ética e moral, já que estas duas palavras são empregadas como sinônimos (mores, no latim, e ethos, no grego), uma vez que as duas indicam um significado comum, trazendo à ideia de costume. O estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, visando discutir como a escola trabalha o conceito de ética, já que os projetos pedagógicos em sua maioria, têm como objetivo tornar os educandos cidadãos conscientes, capazes de interferir no meio em que vivem, mostrando-lhes o senso crítico e a autonomia. A moral na escola se apresenta através de regras, normas a serem cumpridas. A escola ainda é o principal caminho para se discutir questões éticas, uma vez que o ambiente escolar está repleto de possibilidades que evidenciam a ética como necessária e capaz de permitir um relacionamento mais amistoso entre os atores educacionais. A partir dessas indagações decidi desenvolver essa pesquisa para comprovar a eficiência e a função da ética no cotidiano escolar. Essas foram às interpelações norteadoras das discussões que se discorreram a pesquisa e permitiram então, a possibilidade de tratar temas e propostas colocadas neste artigo através da ética na educação. No entanto, proporcionar ao educando tornar-se um cidadão crítico, autônomo, capaz de interferir e dialogar com o meio em que vive parece não ser tarefa fácil. Uma das alternativas para a escola é criar condições para que isso possa ocorrer, proporcionando espaços para discussão, não ficando presa apenas a questões individualistas e autoritárias. 
Uma das razões primordiais que motivou a escolha do tema foi à constatação da inexistência de um código de ética para conduzir a relação de trabalho entre os diversos setores que compõe esta unidade de ensino. Nos dias atuais, a ética pode ser considerada como um elemento essencial que deve permear todas as formas de relações humanas. Sem a mesma, as organizações se tornarão prejudicadas e ineficientes. Partindo do pressuposto de que as relações humanas estão cada vez mais complexas, observa-se que a criação da consciência ética é necessária para a promoção de valores que precisam estar presentes no ambiente de trabalho. 
2. EDUCAÇÃO E A IMPORTÂNCIA DA ETICIDADE
 
A ética está presente em discussões a respeito do comportamento humano e o seu estudo é sempre necessário, diante da necessidade das pessoas orientarem seu comportamento de acordo com a nova realidade na vida social. Assim, a ética é um tema que, passou a figurar como um dos grandes eixos de preocupação e discussão entre as pessoas, de reflexões sobre o bem e o mal, a justiça e a injustiça, o que é certo e errado, enquanto que a moral refere-se às nossas ações e condutas no mundo. Segundo Vázquez,
“A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade, ou seja, é ciência de uma forma específica de comportamento humano. (...) enquanto conhecimento científico, a ética deve aspirar a racionalidade e objetividade mais completas e, ao mesmo tempo, deve proporcionar conhecimentos sistemáticos, metódicos e, no limite do possível, comprováveis” (Vasquez, 2003, p. 23).
Logo, ao concordarmos com o autor, podemos enfatizar que a ética deve visar o bem comum, no seu mais amplo sentido, deve conciliar os interesses individuais com os interesses sociais. Ética tem o intento de privilegiar o bem comum e estabelecer princípios gerais.  Entendemos então, que nenhuma sociedade poderia sobreviver e progredir sem um conjunto de princípios e normas que defina o tipo de comportamento socialmente aceito como ético.
