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Resumo Traumatologia e ortopedia

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Vitor Leandro Cunha 
 
 
REVISÃO 
 
 
 
 
FISIOTERAPIA EM TRAUMATOLOGIA E 
ORTOPEDIA 
 
 
 
 
 
 
 
2016 
- Diagnóstico cinético funcional: Listagem de disfunções encontradas durante o exame físico 
(Inspeção e palpação). 
- Osteogênese: Processo de desenvolvimento dos ossos. 
 -Intramenbranosa: Os ossos se desenvolvem no mesênquima. 
 -Endocondral: Ocorre em modelos de cartilagens pré-existentes. 
 
REGENERAÇÃO OSTEOMIOARTICULAR 
#FASES INFLAMATÓRIAS# 
-FASE I (Resposta vascular inflamatória): 
Apresenta sinais flogisticos exarcebados (Calor, rubor, edema, dor). 
*Liberação das substâncias químicas pelas células lesadas (prostalglandinas e bradicininas). 
*Preenchimento da fenda no tecido lacerado (Eritrócitos e plaquetas). 
*Aumento do fluxo sanguíneo (Aumento da permeabilidade capilar). 
-FASE II (Reparo e regeneração): 
Redução dos sinais flogisticos (Calor e edema). 
*Aumenta a produção de fibroblastos. 
*Formação de fibras colágenas. 
*Aumenta a produção de macrófagos. 
-FASE III (Remodelagem e maturação): 
*Redução da atividade sintética e na celularidade. 
*Organização do colágeno em fibrilas. 
*Deposição de colágeno. 
*Formação de cicatriz. 
 
OBS: NÃO DEVEMOS REALIZAR TESTES ESPECIAIS EM FASE AGUDA DA 
INFLAMAÇÃO, POIS PODE SER GERADO O QUE CONHECEMOS COMO “FALSO 
POSITIVO”. 
#REGENERAÇÃO DO TECIDO MUSCULAR# 
 
-DESTRUTIVA: Rompimento das fibras, necrose, formação de edemas e hematomas. 
-REPARO: Atuação dos fagócitos, formação de colágeno, regeneração do músculo estriado. 
-REMODELAMENTO: Amadurecimento do músculo, contração do mesmo. 
 
#REGENERAÇÃO DO TECIDO TENDÍNEO E LIGAMENTAR# 
 
-HEMORRÁGICA: Rompimento do tecido, preenchimento do tecido com coágulo. 
-INFLAMATÓRIA: Fagocitose, neovascularização, síntese de colágeno e proteínas. 
-PROLIFERATIVA: Organização do coagulo, formação dos brotos capilares. 
-MATURAÇÃO: Diminuição da celularidade do tecido cicatricial, quantidade de água e 
minerais se aproxima do nível normal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRATURA ÓSSEA 
Fratura: Perda de solução da continuidade do osso, resultante de um evento agudo 
(macrotrauma) ou estresse (microtrauma). 
 
#CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS# 
 
Aberta (Expostas): O foco do trauma comunica-se com o meio externo. 
Fechada (Subcutâneas): Não há comunicação do foco com o meio externo. 
Com desvio: Quando os fragmentos ósseos se deslocam. 
Sem desvio: Quando os fragmentos ósseos ficam no mesmo alinhamento. 
 
#MECANISMO DE PRODUÇÃO DE FRATURA# 
 
Trauma direto: O agente contundente choca-se diretamente com o segmento corporal, 
determinando a fratura. 
Trauma indireto: O agente contundente produz indiretamente a fratura. 
 Compressão: Ocorre geralmente em ossos esponjosos (quedas de altura). 
 Flexão: Ocorre nos ossos longos quando estes são forçados no sentido de flexão. 
 Torção: Ocorre geralmente em fraturas com traço helicoidal. 
 
#TIPOS DE FRATURAS# 
 
Galho verde: Fratura incompleta, geralmente ocorre em crianças. 
Cominutiva: Quando se apresenta com mais de dois fragmentos. 
Epifisárias: Acomete a placa de crescimento. 
Patológica: Ossos lesionados ou enfermos (osteoporose, infecção). 
Estresse: Uso excessivo (correr, saltar). 
 
