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RESUMO Anestesiologia: Vasoconstritores, bases anestésicas e técnicas anestésicas

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VASOCONSTRITORES:P/ selecionar um vasoconstritor considerar: 
Duração do procedimento
Necessidade de hemostasia durante e depois
Necessidade de controle da dor no pós-operatório
Condição médica do paciente
Reduzem a perfusão tecidual para o local de administração
Reduzem a absorção pelo sistema cardíaco = Menores níveis sanguíneos de anestésico = Menor toxicidade
Aumentam a duração e profundidade da anestesia
Reduzem sangramento no local – Hemostasia
 ADRENALINA:
Mais potente, mais eficaz e mais utilizado na Odonto – Apresenta mais reações adversas
Efeito Vasodilatador Rebote: após a injeção, altas concentrações de adrenalina provocam vasoconstrição potente; com a redução da concentração tecidual o efeito rebote é vasodilatação, podendo haver sangramento cerca de 6h após o procedimento.
Reações adversas (normalmente não são significativas):
Aumento da frequência cardíaca
Aumento da pressão arterial
SEGURO PRA GESTANTES
EVITAR: em pacientes com comprometimento cardiovascular severo ou em hipertensos descontrolados (pA 20/15)
 NORADRENALINA:
¼ da potência da adrenalina MAS possui vasoconstrição mais duradoura
Reações adversas: risco de taquicardia (aumento da pressão diastólica e sistólica)
SEGURO PRA GESTANTES NA CONCENTRAÇÃO 1:50.000
Complicações: no palato a vasoconstrição prolongada pode provocar necrose 
Mais desvantagens do que vantagens
 LEVONORDEFRINA:
15% da potência vasopressora da adrenalina – mesmas ações sistêmicas mas em menor grau
 FENILEFRINA:
5% da potência da adrenalina – Vasoconstritor mais fraco da Odonto
Exerce pouca ou nenhuma atividade no coração
Excelente vasoconstritor com poucos efeitos colaterais significativos
Pouca hemostasia pela falta de potência mas melhor pós-operatória pela longa duração
 FELIPRESSINA:
Maior ação na microcirculação venosa – não tem boa hemostasia
Sem efeito direto no miocárdio
NÃO SEGURO PARA GESTANTES – AÇÃO OCITÓCICA (promove contrações uterinas)
BASES ANESTÉSICAS:P/ selecionar um anestésico considerar: 
Tempo de controle da dor
Controle da dor no pós-operatório
Possibilidade de automutilação
Necessidade de hemostasia
Presença de contraindicações para a solução
AMIDAS:
LIDOCAÍNA: 
Melhores propriedades vasodilatadoras
Início de ação rápido: 3 a 5 minutos
Concentração ideal: 2%
MAIS SEGURO PARA GESTANTES
MEPIVACAÍNA:
Propriedade vasodilatadora mais fraca porém mais duradoura
Início de ação rápido: 3 a 5 minutos
Concentração ideia: 2% com vasoconstritor e 3% sem vasoconstritor
DESACONSELHÁVEL PARA GESTANTES
PRILOCAÍNA:
Menor toxicidade sistêmica que os outros
Início de ação rápido: 3 a 5 minutos
Concentração ideial: 4%
NÃO SEGURO PARA GESTANTES
CONTRA-INDICAÇÕES: pacientes com anemias, insuficiência cardíaca/respiratória ou com metemoglobinemia congênita 
ARTICAÍNA: 
Efeito vasodilatador equivalente ao da Lidocaína
Seu tempo de ação varia conforme a concentração e a técnica (de 1 a 2,5 minutos)
Concentração ideal: 4%
NÃO SEGURO PARA GESTANTES
CONTRA-INDICAÇÕES: mulheres em fase de amamentação, pacientes com doenças hepáticas e crianças menores de 4 anos
BUPIVACAÍNA:
4 vezes mais potente e menos tóxica do que os outros anestésicos
Início de ação longo: 6 a 10 minutos
Concentração ideal: 0,5%
NÃO SEGURO PARA GESTANTES
INDICAÇÕES: procedimentos muito longos (implantes, por exemplo) e para controle da dor no pós-operatório – pode-se administrar a solução ao final do procedimento para reduzir o uso de analgésicos. 
CONTRA-INDICAÇÕES: pacientes muito jovens ou pacientes com deficiência física/mental por conta de ferimentos autoinflingidos. 
	BASE ANESTÉSICAS
	CONCENTRAÇÃO
	VASOCONSTRITOR
	TEMPO DE ANEST. POLPA
	TEMPO DE ANEST. TEC. MOLES
	OBSERVAÇÕES
	Lidocaína
	2%
	Adrenalina 1:50.000
	60 minutos
	180-300 min.
	Apenas para hemostasia
	Lidocaína
	2%
	Adrenalina 1:100.000
	60 minutos
	180-300 min.
	Menor toxicidade
	Lidocaína
	2%
	Nenhum
	5 – 10 min.
	0
	
