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03controle_químicoI_2013.1

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TOXICOLOGIA DE INSETICIDAS 
 Pesticidas ou praguicidas: qualquer substância 
ou mistura de substâncias utilizadas para 
prevenir, destruir, repelir, ou atenuar ataques 
de insetos, roedores, nematóides, fungos, 
plantas daninhas, ou quaisquer formas de vida 
reconhecidas como pragas ou pestes. 
TOXICOLOGIA DE INSETICIDAS 
 Inseticidas: substância ou mistura de substâncias utilizadas para prevenir ou 
destruir insetos que possam estar presentes no ambiente. 
 
 Toxicologia de inseticidas: estudo dos efeitos adversos de inseticidas em 
organismos vivos. 
 
 Toxicidade: refere-se a capacidade inata de um composto ser venenoso sob 
condições experimentais. 
DL50 
DL50 é a dose necessária de uma dada substância para matar 50% 
de uma população em teste (normalmente medida em miligramas de 
substância por quilograma de massa corporal dos indivíduos 
testados). 
Parâmetros Toxicológicos 
 Ingestão diária aceitável (IDA): quantidade do produto químico que pode ser 
ingerida diariamente sem riscos apreciáveis (mg subs./ kg peso); 
 
 Limite máximo de resíduo (LMR): resíduo máximo de inseticida aceitável em 
produto comercializável; 
 
 Período de carência ou intervalo de segurança: tempo decorrido entre a última 
aplicação ou tratamento inseticida e a colheita ou coleta; 
 
 Poder residual: é o tempo de permanência do agrotóxico biologicamente ativo 
nos vegetais, solo, ar e água, podendo causar problemas toxicológicos aos 
seres vivos. 
Classificação toxicológica 
< DL50 
> DL50 
Toxicidade 
 DL50 
Obs.: Todas as substâncias são tóxicas - a dose determina o veneno 
Classificação quanto à periculosidade ao meio ambiente 
Classe I – produto altamente perigoso 
 
Classe II – produto muito perigoso 
 
Classe III – produto perigoso 
 
Classe IV – produto pouco perigos 
Classificação quanto à finalidade 
São classificados de acordo com a idade do organismo que controlam 
ADULTICIDA: combate insetos adultos 
 
LARVICIDA: Combate insetos na fase larval 
 
OVICIDA: atuam sobre ovos 
Classificação quanto à persistência 
São classificados segundo a meia vida, que é o tempo necessário para que o 
produto tenha sua eficácia reduzida à metade. 
CURTA: até 90 dias 
 
MÉDIA: de 91 a 180 dias 
 
LONGA: acima de 180 dias 
Classificação quanto ao deslocamento 
O deslocamento do inseticida no ambiente durante sua meia vida pode ser: 
PEQUENO: até 20 cm 
 
MÉDIO: de 21 a 60 cm 
 
GRANDE: acima de 60 cm 
Classificação quanto à natureza química 
Quimicamente, os inseticidas são classificados como: 
INORGÂNICOS: possuem alta toxicidade; sua importância reduziu 
bastante com o advento dos inseticidas orgânicos. Enxofre, arseniacais, 
flúor e mercúrio. 
ORGÂNICOS: denominados assim, devido à presença do átomo de 
carbono na fórmula; constituem o grupo de maior importância e são 
divididos em: 
•SINTÉTICOS 
•NATURAIS 
CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS GRUPOS QUÍMICOS 
ORGANOCLORADOS 
Constituem o grupo pioneiro dos inseticidas sintéticos. De largo uso agrícola e 
domiciliar, desempenharam papel marcante no combate a organismos nocivos 
ao homem, com repercussões sociais e econômicas importantes. 
PERSISTÊNCIA/DEGRADAÇÃO: Longa persistência no ambiente (até 30 
anos no solo) e acumulação nas cadeias alimentares. 
 