#CONSOLIDAÇÃO DE FRATURAS# 
 
-Inflamatória granulação: Liberação de fibronectina (formação de hematomas). 
-Reparatório: Formação do calo mole, processo de calcificação (intramenbranosa). 
-Modelagem: Formação do calo duro, produção ossos reticulados (Intramembranosa e 
Endocondral). 
-Remodelagem: Remodelamento do calo ósseo, osso compacto. 
CONSOLIDAÇÃO 1ª: Não ocorre formação do calo ósseo (geralmente ossos pequenos). 
CONSOLIDAÇÃO 2ª: Ocorre a formação do calo ósseo (ossos longos). 
 
#TRATAMENTO CLINICO DE FRATURAS# 
 
Avaliação médica+exame de imagem 
Redução (manipulação fechada, por tração mecânica) 
Reposicionamento+imobilização 
Preservação da função 
Técnicas de fixação: Fios, Pinos, Placas, Parafusos, Hastes, Ilizarov, Enfaixamento, Gesso, 
Imobilizadores, Fixação externa e interna. 
 
#QUADRO CLINICO# 
 
Dor local intensa, grande formação de edema, desalinhamento do membro afetado, alteração da 
sensibilidade local, incapacidade funcional. 
Complicações: Retardo na consolidação, Consolidação viciosa, Osteomielite (Infecções), 
Síndromes compartimentais, Pseudoartrose (falsa articulação), Instabilidade articular, Lesões 
vasculares ou neurológicas (Neurotmese: Quando o nervo é rompido, Axoniotmese: quando o 
dano ocorre no axônio, Neuropraxia: Bloqueio fisiológico transporte.) 
 
# TRATAMENTO FRATURA (FISIOTERAPIA)# 
 
Avaliação: Identificação, anamnese, exame físico (inspeção e palpação), avaliar lesões 
secundárias á fratura, avaliação das articulações ou segmentos livres, exames de imagem. 
 
OBJETIVOS: 
 Debelar a dor e edemas locais 
 Restaurar a ADM 
 Melhorar a força e trofismo da 
musculatura 
 Estimular a aproximação óssea 
 Reestabelescer sensibilidade local 
 Reestabelescer função 
 Orientar paciente 
 
CONDUTA (FASE IMOBILIZAÇÃO-AGUDA): 
 Elevação do segmento afetado 
 Drenagem linfática 
 Mobilização das artic. Próx. 
 Estímulo de aproximação 
 Isometria da musc.envolvida 
 Fortalecimento muscular Prox. 
 
CONDUTA (APÓS RETIRADA DA IMOBILIZAÇÃO/FIXAÇÃO): 
 Crioterapia / TENS 
 US / Laser 
 Drenagem linfática 
 Mobilização e alongamento muscular 
 Estímulo de aproximação 
 Exerc. Ativos resistidos / 
Hidroterapia 
 
CONDUTA (RETORNO A FUNÇÃO): 
 Alongamentos ativos 
 Correção de desalinhamentos 
 Exerc. Ativos resistidos e excêntricos 
 Exerc. Proprioceptivos 
 Crioprevenção 
 Treinamento funcional 
 
LUXAÇÕES
Deslocamento de uma região óssea intra-articular de maneira total ou parcial, ocorre devido a 
uma força aplicada ao segmento envolvido. 
 
# CLASSIFICAÇÕES # 
 
Mecanismo de lesão: Traumático (agudo), Não traumático (instabilidade congênita). 
Deslocamento ósseo: Total (Luxação), Parcial (Subluxação). 
 
# QUADRO CLINICO# 
 
 Dor local intensa 
 Grande formação de edema 
 Desalinhamento do segmento afetado 
 Alteração da sensibilidade local 
 Incapacidade funcional 
 
#DIAGNÓSTICO CLINICO E TRATAMENTO# 
 
Avaliação médica+exame de imagem 
Redução+imobilização 
Intervenção cirúrgica 
Medic. Antiinflamatórios 
Complicações: Instabilidade articular, Lesão ligamentar/tendínea, Lesão capsular, Associação 
com fraturas, Rigidez articular, Lesões vasculares ou nervosas. 
 