Com o crescimento descomedido do mundo globalizado, por vezes deixamos nos levar pela pressão exercida em busca de produção, de cumprimento de obrigações, porque o mercado de trabalho está cada vez mais exigente, mais competitivo, e na maioria das vezes, não nos dando tempo para refletir sobre nossas atitudes.  Infelizmente nossos atos podem influenciar na vida dos outros e essa nossa liberdade de ações mal pensada acarretam em responsabilidades. De forma ampla a ética é definida então, como a explicitação teórica de fundamentos do agir humano, na busca do bem comum e da realização individual. O trabalho com a ética é um trabalho global tanto na sua prática cotidiana quanto na parte de reflexão e na parte intelectual, ou seja , é aquele que reflete, é aquele que faz pensar é aquele que faz agir eticamente. Essa ideia nos remete as questões sobre ética na educação e a prática docente que está diretamente ligada ao educador que valoriza os saberes dos alunos refletindo sempre a sua práxis, mas que convive com as dificuldades no relacionamento diário, com os discentes e com o corpo docente. Dessa forma entramos no campo da educação e estamos inclinados a dizer que:
“Aprender a ser cidadão é, entre outras coisas, aprender a agir com respeito, solidariedade, responsabilidade, justiça, não violência; aprender a usar o diálogo nas mais diferentes situações e comprometer-secom o que acontece na vida coletiva da comunidade e do país. Esses valores e essas atitudes precisam ser aprendidos e desenvolvidos pelos alunos e, portanto, podem e devem ser ensinados na escola”. (BRASIL, MEC, p. 13)
Raras são às vezes em que a discussão ética é presenciada de modo explícito no campo pedagógico. Os valores, as normas e regras são sinalizados pelos educadores através dos livros didáticos, pela forma de avaliação, pelos comportamentos dos alunos ficando ocultas no âmbito educacional num todo. Esse conjunto de questões merece receber tratamento explícito, e que sejam assuntos de reflexão da escola como um todo, e não apenas de cada professor. Sinalizamos então a proposta de uma organização curricular com a presença da Ética. Segundo os PCNs (2001) trazer a ética para o espaço escolar significa enfrentar o desafio de inserir, no segmento de ensino e aprendizagem que é realizada em cada uma das áreas do conhecimento, uma contínua atitude crítica. É onde o reconhecimento dos limites e das possibilidades dos sujeitos configura-se em propostas de uma educação moral que proporcione aos educandos condições para o desenvolvimento de sua autonomia, dando-lhes capacidade de posicionar-se diante da realidade, fazendo escolhas, estabelecendo critérios e participando da gestão das ações coletivas realizadas. 
Segundo MORETTO, (2001):
 “A ação do educador deve pautar-se na ética profissional vista como o compromisso de o homem respeitar os seus semelhantes, no trato da profissão que exerce. Este é o foco da ética profissional: o respeito. O corolário deste valor é um conjunto de valores, como a competência do profissional, a constante atualização no domínio dos conteúdos, a honestidade de propósitos na educação, a avaliação eficiente e eficaz dos alunos. Assim, podemos afirmar que educar é, por essência, uma atividade ética, tendo em vista as consequências para a vida dos educandos”. 
A luz dessa afirmação, podemos dizer que ensinar, exige ética e nesse campo da eticidade constatamos que ter ética é um compromisso social e político, é um conjunto de relações, é o respeito às normas e regras em geral. Infelizmente constamos ainda que há uma grande distância entre os conhecimentos gerados de pesquisas e a prática da eticidade no dia a dia, no âmbito educacional ou no âmbito profissional dos diversos setores da sociedade. Entendemos que a ética profissional é de fundamental importância em todas as profissões e para todo ser humano, para que possamos viver relativamente bem em sociedade. Os Parâmetros Curriculares mais uma vez contemplam que a ética é considerada um dos temas bastante discutido pelo pensamento filosófico da atualidade e nos diz que: 
“A reflexão ética traz á luz a discussão sobre a liberdade de escolha. A ética interroga sobre a legitimidade de práticas e valores consagrados pela tradição e pelo costume. Abrange tanto a crítica das relações entre os grupos, dos grupos nas instituições e perante elas, quanto a dimensão das ações pessoais”.(PCNs. p. 29-30. 2001).
Logo, podemos ariscar dizer que a ética é um tema bastante complicado, e enfatizamos que a ausência de ética tem sido constante principalmente no núcleo da família, da escola e da comunidade, base da sociedade, e necessita atentar um olhar mais humano, pois a ética é uma forma racional de procurar viver de forma humana com outros humanos e em harmonia. Finalizamos com inclinação ao que nos fala Kramer, 
“(...) precisamos pôr na ética nossas mãos e nosso coração. Não uma ética supostamente tecida na solidão de um sujeito individual (...)“(Kramer, 1993, p. 170). 