	Mepivacaína
	3%
	Nenhum
	20min – infiltração
40 min - bloqueio
	120-180 min
	Para pacientes pediátricos e geriátricos
	Mepivacaína
	2%
	Levonordefrina 1:20.000
	60
	180-300
	Pouca hemostasia
	Prilocaína
	4%
	Nenhum
	10-15 infilt.
40-60 bloq.
	90-120 infilt.
120-140 bloq.
	Mais neurotóxica
Maiores índices de parestesia
	Prilocaína
	4%
	Adrenalina 1:200.000
	60-90
	180-480
	Mais neurotóxica; maiores índices de parestesia
	Articaína
	4%
	Adrenalina 1:100.000
	60-75
	180-360
	
	Articaína
	4%
	Adrenalina 1:200.000
	45-60
	120-300
	
	Bupivacaína
	0,5%
	Adrenalina 1:200.000
	90-180
	240-540 (até 720)
	
TÉCNICAS ANESTÉSICAS: MAXILAR
	
	
	TECIDOS MOLES
	DENTES
	ANESTESIA PULPAR
	VESTIBULAR
	PALATAL
	Incisivos
	Infraobirtário
Infiltração
ASMA
Maxilar
	Infraorbitário
Infiltração
ASM
ASMA
Maxilar
	Nasoplatino
Infiltração
ASMA
Maxilar
	Caninos
	Infraorbitário
Infiltração
ASMA
Maxilar
	Infraorbitário
Infiltração
ASMA
Maxilar
	Nasopalatino
Infiltração
ASMA
Maxilar
	Pré-molares
	Infraorbitário
Infiltração
ASM
ASMA
Maxilar
	Infraorbitário
Infiltração
ASM
ASMA
Maxilar
	Palatino maior
Infiltração
ASMA
Maxilar
	Molares
	ASP
Infiltração
Maxilar
	ASP
Infiltração
Maxilar
	Palatino maior
Infiltração
Maxilar
Bloqueio Alveolar Superior Posterior e Bloqueio Alveolar Superior Anterior são as técnicas mais seguras e simples, e capazes de anestesiar todo tipo de paciente para praticamente qualquer procedimento. 
ASMA: Nervo Alveolar Superior Médio Anterior
ASM: Nervo Alveolar Superior Médio
ASP: Alveolar Superior
TÉCNICAS ANESTÉSICAS: MANDÍBULA
	
	
	TECIDOS MOLES
	DENTES
	ANESTESIA PULPAR
	BUCAL
	LINGUAL
	Incisivos
	Incisivo (INC)
Alveolar Inferior (BNAI)
Gow-Gates (GG)
Injeção no Ligamento Periodontal (LPD)
Intrasseptal
Infiltração (bucal e lingual)
	BNAI
GG
Intrasseptal
Mental
	BNAI
GG
LPD
Intrasseptal
	Caninos
	Alveolar Inferior
Gow-Gates
Incisivo
Injeção no Ligamento Periodontal
Intrasseptal
	BNAI
GG
Inc
LPD
Intrasseptal
Mental
	BNAI
GG
LPD
Intrasseptal
	Pré-molares
	Alveolar Inferior
Gow-Gates
Incisivo
Injeção no Ligamento Periodontal
Intrasseptal
	BNAI
GG
Incisivo
LPD
Intrasseptal
Mental
	BNAI
GG
LPD
Intrasseptal
	Molares
	Alveolar Inferior
Gow-Gates
Injeção no Ligamento Periodontal
Intrasseptal
	BNAI
GG
LPD
Intrasseptal
	BNAI
GG
LPD
Intrasseptal
 