MODO DE AÇÃO: ingestão e contato, bloqueando a transmissão dos impulsos 
nervosos. 
EXEMPLOS DE INSETICIDAS ORGANOCLORADOS 
Heptacloro, Lindane,Endossulfan, Aldrim, BHC, DDT, Dodecacloro 
CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS GRUPOS QUÍMICOS 
ORGANOFOSFORADOS 
Desenvolvidos na década de 40, foram os primeiros a substituírem os 
representantes do grupo dos organoclorados, aos quais os insetos já 
apresentavam resistência. Possuem uma ampla gama de produtos agrícolas e 
sanitários, desde os extremamente tóxicos até aqueles com baixa toxicidade. 
PERSISTÊNCIA/DEGRADAÇÃO: São biodegradáveis, sendo, portanto, sua 
persistência curta no solo, 1 a 3 meses. 
 
MODO DE AÇÃO: ingestão e contato, agem como inibidores da enzima 
acetilcolinesterase, causando intensificação dos impulsos nervosos, 
ocasionando a morte do inseto. 
EXEMPLOS DE INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS 
Diazinon; Fenitrotion; Malation; Paration etílico; Paration metílico; Acefato; 
Dimetoato; Metamidofós; Vamidotion 
CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS GRUPOS QUÍMICOS 
CARBAMATOS 
Os primeiros carbamatos foram postos no mercado por volta de 1950. 
Apresentam um pequeno espectro de atividade inseticida. 
PERSISTÊNCIA/DEGRADAÇÃO: Em geral, são compostos instáveis. Muitos 
fatores influenciam a degradação dos carbamatos, como umidade, temperatura, 
luz, volatilidade. São metabolizados por microrganismos, plantas e animais ou 
degradados na água e no solo, especialmente em meio alcalino. Ocorre 
decomposição com a formação de amônia, amina, dióxido de carbono, fenol e 
alcoóis. 
 
MODO DE AÇÃO: ingestão e contato, são igualmente inibidores da enzima 
acetilcolinesterase, embora por mecanismos diferentes dos organofosforados. 
EXEMPLOS DE INSETICIDAS CARBAMATOS 
Carbaril; Cartape; Pirimicarbe; Aldicarbe; Carbofuram; Carbosulfam; Metomil 
CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS GRUPOS QUÍMICOS 
CLOROFOSFORADOS 
São inseticidas compostos por dois princípios ativos básicos, um organoclorado 
e um fosforado. 
PERSISTÊNCIA/DEGRADAÇÃO: possuem ação de choque e também 
residual lenta oriunda do componente clorado. 
 
MODO DE AÇÃO: ingestão, contato e fumigação. Destacam-se principalmente 
no controle de moscas, lagartas, percevejos e pulgões, não sendo 
recomendada sua aplicação durante a florada, por serem tóxicos às abelhas e 
causarem queda de flores 
EXEMPLOS DE INSETICIDAS CLOROFOSFORADOS 
Bromofós; Clorpirifós; Fosfamidon; triclorfon; Dibrom 
CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS GRUPOS QUÍMICOS 
REGULADORES DE CRESCIMENTO 
A partir dos anos 90 houve uma evolução no controle de pragas com o 
surgimento de novas moléculas químicas que atuam de maneira mais específica, 
sendo menos tóxicas ambientalmente. Incluem-se neste grupo os reguladores de 
crescimento. 
MODO DE AÇÃO: Os produtos inibem a ecdise e a produção de quitina, 
prejudicando o desenvolvimento dos insetos 
EXEMPLOS DE INSETICIDAS REGULADORES DE CRESCIMENTO 
Metroprene; Hidroprene; tebuxifenozide; metoxifenozide; Teflubenzuron. 
Tratado Não Tratado 
CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS GRUPOS QUÍMICOS 
INSETICIDAS DE ORIGEM VEGETAL 
São conhecidos há muito tempo, existindo mais de 2.000 espécies botânicas de 
interesse fitossanitário no mundo. 
PIRETRO: Derivado das flores do crisântemo (Crysantemum morifolium). 
 
NICOTINA: É um alcalóide extraído de algumas variedades de fumo, 
extremamente tóxico ao homem e animais. 
 