Sem duvida o momento em que vivemos é de transição, de rupturas e de buscas, e no bojo dessa procura, é natural que haja conflitos, ansiedades e equívocos. Entretanto é necessário manter a consciência de que a ética deve prevalecer no espaço de trabalho para que haja respeito e compreensão entre o grupo.
 
3. PROCEDIMENTO METODOLÓGICO 
O artigo foi realizado através de pesquisas bibliográficas, as quais serviram de base para o referencial teórico que constituiu o primeiro momento deste artigo. Também foi elaborado questionários contendo quinze questões, sendo elas abertas e fechadas para pesquisa de campo realizada entre seis funcionários da Escola Municipal Vida e Esperança, que foram analisadas, interpretadas e servirão de instrumento para propor ações visando a elaboração de um Código de Conduta Ética. Para desenvolver a pesquisa e alcançar os objetivos propostos foi desenvolvida pesquisas bibliográficas onde abordou a importância do estudo, pois o tema ético nas relações de trabalho é significativo para contribuir com os profissionais da área da educação.
4. APRESENTAÇÃO DOS DADOS DA PESQUISA
Todos os entrevistados, ou seja, 100% são do gênero feminino e ao levantarmos a idade, 4 sujeitos correspondem a faixa etária de 26 à 35 anos e 2 sujeitos correspondem dos 36 à 45 anos, e representam em percentuais que podemos ver no gráfico 1 que segue abaixo:
Gráfico 1 – Idade dos Sujeitos Entrevistados.
Fonte: Mendes (2016).
Ao perguntar qual é o seu grau de escolaridade, 67% tem Nível Superior e 17% estão cursando e 16% tem Ensino Médio conforme a representam em percentuais podemos ver no gráfico 2 que segue abaixo:
 Gráfico 2 – Qual é o seu grau de escolaridade dos Sujeitos Entrevistados.
Fonte: Mendes (2016).
Ao questionar a quanto tempo você trabalha na Escola, 83% já exercem o serviço de 6 à 10 anos e 17% já exercem o serviço de 11 à 15 anos conforme a representação em percentuais podemos ver no gráfico 3 que segue abaixo:
Gráfico 3 – Qual o quanto tempo você trabalha na Escola dos Sujeitos Entrevistados.
Fonte: Mendes (2016).
Ao entrevistar se a Escola possui Código de Conduta Ética, 83% responderam que não sabem e 17% não tem conhecimentos conforme a representação no gráfico 4 que segue abaixo:
Gráfico 4 – se a Escola possui Código de Conduta Ética dos Sujeitos Entrevistados
Fonte: Mendes (2016).
Ao perguntar se você conhece o Código de Conduta Ética da Escola, 100 % responderam que não tem conhecimento, conforme a representação do gráfico 5 que segue abaixo:
Gráfico 5 – se a Escola possui Código de Conduta Ética dos Sujeitos Entrevistados.
Fonte: Mendes (2016).
Ao entrevistar se a Escola já forneceu treinamento sobre o Código de Conduta Ética, 83 % responderam que não e 17% não sabem conforme a representação em percentuais podemos ver no gráfico 6 que segue abaixo:
	Gráfico 6 – Se a Escola já forneceu treinamento sobre o Código de Conduta Ética dos Sujeitos Entrevistados.
Fonte: Mendes (2016).
Ao perguntar se concorda com as regras do Código de Conduta Ética, 50% responderam que não e 50% deixaram em branco conforme a representam em percentuais podemos ver no gráfico 7 que segue abaixo:
Gráfico 7 – Você concorda com as regras do Código de Conduta Ética resposta dos Sujeitos Entrevistados.
Fonte: Mendes (2016).
Ao entrevistar se você julga importante a Escola ter um Código de Conduta Ética, 100 % responderam que sim conforme a representam em percentuais podemos ver no gráfico 8 que segue abaixo:
Gráfico 8 – Você julga importante a Escola ter um Código de Conduta Ética resposta dos Sujeitos Entrevistados.
Fonte: Mendes (2016).