TÉCNICAS MAXILARES: INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES
INJEÇÃO SUPRAPERIOSTEAL: 
I: áreas pequenas, tratamento de até 2 dentes no mesmo quadrante.
BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR (SUPEROPOSTERIOR):
I: tratamento de 2 ou 3 molares ou nos tecidos ao redor (não anestesia a raiz mesiovestibular do 1ª molar, sendo necessário complementar com outra técnica)
C.I: pacientes hemofílicos ou quando há grande risco de hemorragia
Obs: muito comum haver hematoma pós-injeção
BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO:
I: tratamentos em pré-molares e na raiz mesiovestibular do 1º molar
BLOQUEIO DO NERVO SUPERIOR ANTERIOR (INFRAORBITÁRIO)
Anestesia profunda de polpa e tecidos moles do Incisivo Central aos Pré-Molares do hemiarco
I: para procedimentos em mais de 2 dentes no mesmo quadrante e tecidos adjancentes; para casos em que a região de interesse se encontra infeccionada ou inflamada
BLOQUEIO DO NERVO PALATINO MAIOR: 
I: tratamentos restauradores de mais de 2 dentes ou mais envolvendo tecidos moles do palato distais ao canino, por exemplo: restaurações subgengivais.
C.I: para pequenas áreas (apenas 1 ou 2 dentes)
Obs: soluções com vasoconstritores muito concentrações podem provocar necrose e isquemia dos tecidos do palato; a técnica deve ser realizada com o auxílio de uma haste de algodão pressionando a área de injeção.
BLOQUEIO DO NERVO NASOPALATINO:
I: tratamentos restauradores em mais de 2 dentesenvolvendo tecidos moles do palato. Anestesia desde a face mesial do 1º pré-molar direito até a face mesial do 1º pré-molar esquerdo. 
Obs: injeção intraoral mais traumática de todas; pode ser feita com perfuração única no palato (mais traumática) ou múltiplas perfurações no freio, na papila interdentária e nos tecidos moles. 
BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO ANTERIOR:
I: raspagem periodontal, alisamento radicular, restaurações estéticas que necessitem de avaliação da linha do sorriso. Anestesia polpa de múltiplos dentes – do Incisivo Central ao Pré-Molar. 
C.I: pacientes que não tolerem administração de 3-4 minutos; procedimentos que durem mais de 90 minutos; profissionais que se cansem rápido por conta da demora na administração. 
BLOQUEIO DO NERVO MAXILAR:
Anestesia profunda de hemimaxila incluindo polpa, tecidos moles, periodontais, pálpebra inferior, lateral do nariz, bochecha e lábio superior. 
I: Controle da dor antes de procedimentos extensos; diagnóstico ou terapia de neuralgias do trigêmeo, presença de infecção ou inflamação na área de interesse que impeça o bloqueio regional ou infiltração local. 
TÉCNICAS MANDIBULARES: INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES
BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR:
Anestesia de molares até a linha média, corpo da mandíbula e 2/3 da língua
I: Procedimentos em vários dentes no mesmo quadrante
C.I: pacientes pediátricos ou com deficiência física/mental por conta do risco de automutilação
Obs: técnica com alto índice de fracasso e aspiração positiva
BLOQUEIO DO NERVO BUCAL:
I: manipulação de tecidos moles adjacentes aos molares (raspagens, curetagens, colocação de grampos para isolamento absoluto), remoção de cáries subgengivais. 
BLOQUEIO DO NERVO MANDIBULAR (GOW-GATES)
Anestesia de tecidos moles bucais do 3º molar até a linha média
I: procedimentos em vários dentes do mesmo quadrante
C.I: pacientes pediátricos ou com deficiência física/mental e para pacientes que não consigam abrir muito bem a boca (trismo)
BLOQUEIO DO NERVO MENTUAL
Anestesia apenas de tecidos moles bucais, do 2º pré-molar até a linha média
I: biópsias ou suturas de tecidos moles da região mentual.
BLOQUEIO DO NERVO INCISIVO:
Anestesia pulpar de pré-molares até a linha média.
I: casos em que o BNAI não possa ser realizado; para tratamentos de 6 a 8 dentes anteriores.
Obs: não promove anestesia dos tecidos linguais. 
INJEÇÃO DO LIGAMENTO PERIODONTAL (LPD):
Anestesia ossos, tecidos moles, tecidos apicais e pulpares na área de injeção.
I: tratamento de dentes isolados em 2 quadrantes diferentes; pacientes em que não se deseja anestesia residual de tecidos moles.
Obs: o local de introdução da agulha é difícil de ser achado; o desconforto pós-injeção pode durar dias. 
INTRASSEPTAL:
Anestesia tecidos ósseos e moles na região de injeção.
I: quando se deseja hemostasia para curetagem periodontal ou procedimento de retalho cirúrgico; quando há infecção ou inflamação no tecido periodontal que impeça a realização da LPD.
C.I: procedimentos mais longos por conta da curta duração da anestesia pulpar

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