ROTENONA: Inseticida extraído das folhas de timbó (Derris spp.), planta 
leguminosa. 
Produtos persistentes 
Amplo espectro de ação 
(Kogan, 1998) 
 Formulação 
 Embalagem 
 Transporte 
 Método de Aplicação 
 Para o produto ser utilizado em determinada praga em uma cultura ele deve ser 
registrado nos órgãos competentes e seguirem critérios técnicos e econômicos. 
 A avaliação e concessão do registro de defensivos são de responsabilidade de 
três órgãos federais: 
Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento, MAPA; 
Instituto Brasileiro de Meio Ambiente, IBAMA, vinc.ao Ministério do Meio Ambiente; 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA, do Ministério da Saúde. 
Antes de serem levados para a análise desses três órgãos, há o trabalho de 
centenasde especialistas em regulamentação e registro, pertencentes aos 
quadros das indústrias. 
 Fatores a serem considerados na escolha dos inseticidas para controle de 
determinada praga em uma cultura. 
 Órgão da planta atacado pelo inseto ou ácaro 
 Aparelho bucal da praga 
Basicamente os ácaros e insetos possuem aparelho bucal 
mastigador ou sugador. Os sugadores succionam seiva, já 
os mastigadores se alimentam dos tecidos que atacam. 
Assim, o tipo de aparelho bucal influenciará grandemente a 
concentração do inseticida ou acaricida com a qual a praga 
entrará em contato. 
 Local de aplicação do acaricida ou inseticida 
 O local de aplicação influenciará grandemente a concentração do inseticida 
ou acaricida que a praga entrará em contato. 
 Movimentação do inseticida na planta 
Os inseticidas de contato agem controlando as pragas no local de sua 
aplicação. 
Os produtos de ação translaminar controlam insetos e ácaros presentes na 
face inferior da folha mesmo quando pulverizados na face superior das folhas. 
Os produtos de ação sistêmica se translocam no sistema vascular da planta 
podendo controlar pragas sugadoras, minadoras em partes da planta em que 
o produto não foi aplicado. 
Fumigação, contato, ingestão 
Cobertura, profundidade, ação sistêmica 
FUMIGAÇÃO 
CONTATO 
INGESTÃO 
Saco aerífero 
Tubo digestivo 
Gânglio nervoso 
PÓ - Polvilhadeira 
GRÂNULOS - Granuladeira 
LÍQUIDO - Pulverizadores 
 Atomizadores 
 Aplicadores especiais 
GÁS - Nebulizadores 
Formulações Inseticidas 
 Formulação: é a transformação de um produto técnico de forma que o 
mesmo se torne apropriado para o uso. 
 
 Normalmente reúne o ingrediente ativo (inseticida propriamente dito), 
solvente (às vezes) , produto(s) inerte(s) (talco, caulim, bentonita ,etc) e/ou 
adjuvante(s) (estabilizantes, agentes molhantes, dispersantes, 
emulsificantes, espalhantes, adesivos, sinergistas etc.) 
 formulação sólida e uniforme, sob a forma de pó, possuindo boa mobilidade, 
para aplicação direta através de polvilhamento. 
 São partículas sólidas finamente moídas, de um material adsorvente (mineral 
de argila são impregnados com o ingrediente ativo). 
 Essas partículas sofrem diluição com partículas de material inerte (talco) para 
aumentar o volume e possibilitar a distribuição através de polvilhamento. 
Pó seco 
 Pronto uso; 
 Requer equipamento simples. 
 Vantagens 
 Facilmente levado pelo vento; 
 Pode irritar olhos, garganta, nariz e pele; 
 Difícil obter uniformidade na distribuição 
 Desvantagens 
Pó seco 
 partículas sólidas (silicato, argila, gesso e resíduos vegetais e plásticos), 
impregnados com inseticida. 
 Tamanho grande (iscas) ou bem pequeno (microencapsulado). 
 Dentre as formulações granuladas predominam os inseticidas sistêmicos, 
nematicidas. 
Grânulo 
 Grânulo 
 Não é arrastado pelo vento durante a aplicação; 
 Pouco perigoso para o aplicador. 
Vantagens 
 Baixa aderência 
 Difícil obter uniformidade na distribuição 
Desvantagens 
 Material de argila com ingrediente ativo adsorvido mais adjuvantes (agente 
molhante, dispersante, antiespumante, estabilizante etc.). 
Pó molhável 
 Baixo custo; 
 Facilidade de transporte, manuseio e armazenamento; 
 Menor absorção pela pele e olhos que os concentrados emulsionáveis e 
outras formulações líquidas. 
 Vantagens 
 Forma de suspensão (necessário manter sob agitação); 
 Perigo de inalação do pó durante o manuseio; 
 Abrasivo a muitas bombas e bocais; 
 Necessária a preparação de pré-mistura; 
 Está sendo substituída por suspensão concentrada. 
 Desvantagens 
Pó molhável 
 formulação de ingrediente ativo sólido, solúvel em água sob a forma moída ou 
de pequenos cristais que para ser utilizada no campo necessita ser dissolvida 
em água. 
 