Ao indagar, você segue as regras do Código de Conduta Ética 50 % deixaram em branco e 33% responderam que não e 17% responderam que sim conforme a representam em percentuais podemos ver no gráfico 9 que segue abaixo:
Gráfico 9 – Você segue as regras do Código de Conduta Ética resposta dos Sujeitos Entrevistados.
Fonte: Mendes (2016).
Ao questionar ao entrevistado se já presenciou atitudes antiéticas na escola, 100 % responderam que sim conforme a representam em percentuais podemos ver no gráfico 10 que segue abaixo:
Gráfico 10 – Você já presenciou atitudes antiéticas na escola resposta dos Sujeitos Entrevistados.
Fonte: Mendes (2016).Ao perguntar se na sua escola é possível denunciar práticas antiéticas 67 % dos entrevistados responderam que sim e 33% responderam que não, conforme a representam em percentuais podemos ver no gráfico 11 que segue abaixo:
Gráfico 11 – Na sua escola é possível denunciar práticas antiéticas a resposta dos Sujeitos Entrevistados.
Fonte: Mendes (2016).
Ao perguntar se o entrevistado acredita que através do Código de Conduta Ética a escola tem mais sucesso? 100 % responderam que sim conforme a representam em percentuais podemos ver no gráfico 12 que segue abaixo:
Gráfico 12 – Você acredita que através do Código de Conduta Ética a escola tem mais sucesso? De acordo com a resposta dos Sujeitos Entrevistados.
Fonte: Mendes (2016).
Ao questionar se já presenciou algum caso de falta de Ética por parte de funcionário, 50 % afirmaram que sim, mas sem perceber, 33% sim e 17% responderam que em geral ninguém consegue ser ético em todo momento, podemos ver no gráfico 13 que segue abaixo:
Gráfico 13 – Você já presenciou alum caso de falta de Ética por parte de funcionários? De acordo com a resposta dos Sujeitos Entrevistados.
Fonte: Mendes (2016).
14- Dê sugestões de Ética que devem ser aplicado na Escola a qual você faz parte?
Que tenha curso sobre o assunto;
Primeiramente devemos estudar para dar a sua sugestão; 
Respeitar o que é resolvido nas reuniões, pois às vezes isso não ocorre;
Em primeiro lugar devemos ter respeito ao próximo e saber respeitar a opinião dos demais.
5. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS, ANÁLISE E DISCUSSÕES
Quando se pergunta qual é a sua idade? 26 à 35 67% 36 à 45 33% . Ao perguntar qual seu sexo? Feminino100%. Qual é o seu grau de Escolaridade? Superior 67%, cursando Ensino Superior17% , Ensino Médio16%. Ao perguntar há quanto tempo você trabalha na Escola? De 6 à 10 anos 83% ,11 à 15 anos 17%. Ao perguntar se a Escola possui Código de Conduta Ética? Não sei 83% e não17%. Quando se pergunta se você conhece o Código de Conduta Ética da Escola? Não100% desconhece o código de ética da escola. Quando se pergunta se a Escola fornece ou já forneceu treinamento sobre o Código de Conduta Ética? 83% não e 17% não sabem informar. Você concorda com as regras do Código de Conduta Ética? 50% disseram não e 50% deixaram em branco. Você julga importante a Escola ter um Código de Conduta Ética? 100% responderam que sim. Você segue as regras do Código de Conduta Ética? Resposta em Branco50%, não 33% e Sim17%. Você já presenciou atitudes antiéticas na escola? 100% responderam que sim. Na sua escola é possível denunciar práticas antiéticas? Sim 67% e não 33% .Você acredita que através do Código de Conduta Ética a escola tem mais sucesso? Sim 100% . Você já presenciou algum caso de falta de Ética por parte de funcionário? Sim muitas vezes entre funcionários sem perceber 50%, sem 33% e 17% responderam que em geral ninguém consegue ser ético a todo momento.
 Quais foram as sugestões éticas apontadas pelos entrevistados?