# TRATAMENTO LUXAÇÃO (FISIOTERAPIA)# 
 
Avaliação: Identificação, anamnese, exame físico (inspeção e palpação), avaliar lesões 
secundárias, avaliar presença de cicatrizes (cirurgia), exames de imagem. 
 
OBJETIVOS: 
 Debelar a dor e edemas locais 
 Restaurar a ADM 
 Melhorar a força e trofismo da 
musculatura 
 Melhorar a estabilidades articular 
dinâmica 
 Reestabelescer sensibilidade local 
 Reestabelescer função 
 Orientar paciente 
 
CONDUTA (FASE IMOBILIZAÇÃO-AGUDA): 
 Crioterapia / TENS 
 US / Laser 
 Elevação do segmento afetado 
 Drenagem linfática 
 Isometria da musc.envolvida 
 Uso de bandagens funcionais
 
CONDUTA (FASE PÓS-INFLAMATÓRIA): 
 US / Laser 
 Isometria+FES 
 Mobilização e alongamento muscular 
 Exercícios Ativos resistidos leves 
para musculatura estabilizadora.
 
CONDUTA (RETORNO A FUNÇÃO): 
 Alongamentos ativos+quebra de 
fibrose 
 Exercicios de estabilização 
segmentar 
 Exerc. Ativos resistidos e excêntricos Exerc. Proprioceptivos 
 Treinamento funcional
ENTORSES
Lesão aguda de um ligamento ou cápsula articular, sem haver luxação, força aplicada a uma 
determinada articulação, capaz de estendê-la alem de seu limite normal de ADM. 
 
# CLASSIFICAÇÕES # 
 
Grau I (leve): Distenção ligamentar sem rupturas. 
Grau II (moderada): Leve laceração de fibras (Frouxidão ligamentar). 
Grau III (grave): Ruptura completa (Grande frouxidão ligamentar). 
 
# QUADRO CLINICO# 
 
 Dor difusa na articulação 
 Edema e derrame articular 
 Eritema e hematoma 
 Instabilidade articular 
 Incapacidade funcional 
 
#DIAGNÓSTICO CLINICO E TRATAMENTO# 
 
Avaliação médica+exame de imagem 
Uso de estabilizador ortopédico 
Intervenção cirúrgica 
Medic. Anti-inflamatórios 
Complicações: Instabilidade articular, Ruptura ligamentar, Fraturas por avulsão, Edema 
persistente, Rigidez articular, Reincidência de lesão. 
# TRATAMENTO ENTORSE (FISIOTERAPIA)# 
 
Avaliação: Identificação, anamnese, exame físico (inspeção e palpação), avaliar lesões 
secundárias, avaliar presença de cicatrizes (cirurgia), exames de imagem. 
 
OBJETIVOS: 
 Debelar a dor e edemas locais 
 Restaurar a ADM 
 Melhorar a força e trofismo da 
musculatura 
 Melhorar a estabilidade articular 
dinâmica 
 Reestabelescer função 
 Orientar paciente 
 
CONDUTA (FASE AGUDA): 
 PRICE / TENS 
 US / Laser 
 Leve mobilização articular passiva / 
ativa 
 Orientações gerais ao paciente 
 Isometria da musc. Envolvida
 
CONDUTA (FASE PÓS-INFLAMATÓRIA): 
 US / Compressas quentes 
 Mobilização e alongamento musc. 
(baixa a moderada intensidade) 
 Quebra de fibrose 
 FES 
 Exerc. Ativos livres / Resistidos leves 
 Orientações gerais 
 
CONDUTA (RETORNO A FUNÇÃO): 
 Alongamentos ativos 
 Exercícios de equilíbrio e 
propriocepção 
 Exerc. Ativos resistidos e excêntricos 
 Pliometria+crioprevenção 
 Treinamento funcional 
 
