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Pneumonia - Patologia

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Pneumonia 
Pneumonia 
Curso: Fisioterapia – Período/Turno: 2° /noturno
Disciplina: Microbiologia e Imumologia
Docente: Prof.: Herbert
Discentes: Elisiane, Gustavo, Isabela e Rondinelli
Conceito
Sintomas
Vias de Infecção
Classificação e Agentes causadores
Pneumonias bacterianas
Pneumonia por vírus
Pneumonia por fungos
Diagnóstico e exames complementares
Tratamento
Complicações
Epidemiologia
Prevenção
Pneumonia
Conceito
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Processo inflamatório agudo dos pulmões, englobando as vias aéreas distais, os alvéolos e o parênquima pulmonar, causado por uma infecção
O agente patogénico deverá atingir as vias respiratórias inferiores em número e virulência suficiente capaz de superar as defesas do organismo
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Sintomas
Principais sintomas de pneumonia
Os sintomas mais comuns de pneumonia são:
Febre acima de 37,8ºC;
Dificuldade em respirar;
Tosse seca que após alguns dias passa a ter secreção de muco purulento de cor amarelada, esverdeada ou com sangue;
Aumento dos batimentos cardíacos;
Dor no peito;
Dor de cabeça e dores musculares;
Calafrios e transpiração, principalmente à noite;
Cansaço e sonolência que podem deixar o indivíduo abatido.
Náusea e vômito
Os sintomas são os mesmos tanto na pneumonia viral como na bacteriana, no entanto, no caso de pneumonia viral a febre não é tão alta e, normalmente, não ultrapassa os 38ºC.
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Sintomas
Sintomas de pneumonia no bebê
Os sintomas da pneumonia em bebês e crianças podem surgir de forma violenta após um episódio de gripe ou resfriado mal cuidado, e incluem normalmente:
Febre alta, acima de 39ºC;
Agitação e tremores;
Vômitos;
Falta de apetite;
Apatia e cansaço excessivo;
Convulsões.
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Sintomas
Sintomas de pneumonia no idoso
Os sintomas de pneumonia mais comuns em idosos incluem:
Tosse e falta de ar;
Cansaço fácil e repentino;
Falta de apetite;
Diminuição do estado de saúde geral;
Alteração do estado mental, como confusão;
Respiração irregular com aumento ou diminuição da frequência respiratória.
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Vias de Infecção
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Classificação e Agentes Causadores
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Classificação e Agentes Causadores
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Pneumonias Bacterianas
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Streptococcus pneumoniae (50%)
Haemophilus influenzae (15%)
Mycoplasma pneumoniae (12-15%)
Staphylococcus aureus (10-15%)
Chlamydia spp. (3-5%)
Klebsiella pneumoniae (1-2%)
P.aeruginosa, anaeróbios, Coxiella burnetti, Legionella spp., Streptococcus pyogenes (1-2%)
Pneumonias Bacterianas 
Streptococcus pneumoniae
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Diplococos gram +
Capsulados
Colonizador das vias aéreas superiores 
Mais comum em pessoas com infecção viral anterior, DPOC, alcoolismo, insuficiencia cardíaca e tabagismo
Causador de 50% dos casos de pneumonia
Bacilos gram –;
A maioria é capsulada;
Colonizador das vias aéreas superiores ;
Atinge idosos; doentes com DPOC, FQ, etc…
2º agente de pneumonia pós-gripe
incidência das infeções está a diminuir (vacina conjugada)
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Pneumonias Bacterianas 
Haemophilus influenzae
Pneumonias Bacterianas 
Staphylococcus aureus
Coccus Gram +
Geram cavitação pulmonar – pneumatocelos
Principal agente de pneumonia pós-gripe
 Pode surgir
 nos utilizadores de drogas e.v.
 em doentes com patologia de base (leucemia, linfoma, fibrose quística)
Colónias brancas/douradas, grandes e convexas.
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Pneumonia Por Vírus
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Pneumonia viral é uma infecção que se instala nos pulmões causada por um vírus. Pode acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro).
Basicamente, pneumonias virais são provocadas pela penetração de um vírus no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. Esse local deve estar sempre muito limpo, livre de substâncias que possam impedir o contato do ar com o sangue.
Diferentes do vírus da gripe, que é uma doença altamente infectante, os agentes infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente.
Os vírus que mais comumente causam pneumonia viral são:
Adenovírus
Varicela-zóster
Influenza
Vírus respiratório sincicial
Pneumonia Por Fungos
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A pneumonia deve-se, freqüentemente, a três tipos de fungos: 
Histoplasma capsulatum, que causa a histoplasmose
Coccidioides immits, que causa a coccidioidomicose, 
 Blastomyces dermatitidis, que causa a blastomicose. Os indivíduos que contraem a infecção, em geral, só têm sintomas menores e não se dão conta de que estão infectados. Alguns adoecem gravemente.
