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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II LUDMILLE SOUZA SANTOS, 201410778 ILHÉUS – BAHIA 2016 LUDMILLE SOUZA SANTOS DETERMINAÇÃO DA UMIDADE SUPERFICIAL EM AGREGADOS MIÚDOS POR MEIO DO FRASCO DE CHAPMAN (NBR 9775/87) Relatório apresentado como parte dos critérios de avaliação da disciplina CET1039 – MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II. Turma P01. Dia de execução do experimento: 06 de outubro. Professor: Ruan Carlos de Araújo Moura ILHÉUS – BAHIA 2016 Sumário 1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 1 2 OBJETIVOS ......................................................................................................... 1 3 MATERIAIS E MÉTODOS .................................................................................... 1 3.1 MATERIAIS ................................................................................................... 1 3.2 MÉTODOS ..................................................................................................... 1 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................... 4 5 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 8 1 1 INTRODUÇÃO A água aderenre à superfície dos grãos é expressa em porcentagem da massa do agregado úmido em relação à massa do agregado seco. Essa porcentagem de água deve ser medida para corrigir a quantidade de areia no traço e descontar da água de amassamento, assim confirma a relação água/cimento com exatidão do concreto ou argamassa. 2 OBJETIVOS O objetivo do seguinte experimento é aferir a umidade presente no agregado, através do método do frasco de Chapman. 3 MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 MATERIAIS Balança de capacidade mínima de 1kg e sensibilidade < 1g, Funil para a inserção do material agregado; Frasco de Chapman conforme especificado na NBR 9775, Espátula para manuseio da amostra, 500 g de agregado miúdo; Forma metálica. 3.2 MÉTODOS AMOSTRA Para a realização do experimento, é medida 500g da amostra úmida, coletada de vários pontos de forma que a amostra final represente com maior precisão o material de origem. O processo de coleta, pesagem e ensaio deve ser rápido para evitar a perda de umidade por evaporação. 2 Figura 1: Amostra úmida e água para ensaio. ENSAIO A água foi coletada no frasco até a medida de 200 cm³ e deixada em repouso até que a água aderida nas paredes internas tenham escorrido totalmente, evitando erros de precisão. Em seguida, foi introduzido cuidadosamente 500g de agregado miúdo úmido no frasco, com o auxilio do funil e da espatula. Sempre que notou-se a presença de bolhas de ar agitou-se devidamente o frasco a fim de eliminá-las. Isso porque, quando agitado de forma incluinada, faz-se uma passagem para as bolhas de ar seguirem até a superfície. A Leitura do nível atingido pela água no gargalo do frasco indica o volume, em cm³ da água mais o agregado úmido (L). As faces internas das paredes devem estar limpas e sem grãos aderidos O experimento foi repetido da mesma forma para o agregado seco. 3 Figura 2: Água sendo inserida no Frasco Figura 3:Agregado sendo inserido no Frasco. Figura 4:Agregado + Água. 4 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Durante o experimento, para o agregado úmido, observou-se dificuldades em fazer a inserção do material no frasco, sendo necessária a utilização de uma haste que pudesse empurrar o material. Já para o agregado seco não foi necessária a utilização da haste, visto que, sem a presença evidente da água, o material não aderiu à entrada do funil. Figura 6: O mesmo frasco após ser agitado Figura 5:. Frasco apresentando uma bolha de ar. 5 Foi observado também a necessidade de manter o funil sempre acima do nível da água, afim de que não houvesse perda de material por aderência ao fundo do funil. Para aumentar a precisão, o ensaio foi realizado duas vezes com o agregado úmido e duas vezes como agregado seco. A umidade superficial no agregado miúdo expressa em porcentagem da massa do material seco será calculada pela expressão (1). Já a massa específica aparente seca é calculada pela expressão (2), como seguem abaixo: 𝐻 = 100 [500−(𝐿−200)𝛾] 𝛾(𝐿−700) (1) 𝛾 = 500 𝐿−200 (2) Onde: H = Umidade do agregado em porcentagem; 500 = amostra úmida para ensaio; 200 = Nível de água inicial adicionado no frasco 𝛾 = Massa específica do material seco; L = Leitura em cm3 da água mais agregado registrado na escala do frasco; 700 = Somatória do nível inicial de água + o agregado úmido 6 Após a realização do ensaio e aplicação das fómulas nos dados obtidos experimentalmente, foi possível chegar aos valores expostos na Tabela 1. São os dados calculados. Tabela 1: Resultados obtidos durante o ensaio. Ensaio 1º Ensaio(L) 2º Ensaio(L) Massa específica g/cm³ (Y) Umidade % (H) Agregado úmido 422 420 2,262 12,521 Agregado seco 392 392 2,605 0,019 Figura 7: Leitura do ensaio para agregado úmido. 7 5 CONCLUSÃO Os resultados obtidos condizem com os valores normalmente encontrados na bibliografia, onde se estabelece para alguns agregados a massa específica aparente em torno de 2,65 g/cm³. Assim como os valores de umidade para os agregados miúdos úmidos que variam em torno de 10% à 12%. As variações nos resultados encontrados podem ser justificados por alguma perda de massa que pode ter ocorrido durante o processo; pelo erro de precisão de algumo equipamento, como a balança, por exemplo; ou mesmo erro do instrumentador. Ainda assim, os valores obtidos são aceitáveis, estão dentro do erro máximo permitido de 0,5%. Logo, podemos dizer que o experimento foi bem sucedido. 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NBR 9775/1987 – Agregados – Determinação da umidade superficial em agregados miúdos por meio do frasco de Chapman. Notas de aulas de laboratório – Materiais de Construção II - Prof. Ruan Carlos Moura – Aula 1, 06/10/2016. Procedimentos de aulas de laboratório – Prof. Marcos Alyssandro Soares Dos Anjos – Agregados – Parte 1. 17/06/2013. Apostila de Materiais de Construção I – Faculdade Guarapuava – Prof. Sérgio Augusto de Onofre e Prof. José Luiz Cieslack.
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