 Esta formulação contém, geralmente, de 50 a 90% de princípio ativo. 
 
 São pouco frequentes os inseticidas que podem ser assim formulados, pois 
são raros os produtos solúveis em água. 
 
 É a formulação ideal, uma vez que a mistura é perfeita. É o caso do cartap, 
metomil e triclorfon 
Pó solúvel 
Pó solúvel 
 Forma solução homogênea; 
 Apresenta todas as vantagens do pó molhável; 
 Alguns fabricantes utilizam embalagem hidrossolúvel. 
Vantagens 
 Perigo de inalação do pó durante sua mistura com a água; 
 Baixa disponibilidade 
Desvantagens 
 Concentrados emulsionáveis ou emulsão ou emulsão concentrada ou 
dispersões aquosas: 
 Os inseticidas são dissolvidos em determinados solventes, em concentrações 
geralmente elevadas, adicionados a substâncias emulsificantes. 
 Em mistura com água formam emulsões, geralmente de aspecto leitoso. 
 Esta é a formulação líquida mais antiga. 
 Além do emulsificante, contém o ingrediente ativo, solvente e às vezes um estabilizador 
ou ainda um antiespumante. 
 Os líquidos são mais eficientes que os sólidos, porque as gotas aderem melhor às 
folhas. 
 Sua concentração varia de 5 a 100% do ingrediente ativo e sua aplicação exige mistura 
em água. 
 Relativamente fácil de manusear, transportar e armazenar; 
 Sua alta concentração reduz as despesas de transporte; 
 Requer pouca agitação no tanque de pulverização; 
 Geralmente são menos lavados pelas chuvas, pois após um certo tempo, 
penetram nos tecidos das plantas. 
 Os resíduos nas superfícies tratadas são pouco visíveis. 
Vantagens 
Concentrados emulsionáveis ou emulsão ou emulsão concentrada ou 
dispersões aquosas: 
 É mais suscetível a erros de dosagem em função da alta concentração; 
 Geralmente mais tóxico que as outras formulações; 
 Os solventes podem danificar mangueiras plásticas, conexões e bombas; 
 É inflamável. 
Desvantagens 
Concentrados emulsionáveis ou emulsão ou emulsão concentrada ou 
dispersões aquosas: 
 Soluções concentradas 
 Para diluição em água ou óleo; 
 soluções em ultrabaixo volume (UBV); 
Existem dois tipos: 
 Soluções concentradas Para diluição em água ou óleo 
Diversos inseticidas sistêmicos são soluções para diluição em água; ex: monocrotofos, 
dicrotofos etc. 
Os produtos para diluição em óleo, geralmente são herbicidas mas o dimetoato pode ser 
diluído em água ou óleo. 
 Soluções concentradas - soluções em ultrabaixo volume (UBV); 
A formulação ultra baixo volume (UBV) não deve receber diluição no campo. 
O produto é oleoso e exige aparelhamento especial para sua aplicação, sendo mais 
eficiente quando aplicado por via aérea. 
A economia de mão de obra é grande, pois o inseticida é aplicado em concentração 
elevada, usando no máximo 8 litros/ha. 
Poucos são os inseticidas autorizados para uso nesse processo, especialmente 
quando destinados à aplicação aérea, devido aos riscos de toxicidade que podem 
apresentar. 
São eles: malation, fenitrotion, clorpirifos, dimetoato, carbaril etc. 
 Soluções concentradas - soluções em ultrabaixo volume (UBV); 
 Mais recentemente surgiu a formulação eletrodinâmica, conhecida por 
formulação ED, a qual consiste na aplicação de produtos com 
pulverizadores especiais, cujas formulações em óleo recebem cargas 
elétricas, ao serem pulverizadas no alvo desejado. 