Pneumonias Por Fungos
Histoplasmose
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	A histoplasmose ocorre em todo o mundo, mas prevalece nos vales fluviais e nas zonas de clima temperado e tropical. Os fungos não causam sintomas em todas as pessoas que os aspiraram. Na realidade, muitas ficam a saber que estiveram expostas a fungos só depois de um teste cutâneo. Outras podem ter tosse, febre, dores musculares e dores torácicas. A infecção pode causar pneumonia aguda ou crônica e neste caso os sintomas persistem durante meses. É pouco freqüente que a infecção se propague a outras zonas do corpo, especialmente à medula óssea, ao fígado, ao baço e ao trato gastrointestinal. A forma disseminada da doença tende a manifestar-se em indivíduos com HIV e outras perturbações do sistema imune.
Pneumonias Por Fungos
Coccidioidomicose
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A coccidioidomicose apresenta-se, sobretudo, nas zonas de clima semi-árido, especialmente no Sudoeste dos Estados Unidos e em certas zonas da América do Sul e da América Central. Uma vez aspirado, o fungo pode causar sintomas ou então provocar uma pneumonia aguda ou crônica.
	
	Em alguns casos, a infecção estende-se para além do aparelho respiratório, habitualmente à pele, aos ossos, às articulações e às membranas que envolvem o cérebro (meninges). Esta complicação é mais freqüente nos homens, especialmente em indivíduos que sofrem de HIV e outras perturbações do sistema imunitário. 
Pneumonias Por Fungos
Blastomicose
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	 Na blastomicose, depois de ter sido aspirado, o fungo causa infecção sobretudo no pulmão, mas, em geral, não produz sintomas. Alguns indivíduos desenvolvem uma doença semelhante à gripe e, às vezes, os sintomas de uma infecção crônica pulmonar persistem durante vários meses. A doença pode propagar-se a outras partes do organismo, especialmente à pele, aos ossos, às articulações e à próstata. 
Diagnóstico e Exames Complementares
Avaliação inicial do doente
História clínica e exame objetivo;
Radiografia postero-anterior do tórax e de perfil
Gasimetria arterial
Oximetria de pulso
Exames laboratoriais de avaliação geral 
Leucograma 
Marcadores inflamatórios (PCR, VS)
(…)
Estudo microbiológico
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O tratamento depende do micro-organismo causador da doença. Nas pneumonias bacterianas, devem-se usar antibióticos. Atualmente, amoxicilina, azitromicina e claritromicina são os medicamentos mais recomendados no tratamento das pneumonias comunitárias que comprometem pessoas previamente saudáveis. Na maior parte das vezes, quando a pneumonia é causada por vírus, o tratamento inclui apenas antitérmicos e analgésicos para aliviar os sintomas, podendo ser necessários medicamentos antivirais nas formas graves da doença. Nas pneumonias causadas por fungos, utilizam-se medicamentos específicos.
A terapêutica inicial da pneumonia, devido à sua gravidade e alta taxa de mortalidade, é quase sempre empírica. Na selecção dos antibióticos a utilizar é necessário considerar os factores de risco para determinados agentes que o doente em causa apresenta. Assim, alguns dados que podem influenciar a escolha do esquema terapêutico são a idade, uso de antibióticos recente, residência em lar, doenças concomitantes (DPOC, bronquiectasias, infecção pelo HIV, etc) ou imunossupressão.
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Tratamento 
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Complicações
Derrame pleural (36%-57% dos doentes internados)
Abcesso pulmonar;
Infeções metastáticas (ex: abcesso cerebral, endocardite)
Insuficiência respiratória
Choque  falência multiorgânica
Diáteses hemorrágicas
Exacerbação de comorbilidades
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Epidemiologia
3ª causa de morte (depois de EAM e AVC) a nível mundial (OMS, 2000);
8 a 15 casos de pneumonia adquirida na comunidade em cada 1000 habitantes, por ano 5 a 10 casos de pneumonia nosocomial em cada 1000 internamentos;
Mortalidade: 5 a 20% nas formas moderadas a graves; 1 a 2% nas formas ligeiras; 30% nos grupos etários extremos;
Principal causa de morte em crianças a nível mundial.
1,4 milhões de crianças < 5anos por ano; mais que a soma de mortes por SIDA, Malária e Tuberculose – OMS (Out 2011)
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Prevenção
Cessação tabágica
Vacina anti-gripal
Vacina anti-pneumocócica
Uso criterioso de terapêuticas imunossupressoras
Tratamento da infeção HIV
Lavagem das mãos
Redução dos dias de entubação
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Vídeo
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Fontes
 http://portal.fiocruz.br/pt-br/content/pneumonia-especialista-esclarece-sintomas-e-formas-de-preven%C3%A7%C3%A3o
 http://drauziovarella.com.br/letras/p/pneumonia-2/
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/pneumonia
https://www.google.com.br/search?q=bebe+com+pneumonia&rlz=1C1PRFC_enBR684BR684&espv=2&biw=731&bih=399&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwj6lJb-5YfMAhVDIJAKHciWDusQ_AUIBigB&dpr=1.75#tbm=isch&q=+pneumonia
http://www.manuaismsd.pt/?id=67&cn=750
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/pneumonia-viral
https://www.youtube.com/watch?v=0k0uB7rUtY0&nohtml5=False
Bickley et al; Bates’ Propedêutica Médica; Guanabara Koogan; 8º edição; 2003
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