Que tenha curso sobre o assunto;
Primeiramente devemos estudar para darmos sugestão; 
Respeitar o que é decidido nas reuniões, pois às vezes isso não ocorre;
Em primeiro lugar devemos ter respeito ao próximo e sobre respeito a opinião dos demais.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao transitar com harmonia entre os autores que fazem reflexões sobre ética podemos sinalizar que a mesma é um tema importante a ser  abordado  na educação,  ela está presente também em todas as profissões, pois cada trabalho tem suas normas de conduta a ser cumprida. Nada mais justo que desde a tenra idade ela seja trabalhada de maneira pensada, onde os valores morais são pensados, refletidos e não meramente impostos, mas sim onde os educandos desenvolvam a arte do diálogo. A educação para a vida exige dos educadores uma postura de ação com responsabilidade, ou seja, habilidades de oferecer respostas mais adequadas às demandas, à medida que essas se apresentam.
O conhecimento atual aponta para atitudes mais criativas, para a busca de soluções inéditas, para a liderança ética e para o resgate dos valores. O estudo da ética vai complementar o trabalho formativo que realizamos no dia-a-dia e isso pode ser efetivado através de atividades práticas que possibilitem real vivência dos valores esquecidos por muitos.
Precisamos dialogar e discutir conceitos, reformular ou construir outros a partir da vivência de cada sujeito e eliminar o cenário em que vemos educadores perdendo o sentido da solidariedade, e estão dedicados exclusivamente ao seu próprio interesse; e assim perdem as muitas habilidades polivalentes que possuem. O educador é o profissional que lida com o que existe de mais delicado e mais caro na natureza, seu educando.
Temos certeza que as questões levantadas não se esgotam aqui, nem   temos a pretensão de que concluímos com precisão a temática. Levantamos apenas alguns pontos relevantes e esperamos que as reflexões expostas sirvam como tentativa de apontar outros caminhos e, quem sabe, despertar o interesse de outros por esse assunto, tão importante com outras novas propostas que surgirão trazendo contribuições para a relação entre a ética, o educador e educandos bem como a práxis pedagógica.
8. REFERÊNCIAS 
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Temas Transversais. Brasília: MEC/SEF, 2001.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais. Apresentação dos temas transversais. Brasília, 2001.
BRASIL, Ministério da Educação - Secretaria de Educação Fundamental. Ética e Cidadania no convívio escolar. Brasília: 2001,
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Temas Transversais. Brasília: MEC/SEF, 1997. 
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 2001. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas, 1974. MICHAELIS, I. Moderno dicionário da língua portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 1998. MOREIRA, Joaquim Manhães. A ética empresarial no Brasil. São Paulo: Pioneira, 1999. NALINI, José 
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 1973.
KRAMER, Sonia. Por Entre as Pedras: Arma e Sonho. São Paulo: Ática, 1993.
MORETO, Vasco Pedro. 2ª Jornada Catarinense de Tecnologia Educacional, promovida pelo Senac no ano de 2000, em Florianópolis/SC http://www.pedagogia.com.br/artigos/posturadoprofessor/index.php?pagina=3 Acesso em: 26/06/2013.
RENATO. Ética geral e profissional. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997. 
REALE, Miguel. Lições preliminares de direito. 24ª ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
SÁ, Antonio Lopes de. Ética profissional. Sâo Paulo: Editora Atlas S.A., 2001. 
SOUZA Fº, Pedro de. Ética nas organizações modernas. Disponível em www.coopex.com.br Acesso em 24/fev/2005. TOFFLER, Barbara Ley. Ética no trabalho. São Paulo: Makron Books, 1993. VALLS, Álvaro L.M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 1994. 
VAZQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 24ª edição, 2003.
 
� Acadêmica do Curso de Administração Pública da UAB/UNEMAT, Pólo de Guarantã do Norte/MT – � HYPERLINK "mailto:elienemendes80@hotmail.com" \t "_blank" �elienemendes80@hotmail.com� 
� Graduado em Direito. Licenciado em Matemática. Especialista em Direito Empresarial e Relações do Trabalho. Especialista em Informática na Educação e Doutor em Ciências da Educação - � HYPERLINK "mailto:fulano@gmail.com"��jeferson@unemat.br�

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