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4 Classificação basica do direito das obrigações

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Classificação basica do direito das obrigações
Obrigações Positivas: 
De dar: 
Coisa certa: 
Propriamente ditas: 233/237
Restituir: 238/242
Dar quantia certa: 315/318
Coisa incerta: 243/247
 De fazer: 248/251
Obrigações Negativas: Não fazer: 250/251
Coisa certa
- Propriamente ditas: 233/237
O objeto deve ser individualizado. Coisa determinada. Principio da Especificidade. Tudo aquilo que é determinado de modo apoder ser dinstinguido de qualquer outra coisa. Determinada pelo seu gênero, qualidade e quantidade. Ex: certo quadro de um pintor celebre.
Obs: A transferência do domínio depende da tradição. Art 1226 e 1267, CC
Nesse tipo de modalidade é aplicado o Principio da gravitação jurídica, ou seja, Principio que o acessório segue o principal. Não se pode esquecer, no entanto, que esta regra não tem aplicação diante das pertenças. Ex: bolsa dentro do carro vendido. 
Art 234: A coisa se perder 
- Se perder sem culpa: Obrigação se extingue, se resolve, sem indenização. Retornam ao status quo.
Quem sofre o prejuízo, pois, na obrigação de entregar, que emerge de uma compra e venda, por exemplo, havendo perecimento da coisa, sem culpa, é o próprio alienante, pois continua sendo proprietário, até a tradição (res perit domínio).
- Se perder com culpa: O devedor responderá por equivalente (ao valer que havia sido objeto de pagamento), mais as perdas e danos comprovadas. 
Obs: Quando há o desfazimento do negocio, obrigatoriamente há o ressarcimento. 
Art 235/236: Perda parcial/ Deterioração 
Não havendo culpa: Poderá o credor optar por resolver a obrigação, por não lhe interessar receber o bem danificado, voltando as partes, neste caso, ao estado anterior. OU, Aceita-lo no estado em que se acha, com abatimento do preço, proporcional á perda. 
Havendo culpa: As alternativas deixadas ao credor são as mesmas acima, mas nesta situação, credor terá direito, em qualquer dos dois casos, a indenização mais perdas e danos. 
Obs novamente: Antes da tradição, o bem é do devedor, depois desta se torna do credor. 
Art 237: Melhoramentos, valização 
Voltamos a reforçar aqui, que, enquanto não ocorrer a tradição, na obrigação de entregar, a coisa continuará pertencendo ao devedor. “Com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir aumento no preço; Se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a obrigação” 
Obs: Art 317 – Teoria da imprevisão 
Essa teoria foi inspirada em razões de equidade e de justo equilíbrio entre os contratantes, tendo sua justificativa na radical mudança da situação econômica e no extremo de absoluta imprevisibilidade. 
“Quando, por motivos imprevisíveis, sobrevier desproporção manifesta entre o valor da prestação devida e o do momento de sua execução, poderá o juiz corrigi-lo, a pedido da parte, de modo que assegure, quanto possível, o valor real da prestação”
O dispositivo adota a mencionada Teoria da Imprevisão, permitindo que o valor da prestação seja corrigido pelo juiz sempre que houver desproporção entre o que foi ajustado por ocasião da celebração de contrato e o valor da prestação na época da execução.

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