 O volume a ser aplicado varia de 0,2 a 2,0 L/ha e o produto vem 
acondicionado em recipiente próprio, descartável (“Bozzle”) com um bico 
que permite a vazão pré-determinada. 
 As gotículas pulverizadas, sendo dotadas de carga elétrica contrária a das 
folhas, são atraídas por elas e se fixam sem perda no solo. As gotículas atingem inclusive a página inferior das folhas. 
 Soluções concentradas 
 Suspensão concentrada: Pó molhável, finamente moído, suspendido em um 
líquido com adjuvantes para se manter em suspensão estável. Veio 
substituir o pó molhável. 
 Fácil de medir e manusear 
 Menor desgaste e entupimento das pontas de pulverização 
 Menor risco de inalação do pó durante o preparo da calda 
Vantagens 
 No armazenamento, pode sedimentar e não ressuspender mais. 
Desvantagens 
 Aerossóis: os inseticidas são embalados em recipientes para resistirem à 
pressões, pois juntamente com estes, colocam-se solventes altamente 
voláteis que em contato com o meio ambiente, evaporam-se, deixando os 
inseticidas em suspensão no ar, na forma de finíssimas partículas. 
 Gasosos: embora os inseticidas sejam encontrados no comércio, na forma 
líquida ou sólida, dentro de embalagens hermeticamente fechadas, a ação 
fumigante dos mesmos, em contato com o ar, restringe o seu uso para 
ambientes confinados. 
 Exemplo: Fosfina 
 Pasta: formulação de ingrediente ativo sob forma pastosa, para ser utilizada 
sem diluição, sobre partes vegetais como exemplo, pode ser citada a fosfina 
em pasta utilizada para controle de coleobrocas. 
 Microencapsulada: formulação onde as partículas do inseticida são envolvidas 
por uma parede fina e porosa composta de um material do grupo químico dos 
polímeros. Este revestimento é chamado microcápsula e permite a liberação 
mais lenta do produto com maior segurança ao aplicador. Usada principalmente 
para o controle de pragas em ambientes domissanitários. Ex. Demand 2,5. 
 Mais seguro para o aplicador; 
 Fácil de misturar manusear e aplicar; 
 Permite a liberação lenta do princípio ativo. 
Vantagens 
 Exige agitação constante no tanque de pulverização; 
 Pode causar danos às abelhas que carregam as cápsulas para a colméia. 
Desvantagens 
 Fog ou Fogging: permite que o produto puro seja submetido a altas 
temperaturas, não ocorrendo a sua degradação. Usado para o controle de 
formigas cortadeiras em termonebulização. 
Adjuvantes: São compostos, sem propriedades fitossanitárias, exceto a 
água, adicionados às formulações de produtos fitossanitários ou à calda de 
pulverização, para facilitar a aplicação, aumentar a eficiência e tornar a 
utilização do agroquímico mais segura. 
 Umectantes ou molhantes: impede a repulsão da água da superfície da 
folha causada pela camada de cera e pêlos. 
 Espalhante: diminui o ângulo de contato das gotas, fazendo com que as 
mesmas deixem de ser esféricas. Forma um filme sobre a superfície. 
 Emulsificante: estabiliza a dispersão de um líquido em outro líquido. 
 Espalhante adesivo: são compostos que mantêm o fitossanitário aderido 
por maior tempo junto ao alvo, formando um filme uniforme. 
 Filtro solar: evita degradação pela luz solar. 
Exemplos de adjuvantes

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