CINTURA ESCAPULAR E DO OMBRO 
Articulações: Glenoumeral, Acrômio clavicular, Esternoclavicular e escapulo torácica.
Estabilizadores dinâmicos: Manguito rotador, Cabeça longa do bíceps, serrátil anterior. 
Avaliação e diagnóstico cinético-funcional: Idade, Ocupação, Dor (tipo e intensidade), Doenças 
reumáticas, Frouxidão ligamentar, Proximidade entre as estruturas. 
 Inspeção: Sinais flogistícos, Diminuição de trofismo, Diminuição de força, Déficit de 
mobilidade, Cicatrizes e desalinhamentos, Simetria escapular, 
Imobilizadores.*OBS:dragona e tecla. 
 Palpação: Dor, Edema, Temperatura, Trofismo, Fibrose, Mobilidade passiva, Creptação, 
Atritos. 
 
# TESTES ESPECIAIS DO OMBRO # 
Teste de Neer: Tendinite do Músculo supra espinhal. 
Hawkins: Tendinite do Músculo supra espinhal. 
Jobe: Tendinite e rupturas do tendão do Músculo supra espinhal. 
Patte: Tendinite e rupturas do tendão do Músculo Infra espinhal. 
Gerber: Tendinite e rupturas do tendão do Músculo Subescapular. 
Manobra de yocum: Lesão da articulação acromioclavicular. 
Speed: Tendinite da cabeça longa do biceps. 
Yergason: Dor no sulco bicipital. 
Gaveta Antero-posterior: Instabilidade do ombro+frouxidão ligamentar. 
 
# PRINCIPAIS DISFUNÇÕES # 
 Fraturas, Luxações e entorses 
 Bursites 
 Tendinites (+calcária) 
 Escapula alada 
 Síndrome do impacto do ombro 
 Capsulite adesiva do ombro 
 Ombro congelado
CAPSULITE ADESIVA DO OMBRO 
SÍNDROME DO IMPACTO DO OMBRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COTOVELO, PUNHO E MÃO 
Articulações: Úmero-ulnar, Ùmero-radial, Rádio-ulnar proximal.
Estabilizadores dinâmicos: Braquial, Biceps braquial, Braquiorradial, Triceps braquial, 
Ancôneo, Pronadores quadrado e redondo, Supinador. 
Estabilizadores dinâmicos (Punho e mão): Flexores / Extensores / Abdutores / Adutores do 
punho e dedos, interósseos palmares e dorsais. 
*A “FUNÇÂO DE PREENSÃO” DEVE SER AVALIADA DE UMA MANEIRA BEM 
ESPECIFICA ISSO PORQUE REPRESENTA A PRINCIPAL FUNÇÃO DA MÃO. 
Avaliação e diagnóstico cinético-funcional: Idade, Ocupação, Dor (tipo e intensidade), Doenças 
reumáticas, Qual é a mão dominante do paciente. 
 Inspeção: Sinais flogistícos, Mobilidade ativa, Eritema, Desalinhamentos e deformidades. 
 Palpação: Integridade óssea ou ligamentar, Edema, Trofismo, Fibrose, Força, 
Sensibilidade. 
 
# TESTES ESPECIAIS DO OMBRO # 
Teste de Allen: Alteração vascular. 
Finkelstein: Tendinite ou tenossinovite (ABD longo,Ext. curto do polegar),Quervain. 
Phalen: Suspeita de compressão do nervo mediano (STC) 
Tinel: Dor ou formigamento irradia 3º dedo (Compressão N. mediano_STC) 
 
Stress valgo ou varo: Dor ou frouxidão (Ruptura total ou parcial dos Lig.) 
Cozen: Dor epicôndilo lateral (Tenista), epicondilite lateral. 
Mill: Dor epicôndilo Medial (Golfista), epicondilite Medial. 
 
# PRINCIPAIS DISFUNÇÕES # 
 Luxação do cotovelo 
 Fraturas 
 Lesão ligamentar 
 STC 
 Epicondilite medial e lateral 
 Tendinites e tenossinovites

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